Fanfics Brasil - 5 O Amor é Cego Adaptada LALITER (TERMINADA)

Fanfic: O Amor é Cego Adaptada LALITER (TERMINADA) | Tema: laliter


Capítulo: 5

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Capitulo 3


 


    Apesar de ter se casado, Lali nunca havia sido beijada. Ela até achava que beijar era esquisito, isso porque nunca havia experimentado. Sentia agora o prazer e a excitação percorrer-lhe o corpo. Agarrada aos braços dele para manter o equilíbrio, de início ela somente se deixou beijar, correspondendo depois com igual ardor. 
    Peter soltou um gemido e suas mãos deslizaram pelo corpo de Lali, pressionando-a contra seu próprio corpo enquanto seus lábios continuavam exigindo beijos cada vez mais profundos. 
    Lali passou os braços em torno do pescoço dele, quase estrangulando-o na tentativa de tê-lo ainda mais junto de si. Ela sentiu uma das mãos de Peter descer por suas costas, apertando-a ainda mais até que ela roçou em uma parte enrijecida do corpo dele, sem que, naquele momento, se desse conta do que era. Então, de repente, ele a soltou e afastou-se. 
    Lali o fitou às cegas, consciente de que estava arfando. Levou um minuto para perceber que a respiração de Peter estava acelerada também. 
    Com a voz rouca, Peter finalmente lhe disse: 
    — É melhor você entrar agora. 
    Abriu a porta e delicadamente passou a mão na cintura dela para que ela entrasse, tomando cuidado para manter uma certa distância entre ambos; caso contrário, não conseguiria resistir à tentação de abraçá-la outra vez. Prometeu então: 
    — Logo a verei novamente. 
    Lali ouviu a porta ser fechada e soltou um longo suspiro. Fechou os olhos por um minuto e seus lábios se abriram em um doce sorriso. 
    Logo a verei novamente. Que quatro palavrinhas mais lindas, pensou, e sentiu outras mãos envolvê-la. 
    — Você se divertiu? 
    — Claro que sim. Veja só o sorriso dela. 
    Lali teve um sobressalto, ao ouvir a voz de lady Mowbray e a resposta de Mary. Ela não havia notado que as duas mulheres estavam próximas da porta quando entrou. Só temia que tivessem testemunhado o beijo que Peter lhe dera, mas nenhuma das duas teceu qualquer comentário ou a repreendeu por ter aceito o beijo. Havia riso em suas vozes enquanto elas a especulavam, ajeitando-lhe o penteado e alisando pequenas partes enrugadas de seu vestido. Lady Mowbray então acompanhou-a até o salão de baile. 
    Já estavam próximas ao salão quando a mãe de Peter se voltou para olhá-la de frente. 
    — Lali , minha querida. — Ela hesitou, respirou fundo e pegou a mão de Lali. — Nunca vi meu filho tão feliz como tem estado nesse curto período em que a conheceu. Quero agradecer a você por isso. Não importa o que venha a acontecer, muito obrigada. 
    — Ele é um homem muito especial — Lali murmurou baixinho, corando. 
    — Pena que nem todos o vejam assim — complementou lady Mowbray, com expressão de tristeza. — Algumas pessoas não agüentam nem passar perto da cicatriz de seu rosto. 
    — Como minha madrasta — Lali sugeriu. 


    — Ela é apenas uma de muitas — lady Mowbray afirmou, dando um pequeno suspiro.      


