Fanfics Brasil - 24 O Amor é Cego Adaptada LALITER (TERMINADA)

Fanfic: O Amor é Cego Adaptada LALITER (TERMINADA) | Tema: laliter


Capítulo: 24

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Capitilo dedicado as mihas lindas leitora,


 


 


 


lary_laliter:OMG NÃO FAIZ ISSO MULHER pelo amor de deus no ceu e os aninhos aqui da terra nem me fala uma coisa dessas nem brincando e eu AMO que ame minha web e obrigada por comentar.


 


 


 


sofiasouza:ha flor mt obrigada fico super contente que goste serio mesmo e obrigada por comentar.


 


 


Capitulo 22


 



              — Kibble não acredita que o veneno fosse suficiente para matá-la — disse Peter , amenizando a situação. — Segundo ele, mesmo que tivesse comido o pedaço inteiro, seu estado seria só um pouco pior.


 


            — Tinha veneno na torta? — Lali assustou-se. — Vocês estão me dizendo que tentaram me envenenar?


 


            Os três homens entreolharam-se e mantiveram-se novamente calados por alguns instantes. Finalmente, dando um suspiro, Peter  perguntou:


 


            — Lali, já lhe perguntei isso antes: você tem certeza de que não há ninguém querendo prejudicá-la?


 


            Sim, ela se lembrava de ele ter perguntado se ela teria inimigos. A pergunta surgira tão naturalmente na conversação depois de terem feito amor que ela não dera maior importância. Entendia agora que ele já estava preocupado que alguém quisesse lhe fazer algum mal. Mas por quê?


 


            — Não, claro que não. Por que haveria de ter? Nunca fiz mal a ninguém em toda a minha vida. Talvez estivessem tentando envenenar você e eu comi por engano.


 


            — Envenenar a mim. Por que alguém iria querer me matar?


 


            — Bem, milorde, por que acha que tentariam me matar? — Lali  rebateu um pouco irritada.


 


            — Bem, algum motivo deve haver. Eu nem estava em casa. Não sou eu que descanso à tarde e, principalmente, porque a torta estava em seu quarto.


 


            Lali sorriu sem-graça diante da lógica do marido e então comentou:


 


            — Então já faz algum tempo que você está desconfiado disso. O que o faz pensar assim?


 


            — Lali, você sofreu inúmeros acidentes depois que chegou a Londres.


 


            — Ora, todos foram por causa da falta de meus óculos — ela argumentou de pronto.


 


            Lali teve a impressão de que Peter não concordava com sua justificativa, mas ele não contestou. Na realidade, não disse uma palavra. E antes que Lali pudesse dizer qualquer coisa, Peter a beijou no cantinho da boca  e se levantou.


 


            — Preciso trocar uma palavra com Hadley. Volto logo.


 


            Os dois homens deixaram o quarto, e o pai tomou o lugar no lado da cama onde Peter estava sentado. Sua atenção, porém, estava voltada para o outro lado da porta; tentava ouvir a conversa que os homens estavam tendo ali.


 


            Conhecendo o pai, Lali sabia que a vontade dele era participar daquela conversa, qualquer que fosse, mas estava relutante de abandoná-la. Ela então tratou de liberá-lo.


 


            — Pode ir, papai, vá se juntar a eles. Quero mesmo me levantar. Talvez o senhor possa pedir para minha criada subir e providenciar um banho.


 


            — Sim, sim, querida. — Lorde Espisito imediatamente escapou, aliviado.


 


            Lali percebeu que houve uma pequena pausa na conversa quando ele se aproximou. Logo o assunto foi retomado, mas o som das vozes foi se tornando mais distante à medida que os três foram se afastando do hall.


 


            Balançando a cabeça, ela sentou-se na cama, com os pé para fora. Havia tirado o vestido e colocado um penhoar antes que lhe ocorresse que não tinha nada para ler no banho. Tudo o que desejava era um bom banho depois do que havia acontecido, mas também queria um livro para se distrair e aprender enquanto estava na banheira.


