Fanfics Brasil - 15 O Amor é Cego Adaptada LALITER (TERMINADA)

Fanfic: O Amor é Cego Adaptada LALITER (TERMINADA) | Tema: laliter


Capítulo: 15

411 visualizações Denunciar


FELIZ NATAL õ/\o


Capitulo dedcado a:


sofiasouza:Como eu ja falei vc nem viu nada sobra Gime rs fico mt contente que esteja AMANDO a web e obrigada por comentar e um feliz natal pra vc e sua familia!


lary_laliter:Pra vc ver neah mulher de atitude rs mais vai ser dificil dela esconder fico mt feliz que esteja amando a web e obrigada por comentar e um feliz natal pra vc e sua familia!


Capitulo 13



       Por aqui, senhores — Foulkes murmurou, após fechar a porta, encaminhando os visitantes para o hall. 
    — A partir daqui conseguiremos encontrar o caminho, Foulkes. Obrigado — disse Peter assim que o mordomo abriu as portas do salão. 
    — Como queira — respondeu Foulkes, aquiescendo com a cabeça. Vou ver se a cozinheira já está preparando o chá para tomarem quando as senhoras chegarem. 
    Peter abriu as portas francesas e caminhou na frente de seu acompanhante, que de vez em quando olhava para trás para se localizar por onde estavam indo. Na noite do baile, Peter havia pulado o portão dos fundos, mas não teve problema de encontrar a fonte. Sabia que ela ficava no fundo da propriedade, do lado direito, por isso seguiu por trilhas que conduziam nessa direção.
    — Aqui estamos — finalmente disse, ao entrarem na clareira. 
    Hadley parou, examinou a fonte, voltando-se depois para olhar a trilha por onde haviam chegado até ali. 
    — Foi por aqui que ela veio? 
    — Essa é a trilha por onde Lali e Joan voltaram, por isso presumo, que tenha sido por ela que chegou até aqui — Peter explicou e seguiu Hadley para examinar as árvores no fim da trilha. Nenhuma era tão baixa a ponto de causar qualquer problema. Nenhum dos dois precisara abaixar a cabeça para caminhar entre as árvores, e a cabeça de Lali batia na do queixo dele. 
    Hadley virou-se para examinar a fonte de onde eles estavam. 
    — Lali achou que bateu a cabeça em um galho quando saía da trilha — Peter começou. — E lembra que, ao tropeçar, deu mais uns passos antes de cair e desmaiar. 
    Hadley afastou-se ainda um pouco mais para pesquisar a fonte e sacudiu a cabeça. 
    — Não foi dessa maneira que ela terminou na fonte. 
    — Também acho que não — Peter admitiu, contrariado. 
    — E é evidente que ela não bateu a cabeça em galho algum. Mesmo que tivesse tropeçado, os galhos são muito altos para que ela tivesse batido a cabeça. 
    — Concordo. 
    — Temo que o senhor esteja certo, milorde, — Hadley caminhou em direção ao arvoredo do lado esquerdo da trilha e afastou com os pés a vegetação rasteira para poder examinar o chão. — Não dá para acreditar que tenha sido um acidente. 
    — Não. — Com o cenho fechado, Peter foi mais uma vez olhar a fonte, recordando como o coração quase lhe saltara do peito ao ver Lali flutuando. Sabia que estava interessado nela, mas só naquele momento a profundidade de seus sentimentos ficara evidente. Era compreensível então que a idéia de que alguém pudesse querer fazer mal a Lali lhe fosse tão revoltante. 
    — Ora, ora! O que temos aqui? 
    Peter voltou-se para olhar Hadley ao ouvir o tom ácido do comentário e viu que ele se curvava para pegar alguma coisa do chão. Um momento depois o homem endireitou o corpo, levantando um galho bem longo e grosso. Peter foi imediatamente postar-se a seu lado. 
    — Você acha que Lali  pode ter derrubado esse galho? 
    — Só se o tivesse serrado da árvore — Hadley respondeu em tom seco, mostrando a ponta. 
    Peter notou as marcas do corte de uma serra no galho, depois os longos fios de cabelo castanho que ficaram presos na ponta dele. Hadley tirou os fios de cabelo e levantou uma sobrancelha. 
    — Suponho que sejam de Lali. Pelo menos, a cor parece. 
    Peter confirmou com a cabeça. 
    — Isso significa que alguém antecipadamente cortou esse galho, a atraiu para cá e a golpeou com ele. Depois ela foi jogada na fonte, sem dúvida com a expectativa de que se afogasse. Ela só se salvou graças a seu plano de ter um encontro com ela aqui naquela noite.
    Peter  sentiu um aperto no coração. E se ele tivesse escolhido um outro local para encontrá-la, ou uma outra noite... Lali poderia estar morta agora. Sentiu um calafrio na alma à mera idéia de quão perto ele estivera de perdê-la. 
    Hadley atirou o galho no chão novamente e esfregou as mãos para limpá-las. 
    — E o incêndio? 
    Peter piscou os olhos. 
    — O incêndio? 
    — Sim, naquela mesma noite. Não houve um incêndio aqui e o senhor e Lali foram pegos em uma situação meio constrangedora? 
    — Ah, sim. Não pensei mais nele. — Peter apertou os lábios. — O fogo irrompeu exatamente à porta do quarto dela. Parece que uma vela ficou ardendo na mesa do hall e, de alguma maneira, caiu originando o incêndio, ou pelos menos é isso o que todos presumem que aconteceu. 
    — O senhor não acredita nisso? 
    — A porta do quarto de Lali estava trancada, ou bloqueada pelo lado de fora. Não que isso importe porque estava extremamente quente quando percebi o fogo e me aproximei dela. O fogo crepitava do outro lado. Tivemos que sair pela janela. Mas se ela estivesse sozinha e dormindo... 
    Hadley balançou a cabeça.


