Fanfic: O Amor é Cego Adaptada LALITER (TERMINADA) | Tema: laliter
Capitulo dedicado as minhas leitoras!
lary_laliter:kkkkk não sou mah nao so tenho que fazer um suspense basico,eu tbm fique com dó dela tadinha fico traumatisada rs obrigada por comentar.
sofiasouza:POBRE kkkk super traumatizada rs fico contente que ame minha web e obrigada por comentar.
Capitulo 15:
Lali permaneceu estática no meio da cama. Seus olhos percorriam assustados as sombras escuras que a cercavam. Não dava para ver muito além da vela sobre a mesinha-de-cabeceira a seu lado. Depois de hesitar um pouco, ela se sentou e pegou a bolsinha que havia levado e pedido à criada que colocasse na mesa de cabeceira. Tirou os óculos de dentro e os vestiu para enxergar melhor seu novo quarto.
Já o havia visto no dia anterior quando Peter a levara para conhecer a casa. Mas então estava sem os óculos e a impressão que causava era bem diferente à luz de vela. Escuro e melancólico, pensou. O vermelho que lhe parecera alegre à luz do dia, agora lembrava a cor do sangue.
Suspirando, ela deteve o olhar na cama. Era enorme, muito maior do que a que tinha na casa de seu pai. Era casada agora e aquela era a cama que compartilharia com seu marido. Esse último pensamento provocou-lhe um friozinho na barriga. Tirou os óculos e voltou a escondê-los na bolsinha. Deitou-se depois, considerando a possibilidade de fingir estar dormindo para que Peter, quem sabe, deixasse a consumação para o dia seguinte.
Seria uma atitude covarde, pensou Lali, que só prolongaria seu medo e faria com que passasse todo o dia seguinte ansiosa até que a tarefa fosse finalmente completada. Havia uma coisa que aprendera cedo na vida: em vez de adiar, era sempre preferível atacar logo as tarefas desagradáveis e livrar-se delas de uma vez. Além disso, seria bom saber o que teria de enfrentar todas as noites de sua vida dali em diante... Se é que teria de enfrentar todas as noites. Com que freqüência o marido desejaria tê-la? Como, segundo ele, não havia sofrimento para os homens, só o prazer que ela havia experimentado naquela noite em seu quarto, talvez Peter quisesse tê-la todas as noites.
Ela estremeceu ante essa idéia. O bastão na torta todas as noites pelo resto de sua vida...
Não devia ser daquele jeito, Lali decidiu de repente. Lady Havard e lady Achard não estariam tão desejosas de ter um caso com lorde Prudhomme se fosse daquele jeito todas as vezes. Talvez o problema da dor fosse só com o bastão. Ela já sabia que havia muitas coisas que um homem e uma mulher fazem juntos que podem ser bastante prazerosas.
Lali fez uma careta. Era uma pena que algo tão agradável terminasse de forma tão desagradável; difícil de acreditar que o prazer compensasse a dor. E ainda assim lady Havard e lady Achard pareciam não se preocupar nem um pouco de sofrerem. Pelo contrário, agora ela entendia o que Prudhomme andara fazendo sob as saias de lady Havard e, pensando bem, seus gemidos e suspiros não revelavam dor alguma.
Lali franziu a testa perguntando a si mesma se ela também teria emitido sons quando Peter fizera aquelas coisas com ela. Estava tão distraída descobrindo as sensações de seu corpo que não saberia dizer. Prestaria atenção da próxima vez. Aliás, a idéia da próxima vez fez com que esboçasse um sorriso melancólico. A próxima vez certamente não terminaria de maneira muito gostosa.
O olhar de Lali voltou-se então impaciente para a parede onde ficava a porta que dava para o quarto anexo, o de Peter. Já era tarde e o dia havia sido longo e estressante. Queria dormir. Mas por onde andaria seu marido? Gostaria que ele tivesse a consideração de acabar logo com sua ansiedade e permitisse que ela dormisse.
Realmente, agora lhe parecia ótima idéia fazer o que tinha de ser feito o mais rápido possível. Ela se virou impaciente de um lado para o outro na cama e então jogou as cobertas de lado e se levantou.