 


            Após alguma hesitação, Lali se encaminhou para a porta do quarto. Com sorte, atravessaria o hall sem ser vista e daria uma escapadela até a biblioteca para pegar um livro. Sabia que tinha muito em que pensar, mas não seria naquele momento. Depois que tivesse relaxado no banho, estaria em melhores condições de refletir sobre os temores do marido e sobre tudo o que lady Mowbray e Kibble lhe haviam dito.


 


             — Não consigo entender — disse lorde Esposito, seguindo Peter até o escritório. — Você está dizendo que há algum tempo sabe que estão tentando matar Lali e não me disse uma palavra a respeito? Ou a ela?


 


            Peter deu a volta na escrivaninha e deixou-se cair na poltrona. Tinha o cenho franzido. Dito daquela maneira, parecia estranho mesmo.


 


            — O conde não queria preocupá-lo, nem aborrecer sua filha, lorde Esposito—justificou-o Hadley uma vez que Peter manteve-se em silêncio. — Ele considerou que lady Mariana já estava sob bastante estresse com os preparativos para o casamento e se empenhou de que ela fosse bem vigiada.


 


            — Evidentemente não foi tão bem assim — retorquiu lorde Esposito, voltando-se para Peter: — Embora até entenda seu desejo de proteger Lali, não há desculpa para não ter me contado. Eu deveria ter sabido.


 


            — É verdade, deveria — Peter admitiu com um suspiro, passando a mão pelos cabelos. Havia conseguido estragar tudo. Mais uma vez. — Peço desculpas. Parece que estou sempre fazendo a coisa errada no que diz respeito a Lali. Receio que minhas faculdades não funcionem direito quando ela está envolvida.


 


            Ouvir o genro admitir que errara fez com que a raiva que lorde Esposito sentia esmorecesse. Ele relaxou um pouco e sentou-se em uma das poltronas na frente de Peter.


 


            — Você citou vários acidentes com minha filha, mas Gime não mencionou nenhum deles nas cartas que me enviou. Por favor, me conte em detalhes. Que diabo está acontecendo com minha filha?


 


            Peter inclinou-se para a frente, pousou os braços no tampo da escrivaninha e começou a explicar tudo o que havia acontecido desde que conhecera Lali , inclusive o que ela lhe contara que havia acontecido antes de se conhecerem.


 


            Hadley dirigiu-se à mesa que ficava ao lado da parede oposta e serviu três copos de brandy. Depois de levar um copo para cada um, foi buscar o seu e sentou-se na outra poltrona, mantendo-se calado enquanto Peter colocava sogro a par sobre tudo o que havia acontecido.


 


            — Bom Deus — lorde Esposito murmurou quando Peter terminou de contar. — Quem pode estar por trás disso tudo?


 


            —Não sei — disse Peter, com ar preocupado. — Lali está convencida de que foram meros acidentes, mas...


 


            — Não foram — Mariano Esposito afirmou, balançando a cabeça. — Se não tivesse ocorrido o incidente na fonte, talvez até pudéssemos pensar... O bilhete que foi forjado como se fosse enviado por você não deixa dúvidas de que foi algo planejado.


 


            Peter concordou com a cabeça.


 


            — O que vamos fazer agora, filho?


 


            Peter soltou um suspiro profundo e olhou para Hadley. Como ele tivesse chegado no exato momento em que Kibble descera para avisar que Lali havia acordado, Peter só pôde lhe dar uma rápida explicação sobre o ocorrido e os dois subiram rapidamente. Não tivera tempo de contar ao sogro a razão da presença dele ali.


 


            — Eu contratei o Sr. Hadley, lorde Esosito. Ele me ajudou em várias situações no passado, e eu espero que ele possa nos ser útil agora — Peter explicou. Depois, dirigindo-se ao outro homem, perguntou: — Pedi que viesse porque entendo que tem notícias para mim.