    — Vamos entrar. Sua madrasta deve estar pisando em ovos a esta altura. 
    Pegando-a pelo braço, lady Mowbray a conduziu pelo salão de baile. 
    — Ei-las! — exclamou Gime, já em pé. — Ficaram duas horas conversando. 
    Lali não deixou de notar o tom de raiva subjacente às palavras da madrasta. 
    — Culpa minha — lady Mowbray disse, sorrindo. — As meninas se deram tão bem que não me doeu o coração interrompê-las. 
    — Muito bem, fico contente com isso — respondeu Gime, mas Lali percebeu que isso não a tranqüilizara. Havia algo de errado. 
    — Agora desejo que em breve vocês venham tomar um chá comigo — convidou lady Mowbray, em tom alegre, não conhecendo Gime o suficiente para perceber o que se passava em seu íntimo. — Vou convidar Mary também para que as meninas possam continuar a conversa.
    — Será ótimo — respondeu Gime, forçando um sorriso. — Até breve então. — Despediu-se lady Mowbray, com um aceno de cabeça, dando um apertãozinho na mão de Lali. 
    Tão logo ficaram sozinhas, Gime pegou Lali pelo braço e apressou-a a sair dali. 
    — Onde estamos indo? — ela perguntou quando cruzavam o salão. 
    — Para casa — respondeu Gime , rispidamente. Lali mordeu o lábio, mas ficou quieta. Ao deixar a residência dos Devereaux, tiveram que aguardar por algum tempo pela carruagem, mas só quando estavam sentadas dentro dela e com a porta fechada Gime disparou o ataque. 
    — Você estava vermelha demais quando voltou da visita a Mary. — A voz de Gime era fria e contida. 
    Lali permaneceu por um momento calada, sentindo-se inquieta. 
    — Estávamos sentadas ao lado da lareira. Lá estava muito quente. 
    — E seus lábios ainda estão inchados de beijar lorde Mowbray. 
    — Você viu. — Lali congelou por dentro. 
    —Vi — Gime confirmou furiosa. — Lorde Prudhomme queria falar comigo e fomos dar uma volta nos jardins. Vimos vocês voltando e ficamos observando perto das árvores como você se deixou agarrar por Mowbray como um animal e... 
    Gime fez uma pausa repentina como se o assunto a perturbasse demais para continuar. Lali, porém, mal notou, perturbada pela menção de Prudhomme e da volta no parque, recordando claramente o que testemunhara de tais passeios com outras mulheres. 


    — Como você permite que um homem a toque — vociferou Gime. — Você tem um homem bom como lorde Prudhomme disposto a esquecer seu passado escandaloso e escolhe, uma vez mais, arruinar tudo. Desta vez com Mowbray. 
    — Prudhomme, um bom homem? —Lali rebateu com espanto, lembrando-se no mesmo instante que não havia comentado nada do que vira com a madrasta. 
    — Sim, senhora, um bom homem — Gime enfatizou. — E disposto a esquecer tudo: o escândalo, seus desastres e o beijo que viu. 
    — Quanta bondade dele, não? — Lali ironizou. — E, em contrapartida, suponho que terei de esquecer os casos dele? 
    — O quê? Do que você está falando, menina? — Gime quis saber, com exagerada curiosidade na voz. Lali podia garantir que havia até pânico no tom dela. Como queria enxergar direito para poder ver a expressão de seu rosto! 
    — Estou falando dos casos dele com lady Havard e com lady Achard — respondeu, calmamente. — Na noite em que você me encontrou no jardim da casa dele, eu tinha acabado de vê-lo brincando com as duas senhoras. 
    — Como? — Gime perguntou, áspera. — O que quer dizer com isso? 
    — Quase topei com ele e lady Achard no jardim naquela noite, mas me escondi entre os arbustos e ouvi o que diziam. Parecia que tinham acabado de fazer amor. Ele, jurando fidelidade, amaldiçoou a boa saúde de lorde Achard por impedi-los de assumir seu amor. Depois chegou lady Havard para avisar que lorde Achard estava no baile. Lady Achard saiu imediatamente dali, e Prudhomme passou a clamar seu amor por lady Havard, amaldiçoando da mesma maneira lorde Havard e, pouco depois, desapareceu sob a saia dela. 
    Seguiu-se um longo silêncio. Embora não pudesse ver expressão de Gime, Lali estava certa de que ela empalidecera e estava ainda mais certa de que a madrasta tinha algum tipo de envolvimento com Prudhomme. 
    — Você está mentindo — Gime disse trêmula. 
    — Não estou, não — revidou Lali com toda a calma e depois acrescentou: — E eu não estava sozinha, não fui a única pessoa a testemunhar tudo que lhe contei. 
    — Quem mais testemunhou? 
    Lali hesitou. Já estava em apuros por causa de Mowbray e achara melhor não mencionar o nome dele antes. Por outro lado, se convencesse Gime de que ela estava falando a verdade, talvez a madrasta parasse de empurrar Prudhomme para ela. 
    — Mowbray — disse, finalmente. — Pode perguntar a ele se não acredita em mim. 
    Lali não viu a mão da madrasta levantar-se para dar-lhe um tapa, mas a dor que sentiu foi profunda e, com o impacto, sua cabeça foi jogada para o lado. Erguendo-se ela levou a mão ao rosto e voltou-se lentamente para encarar a madrasta. 
    — Você não tocará mais nesse assunto — Gime decretou. — E nunca mais verá Mowbray novamente. Nunca mais.
    Lali manteve-se firme e calada, mas queimava de raiva por dentro pelo acontecido.