Lali pegou a vela da mesa de cabeceira e caminhou com cuidado em direção à porta de comunicação com o quarto do marido. Sem dúvida, a vida seria muito mais fácil para ela se pudesse estar com seus óculos. Não via a hora de poder usá-los na frente de Peter. Se ele soubesse o sacrifício que ela estava fazendo para ganhar seu amor!
Lali soprou uma longa mecha de cabelo que lhe caía no rosto, estendeu a mão para evitar que se chocasse com a parede, e ficou aliviada ao sentir a superfície da porta. Então parou por um momento, respirou fundo e, armando-se de coragem, colocou a mão na maçaneta. Era melhor assim. Quanto tempo será que levaria? Certamente não demoraria muito. Um momento desagradável, depois poderia relaxar e dormir. Resoluta, girou a maçaneta e abriu a porta.
Peter virou-se para o lado de costume na cama e soltou um suspiro conformado. Depois que Keighsley o ajudara a desvestir-se e banhar-se, dispensou-o e sentou-se na cama, tentando decidir o que fazer. Seu primeiro impulso foi o de ir imediatamente ao quarto de Lali e consumar o casamento. Só o pensamento o deixava extasiado.
Infelizmente, porém, notara que ela não estava bem. No dia anterior havia se mostrado plenamente confiante e feliz com o casamento, mas desde o momento em que entrara na igreja, ele percebera que havia algo de errado. Ela estivera distraída e ansiosa durante toda a cerimônia, depois quieta e tensa durante a festa, sempre afastando-se um pouco quando ele se aproximava dela, como se não agüentasse sua presença. Depois não demonstrara nenhum entusiasmo de deixar a festa e ir para a nova casa.
Ele não sabia qual era o problema e tinha receio de perguntar. Temia que ela tivesse conseguido ver melhor o seu rosto e agora abominasse a idéia de viver com ele. Era o tipo de coisa que Gime poderia ter armado, pegando emprestados os óculos de outra pessoa e feito com que ela olhasse pela janela para ver com quem estava se casando. Se esse fosse o caso, a felicidade que tivera naquelas semanas e que almejava perpetuar no futuro não existiria.
Ao longo das últimas semanas, a mente de Peter estava sempre tecendo sonhos e fantasias sobre uma feliz vida conjugal. Entrevia uma casa cheia de amor e riso, chorinho de criança, e Lali sempre ao seu lado, compartilhando de seus dias e de suas noites.
Mas seu coração doía ao pensar que tudo isso podia estar lhe escapando. Não tinha coragem de perguntar a ela o que a aborrecia e, pior ainda, receava procurá-la na cama e ser repelido com repulsa. Por isso, estava acovardado e havia resolvido deixá-la descansar aquela noite. O dia havia sido longo, disse a si mesmo. Na manhã seguinte, veria como ela estava se sentindo. Se tivesse apenas sido o estresse do casamento e a mudança para a nova casa, Lali certamente acordaria com melhor disposição. Caso não fosse...
Peter amaldiçoou em silêncio o ferimento que o transformara em uma besta humana. Queria ser atraente para a esposa, queria que quando ela colocasse os óculos pudesse continuar olhando para ele com o mesmo amor e atração que demonstrava desde que haviam se conhecido.
O ruído da porta se abrindo interrompeu os pensamentos que Peter amargava. Ele virou-se confuso para o lado onde ficava a porta de comunicação entre os dois quartos e arregalou os olhos ao vê-la ser aberta, mostrando a chama de uma vela.
— Peter? — Lali o chamou baixinho, estreitando os olhos na tentativa de localizá-lo no quarto. — Por que está tão escuro aqui? Onde você está, meu marido?
Peter abriu a boca para responder, mas a voz não saiu ao ouvir a palavra “marido”. Marido. Era a primeira vez que ela se dirigia a ele assim e seu coração se apertou no peito. Marido. Ele era agora o marido de Lali.
E era sua esposa que surgia ali, usando uma fina camisola de renda. Transparente e sensual, a camisola revelava muito mais do que encobria do corpo dela e não era somente seu coração que reagia agora àquela visão, emoldurada pelo cabelo solto e brilhante, caindo em ondas pelos ombros.
