Fanfics Brasil - Capítulo 36 Inocente Traidora-AyA (Finalizada)

Fanfic: Inocente Traidora-AyA (Finalizada) | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo 36

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— Descobrir o motivo... Era só o que me atormentava, dia e noite. Por que você me traiu? Foi a diferença de idade? Talvez aquele... rapaz, tão jovem, a atraísse mais? Ou será que ele teria algo para lhe oferecer que não lhe poderia dar? Nesse caso, o que seria?


— Alfonso pousou as mãos com violência na mureta de pedra. Parecia tão enfurecido, que Anahí sentiu medo. Se ao menos pudesse persuadir Vicky a revelar-lhe a verdade... Alfonso e ela sofreram no passado, e, quanto a isso, nada podia ser feito. Mas seria possível evitar o sofrimento de agora e almejar um futuro sereno. Contudo, sabia que não poderia contar com a irmã: Vicky ainda amava Alfonso, e não moveria uma palha para aproximá-lo de sua maior rival.


— Se ao menos eu tivesse a oportunidade de pôr minhas mãos naquele cafajeste! — Alfonso bradou, enraivecido. — Tenho certeza de que o mataria!


— Mas se você não tivesse voltado do portão — Anahí arriscou, hesitante, — o que mais teria para me dizer?


— Sabia que você não estava bem. Seu médico me mantinha informado sobre a sua saúde. Entende, se você perdesse a criança... eu nunca me perdoaria.


Alfonso não respondera à pergunta, mas Anahí não insistiu.


— Aquele dia, no hospital, quando Nicky nasceu — ele prosseguiu —, eu olhei para você e a odiei pelo que tinha feito a nós dois. Minha vontade, naquele momento, era a de nunca mais vê-la na minha frente. Porém, jamais consegui esquecê-la.


Talvez aí residisse a chave do enigma. Ela se tornara uma espécie de fantasma do passado que não o deixara em paz a menos a que fosse “exorcizado”.   


— E você ainda acredita que possamos tentar uma nova vida? — ela indagou.


— Acredito. Conversas como esta são fundamentais. Só expressando tudo o que calamos estes anos todos seremos capazes de enterrar o passado em definitivo.


Anahí estava exausta demais para argumentar. Assim, ficou em silêncio. Alfonso, todavia, continuou:


— Eu não queria magoá-la, mas estava além do meu controle. Eu teria aceitado tudo, drogas, bebida, mas infidelidade, não!


Alfonso já ia se retirando da varanda, porém voltou-se para acrescentar:


— Nunca mais me peça para libertá-la, porque não a considero minha prisioneira. Você tem tudo o que uma mulher em condições normais possui, e eu lhe peço bem pouco, em troca.


Ele a desafiava a discordar.


— Engana-se — Anahí aceitou o desafio. — Você exige demais de mim. Na verdade, tudo.


A voz de Anahí revelava uma tristeza tão profunda, que o marido não replicou.


Os dois só voltaram a se ver na hora do almoço. Alfonso reassumira a postura bem-humorada de antes. Anahí, porém, descobrira que aquele sorriso sedutor não passava de uma máscara que mal escondia uma frieza implacável.


— Que tal irmos juntos à praia, depois da sesta? Afinal, você não é uma pessoa infeliz — ele salientou — embora julgue ser, e talvez até almeje a infelicidade.


Anahí lançou-lhe um olhar enfurecido, e contou até dez para não esbofeteá-lo.


— Você sofreu muito quando a deixei sozinha em Florença? — ele indagou, com uma ingenuidade desconcertante. Perplexa, ela pensou em não retrucar, em abandonar a sala correndo. Em vez disso, porém, respondeu com toda a sinceridade:


— Fiquei aterrorizada e absolutamente solitária.



Alfonso levantou-se e, aproximando-se da cadeira dela, abaixou-se para enlaçar-lhe os ombros por trás.


— Sentia saudade... dele?


