Fanfics Brasil - 27 Penúltimo Capitulo O Amor é Cego Adaptada LALITER (TERMINADA)

Fanfic: O Amor é Cego Adaptada LALITER (TERMINADA) | Tema: laliter


Capítulo: 27 Penúltimo Capitulo

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Preciosas esse é o penúltimo espero que gostem dos acontecimentos finais da web,capituo dedicado a todas minhas leitoras


 


 


lary_laliter:ESTOU DE MAL DE VC sua má separou eles que coisa feia.Pra vc vê ele tava tão preoculpado da reação dela ao ver a cicatriz que nem a vil rs e obrigada por comentar e eu que falo POSTA MAIS NA SUA WEB MULHER.


 


 


sofiasouza:NOSSA flor até chorei com seu comentario serio e eu fico mt agradecida por vc ter acompanhado minha web de coração obrigada e MT obrigada por comentar.


 


 


 


Capitulo 25


 


 


 



 


 


 


           — Ei! — Nico correu atrás dele. — Onde é que você está indo?


 


            — Você se lembra do nome do homem que raptou e enganou Lali para se casar com ela quando adolescente? — Peter perguntou, enquanto atravessava o hall. Sua voz estava embargada.


 


            — Capitão Ochoa — respondeu Nico , seguindo Peter que saía da casa e se dirigia ao estábulo.


 


            — Segundo consta, o capitão Ochoa estava com uma irmã quando a encontraram na estalagem e viajaram com ela para vários lugares até chegar a Gretna Green.


 


            — Pode ser uma coincidência — Nico alertou o primo. — Eu disse que a criada se parecia com Molly Ochoa, pois, como lhe disse, essa Molly sumiu de cena porque morreu no incêndio.


 


            — Essa Molly Ochoa deve ser a irmã do capitão Ochoa porque Hadley comentou que a irmã dele havia morrido em um incêndio — Peter insistiu.


 


            Eles já haviam chegado ao estábulo, e Peter caminhou toda a extensão das baias à procura do local onde havia deixado o cavalo.


 


            — Muito bem — Nico admitiu. Ele havia parado junto à segunda baia e a abrira para deixar seu cavalo sair. — Mas se você mesmo diz que ela morreu, como a empregada de Lali poderia ser Molly?


 


            — Não sei, mas as peças se encaixam — disse Peter ao finalmente encontrar o próprio cavalo. Ele conduziu o animal para fora, emparelhando-o com o de Nico, para colocar a sela. — Ela estava em Londres e veio para cá, tem acesso ao quarto de Lali e foi ela que tirou Lali do baile para receber meu suposto bilhete.


 


            — Mas naquela ocasião não foi você quem disse que, dentre todos, ela saberia que Dulce não poderia ler o recado. Por que enviaria então?


 


            — Não sei — Peter confessou. — Possivelmente por isso mesmo. Ela sabia que Lali não conseguiria ler sem os óculos e ninguém iria desconfiar que ela faria isso. Eu mesmo não desconfiei dela. Além disso, seria fácil para ela marcar a hora em que o bilhete deveria ser entregue e estar por perto. Ah, como ela foi prestativa em toda essa circunstância.


 


            — Mas como Lali não a reconheceria, homem? — Nico questionou.


 


            — Sem os óculos, ela não enxerga nada bem, não é? E acredito que Joan não esteja há muito tempo com ela.


 


            Lali comentou alguma coisa sobre sua criada aqui no campo... chamava-se Violet. Havia sido criada da mãe e estava muito idosa para ficar indo e vindo entre o campo e a cidade. Ela se aposentou quando Lali foi para Londres. — Ele meneou a cabeça. — Lali provavelmente nunca viu Molly com os óculos. Ela...


 


            — O que foi? — Nico perguntou, quando o primo parou de repente.


 


            — Parece que as coisas vão mesmo fazendo sentido. Gime havia encomendado óculos novos para Lali antes do casamento. Creio que chegaram na véspera e Joan subiu correndo para entregá-los a Lali. A versão de Lali é que acidentalmente bateu na mão da criada que os deixou cair. Agora me pergunto se foi mesmo a mão de Lali que os fez cair, ou se isso foi o que Joan disse. Quem garante que não foi ela que os atirou para que se quebrassem e para que Lali não pudesse vê-la e reconhecê-la.


            — Hum. Parece possível. Mas por que Joan, ou melhor, Molly iria querer a morte de Lali?


 


            — Ochoa morreu na prisão — Peter lembrou-o. O dois conduziram os cavalos para fora do estábulo. — Talvez ela culpe Lali, afinal ele foi preso pelo que fez minha mulher.