    A porta da carruagem foi aberta de seu lado. Sem notar, já haviam chegado em casa. Lali quase tropeçou na saia em sua pressa de desembarcar. O lacaio segurou-a pelo braço para impedir que caísse. Ela murmurou um agradecimento e se afastou rapidamente, seguindo apressada pela trilha em direção à porta da frente.


    Foulkes, ou alguém que ela julgou ser Foulkes, abriu a porta ao vê-la se aproximar. Ela subiu rapidamente as escadas, não vendo a hora de estar na privacidade e segurança de seu quarto, mas Alma a alcançou.
    — Mariana— sibilou a madrasta, apertando-lhe o braço no momento em que ia abrir a porta.
    Respirando fundo, Lali virou-se para enfrentá-la, mas desistiu, não desejando suscitar mais raiva nela.
    — Nunca mais quero falar sobre esta noite — ela repetiu com firmeza. — E você também nunca mais verá lorde Mowbray de novo. Como pôde permitir que ele a tocasse... — Gime ainda estava furiosa, com a respiração pesada, e fuzilava-a com os olhos. — Seu pai nunca me perdoaria se eu deixasse que um homem a prejudicasse. E Prudhomme também não será mais bem-vindo a esta casa. Ter a ousadia de cortejá-la enquanto...
    A voz da madrasta vacilou. Lali estava cada vez mais convicta de que ela tinha alguma coisa com Prudhomme. Se não estivessem tendo um caso, ele certamente deveria estar tentando. Era evidente o aborrecimento de Gime.
    Depois de um momento de silêncio, alma virou as costas e se dirigiu a seu quarto, batendo a porta.
    Lali soltou um suspiro profundo, sentindo a tensão do corpo aliviar-se, Ao entrar no quarto teve um sobressalto quando um vulto se aproximou para ajudá-la a entrar.
    — Desculpe, milady — disse Joan. — não tive a intenção de assustá-la. Fiquei esperando que voltasse para ajudá-la a trocar de roupa.
    — Está tudo bem, não se preocupe — Lali retrucou, fechando a porta do quarto.
    Joan começou a ajudá-la a se despir, mas havia algo de tenso nela. Passados alguns minutos, Lali não se conteve e perguntou:
    — O que há com você? Parece que quer me dizer alguma coisa, pois diga.
    — Desculpe, milady — Joan murmurou, pondo finalmente para fora o que a incomodava: — Seu vestido está amassado, há uma marca em seu rosto. Parece que levou um bofetão. Seus lábios estão um pouco inchados e ouvi o que lady Esposito disse sobre lorde Mowbray. Está claro que houve alguma coisa entre a senhorita e ele, milady. Dizem que o coração dele tem uma cicatriz tão feia quanto o rosto e ele...
    A voz de Joan ficou presa na garganta, e Lali dirigiu-lhe um olhar de censura.
    — Estou apenas preocupada, milady. A senhora é muito meiga e bondosa e ainda um pouco ingênua. Não queria que ele se aproveitasse disso.
    Lali deu-lhe as costas, consumida de raiva. Peter só tinha demonstrado bondade e consideração para com ela. Fora um ouvinte atento e se apressara em providenciar tudo o que ela desejava e sentia falta. E não tinha tentado uma única vez se aproveitar dela. Lali considerou por um momento dizer a Joan que isso não era da conta dela, mas Peter merecia que ela o defendesse. Além disso, desejava ter pelo menos uma pessoa a seu lado, ainda que fosse a criada. 
    Sentando-se na cadeira da penteadeira para que Joan lhe soltasse e escovasse os cabelos, Lali pigarreou e contou à criada como haviam sido seus encontros com Peter, sem omitir qualquer detalhe. 
    — Ele parece maravilhoso — disse Joan, finalmente. — Não tem nada a ver com as histórias que as pessoas contam sobre ele. 
    — Ele é maravilhoso — confirmou Lali, enxugando as lágrimas que insistiam em molhar seus olhos. Era ridículo, mas sentia-se extremamente grata que a criada tivesse uma boa impressão de Peter.