 


            — Tenho, sim — confirmou Hadley —, mas temo que não serão do seu agrado.


 


            Peter  franziu a testa. Recostando-se novamente na poltrona, ele fez um gesto para que o homem continuasse.


 


            — Investiguei cada incidente e fiz buscas em todos os lugares que me passaram pela cabeça, milorde. Há muito lobo disfarçado de cordeiro, milorde, então julguei que entre eles descobriria quem está causando todos esses acidentes.


 


            — E?... — Peter impacientou-se.


 


            — E todas as pistas não levaram a nada — admitiu Hadley. — Não há nada no passado de sua esposa que faria com que alguém pudesse desejar prejudicá-la.


 


            — E Gime ? — Peter perguntou, lançando um olhar constrangido ao sogro.


 


            — Pois é... — Foi a vez de Hadley olhar para lorde Esposito, meio intimidado. — Ela parece não gostar muito de lady Mariana, mas não creio que chegaria a ponde tentar assassiná-la. Posso ficar de olho nela, se quiser, mas...


 


            — Eu ficarei de olho em minha esposa — disse lorde Esposito, decidido. — E, se ela estiver por trás disso, eu mesmo torço o pescoço dela.


 


            Peter olhou para o sogro com simpatia e então perguntou a Hadley:


 


            — E aquela história com o capitão?


 


            — Com o capitão Ochoa? — Hadley endireitou o corpo na poltrona. — Também investiguei, afinal foi o único episódio na vida de lady Mariana que poderia ter lhe criado um inimigo. Entretanto, o homem morreu enquanto cumpria pena na prisão, assim não pode ser o culpado. E, pelas minhas investigações naquela região, fiquei sabendo que a única família que ele tinha era a mãe e uma irmã. A mãe teve um ataque cardíaco e morreu na primeira vez em que ele foi preso; e a irmã, pouco depois em um incêndio, na casa em que alugava um quarto.


 


            — Que história — Peter comentou. — Mas nada do que você nos disse ajuda. Alguém está tentando matar minha mulher, mas até agora não apareceu ninguém que aparentemente tentasse fazê-lo.


 


            — Não é bem assim. Eu não disse que não encontrei nenhum possível culpado, só que o senhor não vai gostar nada de saber o que eu descobri.


 


            Peter fez uma expressão surpresa, comprimindo os lábios.


 


            — Vamos, diga.


 


            — Bem, como eu disse, investiguei não somente as possibilidades que o senhor sugeriu, mas algumas outras também. Pela minha experiência, milorde, a motivação da maioria dos assassinatos geralmente é a ganância. Por isso imaginei que essa poderia ser a do nosso caso aqui... e estava certo.


 


            — Por que alguém mataria Lali por ganância? A única pessoa que se beneficiaria nesse momento seria eu. Pelo que sei, sou o único herdeiro dela... — Ele piscou algumas vezes. — Você não está sugerindo que...


 


            — Não, não, claro que não — Hadley o interrompeu prontamente. — O senhor dificilmente me contrataria se tivesse intenção de matá-la. Bom Deus, todos estavam encarando tudo como meros acidentes. O senhor foi o único que desconfiou e se preocupou com ela.


 


            — Então quem, homem? — lorde Esposito intercedeu impaciente. — Quem foi o objeto de suas investigações?


 


            — Lorde Riera.


 


            Peter franziu o cenho. Não deveria ter ouvido bem.


 


            — Quem?


 


            — Lorde Riera— Hadley repetiu, com convicção.


 


            — Nico ....Nicolas? O que o faz pensar que meu primo poderia querer fazer mal a Lali?


 


            — Atualmente ele é o seu herdeiro — Hadley argumentou.


 


            — Não é, não. Lali é minha herdeira desde que nos casamos — Peter o corrigiu.


 


            — Se estiver viva — Hadley concordou. -— Ele me parece ser o único com um provável motivo.