— Peter?
Pigarreando, ele se sentou na cama.
— Estou aqui, querida. O que você faz ainda acordada. Pensei que já estivesse dormindo.
Para seu espanto, Lali pareceu contrariada ao ouvir essas palavras.
— E nossa noite de núpcias — disse ela, como se isso explicasse tudo.
Peter não tinha tanta certeza. Tudo indicava que Lali estivesse ali em busca dele, uma vez que ele não fora até ela, mas era difícil de acreditar nisso depois da atitude que ela tivera durante todo o dia.
— Achei que você estivesse cansada e preferisse uma noite toda de sono — justificou-se, inseguro.
— O quê? — Lali protestou, não havendo dúvida de que suas palavras a deixaram irritada. — E me fazer esperar por mais vinte e quatro horas para consumar nosso casamento?
Peter piscou os olhos. Ela parecia bastante consternada com essa possibilidade.
— Bem, é que você estava tão tensa e ansiosa o dia todo, que achei que seria uma consideração...
— Não quero sua consideração, milorde. Quero acabar logo com isso — Lali avisou.
Era bom saber que ela estava tão ansiosa, Peter pensou laconicamente, sobressaltando-se ao vê-la dar uns passos e tropeçar na mesinha ao lado da porta e derrubar uma vela apagada que estava sobre a mesma.
Resmungando, Lali se ajoelhou, segurando com uma das mãos a vela que trouxera e tateando o chão com a outra para encontrar a peça que deixara cair.
Peter hesitou um pouco, então jogou para o lado as cobertas e levantou. Ele estava completamente nu, mas, pensou, Lali não enxergaria. Não que se importasse de estar nu na frente dela. Seu rosto podia estar marcado, mas seu corpo estava ileso e em perfeita forma. Em outras circunstâncias, porém, preferiria estar de pijama em respeito à virgindade dela, só que não podia imaginar que ela fosse aparecer.
— Deixe, eu pego para você — disse ele, atravessando o quarto para chegar perto dela.
Peter estendeu a mão, com a intenção de ajudá-la a levantar-se, mas, não percebendo o gesto dele, Lali levantou a cabeça para fitá-lo. Seus olhos, porém, não chegaram ao rosto do marido. Detiveram-se na virilha dele e lá congelaram. À meia-luz, Peter observou como ela estava pálida.
— Deus do céu! — ela exclamou. — Sua chave é enorme.
Pelo menos é o que Peter pensou ter entendido. Podia estar enganado, pois mal conseguira ouvir o que ela sussurrara. Mas se estava certo, o que ouvira não fazia sentido algum para ele.
Qualquer preocupação ou curiosidade sobre o que ela havia dito morreu instantaneamente quando Lali aproximou dele a vela que segurava, como se quisesse avaliar melhor o que via. Era óbvio que a percepção de distância dela era nula. Peter quase teve suas partes íntimas queimadas, não com água quente, como Nico, e nem sequer tinha, como ele, a proteção de qualquer tecido entre seu corpo e o calor.
Peter tirou o castiçal da mão de Lali com uma das mãos e, com a outra, a ajudou a se levantar.
— Venha então. Se você quer mesmo consumar nossa união ainda esta noite, fico muito feliz — Peter lhe assegurou, conduzindo-a até a cama. Pudesse ela ver, não duvidaria nem um pouco. Só a perspectiva de tê-la na cama já o deixara completamente preparado.
Peter colocou o castiçal na mesa-de-cabeceira enquanto Lali subia pelo outro lado da cama. Ao olhar para ela, viu que ela esfregava as mãos como quem lava roupa.
—Você tem que se deitar se quiser... — Peter sugeriu inseguro. Pois na verdade, apesar de apregoar que desejava chegar às vias de fato, ela não parecia nem um pouco animada. Olhando indeciso para a esposa, Peter não se conteve e perguntou:
— Lali, o que há de errado?
Ela sacudiu a cabeça sem proferir uma palavra e continuou, com os olhos muito assustados, esfregando as mãos.