    — Bem — Joan deu seu endosso ao terminar de escovar os cabelos de Lali—, acho que deve continuar a vê-lo. Se ele marcar um novo encontro, não deixe de ir. 
    — Mesmo? — perguntou Lali ansiosa. 
    — Certamente — confirmou a criada, com firmeza, acrescentando: — Milady, não a tinha visto tão feliz em todo esse tempo em que trabalho aqui. Seus olhos se iluminam quando fala dele e seu sorriso fica ainda mais doce. É óbvio que está apaixonada por este homem. 
    Lali piscou surpresa diante dessas palavras e permaneceu em silêncio. Joan puxou as cobertas da cama, ajudou-a a deitar-se e desejou boa-noite, saindo do quarto. As palavras da criada ficaram ecoando em sua mente. 
    Seria verdade, perguntou-se. Estaria mesmo apaixonada por ele? 
    Lali não tinha certeza. Tudo o que sabia é que gostava de Peter, que vivia entediada quando ele não estava por perto e ganhava vida nova quando ele aparecia. Peter a fazia rir e gostava de conversar com ele e agora que a tinha beijado... Era só no que pensava, naqueles beijos e quando teria a oportunidade de beijá-lo novamente. Devia mesmo estar apaixonada. E era a sensação mais gostosa do mundo. Não via a hora de vê-lo de novo.


    — Seu xale, milady. 
    Lali ficou confusa quando Joan apareceu ao seu lado, estendendo-lhe um xale. 
    — Meu xale? 
    — Sim, a senhora não disse que estava sentindo frio e me pediu para pegá-lo? — Joan confirmou, abaixando-se para dar um safanão na saia de Lali. — Acho que não conseguimos limpar todo o ponche derramado em seu vestido na noite do baile de Brudman. Talvez seja melhor trocá-lo. 
    — Trocá-lo? — perguntou Lali abaixando-se para examinar a saia. Não que ela fosse enxergar qualquer coisa, mas tinha certeza de que aquele não era o vestido em que derramara o ponche. Aquele era verde. 
    — Vá logo, Mariana— disse Gime irritada. — Leve-a para cima para se trocar, Joan. Ela não pode usar um vestido manchado em meu primeiro baile como anfitriã. Espero que ninguém tenha notado. 
    — Ninguém notou, milady — disse Joan, puxando Lali que se levantou. 
    — Mas... — ela começou a dizer quando deixavam o salão de baile e foi calada por Joan. A criada não a deixou falar até chegarem ao hall. 
    — Joan, que história é essa? Este não é o vestido em que derrubei o ponche. 
    — Eu sei, milady, mas lady Esposito tem péssima memória e eu precisava tirá-la de lá. 
    — Por quê? 
    — Porque há um menino na porta com um bilhete para a senhora e se recusa a entregá-lo a outra pessoa. 
    — Nossa, o que será? 
    — Não sei, milady, mas foi uma sorte eu estar passando pela porta quando ia subir ao quarto, caso contrário Foulkes a teria aberto e sua madrasta ficaria sabendo. 
    Lali ergueu as sobrancelhas. Foulkes era mesmo muito certinho e, sem dúvida, contaria a Gime Se por sorte fosse um recado de Peter, nunca ficaria sabendo o conteúdo porque a madrasta pegaria o papel e o queimaria na frente dela. 
    — Será que é de Peter? — Lali perguntou a Joan, esperançosa. Não o via há uma semana, desde a noite do baile dos Devereaux, e já sentia falta dele. 
    — Não sei, milady, mas se for, deve avisá-lo para não enviar recados desse jeito. Diga-lhe que nas próximas vezes o menino procure por mim. Se o recado que o pobre garoto trouxer for para mim, não haverá suspeita alguma. Posso alegar que ele é meu irmão caçula. 
    Lali correu a abrir a porta. Na varanda, um menino estava a sua espera. 
    — Esta é lady Mariana— disse Joan. — Pode entregar o bilhete agora. 
    O menino examinou Lali. Tinha olhos enormes e o rosto muito sujo. Ele puxou o bilhete de dentro da camisa e o entregou. 
    — Me disseram. que eu ia ganhá uma moeda pelo trabaio. 
    — Ah! — Lali voltou-se atrapalhada para Joan. — Minha bolsinha de moedas está em meu quarto. 
    — Pegue aqui. — Joan sacou uma pequena carteira das dobras de sua saia e deu uma moeda ao menino. — Pode ir agora. 
    Neste instante, Foulkes apareceu e se encaminhou na direção delas. Tirando o bilhete da mão de Lali, a criada o manteve consigo, falando alto enquanto subiam a escada: 
    — Venha, é melhor tratar de mudar de roupa logo, milady. 


    Dulce esperou até estarem no quarto para abrir o bilhete. Como não conseguiria ler, pediu a Joan que o fizesse. 