 


            — Que droga! — Nico exclamou ao montarem nos cavalos. — É como digo sempre. É tão difícil encontrar gente de confiança hoje em dia. Já é ruim o bastante quando tentam nos roubar, mas agora temos de nos preocupar que tentem nos matar?


 


            Peter blasfemou, depois bateu com os saltos no animal para rapidamente cavalgar para casa. Sentia-se reconfortado de que o primo o tivesse perdoado a ponto de acompanhá-lo. Estava tão bravo naquele momento que poderia matar a criada com as próprias mãos. Se ela tivesse tocado em um único fio do cabelo de Lali enquanto estava ausente, era o que faria. Nem mesmo Nico seria capaz de detê-lo.


 


 


 


 


 


             — Não fique aí parada, Joan. Entre!


 


            Lali estava tentando ler, mas não conseguia se concentrar. Sua mente estava ocupada demais por outros pensamentos, a maioria deles sobre a mulher que no momento cruzava a biblioteca em sua direção.


 


            Joan e Keighsley eram as únicas pessoas além de Peter, Gime e Nico que haviam estado na cidade e agora estavam em Mowbray, ou na vizinhança. Lali não acreditava que Gime ou Nico pudessem ser responsáveis pela seqüência de acidentes que sofrera, muito menos Peter. Sobravam então apenas Joan e Keighsley.


 


            A maior suspeita, sem dúvida, recaía sobre Joan. Keighsley era idoso. Lali não conseguia vê-lo infiltrando-se na casa de Londres no meio da noite para pôr fogo no hall. Tampouco o imaginava escalando o portão dos fundos, como Adrian fizera, para seguir seus passos e agredi-la na fonte.


 


            Joan, por seu lado, não necessitaria de qualquer peripécia para se aproximar dela. Estava sempre ali e tinha informações privilegiadas sobre todas as suas atividades. Ela era realmente a mais provável suspeita.


 


            Lali só não conseguia pensar em uma razão que justificasse que ela tivesse feito tais coisas. O fato é que gostava da moça.


 


            Fechando o livro e deixando-o de lado sobre a escrivaninha, Lali levantou os olhos quando a criada parou em frente a ela. Seus olhos imediatamente se estreitaram. Ela nunca havia visto a criada daquele ângulo. Não com os óculos. Agora conseguia enxergar a pequena pinta sob o queixo dela. Ocorreu-lhe ter visto uma pinta igual àquela e exatamente no mesmo lugar. Dez anos antes.


 


            Ela fixou o olhar por um breve momento sobre a pinta e então levantou os olhos para o rosto de Joan, examinando-o com cuidado antes de dizer:


 


            — O que foi, Molly?


 


            — Só queria saber se a senhora quer uma xícara de chá ou de chocolate enquanto lê.


 


            Lali comprimiu os lábios. Molly nem havia notado a troca de nomes. Aquela pinta era a prova suficiente para ela.


 


            — Não se estiver envenenada como a torta, Molly.


 


 


 


 


             A criada ficou tensa, visivelmente acuada.


 


            — Sei que é você, Molly — Lali prosseguiu — mas não sei o motivo por que está tentando me matar.


 


            De punhos cerrados ao lado do corpo, Molly admitiu:


 


            — Pelo que fez ao meu irmão...


 


            — Memo— Lali murmurou, lembrando-se da figura imponente do homem de uniforme.


 


            —. . . e a minha mãe — Molly continuou.


 


            — Eu nunca vi sua mãe — Lali espantou-se.


 


            — E a mim também — Molly acrescentou cheia de amargura. — Quando Memo foi sentenciado e preso, perdemos nosso sustento. Tive de largar o palco para pôr comida na mesa. Até então eu tinha uma vida tranqüila. Foi uma experiência e tanto.


 


            — Sinto muito que tenha sido difícil para você sustentar a si mesma e a sua mãe... — Lali começou a dizer, mas Molly não havia terminado.


 


            — E de nada adiantou. Fiz tudo que pude pela minha mãe, mas ela morreu de coração partido por causa do escândalo e da prisão de Memo. — Molly levantou os olhos cheios de ódio para Lali e acusou-a e um tom descontrolado: — A senhora matou os dois.


 


            —Eu?...


 


            — Jurei para mim mesma que um dia e a faria pagar.


 


            Lali suspirou, olhando para Molly com pena.


 


            — E você esperou todo esse tempo para se vingar!


 


            — Para falar a verdade, eu nem esperava mais ter uma chance de me vingar — Molly admitiu, pegando uma espátula da mesa e brincando distraída com ela. — Mas, no começo da temporada, a senhora, lady Gime e as amigas dela foram assistir a uma peça em que eu estava trabalhando.