Peter entendeu que todo aquele nervosismo só poderia ser medo e resolveu ser paciente e carinhoso com ela. Não insistiu, por exemplo, para que ela se deitasse, mas contornou a cama para se juntar a ela, pensando em beijá-la para acalmar um pouco a ansiedade. No momento em que se aproximou, Lali passou para o outro lado da cama.
Peter esboçou um sorriso e tentou subir na cama do lado onde ela se encontrava, mas Lali se apressou em mudar para o outro lado.
Endireitando o corpo, Peter olhou para ela. Eles estavam cada um de um lado da enorme cama. Lali apertava as mãos e o olhar que lhe dirigiu não poderia ser mais assustado.
— Lali— disse ele baixinho, mas não conseguiu falar mais nada porque ela, não agüentando mais a tensão, desabafou:
— Acho que não quero que sua chave penetre na minha fechadura.
Peter emudeceu e piscou. Não estava entendendo nada. Novamente a história da chave. Que sentido fazia ela de estar preocupada com uma chave?
— Não tenho idéia do que você quer dizer, minha esposa.
Lali estremeceu ao ouvi-lo dizer “esposa”, e explicou:
— Estou dizendo que não quero que você rompa minha torta com sua chave.
Confuso diante dessas palavras, Peter perguntou:
— O quê?
— Minha fechadura é muito pequena para seu bastão.
— Dulce, você está falando em códigos? — Peter perguntou, intrigado.
— Gime me explicou tudo.
Peter emudeceu; de repente, teve uma iluminação:
— Ah, Gime.
Dulce concordou com a cabeça.
— Você me mandou perguntar a ela por que seria desconfortável... Nem precisei perguntar, ela me procurou para explicar tudo.
— Entendi. — Ele soltou um suspiro. Estava esclarecido o comportamento estranho de Lali durante todo aquele dia. Ela ficara apavorada com o que Gime lhe dissera e passara o dia do casamento temendo a noite que teria pela frente. E tudo por culpa dele. Havia sugerido que ela perguntasse a Gime por total inabilidade de explicar-lhe o que devia.
— E foi Gime quem inventou essa história de fechadura, bastão?
Lali assentiu com a cabeça e contou a Peter as explicações que Gime lhe havia dado e, principalmente, detalhou a demonstração que fizera.
— E, embora eu esteja sem os meus óculos, me pareceu que seu bastão é enorme, Peter— ela completou em um tom aflito.
Peter precisou conter o riso. Na verdade, não havia nada de engraçado em tudo aquilo. Gime dera um jeito de tornar a noite de núpcias deles muito mais difícil do que precisava ser, mas sentia-se aliviado de saber que o comportamento da esposa nada tinha a ver com qualquer repulsa quanto a sua cicatriz.
— Lali?
— Sim? — Ela ainda estava visivelmente assustada, com os olhos arregalados e o peito arfando.
— Você gosta dos meus beijos? — Peter perguntou, pacientemente.
A expressão de Lali ficou mais preocupada, como se temesse ser chantageada com a pergunta. Depois de um minuto de hesitação, porém, respondeu:
— Sim, Peter, gosto muito de seus beijos.
— E você gosta quando a toco e a acaricio?
Lali levantou-se, como se estivesse pronta para fugir, mas concordou.
— E você gostou do que fizemos em seu quarto?
Lali mordeu os lábios e corou, mas concordou novamente.
— Então que tal se fizermos aquilo de novo?
— Só beijar e tocar e... — Mesmo à luz da vela ele pôde perceber que ela ficou rubra — ...aquela outra coisa?
— Isso — Peter mentiu. Tinha toda a intenção de avançar mais do que aquilo, mas era preciso que ela primeiro estivesse relaxada e preparada. Não ajudaria em nada falar antes da hora o que tinha em mente.
Lali relaxou um pouco.
— Você não se importa de...
— Não perfurar sua torta? — Peter completou ao vê-la com dificuldade de verbalizar a situação. — Não, não me importo.