   — Vou começar a investigar sobre o incidente no mercado quando ela foi quase atropelada pelos cavalos. Talvez não tenha passado de um acidente, como me disse, mas vou especular por lá para ver se alguém se lembra de ter visto quem a empurrou. Também vou conversar com o pessoal daqui sobre o dia em que ela caiu da escada, mas... 
    — Não concordo — retrucou Peter, contra-argumentando: — Prefiro que ninguém saiba que suspeitamos de que alguém esteja tentando prejudicá-la. 
    Hadley ponderou: 
    — E como fica Lali? Se alguém estiver tentando matá-la, pode redobrar os esforços agora para completar o serviço antes que ela se case com o senhor. 
    — Eu pensei nisso. Estou pagando três empregados dos Esposito para ficarem de olho nela. Tomei essa providência na própria noite do incêndio. 
    — E quanto à criada dela? — Hadley perguntou. 
    Peter encolheu os ombros. 
    — Bem, Joan já tem a incumbência de cuidar de Lali e acompanhá-la por toda parte. Além disso, receio que possa contar a Lali, e não quero que ela fique ansiosa ou assustada. Já está sob bastante estresse com os preparativos para o casamento. 
    — Acho que suas providências foram suficientes e... 
    — Juan Pedro Lanzani . 
    Tenso, Peter virou-se lentamente em direção à trilha na qual sua mãe surgia, trazendo Lali. Era óbvio que ele estava em apuros. Lady Mowbray só o chamava pelo nome completo quando julgava que ele tivesse feito alguma coisa errada. Embora, neste momento, ele não encontrava qualquer razão com que se preocupar. Assim, sua atenção foi imediatamente desviada para Lali. 
    Ela estava usando um adorável vestido creme e os cabelos estavam puxados dos lados, caindo atrás em uma linda cascata. Gostava mais quando ela se penteava assim do que quando tinha um coque encaracolado no alto da cabeça, como todas as mulheres usavam nos bailes. Ela estava linda. 
    — Ora, pare de ficar olhando feito bobo para Lali— lady Mowbray ralhou, impaciente, provavelmente porque ele não estava lhe dando a devida atenção em um momento em que se mostrava zangada. — Logo ela vai ser sua esposa e você poderá se derreter à vontade. Agora, gostaria que você me ouvisse. 
    Peter piscou e voltou relutante o olhar para a mãe, perguntando: 
    — O que fiz de errado? 
    — Não se lembra de que propus um chá com Lali hoje? 
    Peter levantou as sobrancelhas. 
    — Claro que lembro. É por isso que Hadley e eu estamos aqui. 
    — Ah, que amáveis —rebateu ela com um sorriso falso, que esmoreceu ao acrescentar: — Só que ficamos de tomar o chá em sua casa! 
    — Em minha casa? 
    Lady Mowbray soltou um suspiro, exasperada. 
    — Sim, Peter, em sua casa. Você ficou de pedir aos criados que deixassem a casa um brinco e que usassem a roupa de domingo para que fossem apresentados a Lali; assim ela teria a oportunidade de conhecer a nova casa e o pessoal que nela trabalha antes do casamento. 
    Peter fitou a mãe, desconcertado. Agora que ela mencionara, tinha uma vaga lembrança de ela ter comentado que seria uma boa maneira de Lali ser apresentada ao pessoal da casa. Quando isso se deu, não havia nem sequer entendido bem, mas agora fazia todo o sentido. 
    A mãe tivera uma ótima idéia, Peter admitiu. Lali não só mudaria de casa, mas de vida com o casamento. Conhecer seu novo mundo facilitaria tudo para ela. Pena que não tivesse prestado mais atenção à mãe para evitar aquele lapso.