 


            Lali piscou, surpresa.


 


            — Só fui assistir a uma única peça em toda a minha vida. — Era uma peça baseada em contos de Shakespeare, mas ela nem se lembrava do nome. Também, sem os óculos não enxergara nada e até dormira um pouco. — Você estava trabalhando como atriz naquela peça?


 


            Molly assentiu com a cabeça.


 


            — Minha personagem morreu no segundo ato. Foi só porque, supostamente morta, eu fiquei deitada no chão que consegui vê-la em um dos camarotes. Durante o intervalo, dei uma escapada até o saguão para vê-la mais de perto e ter certeza de que era a senhora. Quando me aproximei, ouvi lady Gime comentar que a senhora estava precisando de uma criada de quarto. Eu estava bem atrás da senhora. Em um momento em que se virou, a senhora olhou diretamente para mim e não vi sinal algum de ter me reconhecido. Então percebi que estava sem os óculos. Tenho certeza — Molly prosseguiu — que não teria feito nada disso se o destino não tivesse me dado uma mãozinha. Fui para casa naquela noite exausta e aborrecida, e acordei no meio da noite com o cheiro de fumaça. Várias casas estavam em chamas, inclusive a minha. Dei um jeito de pular pela janela, mas não consegui pegar nenhuma roupa. Precisei roubar algumas. Perdi tudo no incêndio. Só quando amanheceu é que vi o que havia roubado. Parecia uma criada. — Ela deu uma risada. — Me pareceu quase providencial. Não entrei em contato com nenhum conhecido, deixei que todos pensassem que havia morrido no incêndio e resolvi me candidatar ao emprego de sua criada.


 


            — Você não ficou com medo de ser reconhecida? — Lali perguntou, curiosa. — Se não por mim, por uma outra pessoa. Como artista seu rosto certamente era conhecido.


 


            — Não necessariamente. Ninguém presta muita atenção aos criados. Minha única preocupação era se conseguiria o emprego. Não sabia nada sobre o serviço, mas acho que minha profissão me ajudou bastante. A tarde, já era sua nova criada pessoal.


 


            — E aí começaram os acidentes — disse Lali. — É então a você que devo agradecer pelo tombo na escada?


 


            — Ao meu sapato, foi nele que tropeçou. Eu o calcei depois e desci correndo para ver se a senhora estava bem.


 


            — E a queda na frente da carruagem?


 


            Molly sacudiu a cabeça.


 


            — Aquilo foi mesmo um acidente. Não fiz nada para provocá-lo.


 


            — A torta envenenada?


 


            — Acho que não acrescentei veneno suficiente.


 


            — A pancada na minha cabeça e o tombo na fonte?


 


            Molly cerrou os dentes com muita raiva.


 


            — Contratei o pai do menino que trouxe o bilhete. O trato foi que ele lhe desse uma pancada na cabeça para apagá-la. Acho que ele se entusiasmou demais e quis me impressionar — concluiu secamente.


 


            Lali ficou pensativa e então perguntou:


 


            — E o incêndio?


 


            — Tranquei a porta de seu quarto e pus fogo em um quebra-luz do hall; sabendo que o fogo iria se propagar rapidamente, voltei correndo para a cama para que tivessem de me acordar quando descobrissem.


 


            Lali suspirou e disse.


 


            — Também perdi minha mãe e sei como é difícil, Molly. Mas você está culpando a pessoa errada. Todo aquele escândalo foi provocado por seu irmão. E se ele morreu na prisão, a morte dele não tem nada a ver comigo.


 


            — Não tem nada a ver com a senhora? — Molly ecoou revoltada e, apontando a espátula para ela, disse: — Ele morreu na prisão... onde a senhora o colocou. Ele jamais deveria ter ido parar em uma prisão. Era um bom homem, generoso e doce e...


 


            — Me parece, Molly — Lali a interrompeu, espantada —, que você esqueceu que seu irmão me raptou e me forçou a casar com ele para passar a mão na minha herança. Eu custo a acreditar que um homem bom, generoso e doce agiria assim.


 


            — Ele a amava.


 


            — Amava minha herança e bolou um plano para se apossar dela — Lali rebateu, impaciente. — E, como acontece com todos os planos malfeitos, o dele deu errado. Foi pego e teve de pagar por isso.


 


            — Não haveria nenhum preço a pagar se o casamento tivesse sido consumado. Graças à bondade dele, ele a deixou descansar aquela noite e foi esse gesto de bondade que o matou — disse Molly com amargura e lágrimas nos olhos.


 


 


                   Bondade coisa nenhuma! —Lali rebateu irritada.


 


            — Caso tivesse tido um pouquinho da bondade dele o teria salvado — Molly insistiu. — Mas não teve nenhuma.