Lali soltou um suspiro de alívio e deu um de seus luminosos sorrisos, fazendo-o sentir-se o homem mais atraente do mundo. Não foi preciso que dissesse mais nada, ela se enfiou sob as cobertas e voltou a sorrir para ele, desta vez um sorriso cheio de expectativa.
Peter também suspirou, consciente de que o pior já havia passado. Ele levantou então as cobertas e cuidadosamente se instalou na cama ao lado de Lali.
Lali sentiu o balanço da cama quando Peter deslizou sob os lençóis para seu lado e se atirou sobre ele. Peter soltou uma exclamação de surpresa e ela grudou em seu peito, beijando-o loucamente no rosto, no nariz, na testa na boca.
— Obrigada, obrigada, obrigada — ela ficou repetindo entre os beijos. — Obrigada por ser tão compreensivo e paciente. Você é o melhor marido do mundo. Verdade, milorde, eu sou uma mulher de muita sorte.
A respiração de Peter ao falar junto de seu ouvido então foi uma verdadeira carícia.
— Fico feliz de vê-la feliz.
— Hum. — Lali sorriu, passando os braços em volta do pescoço de Peter, e pediu quando ele a abraçou com uma das mãos e afagou-lhe os cabelos com a outra: — Por favor, me beije, meu querido marido.
— Como queira, minha encantadora esposa. — Mal seus lábios tocaram os dela, Lali os entreabriu para a língua quente e sensual, soltando um pequeno murmúrio de prazer quando ele a acomodou de costas na cama e se debruçou sobre ela. Era disso que ela gostava. Gostava dos lábios de Peter nos seus e do corpo dele pressionando o seu que parecia latejar, com os pequenos estremecimentos que sentia.
Era suficiente que fizessem apenas aquilo sempre. Não via a necessidade de mais nada, a não ser que fosse necessário quando quisessem ter filhos, pensou. Aí não teria outra alternativa a não ser enfrentar o bastão.
Peter colocou a mão no seio de Lali através do fino tecido da camisola, e sua capacidade de pensar acabou ali. Arfando, Lali arqueava o corpo a cada toque dele. Ele começou delicadamente a brincar com seu mamilo, provocando ondas de excitação em seu corpo, fazendo-a aranhar as unhas em seus braços. As pernas de Lali se movimentavam desassossegadas. Reagindo a uma necessidade quase inconsciente, Peter subitamente virou de lado e, segurando-a pelos quadris, puxou-a também de lado para mais junto dele. Escorregou então uma perna entre as dela. O contato da pele contra a sua foi a sensação mais erótica que Lali tivera. Foi assim que notou que sua camisola havia subido, mas pouco se importou. Pelo contrário, mexeu novamente as pernas para acomodar melhor a do marido no alto de suas coxas. A perna de Peter começou então a pressioná-la com movimentos delicados e insistentes, aos quais seu corpo imediatamente respondeu pressionando-o também.
Lali teve uma vaga consciência de que seu corpo se contorcia na tentativa de usufruir de toda a excitação e prazer que ele lhe despertava, mas de uma coisa tinha certeza, queria mais do que aquilo.
Peter interrompeu o beijo e deslizou os lábios na pele macia do rosto de Lali, mordiscando-lhe a orelha e descendo como brasa pelo pescoço delicado enquanto as mãos fortes tratavam de abrir a camisola dela.
Quando a mão de Peter se apossou de seu seio, Lali teve um estremecimento de prazer. Peter iniciou um caminho de beijos por seu ombro e colo. Quando a boca quente e úmida tocou o seio, Lali gemeu. Ele deixou que o mamilo lhe escapasse da boca para fitá-la intensamente. Havia fogo na expressão de Peter. Então tornou a beijá-la.
Não foi um beijo gentil, foi um beijo guloso, exigente, quase furioso que imediatamente despertou em Lali a mesma urgência e volúpia, fazendo-a retribuir com igual paixão e necessidade. O beijo se tornou tão imperioso que quando ele finalmente levantou a cabeça, Lali deu-se conta de que estava deitada de costas e ele havia se instalado entre suas pernas.
