Fanfic: O Amor é Cego Adaptada LALITER (TERMINADA) | Tema: laliter

Caitulo 7

     Ele hesitou por um instante, depois tomou-a nos braços e a carregou até a janela. 

    — O que você está fazendo? — Lali perguntou, surpresa. 
    — A porta está muito quente, sinal de que o fogo está logo ali. Precisamos sair pela janela. 
    — Meu Deus! — Lali exclamou assustada quando ele a colocou no chão e debruçou-se na janela a fim de olhar para fora. Ela não tinha boa coordenação. Mesmo com os óculos, já era meio desajeitada. A idéia de tentar sair pela janela não lhe agradava nem um pouco. 
    — Não se preocupe, vou ajudá-la — Peter procurou tranqüilizá-la, colocando uma perna para fora da janela e sentando-se no peitoril. Em seguida, ele esticou os braços e sumiu de vista. Lali se aproximou da janela e olhou para fora. O lado positivo é que não conseguia enxergar a altura em que estava. Odiava alturas. O lado negativo é que não conseguia enxergar nada. Sentiu então Lali tocar sua mão. 
    — Segure minha mão. Vou ajudá-la. 
    — Está bem. — Lali respirou fundo e pegou na mão dele. Segurou-a firme, sentando-se de lado no parapeito, tentando tirar uma perna para fora, como ele havia feito, mas achando que a camisola tolhia seu movimento. 
    Depois de uma pequena hesitação, Lali ponderou que Peter já tinha visto o que havia sob a camisola e levantou-a até as coxas para conseguir se movimentar melhor. Tentou então ver o que Peter  estava fazendo e conseguiu vislumbrar sua silhueta, graças à camisa branca que ele usava e que contrastava com a escuridão do céu e das árvores ao redor. 
    — Basta dar um impulso para frente e eu a porei neste galho. — A voz de Peter soou calma e confiante. Lali fez o possível para concentrar-se nisso e ignorou seus medos. 
    Tirou então a outra perna para fora da janela, respirou fundo, agarrou a mão de Peter e se projetou para frente. 
    Por alguns segundos, suspensa no ar, pareceu-lhe não conseguir nem sequer respirar. Peter puxou-a para si e ela gemeu ao bater no galho em que ele estava sentado. Começava a escorregar para baixo e, por um momento, teve a impressão de que fosse cair, mas Peter a puxou, segurando-a firme a seu lado. Ela ficou pendurada entre ele e o tronco da árvore e nada além do ar sob seus pés. 
    Peter hesitou um pouco e depois resolveu: 
    — Vou abaixá-la até o chão.
    — É melhor não — Lali murmurou, agarrando-se ao braço dele. 
    — O chão está próximo, Lah. Não estamos tão alto assim. Depois que você descer, eu pulo e caio a seu lado. 
    Lali mordeu o lábio e abaixou a cabeça para avaliar a distância. 
    — Você tem certeza de que não é muito alto? 
    — Juro que não. Seu quarto fica apenas no segundo andar, Lah, e esse galho é ainda um pouco mais baixo. Na hora que eu abaixá-la, seus pés quase tocarão o chão. 
    — Está bem, mas por favor não me deixe cair — ela implorou, medrosa. 
    Em vez de abaixá-la, Peter a levantou mais um pouquinho para poder beijá-la nos labios
    — Não posso deixá-la cair, você é preciosa demais para mim. 
    Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, Peter  curvou-se um pouco para fazê-la começar a descer. Lali agarrou-se à mão dele e fechou os olhos, certa de que era pesada demais para que ele agüentasse, sem deixá-la cair. 
    — Você está bem pertinho do chão agora, meu amor. É só se soltar e pular. 
    — Será que consigo? 
    — Desconfio que sim. 
    A segurança da voz de Peter finalmente fez com que ela se decidisse. Armada de coragem, Lali soltou a mão dele, Mal começou a cair, aterrissou de supetão. Realmente devia estar a menos de um metro do chão. 
    Lali suspirou aliviada. 
    — Ela está aqui! 

    O alívio esvaiu-se no mesmo instante em que ouviu o débil comentário. Lali assobiou em direção à voz e teve a impressão de ver a figura de um dos criados em um dos cantos da casa. Mordendo o lábio nervosa, ela olhou para cima onde Peter ainda estava suspenso. Tentou chamá-lo baixinho, mas precisava ser ouvida. Ele fazia barulho chacoalhando os galhos na tentativa de soltar a camisa que se prendera em um deles e, ao mesmo tempo, blasfemava irritado por isso. 
    — Pitt! — ela insistiu. 
    — Um minuto, meu amor. Já, já estarei com você. 
    Lali tornou a olhar para o canto da casa e viu o criado que vinha correndo em sua direção. E, atrás dele, vinha todo o pessoal da casa. E, atrás deles, metade dos moradores daquele quarteirão. Todos correndo para ver se ela estava a salvo. 
    Lali contemplou aqueles rostos borrados que se aproximavam, sem se dar conta das palavras de alívio que pronunciavam. Então Peter caiu em pé na sua frente, bloqueando-lhe a visão. 
    — Viu? Até que me saí bem, não foi? — ele perguntou, passando o braço em seus ombros e curvando-se para beijá-la nos lábios. 
    — Lorde Mowbray! 
    Peter ficou petrificado por um instante, depois endireitou o corpo vagarosamente e virou-se para encarar a multidão ao redor deles. Ao voltar-se novamente para ela, Lali sentiu que ele a mediu com os olhos e teve um súbito arrepio. Deu-se conta então que sua camisola continuava desabotoada, revelando seu colo desnudo aos ali presentes. 
    Mordendo o lábio, ela desajeitadamente tratou de abotoar a camisola e voltou a olhar para Peter que agora estava absorto em seu próprio estado de semi-nudez. 
    Lali teve consciência de quão comprometedora era toda aquela situação e ficou perplexa quando Peter, endireitando os ombros, disse: 
    — Lady Esposito, tenho a honra de pedir a mão de sua enteada em casamento?

     Gente acabei de chegar do meu festival desculpa por nao postar  a tarde tive que ajudar as crianças com as figurinos :) postei agora pq não sei que horas eu acordo amanhã rs dedicado as que favoritam e as que comentaram:

lary_laliter:kkkk sou mt escandalosa na hora dos meus apelos mesmo rs obrigado por comentar.

daniilanzani:LEITORA NOVA URUL \o/ kkkk claro que eu entendo rs fico mt feliz que ame a web obrigada por comentar.

sofiasouza:Fico tão feliz que ame a web obrigada por comentar.