    — Só está escrito encontre-me na fonte e assinado J.P.L 
    — J.P.L? É de Juan Pedro Lanzani— Lali exultou. — Bem... Não vou me trocar? 
    Lali estranhou que a criada começasse a empurrá-la para a porta. 
    — Depois — Joan disse em tom firme. — Se eu trocar sua roupa agora e Juan Pedro amassar seu vestido como da ultima vez, vou ter de trocá-la de novo. 
    — Você tem razão — Lali concordou, corando ao lembrar como o vestido ficara amassado. Talvez ele a beijasse novamente, imaginou, sentindo um friozinho na barriga à mera idéia de que acontecesse. 
    Joan levou-a para o andar de baixo pela escada de serviço. Verificou se o corredor estava livre e a fez sair pela porta da sala de jantar, o lugar mais adequado para evitar os visitantes e a criadagem. Parando à porta, voltou-se para ela:
    — Acha que daqui consegue ir sozinha? 
    — Consigo, sim. — Uma das vantagens da residência na cidade é que conhecia bem todos os seus recantos. Tinha certeza de que conseguiria chegar até a fonte sem ajuda. 
    — Bem, então fico aguardando aqui para levá-la de volta pela escada de serviço. Assim vocês poderão ter um pouco de privacidade. Mas tome cuidado. 
    — Não se preocupe. 
    — Talvez eu deva acompanhá-la. A senhora pode... 
    — Nada disso. Sei o caminho e vou bem depressa. 
    — Não, vá devagar, por favor. Não quero que se apresse e acabe se machucando        


    — Joan recomendou. 
    Lali se localizou rapidamente, prestando atenção ao caminho que levava à clareira em que ficava a fonte. Como estivesse em boas condições, apressou o passo, eufórica diante da perspectiva de ver Peter. 
    Não vendo um galho à sua frente, Lali foi de encontro a ele. O impacto e a dor deram-lhe a sensação de ter arrebentado a cabeça. Sem conseguir se equilibrar, tropeçou várias vezes e sentiu que ia cair.
    Ao ouvir uma voz ansiosa repetir e repetir seu nome, Lali finalmente acordou.     Levou alguns minutos para dar-se conta de que era a voz de Peter. Piscando os olhos, sentiu dificuldade para abri-los por causa da dor. Não era uma dorzinha de cabeça, mas a dor de marteladas em sua testa que latejava de agonia. Lali voltou a fechar os olhos. 
    — Graças a Deus — Peter sussurrou em seu ouvido, e ela sentiu um beijo em sua testa.


 


 


Dedicado a minha leitora:


sofiasouza:Não se preoculpe vc encontrará um maridos sim kkk,que bom que gostou fico mt feliz e obrigada por comentar.


 



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Autor(a): hellendutra

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 223



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  • hellendutra Postado em 11/01/2013 - 21:28:46

    HAI MINHAS LINDAS ACABOU NEM ACREDITO queria agradecer por vcs terem acompanhado minha web, beijos e até uma proxima quem sabe

  • lary_laliter Postado em 11/01/2013 - 00:46:02

    hahah não creio que e o final no no no no....AMEI A WEB DO COMEÇO AO FIM (fim? ha vontade de chorar de pensar que e o fim....)foi perfecta e o que tenho para dizer...ha espero que a proxima web ja estaja no forno em....

  • sofiasouza Postado em 10/01/2013 - 20:43:16

    Foi perfeito ,eu AMEI pena que acabou vou sentir saudade

  • sofiasouza Postado em 09/01/2013 - 22:58:42

    É verdade o penultimo cap chegou ,a Lali esta tão calma pra quem esta na frente de alguem que quer a matar ,eu já estaria desesperada kk AMO sua web ansiosa e triste para ver o ultimo cap ,vou sente falta dessa web mais como diz o ditado o que é om dura pouco .

  • lary_laliter Postado em 09/01/2013 - 21:18:21

    ha eu estou de mal de vc pq a web ja esta acabando!uo quantos descobertas posta maissss ansiosa para o ultimo capitulo...ESPERO QUE JA ESTEJA PROVIDENCIADO OUTRA WEB PARA COLOCAR NO LUGAR EM!

  • larissa_pocciano Postado em 09/01/2013 - 15:05:55

    http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=21639

  • larissa_pocciano Postado em 09/01/2013 - 15:05:43

    http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=21639

  • larissa_pocciano Postado em 09/01/2013 - 15:05:32

    http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=21639

  • sofiasouza Postado em 09/01/2013 - 00:33:16

    Ai que triste vou sentir muita falta dessa web ela é uma das minhas preferidas ,mais por enquanto que ñ acabou vou curtindo AMO sua web posta mais

  • lary_laliter Postado em 08/01/2013 - 23:20:52

    bua bua bua ja esta acabando não acredito :( cade a reação do Peter por a Lali usar oculos???? posta maisssssss


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