Lali estava arfando e prendeu a respiração quandoPeter a beijou primeiro em um olho e depois no outro. Peter estava tão perto que ela pode enxergar o rosto másculo. Percebeu que a cicatriz na face em nada comprometia a beleza do marido. Lali esboçou um sorriso e sentiu o coração apertar no peito só de olhar para o homem que havia transformado sua vida, com tanta atenção e carinho.
— Eu Te A... — Lali se pegou quase dizendo que o amava.
Piscou confusa. Não era possível que ela já o amasse. Era cedo demais para amar tanto e tão facilmente. Ou aquilo realmente seria amor?
Perdida em pensamentos, de repente Lali sentiu as mãos de Peter percorrendo seu corpo e notou não só que ele havia se ajoelhado, como também que sua camisola estava em algum lugar do quarto de Peter, deixando o corpo completamente nu. Ela podia sentir os olhos de Peter devorando-a enquanto afagavam seu corpo com mãos cada vez mais famintas até agarrarem seus dois seios.
Meio inconsciente sob aquele olhar, Lali lutava para não soltar nenhum gemido, mas no momento em que ele tocou em seus seios, um gemido baixo escapou-lhe da garganta. Soltou um outro gemido quando as mãos de Peter deslizaram pelas curvas de seu corpo alcançando seus quadris. Lali estava indócil na cama, desejando ser beijada novamente, ou que prosseguisse mais para baixo em suas carícias.
Mal acabara de ter esse pensamento, uma das mãos de Peter mergulhou entre suas coxas. Lali fechou os olhos e estremeceu ao toque. Sua excitação estava chegando a um ponto intolerável. De repente, Peter se inclinou e esfregou o rosto em seu ventre, primeiro em uma direção, depois na outra, descendo suavemente.
Lali pressentiu as intenções dele. Retesou o corpo, com os joelhos arqueados e os pés fincados na cama enquanto delicadamente Peter colocava a cabeça entre suas coxas. Era demais. Muito mais do que estava conseguindo suportar, tentando ainda reprimir os gemidos que lutavam para sair de sua boca. Para seu desespero, uma das mãos de Peter percorreu de novo seu corpo, apalpando-lhe ora um seio ora o outro.
Embora constrangida, Lali desistiu de tentar se controlar e deu vazão aos sentimentos. Suas mãos apertavam os lençóis, seus pés alternavam-se entre comprimir a cama e acariciá-lo. Quando pensou que já não agüentava mais a agonia da excitação, soltou os lençóis e agarrou a cabeceira da cama, dando-se conta de que Peter mudara de posição e estava agora em cima dela. A boca ávida cobriu a sua num beijo ardente, que ela retribuiu sugando aquela língua que lhe pedia mais. Um instante depois, gritou espantada, sentindo algo firme e forte dentro de seu corpo.
Ambos congelaram e permaneceram completamente calados por um momento. Então Peter tirou seus lábios dos dela vagarosamente, olhando-a preocupado.
— Você está bem? — perguntou com um fio de voz.
Lali engoliu em seco, depois movimentou o corpo um pouquinho, percebendo que ainda estavam unidos. Ele havia colocado a chave na fechadura, pensou, mas não havia sentido nem um pingo de dor. Embora toda a sua excitação tivesse repentinamente cessado com a surpresa do intruso, nada tinha sido como Gime havia descrito.
— Sua torta foi rompida. Me perdoe, achei melhor acabar logo com isso. Você está bem?
Lali assentiu com a cabeça, observando a expressão tensa dele. Dos dois, ele é que parecia estar sofrendo mais, por isso foi a vez de ela perguntar:
— E com você, está tudo bem?
— Está — o tom não foi muito convincente e ele logo quis saber: — Ainda está doendo?
— Para ser sincera, não doeu quase nada.
— Mas você gritou.
— Por causa da surpresa — ela admitiu.
— Como você se sente agora?
— Esquisita — Lali disse com sinceridade e sorriu. — E um pouco decepcionada.
— Decepcionada?
— Sim, eu estava... — Corando muito, Lali abaixou os olhos e confessou: — Eu estava gostando do que você estava fazendo e queria sentir novamente o que senti na noite do incêndio. Mas desta vez só senti... O que você está... Oh! — Lali gemeu surpresa quando Peter ergueu somente um pouco o corpo, sustentando-o em um braço, e deslizou a outra mão entre eles para tocá-la.