    Lady Mowbray soltou um outro suspiro, depois olhou para Hadley. 
    — Sr. Hadley, meu filho me falou do senhor. 
    Peter ficou tenso, receando que a mãe mencionasse o serviço que o homem havia prestado para ele. 
    — Lali, esse é o Sr. Hadley. De vez em quando ele ajuda Peter em algum projeto. Sr. Hadley, esta é a minha futura nora, lady Lali Esosito. 
    — Lady Esposito. — Hadley caminhou sorridente até ela e estendeu-lhe a mão, não deixando de levantar os olhos até o alto de sua cabeça. 
    Peter logo entendeu que ele queria ver o ferimento feito na noite do incêndio. Entretanto, não havia mais sinal dele. Já havia passado uma semana e meia desde o acidente. 
    — Boa tarde, Sr. Hadley — Lali cumprimentou-o. — Que tipo de ajuda o senhor presta a Peter? 
    Peter ficou tenso com a pergunta, mas não precisaria se preocupar. Hadley foi rápido na resposta e mentiu sem hesitar: 
    — Ah, em uma coisinha ou outra. Na verdade, em um pouco de cada coisa. 
    — Ah — Lali murmurou, mas pareceu ficar curiosa. 
    — Na realidade — Hadley completou — Lorde Mowbray estava justamente me dizendo esta manhã que seu próximo projeto é fazer uma fonte, no mesmo estilo da fonte da casa de seu pai, em Mowbray. Foi, por isso, aliás, que me convidou para tomar chá com as senhoras. Ele achou que seria bom conhecê-las e que eu assim também poderia ter uma melhor idéia do que ele deseja para explicar ao pessoal que vai trabalhar nessa obra. 
    Peter ficou maravilhado com a habilidade do homem. 
    — Claro — disse Lali com um largo sorriso. — Que linda surpresa. 
    — Então o Sr. Hadley vai voltar conosco para sua casa para tomarmos chá lá, não é? 
    — Bem... — Peter balbuciou, sem-graça. — Creio que Foulkes providenciou para que a cozinheira fizesse o chá aqui. 
    — Explicamos a confusão a Foulkes quando chegamos — Lali informou. — E ele disse que não nos preocupássemos. A cozinheira seria avisada que não era necessário preparar nada. 
    — Também explicamos a Jessop. — Foi a vez de a mãe informar. — E ele ficou de pedir à sua cozinheira que o chá estivesse pronto no momento em que chegássemos. 
    — Vocês foram até lá? — Peter perguntou, surpreso. 
    A mãe assentiu com a cabeça. 
    — Foi assim que ficamos sabendo que vocês estavam aqui. Foi Jessop quem nos informou. 
    — Ora, muito bem, então vamos para lá — Peter concordou, imaginando como seu pessoal estaria contrariado com ele naquele momento. 
    Caminharam até a frente da casa e estavam se preparando para entrar na carruagem quando Hadley disse: 
    — Milorde, por mais agradável que seja tomar chá em tão boa companhia, acho melhor começar logo a iniciar nosso último projeto. 
    — É verdade, Hadley — Peter concordou, estendendo-lhe a mão. — Muito obrigado. Espero logo ter notícias suas. 
    O homem apertou a mão de Peter e aquiesceu com a cabeça. Despediu-se depois das senhoras, agradecendo, e seguiu rua acima. 
    — Por que o Sr. Hadley não quis ir tomar chá conosco? — Lali perguntou quando Peter entrou na carruagem e ocupou o banco em frente às duas. 
    — Porque tinha alguns negócios a tratar — Peter respondeu vagamente, fitando-a com carinho. Ela era um verdadeiro raio de sol naquele vestido creme e ele se admirava de que ela lhe parecesse mais linda a cada vez que a via. 