 


            — Motivo que o levaria à forca. Não pode ser ele. Primeiro, porque os acidentes já estavam acontecendo antes eu ter conhecido Lali. E ele não teria motivo algum antes disso. Depois, Nico é meu amigo, além de meu primo. Ele me ajudou no namoro com Lali. Além disso, por que ele teria interesse em minha herança, se ele está tão bem de vida quanto eu?


 


            Lorde Esposito assentia com a cabeça a cada ponto que Peter levantava.


 


            Hadley simplesmente sacudiu a cabeça.


 


            — E se aqueles primeiros acidentes fossem apenas isso? Acidentes. O incidente com a carruagem e a queda das escadas, por exemplo. Não temos nada que prove que não tenham sido. Ele pode ter se aproveitado dessas histórias para provocar o incêndio e o acidente na fonte.


 


            A explicação era plausível, mas Peter não queria nem considerar essa possibilidade.


 


            — Por que então ele não tentou me matar?


 


            — Se o matasse primeiro, Lali seria sua herdeira. Se a matasse primeiro e depois o senhor, o herdeiro seria ele.


 


            Peter sacudiu a cabeça.


 


            — Ele é rico, não precisa do meu dinheiro.


 


            — Ah, essa é a novidade que fiquei sabendo. Parece que lorde Riera já não está tão bem de vida como ele gosta de aparentar. Na realidade, está praticamente falido. Os credores vão solicitar sua prisão por dívidas não pagas se ele não tomar alguma providência logo. Entretanto, se sua esposa e o senhor vierem a morrer de maneira inesperada, todos os problemas financeiros dele estarão resolvidos.


 


            Peter foi pego de surpresa e ficou abatido com a notícia, mas ainda assim abriu a boca para protestar. Foi impedido por Hadley que levantou a mão.


 


            — Ele também aproveitou as oportunidades. Quando o incêndio e o incidente na fonte ocorreram, ele estava exatamente lá, não em Londres, mas na residência dos Esposito.


 


            Peter relaxou.


 


            — Mas ele não está aqui, portanto não poderia ter envenenado Lali. — Ele sacudiu a cabeça, de maneira convicta. — Não pode ter sido Nico.


 


            — Receio que ele esteja aqui — Hadley contra-argumentou.


 


            Peter levantou-se da poltrona.


 


            — Como assim?


 


            — Quando o senhor retornou ao campo, Riera  também retornou. Ele está hospedado na propriedade vizinha, Wyndham, desde o dia seguinte à sua chegada. Ou seja, ele está a apenas trinta minutos daqui. Segundo o que andei investigando, ele passa a maior parte do tempo fora, de dia e às vezes à noite, “caçando”.


 


            Peter  deixou-se cair sentado novamente, emitindo um urro. Estava visivelmente transtornado com as notícias, ficando com as feições absolutamente pálidas.


 


            Hadley o encarou com pena.


 


            — Acho que temos o culpado, milorde. Aposto minha vida nisso.


 


            — Você está apostando a vida de minha Lali, isso sim — lorde Esposito interveio preocupado.


 


            Peter balançou a cabeça, tentando absorver a notícia. Nico e ele haviam sido íntimos como irmãos e, embora tivessem se afastado por dez anos, aparentemente haviam retomado a amizade do ponto exato em que havia parado. Nico contara com a ajuda dele para namorar com Lali; escutara seus conselhos e aceitara seu apoio. Não poderia ser ele.


 


            — Sei que é difícil de aceitar, milorde — disse Hadley solidário. — Sei que foram muito chegados. Mas isso se deu há mais de dez anos. Quase doze. O senhor foi para a guerra aos vinte anos e voltou ferido aos vinte e dois. Doze anos é muito tempo. As pessoas mudam. As afeições mudam. As circunstâncias mudam. As prioridades mudam. — Depois de uma pausa, ele completou: — Creio que seu primo mudou.


 


            Peter não conseguia acreditar.