— Minha Nossa... Oh, marido... — Lali respirou fundo e seus quadris começaram automaticamente a se mexer, sentindo-se novamente excitada com as carícias dele.
— Assim... assim... assim... Ohhhhh! — ela gemeu, apertando os braços dele.
Peter riu, mal conseguindo respirar por causa da própria excitação; depois inclinou a cabeça para beijá-la.
Gemendo, Lali quase delirou quando ele delicadamente retirou a mão de seu corpo e começou a se movimentar lentamente dentro dela ela o olhava maravilhada com a nova sensação que tinha em seu corpo, como pode Gime a ter contado todas aquelas tolices sobre a torta e o bastão,por um momento sentio que Peter mudara o ritmo de seus movimentos agora ele era mais rapido não que isso a deixasse de sentir as novas sensaçoes muito pelo contrario sentiu que iria desfalecer de tanto prazer.
Quando Peter a escutou gritar seu nome tinha a certeza que era o homem mais feliz do mundo tinha consegido o que almejava,só depois deixou-se levar pela sua propria exitação.Quando Lali sentiu aquele liquido jorrando em interior, ela gemeu e Peter se certificou que ela estava em total traze pelo orgasmo que acaba de ter ela jogou a cabeça para tras e a depositou no travisseiro.
— Meu Deus Pit— ela falou sorrindo com a cabeça no peito de Peter e com uma das mãos depositoda um pouco acima do umbigo e o ficou acariciando e pensando, era isso então, pensou maravilhada, o bastão e a torta, a chave e a fechadura, o homem e a mulher. Um dando prazer ao outro, agora sabia o porque exitia tantos bebês no mundo.Peter com um sorriso de orelha a orelha a olhava, enquato ela pensava ele a fazia carinho em seus cabelos até ela dormir só depois disso Peter se deixou levar pelo cansaço e adormeceu.
.
— Ah, você está aqui!
Lali arrancou os óculos do nariz e os enfiou no bolso da saia, voltando-se depois em direção à voz do marido que atravessava a sala para ir ter com ela.
— Quando acordei, você havia fugido — Peter protestou, abaixando-se para dar um rápido beijo na boca de Lali.
Ela suspirou de prazer ao sentir o contato dos lábios dele e ergueu os braços envolvendo o pescoço do marido. Acordara de madrugada e levantara silenciosamente para ir se trocar em seu quarto. Joan ainda não estava lá e Lali não quis esperá-la para se vestir. Tinha um objetivo em mente que desejava pôr em prática antes que o pessoal da casa se levantasse.
Sua idéia era pesquisar a biblioteca para ver se achava um livro que ensinasse como a mulher poderia agradar ao marido. Depois de se vestir e colocar os óculos, ela descera sem ser vista e estava lá bisbilhotando havia uma hora.
Para sua decepção, não conseguira encontrar um único volume sobre o assunto. Somente havia encontrado uns poucos livros que sugeriam a importância de manter a casa em ordem e o orçamento equilibrado.
Seu pensamento estava vagando e ela exclamou de surpresa quando Peter subitamente a pegou no colo e se voltou para a porta, beijando-a.
— Você não se vestiu — ela interrompeu o beijo ao sentir o tecido de seda do robe sob seus dedos.
— E nem você deveria estar vestida ainda — Peter reclamou, carregando-a em direção à porta da biblioteca. — Acabamos de nos casar, não deveríamos nem sair de nosso quarto por pelo menos uma semana.
— Tudo isso? — perguntou Lali espantada.
— Não, essa deveria ser a regra — Peter esclareceu, rindo e começando a subir as escadas que saíam do hall de entrada.
— Nada disso. Como poderíamos visitar o feliz casal se resolvesse não sair da cama?
Peter parou imediatamente e ambos se voltaram para ver de quem eram aquelas palavras.
Nico Riera estava parado à entrada da casa com Jessop, o mordomo. Ambos pareciam rir, e Lali nesse momento sentiu-se satisfeita de que pelo menos ela estivesse vestida.