     Lady Mowbray começou a comentar sobre as provas dos vestidos que haviam feito pela manhã, e Peter mal conseguia ouvi-la durante o curto trajeto até sua casa, disperso que estava em seus pensamentos. Passava-lhe pela cabeça a última vez em que estivera com Lali na carruagem e concluiu que era muito bom que sua casa não fosse muito longe da dala. Apesar da presença da mãe, já começava a ficar excitado quando a carruagem parou. 
    Jessop abriu a porta assim que Petere as duas senhoras se aproximaram dela. 
    — Bem-vindo, milorde. 
    Bastou uma olhada no rosto de Jessop para Peter saber que estava em maus lençóis com o mordomo e provavelmente com o restante do pessoal da casa. Imaginava que os criados tivessem corrido como loucos para deixar tudo limpo e arrumado. Não que tudo não estivesse sempre assim, mas eles deviam ter tentado caprichar um pouco mais quando souberam que sua nova patroa iria visitá-los e o espaço de tempo havia realmente sido muito curto. 
    — Não fique aborrecido, Jessop — disse lady Mowbray ao entrar na casa. — Já fiz um sermão para ele por não ter me dado ouvidos, nem avisado você. 
    — Muito bem, milady — respondeu o mordomo, sem que sua expressão melhorasse um pouco. 
    Peter deu um sorriso amarelo, mas sua atenção logo se voltou para Lali que estreitava os olhos examinando a entrada da casa, O esquema de cores ali era azul-escuro e lavanda, fazendo um fundo perfeito para Lali  em seu vestido creme. Ela parecia, sem dúvida, pertencer àquela casa. 
    — Não se dê ao trabalho de olhar feio para ele, Jessop. Ele só tem olhos para a noiva. Receio que meu filho esteja meio enfeitiçado e continuará assim por algum tempo. Pelo menos até depois de se casar com Lali ela não é encantadora, Jessop? 
    — Muito encantadora, milady — disse Jessop de pronto. 
    — Eles vão me dar lindos netinhos, não acha? 
    — Com certeza, milady. 
    Vendo o rubor tomar conta do rosto de Lali, Peter lançou um olhar aos dois e disse: 
    — Estamos aqui e ouvimos tudo o que disseram. 
    — Ah, então de vez em quando você me ouve? — lady Mowbray comentou rispidamente, passando a mão pelo braço de Jessop e conduzindo-o para o hall. — Vamos ver que a cozinheira conseguiu fazer para salvar o dia, bom homem. Peter tem mesmo muita sorte de ter um pessoal esperto e rápido como vocês. Não importa qual seja a crise, vocês conseguem lidar com ela com grande presença de espírito e, confesso, sempre fico impressionada. 
    Peter revirou os olhos ao ouvir a mãe adular o mordomo. Em poucos minutos, todo o pessoal estaria se matando para agradá-la e ninguém mais se lembraria do caos que tiveram de enfrentar por causa da visita inesperada. 
    — Sinto muito toda essa confusão — murmurou Lali  baixinho. — Não precisaríamos ficar para o chá se... 
    — Que bobagem — Peter interrompeu bruscamente e deu um passo para a frente para tomá-la nos braços. Parou, porém, quando a mãe lhe disse sobre os ombros: 
    — Mostre a casa a Lali, Peter. Ela deve, pelo menos, conhecê-la um pouquinho antes de vir morar aqui.
    Deixando os braços cair, Peter suspirou e pegou-a pelo braço, conduzindo-a até a escadaria. 
    — Vou mostrar primeiro a ela lá em cima. 
    — Se vocês não descerem em quinze minutos, vou buscá-los — a mãe avisou antes de desaparecer na cozinha com Jessop. 
    Peter riu e subiu com Lali para o andar superior.