 


            — Não, eu conheço Nico. Não é ele quem está por trás disso tudo. Ele jamais faria algum mal a Lali ou a mim. Estivemos realmente separados por um tempo, mas nossa amizade permaneceu intacta.


 


            A expressão de Hadley não deixava dúvida.


 


            — Seu primo é um velhaco, milorde. Ele fez mais do que arruinar algumas donzelas virtuosas. Pelo que ouvi, ele nunca teve muito bons sentimentos.


 


            Peter descartou o argumento.


 


            — Isso não passa de boatos e mexericos. Nico nunca arruinou ninguém. Ele foi para a cama só com mulheres experientes. As poucas que se diziam “donzelas virtuosas” estavam tentando ser pegas sozinhas em um quarto com ele para chantageá-lo. Achavam que uma ameaça de escândalo faria com que ele se casasse com elas. Infelizmente para elas, Nico não viu razão para estragar a própria vida por causa de uma interesseira caçadora de dotes.


 


            — Devo dizer que concordo com Peter— aparteou Mariano Esposito  de repente. — Matar Lali parece uma coisa extrema demais, Não seria mais fácil tentar afastá-los de início? Fazer com que Peter se voltasse contra Lali, ou ela contra ele? Parece que... — As palavras do sogro morreram ao ver que a expressão do rosto de Peter mudou. Ele então perguntou rispidamente: — Ele fez isso? Ele tentou voltar vocês um contra o outro?


 


           — Sim. Não. Não sei — Peter franziu a testa. — Nico tentou, sim, me prevenir contra Lali no baile em que a vi pela primeira vez. Ele me contou que ela era desastrada, me falou de alguns incidentes e que eu estaria arriscando a vida, se saísse com ela. Mas depois me ajudou a vê-la algumas vezes, inclusive tentou contribuir para que ela me encontrasse na fonte.


 


            Os três homens mantiveram-se em silêncio por alguns minutos. Hadley então se levantou.


 


            — Bem, vou continuar investigando o assunto, milorde. Mas vou investigar por aqui, uma vez que foi aqui que aconteceu o envenenamento. Creio que não há mais nada que eu possa descobrir na cidade. Entretanto — ele acrescentou, pensativo —, acho mesmo que foi Riera. Ele estava lá e aqui. E, como ele sabia sobre vocês dois, pode ter escrito e assinado o bilhete e, muito sabidamente, imaginou que lady Mariana correria a seu encontro.


 


            — E quanto a Prudhomme? — Peter perguntou. — Ele também sabia sobre nós.


 


            Hadley negou com a cabeça.


 


            — Prudhomme está muito feliz, perseguindo mulheres casadas em Londres. Ele não poderia ter envenenado a torta. Agora preciso me concentrar em gente que antes estava em Londres e agora está aqui. Isto é, se o senhor ainda quer que eu continue com as investigações.


 


            — Sim, é claro que quero. Pedi a Kibble que providenciasse um quarto para você quando ele veio me avisar que Lali estava acordada.


 


            Hadley agradeceu e deixou o escritório.


 


            Lorde Esposito e Peter  ficaram calados por vários minutos, cada um perdido nos próprios pensamentos. Finalmente, o pai de Lali quebrou o silêncio.


 


            — Ele está certo em uma coisa.


 


            Aliviado que seus pensamentos sombrios fossem interrompidos, Peter dirigiu um olhar ao sogro.


 


            — Em quê?


 


            — O assassino é alguém que estava em Londres e agora está aqui.


 


            Peter concordou.


 


            — Vamos fazer uma relação? — propôs o pai de Lali.


 


            Peter deu um suspiro profundo.


 


            — Nico estaria nela, é claro.


 


            — E Gime também — disse Mariano Esosito  — Além de estar tanto lá como aqui, foi ela quem tirou os óculos de Lali, tornando-a suscetível a acidentes.


 


            — O senhor sabia? — Peter perguntou, surpreso.


 


           Lali  lhe havia dito que Gime a acusara de tê-los quebrado.