Ao sentir um tapinha nas costas, Peter entendeu a mensagem silenciosa e colocou Lali no chão. Ela então o beijou no rosto como que se desculpando e, voltando-se para o visitante, sorriu.
— Você é o primeiro a me visitar em minha casa nova — disse, atravessando o hall para cumprimentá-lo.
— Tenha certeza de que serei o primeiro de várias outras visitas que irão receber — Nico avisou, alegre. — Estou sabendo que tia Alexandra e Mary pretendem passar por aqui mais tarde. E seu pai certamente virá para ver como você está. Na verdade, acho que meia cidade vai aparecer para examiná-la depois de sua primeira noite de casada.
Lali voltou o olhar sobre os ombros em direção a Peter que soltara um grunhido. Entendia perfeitamente a reação dele. Também preferiria evitar esse monte de visitantes logo após a noite de núpcias. Afinal, era um momento muito íntimo e pessoal. A sensação era a de pura invasão, e não gostava nada de pensar que certamente estariam curiosos para saber se o casamento havia sido consumado, o que era extremamente constrangedor.
— Jessop — Peter falou de repente.
— Sim, milorde? — O mordomo até endireitou o corpo ante a rispidez da voz de Peter.
— Providencie para que as duas carruagens sejam preparadas e trazidas aqui para a frente da casa. Depois peça a Joan e a meu criado pessoal que venham até aqui imediatamente. Estamos indo para Mowbray dentro de uma hora.
Bem gente espero que tenham gostado!E desculpe a demora beijinhos e até amanhã
Autor(a): hellendutra
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sofiasouza:Hai que bom que gostou pq eu tive que escrever umas coisinhas para melhora-lo fico tão feliz que AME minha web e obrigada por comentar. lary_laliter:HAAAAAAAA que bom que gostou tive que fazer umas mudancinhas rs e obrigada por comentar. Capitulo 16 Lali arregalou os olhos. Peter caminhou até ela e a pegou ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 223
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hellendutra Postado em 11/01/2013 - 21:28:46
HAI MINHAS LINDAS ACABOU NEM ACREDITO queria agradecer por vcs terem acompanhado minha web, beijos e até uma proxima quem sabe
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lary_laliter Postado em 11/01/2013 - 00:46:02
hahah não creio que e o final no no no no....AMEI A WEB DO COMEÇO AO FIM (fim? ha vontade de chorar de pensar que e o fim....)foi perfecta e o que tenho para dizer...ha espero que a proxima web ja estaja no forno em....
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sofiasouza Postado em 10/01/2013 - 20:43:16
Foi perfeito ,eu AMEI pena que acabou vou sentir saudade
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sofiasouza Postado em 09/01/2013 - 22:58:42
É verdade o penultimo cap chegou ,a Lali esta tão calma pra quem esta na frente de alguem que quer a matar ,eu já estaria desesperada kk AMO sua web ansiosa e triste para ver o ultimo cap ,vou sente falta dessa web mais como diz o ditado o que é om dura pouco .
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lary_laliter Postado em 09/01/2013 - 21:18:21
ha eu estou de mal de vc pq a web ja esta acabando!uo quantos descobertas posta maissss ansiosa para o ultimo capitulo...ESPERO QUE JA ESTEJA PROVIDENCIADO OUTRA WEB PARA COLOCAR NO LUGAR EM!
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larissa_pocciano Postado em 09/01/2013 - 15:05:55
http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=21639
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larissa_pocciano Postado em 09/01/2013 - 15:05:43
http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=21639
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larissa_pocciano Postado em 09/01/2013 - 15:05:32
http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=21639
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sofiasouza Postado em 09/01/2013 - 00:33:16
Ai que triste vou sentir muita falta dessa web ela é uma das minhas preferidas ,mais por enquanto que ñ acabou vou curtindo AMO sua web posta mais
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lary_laliter Postado em 08/01/2013 - 23:20:52
bua bua bua ja esta acabando não acredito :( cade a reação do Peter por a Lali usar oculos???? posta maisssssss