 


 


    Lali acordou muito cedo e muito ansiosa porque era o dia de seu casamento. Sabia que, mesmo se tentasse, simplesmente não conseguiria dormir mais. Deixou-se ficar na cama por alguns minutos, pensando eufórica sobre o dia à sua frente e principalmente sobre a noite. 
    Lembrando-se então dos óculos novos, sentou-se abruptamente na cama, tirou-os da bolsinha em que estavam guardados e os colocou no rosto. 
    Um suspiro de satisfação brotou-lhe aos lábios, O mundo estava em foco novamente. Já não era sem tempo. Tinha uma constante dorzinha de cabeça de tanto firmar e estreitar os olhos na tentativa de enxergar um pouco mais do que meros borrões. Talvez não ficasse muito bem de óculos, mas o mundo à sua volta certamente ficava muito melhor, 
    Não era nada agradável deixar de usá-los quando tinha vontade de gritar de alegria para que todos ouvissem que finalmente conseguia ver. Mas achava melhor ainda mantê-los em segredo até que estivesse segura do amor de Peter. Apesar de ele afirmar o contrário, temia que tivesse se disposto a casar somente para evitar mais um escândalo para ela. 
    De óculos agora, Lali considerou por um breve momento dar uma escapada até a biblioteca para pegar um livro. Antes, porém, que tivesse se decidido, o som do giro da maçaneta da porta quebrou o silêncio do quarto. Ela imediatamente tirou os óculos e pegou sua bolsinha. Mal teve tempo de guardá-los, Gime entrou no quarto. 
    A madrasta estava segurando alguma coisa que colocou sobre a penteadeira, mas Lali não saberia dizer o que era. Depois ela se aproximou da cama. Que pena que não estava com seus óculos para ver a cara dela, pensou. Porque a vinda de Gime naquele horário e no dia de seu casamento não poderia ter um propósito muito bom. 
    — Seu pai achou que eu deveria lhe explicar as coisas que se passam na cama depois do casamento — disse Gime, sem qualquer preâmbulo. 