— Vá para o inferno, Alfonso! — Anahí explodiu, desvencilhando-se do abraço indesejado. — Como pode me fazer uma pergunta dessas? Era você que eu amava, será que não entende? Eu te amava mais do que à própria vida!


Dessa vez, ela não resistiu e correu para o quarto, atirando-se na cama sem conter o pranto.


Alfonso seguiu-a, sem conceder-lhe nenhuma trégua.


— Esse “amor” que você diz ter nutrido por mim só me trouxe amargura. Na realidade, jamais existiu sentimento algum, a não ser ambição. Você só se casou comigo por causa do meu dinheiro!


Anahí cobriu a cabeça com o travesseiro, para não ouvi-lo mais.


Alfonso, contudo, não tinha mais nada a dizer e saiu batendo a porta.


 


No dia seguinte, sentaram-se juntos para o almoço. Desde a véspera evitavam encontrar-se, e Alfonso não a procurara à noite.


Sofia levou uma bandeja com o desjejum para Anahí de manhã.


Agora, porém, ela concluiu que seria inútil refugiar-se no quarto. Se era aquele seu destino, melhor enfrentá-lo de cabeça erguida.


— Desculpe por ontem — Alfonso murmurou, sem jeito. — Será que terei de viver me desculpando?


— Sim, Alfonso; não, Alfonso; como quiser, Alfonso! — Anahí explodiu. — E eu, será que terei de viver me rebaixando? Nossos diálogos são simplesmente absurdos!


Sofia quase derrubou o bule de café sobre a mesa. Com o canto dos olhos, Anahí observou-a retirar-se apressada da sala, constrangida.


— Bem, não há mesmo razão para conversarmos — Anahí prosseguiu —  porque as únicas coisas que eu quero de você são dinheiro e sexo — ela declarou com ironia. — Afinal, você conseguiu o que desejava: arruinar nosso relacionamento de uma vez por todas.


— Anahí...


— Não acha estranho que, sendo eu uma “reles oportunista”, tenha recusado a sua pensão? Em geral, os magnatas gastam uma verdadeira fortuna com as ex-esposas, e eu não lhe dei despesa     alguma.         


— Pouco me importaria com despesas.


— Claro que não! Creio até que adoraria se eu lhe tivesse extorquido até o último centavo! Pelo menos, comprovaria suas teorias a meu respeito, e me manteria dependente de você!


— Já lhe pedi desculpas — Alfonso bradou em tom gélido. Que a quer que eu faça agora? Que me ajoelhe?


— Se o fizer, juro que lhe darei um belo chute — Anahí ameaçou, dando-se conta do ridículo daquela discussão. Já não eram crianças para brigarem num nível tão infantil.


Alfonso respirou fundo, procurando acalmar-se.


— Vamos caminhar um pouco pela praia?


Anahí assentiu. Ambos precisavam esfriar a cabeça.


Quando terminaram de descer os degraus escavados na rocha, Anahí tirou as sandálias, enterrando os pés na areia macia e tépida.


 


 


Eliza: Ela tentar negarmais não conseguer.Ahh Esta MUITO próximo de acontecer.



 




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CAPÍTULO VIII       Sofia lhes preparara uma bandeja com café, suco de laranja e rosquinha. Assim que entraram no terraço, ela correu para servi-los, trazendo uma carta na mão. — Chegou agora à tarde para a senhora — anunciou. Anahí pegou o envelope, reconhecendo imediatamente a letra de Steven. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 226



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  • al.andrade Postado em 30/11/2014 - 18:09:45

    comecei a ler e me apaixonei na historia. Mto linda mesmo!!

  • elizacwb Postado em 12/01/2013 - 18:48:23

    até quem enfim eles se entenderam e a vdd foi dita,aleluia, adorei o final da web foi linda demais, valeu adorei mmo

  • elizacwb Postado em 12/01/2013 - 18:48:23

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  • elizacwb Postado em 12/01/2013 - 18:48:23

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  • elizacwb Postado em 12/01/2013 - 18:48:22

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  • elizacwb Postado em 12/01/2013 - 18:48:22

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