 


            — Gime afirmou que Lali  os havia quebrado, e minha filha ficou quieta, mas há muito sei que Gime não gosta de Lali e tenho servidores bastante leais que me mantêm informado do que acontece.


 


            Peter não se surpreendeu com a resposta, pois sabia que o pai de Lali era um homem inteligente. Soltando um suspiro, ele comentou:


 


            — Creio que devamos acrescentar os nomes dos criados à nossa lista. Ambos Joan e Keighsley estavam em Londres e aqui.


 


            — Keighsley não é seu criado pessoal?


 


            — Como eu, ele tampouco fazia parte da vida de Lali , mas se só os primeiros acidentes foram...


 


            — Infelizmente acho que nenhum criado teria motivo. Gime tem, porque odeia minha filha.


 


            — E Nico precisa do dinheiro, se é que Hadley está certo.


 


            — Você desconfia dele? — Esposito perguntou.


 


            — Não. Ele é um homem muito íntegro. — Peter disse e Mariano Esosito levantou-se da poltrona.


 


            — Acho que preciso ter uma conversa com minha esposa.


 


            Peter observou a porta se fechar atrás do pai de Lali e então voltou-se para a janela e deixou que seu olhar vagasse para as colinas e campos verdejantes de sua propriedade. Sua mente estava em um turbilhão. Achava difícil acreditar que Nico pudesse prejudicar alguém.


 


            Seus pensamentos foram interrompidos ao sentir um movimento na porta que ligava seu escritório à biblioteca. Ele girou a poltrona e deu com Lali parada junto à porta aberta. Bastou olhar para o rosto da esposa para saber que ela ouvira toda a conversa.


 


            — O que você ouviu? — Peter  perguntou, levantando-se e dando a volta na escrivaninha para se aproximar esposa.


 


            — Acho que quase tudo — ela admitiu sorrindo . — Desci até a biblioteca para trazer um livro pouco depois que meu pai saiu do quarto. Não tive a intenção de ouvir, mas a porta do escritório estava meio aberta e acabei ouvindo tudo.


 


            — Não posso acreditar que Niico faria uma maldade comigo — ela disse quando Peter  parou junto dela e a pegou pela cintura.


 


            Ele deu um suspiro e a puxou para junto do próprio corpo. Abaixou então a cabeça, e pousou o rosto no alto da cabeça dela.


 


            — Eu também não acredito.


 


            — Mas por quê é o que me pergunto? — ela comentou ar triste, e Peter a abraçou um pouco mais, com pena de que ela tivesse ficado sabendo.


 


            — Não sei, Lali. Mas vou descobrir — ele lhe assegurou, afastando-a para olhá-la de frente. — Enquanto isso, você não deve sair da cama.


 


            — Não estou cansada e me sinto bem.


 


            — Lali, eu quase a perdi ontem à noite. Quero que você fique na cama pelo menos mais um dia para se recuperar — ele recomendou com firmeza. Quando a esposa ia abrir a boca para protestar, ele acrescentou em tom de súplica. — Se não o fizer por você, faça-o por mim. Juro que quase enlouqueci quando a vi tão pálida e imóvel. Não quero perder você.


 


            Peter estava próximo o bastante para que Lali pudesse ver as linhas de preocupação em volta dos olhos dele. Ela sentiu um aperto no peito. Talvez o marido já se importasse mesmo com ela. Talvez nem se importaria muito que ela usasse óculos. Talvez a desejasse mesmo assim. Mas esse era um assunto que teria de considerar em um outro momento.


 


            Lali calou a boca e o abraçou apertado, piscando para remover as lágrimas que embaçavam ainda mais sua visão.


 


            — Hum, como é bom abraçá-la. Tive medo de nunca mais tê-la assim juntinho de mim.


 


            Lali esfregou o rosto no peito dele, achando uma delícia sentir as mãos fortes deslizarem por suas costas sobre a seda de seu penhoar. Era uma carícia delicada e sem segundas intenções.