    Lali precisou se conter para não soltar um sonoro suspiro. Desconfiava de que não iria gostar nada daquela conversa. Peter parecia ter pressentido que a madrasta faria de tudo para assustá-la sobre os acontecimentos logo mais à noite, e ela agora via que ele estava certo. Tentou pensar em uma maneira de impedi-la de falar, mas desistiu. Se todas as mulheres se casavam e sobreviviam, por que com ela teria de ser diferente. Não se deixaria influenciar pelo que Gime lhe dissesse. Só não entendia a razão de o próprio Peter ter se mostrado tão relutante em conversar sobre o assunto e, embora não quisesse pensar a respeito, não lhe saía da cabeça aquela história de dor e sangue.
    — Vou lhe contar da mesma maneira que minha mãe me contou — disse Gime levantando a mão. — Consegue ver isto? 
    Lali  apertou os olhos. O objeto que GIime segurava era pequeno e escuro, mas não dava para ver direito o que era. 
    — É uma chave — Gime explicou, caminhando em direção à porta. — Venha até aqui. 
    Lali hesitou, depois empurrou as cobertas, levantou-se e foi até a porta. 
    — Agache-se um pouco e fique com o rosto bem perto daqui, Lali . E importante que você veja isto. 
    Lali fez o que a madrasta havia sugerido e Gime colocou a chave na fechadura. 
    — Você está vendo que coloquei a chave na fechadura — confirmou, — Minha mãe me explicou que o homem tem a chave e a mulher, a fechadura. Peter vai colocar 
a chave dele em sua fechadura e assim o casamento estará consumado. 
    Lali mordeu os lábios e teve certeza de que a rigidez que a cutucara entre as pernas era a chave em questão. Também tinha uma boa idéia de onde ficava sua fechadura. Peter, na verdade, a havia explorado bastante na noite do incêndio. 
    — Minha mãe, porém, era uma mentirosa deslavada — Gime continuou e Lali, muito espantada, foi novamente se sentar. — Não é nada tão simples e nem tão limpo quanto parece com essa demonstração — assegurou Gime. — Agora venha até aqui.


 


 


 


 


 


 


E agora em o que será que ela vai fazer?vai estragar a noite de nupcias do casal LAITER?


gente nao sei quando vou postar de novo axo que quarta-feira beijos até lá ;D


 


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): hellendutra

Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Capitulo dedicado a: lary_laliter:Que bom que goste a reposta está ai em baixo ;) obrigada por comentar. sofiasouza:Fico mt contente que goste e obrigada por comentar. Capitulo 14    Lali levantou-se e acompanhou Gime até a penteadeira onde ela havia colocado alguns itens. Inclinando-se e firmando os olhos, Lali pôde ver que havia um pe ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 223



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • hellendutra Postado em 11/01/2013 - 21:28:46

    HAI MINHAS LINDAS ACABOU NEM ACREDITO queria agradecer por vcs terem acompanhado minha web, beijos e até uma proxima quem sabe

  • lary_laliter Postado em 11/01/2013 - 00:46:02

    hahah não creio que e o final no no no no....AMEI A WEB DO COMEÇO AO FIM (fim? ha vontade de chorar de pensar que e o fim....)foi perfecta e o que tenho para dizer...ha espero que a proxima web ja estaja no forno em....

  • sofiasouza Postado em 10/01/2013 - 20:43:16

    Foi perfeito ,eu AMEI pena que acabou vou sentir saudade

  • sofiasouza Postado em 09/01/2013 - 22:58:42

    É verdade o penultimo cap chegou ,a Lali esta tão calma pra quem esta na frente de alguem que quer a matar ,eu já estaria desesperada kk AMO sua web ansiosa e triste para ver o ultimo cap ,vou sente falta dessa web mais como diz o ditado o que é om dura pouco .

  • lary_laliter Postado em 09/01/2013 - 21:18:21

    ha eu estou de mal de vc pq a web ja esta acabando!uo quantos descobertas posta maissss ansiosa para o ultimo capitulo...ESPERO QUE JA ESTEJA PROVIDENCIADO OUTRA WEB PARA COLOCAR NO LUGAR EM!

  • larissa_pocciano Postado em 09/01/2013 - 15:05:55

    http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=21639

  • larissa_pocciano Postado em 09/01/2013 - 15:05:43

    http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=21639

  • larissa_pocciano Postado em 09/01/2013 - 15:05:32

    http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=21639

  • sofiasouza Postado em 09/01/2013 - 00:33:16

    Ai que triste vou sentir muita falta dessa web ela é uma das minhas preferidas ,mais por enquanto que ñ acabou vou curtindo AMO sua web posta mais

  • lary_laliter Postado em 08/01/2013 - 23:20:52

    bua bua bua ja esta acabando não acredito :( cade a reação do Peter por a Lali usar oculos???? posta maisssssss


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais