Fanfics Brasil - 22 O Amor é Cego Adaptada LALITER (TERMINADA)

Fanfic: O Amor é Cego Adaptada LALITER (TERMINADA) | Tema: laliter


Capítulo: 22

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Capitulo dedicado a minhas lndas leitoras,


 


lary_laliter:é só lendo mesmo para saber minha flor e obrigada por comentar.


 


 


daniilanzani:Será mesmo a Gime?fico mt contente que goste flor e eu AMO sua web não tem problema não e obrigada por comentar.


 


 


sofiasouza:Eu AMO que ame minha web só acomanhando ara saber flor e obrigada por comentar.


 


 


 


 


Capitulo 20



 


 


 


            — Como ela está? — Frederick insistiu, aproximando-se também da cama.


 


            — Peça socorro — exaltou-se Peter, esfregando com a mão trêmula o rosto de Lali.


 


            — Pois não, milorde. — Frederick começava a se dirigir porta de comunicação, mas Peter o chamou de volta, ao ver o que bloqueava a entrada da outra.


 


            — Tire aquela cadeira que está travando a porta e se apresse para obter socorro.


 


            O olhar de Peter percorreu o resto do quarto, mas tudo parecia em ordem e não havia ninguém mais lá.


 


            Frederick deixou a porta aberta ao sair e Peter pôde ouvi-lo gritar pedindo socorro ao descer as escadas. Na esperança de que o socorro chegasse logo, Peter voltou a examinar o rosto da esposa.


 


            Deitada na cama, ela parecia tão pequena e frágil... Ele a pegou no colo, abraçando-a contra o peito. Não conseguia ficar olhando para aquele rostinho sem vida. Ela parecia mal respirar, e a idéia de que ela pudesse morrer o deixou apavorado. Não suportaria perdê-la. Lali era importante demais, era tudo em sua vida.


 


            Bom Deus, ele a amava tanto que preferiria morrer a viver apenas da lembrança dela.


 


            — Fique comigo, meu amor— ele murmurou, acariciando-lhe as costas. — Não me deixe. Preciso de você.


 


            — Milorde?


 


            Peter olhou para a porta e viu Kibble entrar. Atrás do mordomo, estavam o pai de Lali e vários criados.


 


            — Frederick disse que milady não está bem. O que aconteceu? — Kibble perguntou, dando a volta na cama e parando ao lado do lugar em que Christopher estava sentado, carregando Dulce.


 


            — Não sei. Ela está muito pálida e não quer acordar — Peter explicou, com a voz em frangalhos.


 


            — Deixe-me vê-la — disse Kibble.


 


           Mariano Esposito  também se aproximou pelo outro lado. Peter deitou novamente Lali com a maior delicadeza, e os três homens debruçaram-se sobre ela.


 


            — Meu Deus, ela está com uma palidez mortal! — exclamou lorde Esposito , alarmado.


 


            — Está quase cinza — a Sra. Longbottom comentou assustada, unindo-se aos três.


 


            Kibble levantou então as pálpebras de Lali, examinou os olhos dela e se curvou para cheirar-lhe o hálito.


 


            Peter observava as ações do mordomo como se estivesse anestesiado até que ele endireitou o corpo. Seu semblante demonstrava todo o pânico que sentia, deixando Peter ainda mais assustado.


 


            — Precisamos fazê-la purgar. Ela foi envenenada. 


            — O quê? — Lorde Esposito  e Peter disseram ao mesmo tempo, mas Kibble não estava ouvindo, sua atenção estava toda voltada para a mesa-de-cabeceira onde havia um pedaço de torta meio comido. Ele abaixou-se então para cheirá-lo e apertou os lábios.


 


            — A torta está envenenada.


 


            — Mas todos comemos um pedaço de torta na noite passada — Peter o contradisse.


 


            — Não deste pedaço — Kibble afirmou, olhando em volta. — Preciso de alguma coisa para enfiar na garganta dela.


 


            — O quê? — Peter alarmou-se.


 


            Impacientando-se, Kibble sugeriu:


 


            — Talvez você e lorde Esposito devam sair.


 


            — Não senhor, vou ficar — Peter protestou.


 


            — Então tente salvá-la, se puder — Kibble decidiu, dirigindo-se à porta.


 


            — Não, Kibble, por favor, volte aqui! Precisamos de sua ajuda — Peter disse, seco.


 


            — Então você tem que sair. Não posso ajudá-la com você me interrompendo e questionando cada movimento meu — ordenou Kibble, retornando. — Você está me atrasando e só vai me atrapalhar.


 


            Vendo que Peter hesitava em seu desespero de que Kibble pudesse ajudar Lali e a relutância em deixá-la, Mariano Esposito pegou-o pelo braço.


 


            — Vamos, ele está certo. É melhor não ficarmos aqui. Vamos descer para não atrapalhar.


 


            — Mas e se ela... — Peter começou a dizer, completando em seu pensamento: E se ela morrer?, não ousando terminar a frase. 


 


           — Um dos dois tem de sair, milorde, ou você ou eu — Kibble disse, implacável, e Peter sentiu nos ombros o peso da derrota. — Vou chamá-lo assim que houver qualquer mudança — Kibble prometeu, suavizando a atitude diante da concessão de Peter.


 


            Peter assentiu com a cabeça e seguiu lorde Esposito, saindo do quarto. Os dois homens mantiveram-se calados, de ouvidos atentos às instruções que Kibble dava aos outros criados como um sargento.


 


            — Ela ficará bem — lorde Esposito procurou tranqüilizá-lo, sem conseguir disfarçar o medo na voz.


 


            Lali era filha única, fruto de seu amor com Blanca Esposito. Era natural que estivesse tão preocupado quanto Peter.


 


            Forçando-se a dar uma resposta igualmente gentil, Peter conduziu o sogro até o salão, imaginando que, enquanto aguardavam, um gole de brandy faria bem aos dois. Empurrou então a porta e deixou lorde Esposito entrar primeiro. Tão logo pisou no salão, deu com Gime calmamente instalada no sofá, com o rosto absolutamente desprovido de qualquer expressão.


 


            — Então, o que ela aprontou agora? Colocou fogo nesta casa também? Ou será que tropeçou e machucou o dedinho do pé? — ela perguntou em tom sarcástico.


 


            Peter sentiu o sangue ferver nas veias, mas foi Mariano Esposito quem tomou a iniciativa de responder. Parando ao lado de Peter, ele olhou para a mulher com total desprezo e vaticinou:


 


            — Ela foi envenenada e, como sei que você é a única pessoa que a odeia a ponto de fazer tal coisa, não seria tão arrogante, pois é você quem vai para a forca se ela vier a morrer.


 


 


 


            Lali abriu devagar os olhos e deu uma olhada no lugar vazio a seu lado. Aparentemente, Peter acordara cedo e logo saíra da cama. Não era usual. Ele geralmente era o primeiro a acordar e a provocá-la com beijos e carinhos. Não podia haver jeito mais gostoso de começar o dia.


 


            A verdade, refletiu Lali, era que naquela manhã específica ela não teria gostado tanto. Sentia-se esquisita, com a garganta e a barriga doendo por algum motivo. Esperava que não fosse nenhum problema. Soltando um suspiro, virou-se de costas na cama e quase gritou de susto ao ver um rosto enrugado curvado sobre ela.


 


            — Kibble! — Ela agarrou as cobertas, levantando-as até o peito e arregalou os olhos para o mordomo. — O que...?


 


            — Como está se sentindo, milady? — o mordomo a interrompeu, calmamente.


 


            Lali piscou os olhos. Sua mente agora estava completamente acesa e começava a funcionar. A última coisa de que se lembrava era ter se deitado para descansar no fim da tarde e agora a iluminação do quarto sugeria que ainda era início de tarde. Franzindo o cenho, ela explorou um pouco mais a mente, juntando algumas lembranças esparsas da Sra. Longbottom e Kibble segurando-a e acalmando-a enquanto vomitava.


 


            — Eu estava doente — disse, baixinho.


 


            — Estava — Kibble confirmou.


 


            — O senhor e a Sra. Longbottom tomaram conta de mim.


 


            —Assim como quase todo o pessoal da casa. Estávamos todos muito preocupados, milady.


 


            — Nossa, o que aconteceu? Foi uma gripe forte?


 


            — Do que a senhora se lembra? — o mordomo perguntou em vez de responder.


 


            Lali mordeu o lábio e procurou lembrar.


 


            — Vim para o meu quarto para escapar de Alm... digo, para ter um pouco de privacidade. — Embora a madrasta fosse um pesadelo, não gostava de falar mal dela com os criados.


 


             Ficava muito contente que seu pai e seu marido se dessem tão bem; havia ficado feliz que tivessem saído para cavalgarem juntos. Infelizmente, Gime ficara para atormentá-la com comentários maldosos sobre a provação que o leito nupcial significava e sobre como ela deveria estar horrorizada ao ver mais de perto o rosto do marido... se é que ele havia consentido que usasse óculos novamente. Seria melhor que permanecesse cega, a madrasta completara.


 


            Controlando-se e não revelando que já tinha óculos, na primeira oportunidade Lali fugira para o quarto para ler um pouco. Havia, como de costume, bloqueado as duas portas e recostara-se para ler.


 


            Não comentou com Kibble, porém, nada sobre a leitura. Seus óculos continuavam sendo um segredo.


 


            — Vim descansar um pouco no quarto — disse Lali— e havia uma fatia de torta em minha mesa de cabeceira.


 


            — Não foi a senhora quem a trouxe?