 


            — O que você queria que eu fizesse quando os homens de meu pai nos encontraram? — Lali argumentou, completando com toda a honestidade: — Mas mesmo que eu pudesse fazer alguma coisa por ele, não sei se faria. Ele era um estranho para mim e, quando os homens de meu pai apareceram, fiquei sabendo que era tudo uma farsa para ele se apossar de minha herança.


 


            — Como pode dizer isso? Ele a amava. Ele me disse que se apaixonou por você no momento em que a viu.


 


            — Então ele mentiu para você também — retrucou Lali, com firmeza. — Provavelmente para que você aceitasse o plano dele e o ajudasse. Nós nunca havíamos nos encontrado, como ele poderia afirmar que me amava?


 


            Lali viu a confusão estampada no rosto de Molly. Precisava convencê-la, por isso, acrescentou:


 


            — Além disso, ouvi da própria boca dele. Eu tive um pesadelo na noite em que nos casamos e, assustada, fui procurar por ele. Quando abri a porta entre nossos quartos, ele estava falando para a criada, acho que era Beth o nome dela, que ela tinha seios maravilhosos. Quando a moça perguntou por que ele havia se casado comigo, muito bondosamente ele respondeu que embora me faltassem encantos, me sobrava dinheiro. Então começou a elogiá-la, disse que ela era a razão de não ter querido consumar o casamento comigo, que a consumação ficaria para a noite seguinte, mas que estaria pensando nela. Sem fazer barulho, fechei a porta, porque Memo começava a fazer o serviço completo com ela. Acho que a gula de seu irmão não se restringia apenas a dinheiro. Se ele tivesse conseguido se controlar, teria consumado o casamento comigo e estaria salvo. — Lali encolheu os ombros, cansada. — Por isso, só posso ser eternamente grata de não ter sido tão atraente e ter dado tempo de os homens de meu pai chegarem.


 


            — Mentiras, mentiras. Tudo mentira — Molly gritou, levantando a espátula ameaçadoramente. 


 


 


 


 


 




Amanhã é o Ultimo beijos a até lah.


 


 



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Autor(a): hellendutra

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Gente esse é o último bua bua bua espero que foi tão bom pra vocêis quanto foi para mim, esse é dedicado a TODAS as leitoras,     lary_laliter:HAI nem me fala pq eu ja to chorando rs sobre outra web estou vendo umas aki quando axar uma boa eu aviso tah e mt obrigada por comentar.     sofiasouza:neah mt calma kkk,eu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 223



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  • hellendutra Postado em 11/01/2013 - 21:28:46

    HAI MINHAS LINDAS ACABOU NEM ACREDITO queria agradecer por vcs terem acompanhado minha web, beijos e até uma proxima quem sabe

  • lary_laliter Postado em 11/01/2013 - 00:46:02

    hahah não creio que e o final no no no no....AMEI A WEB DO COMEÇO AO FIM (fim? ha vontade de chorar de pensar que e o fim....)foi perfecta e o que tenho para dizer...ha espero que a proxima web ja estaja no forno em....

  • sofiasouza Postado em 10/01/2013 - 20:43:16

    Foi perfeito ,eu AMEI pena que acabou vou sentir saudade

  • sofiasouza Postado em 09/01/2013 - 22:58:42

    É verdade o penultimo cap chegou ,a Lali esta tão calma pra quem esta na frente de alguem que quer a matar ,eu já estaria desesperada kk AMO sua web ansiosa e triste para ver o ultimo cap ,vou sente falta dessa web mais como diz o ditado o que é om dura pouco .

  • lary_laliter Postado em 09/01/2013 - 21:18:21

    ha eu estou de mal de vc pq a web ja esta acabando!uo quantos descobertas posta maissss ansiosa para o ultimo capitulo...ESPERO QUE JA ESTEJA PROVIDENCIADO OUTRA WEB PARA COLOCAR NO LUGAR EM!

  • larissa_pocciano Postado em 09/01/2013 - 15:05:55

    http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=21639

  • larissa_pocciano Postado em 09/01/2013 - 15:05:43

    http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=21639

  • larissa_pocciano Postado em 09/01/2013 - 15:05:32

    http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=21639

  • sofiasouza Postado em 09/01/2013 - 00:33:16

    Ai que triste vou sentir muita falta dessa web ela é uma das minhas preferidas ,mais por enquanto que ñ acabou vou curtindo AMO sua web posta mais

  • lary_laliter Postado em 08/01/2013 - 23:20:52

    bua bua bua ja esta acabando não acredito :( cade a reação do Peter por a Lali usar oculos???? posta maisssssss


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