 


            Peter pareceu nem notar o que fazia quando, movimentando-se, as mãos roçaram a lateral dos seios de Lali. Ela, porém, estava bastante consciente e, como sempre, seu corpo imediatamente respondeu ao toque.


 


            Sorrindo, Lali afastou-se um pouco e disse:


 


            — Tenho um trato à fazer com você, meu querido marido. Volto para a cama se você for comigo.


 


            Peter sorriu à proposta e seus olhos detiveram-se nos olhos de Lali.


 


            — Embora eu esteja tentado, você não está bem o suficiente para certas coisas ainda.


 


 


 


 


 


 




 


O mistério esta preste a ser desvendado e façam suas apostas Riera x Gime ou tem mais algum suspeito não mensionadona conversa?fiquem curiosas rs.Leitoras lindas do meu coração  amanha nao irei postar pq vou durmir na casa da minha avó *-*  mais vou daixar vcs darem uma espiadinha no que vai acontecer no caitulo de segunda.  


 


 


 




           "Sorrindo, Lali foi vagarosamente retrocedendo, conduzindo-o em direção ao sofá da biblioteca.


 


            — Que bom, porque quero fazê-lo tão feliz quanto você me faz.


 


            — E como você planeja fazer isso? — Peter perguntou, divertindo-se e deixando-se conduzir por ela."


 


 




Beijos e até segunda!


 



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Autor(a): hellendutra

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VOLTEI \o/ preciosas!vou postar um bem grande :D  Capitulo dedicado as minhas leitoras lindas,     sofiasouza:A segunda CHEGOU \o/ eu AMO que AME minha web (já falei isso neah?)kkkk loo logo vc descobre não sei se vai ficar imrecionada!Mt obrigada por comentar e acompanhar minha web ;D     lary_laliter:URUL CHEGOU \o/(nem ta ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 223



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  • hellendutra Postado em 11/01/2013 - 21:28:46

    HAI MINHAS LINDAS ACABOU NEM ACREDITO queria agradecer por vcs terem acompanhado minha web, beijos e até uma proxima quem sabe

  • lary_laliter Postado em 11/01/2013 - 00:46:02

    hahah não creio que e o final no no no no....AMEI A WEB DO COMEÇO AO FIM (fim? ha vontade de chorar de pensar que e o fim....)foi perfecta e o que tenho para dizer...ha espero que a proxima web ja estaja no forno em....

  • sofiasouza Postado em 10/01/2013 - 20:43:16

    Foi perfeito ,eu AMEI pena que acabou vou sentir saudade

  • sofiasouza Postado em 09/01/2013 - 22:58:42

    É verdade o penultimo cap chegou ,a Lali esta tão calma pra quem esta na frente de alguem que quer a matar ,eu já estaria desesperada kk AMO sua web ansiosa e triste para ver o ultimo cap ,vou sente falta dessa web mais como diz o ditado o que é om dura pouco .

  • lary_laliter Postado em 09/01/2013 - 21:18:21

    ha eu estou de mal de vc pq a web ja esta acabando!uo quantos descobertas posta maissss ansiosa para o ultimo capitulo...ESPERO QUE JA ESTEJA PROVIDENCIADO OUTRA WEB PARA COLOCAR NO LUGAR EM!

  • larissa_pocciano Postado em 09/01/2013 - 15:05:55

    http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=21639

  • larissa_pocciano Postado em 09/01/2013 - 15:05:43

    http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=21639

  • larissa_pocciano Postado em 09/01/2013 - 15:05:32

    http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=21639

  • sofiasouza Postado em 09/01/2013 - 00:33:16

    Ai que triste vou sentir muita falta dessa web ela é uma das minhas preferidas ,mais por enquanto que ñ acabou vou curtindo AMO sua web posta mais

  • lary_laliter Postado em 08/01/2013 - 23:20:52

    bua bua bua ja esta acabando não acredito :( cade a reação do Peter por a Lali usar oculos???? posta maisssssss


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