 


            — Não, Kibble. Achei que Frederick a tivesse deixado para mim. Ele parece estar sempre me seguindo e fica me dando pequenas guloseimas. Embora não estivesse com fome, dei uma ou duas mordidas, para que ele não ficasse sentido.


 


            — Graças a Deus, a senhora não estava com fome.


 


            — Por quê?


 


            — Nada, nada. Acabe de me contar o que aconteceu, por favor.


 


            Lali pensou em insistir para que ele explicasse seu comentário, mas desistiu. No momento oportuno ficaria sabendo.


 


            — Foi só isso. Dei umas mordidas e, como meu estômago começou a doer um pouco, resolvi dormir. Uma boa cochilada às vezes resolve tudo.


 


            Kibble ficou em silêncio por um momento, depois levantou alguma coisa. Lali não conseguiu identificar de imediato, mas ele aproximou os óculos bem perto do nariz dela.


 


            — Estavam entre as cobertas quando eu a levantei um pouco. Também encontrei um livro da biblioteca.


             Lali mordeu o lábio, sentindo-se desconcertada sob o olhar dele. Não que houvesse qualquer expressão de acusação ou de raiva no rosto do mordomo ao tecer o comentário.


 


            — Era por isso então que a senhora estava bloqueando as portas. Lorde Mowbray não sabe dos óculos.


 


            Embora não fosse uma pergunta, Lali respondeu:


 


            — Não, ele não sabe...


 


            — Há quanto tempo já os tem?


 


            — Desde a véspera de meu casamento.


 


            — Desconfiava disso toda vez que a via escapar para o quarto. Não fazia sentido para mim que a senhora tivesse seu próprio dinheiro e não o usasse para comprar seus óculos.


 


            — Na verdade, não tive como obtê-lo. Gime estava sempre comigo. Mas dei um jeito de ir até a ótica no dia em que lady Mowbray e eu fomos provar nossos vestidos.


 


            — Por que não contou a Peter ?


 


            Lali notou a falta do devido título quando Kibble se referiu ao marido, mas sabia que os dois tinham um relacionamento especial, quase de pai e filho, por isso não se surpreendeu. Ela não estava nada propensa a responder.


 


 


 


            — É porque o viu e o achou muito repulsivo? Prefere não ter de olhar para seu marido?


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): hellendutra

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    Capitulo dedicado as minhas lindas leitoras ,       sofiasouza:Neah que bo que goste fico mt contente e obrigada por comentar.     lary_laliter:KKKKK chorei de rir com seu comentario "foi a desgraçada da lali que enveneno a lali"rs ri litros fiko mt feliz que goste e obrigada por comentar.E POSTA MAIS NA SUA WEB quero casa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 223



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  • hellendutra Postado em 11/01/2013 - 21:28:46

    HAI MINHAS LINDAS ACABOU NEM ACREDITO queria agradecer por vcs terem acompanhado minha web, beijos e até uma proxima quem sabe

  • lary_laliter Postado em 11/01/2013 - 00:46:02

    hahah não creio que e o final no no no no....AMEI A WEB DO COMEÇO AO FIM (fim? ha vontade de chorar de pensar que e o fim....)foi perfecta e o que tenho para dizer...ha espero que a proxima web ja estaja no forno em....

  • sofiasouza Postado em 10/01/2013 - 20:43:16

    Foi perfeito ,eu AMEI pena que acabou vou sentir saudade

  • sofiasouza Postado em 09/01/2013 - 22:58:42

    É verdade o penultimo cap chegou ,a Lali esta tão calma pra quem esta na frente de alguem que quer a matar ,eu já estaria desesperada kk AMO sua web ansiosa e triste para ver o ultimo cap ,vou sente falta dessa web mais como diz o ditado o que é om dura pouco .

  • lary_laliter Postado em 09/01/2013 - 21:18:21

    ha eu estou de mal de vc pq a web ja esta acabando!uo quantos descobertas posta maissss ansiosa para o ultimo capitulo...ESPERO QUE JA ESTEJA PROVIDENCIADO OUTRA WEB PARA COLOCAR NO LUGAR EM!

  • larissa_pocciano Postado em 09/01/2013 - 15:05:55

    http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=21639

  • larissa_pocciano Postado em 09/01/2013 - 15:05:43

    http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=21639

  • larissa_pocciano Postado em 09/01/2013 - 15:05:32

    http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=21639

  • sofiasouza Postado em 09/01/2013 - 00:33:16

    Ai que triste vou sentir muita falta dessa web ela é uma das minhas preferidas ,mais por enquanto que ñ acabou vou curtindo AMO sua web posta mais

  • lary_laliter Postado em 08/01/2013 - 23:20:52

    bua bua bua ja esta acabando não acredito :( cade a reação do Peter por a Lali usar oculos???? posta maisssssss


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