Fanfic: New year, new life! | Tema: One Direction

Almoçamos e logo depois os meninos foram embora... Disseram que tinham coisas a resolver. “Já até imagino as coisas a resolver. Melhor ficar quieto.”

  Passamos a tarde assistindo TV e Hariel fez brigadeiro... Comemos o prato inteiro, eu comi mais que ela! Estávamos no sofá, conversando sobre coisas aleatórias, até que ela me pergunta como foi minha primeira vez.

  - Como assim?

  - Ah tipo, como você se sentiu, como foi, se você gostou ou não... Essas coisas.

  - Bom, como eu me senti você já deve ter uma noção, e, consequentemente, eu gostei. Mas, quando fazemos isso só por consequência, sem ser com alguém que nós não amamos, não é a mesma coisa. Não tem toda aquela coisa, aquele sentimento... Não sei te explicar.

  - Eu entendi. Isso não é algo que se explica, é algo que se sente, não é?

  - Exatamente. Mas, porque me perguntou isso?

  - Eu tenho curiosidade em saber como é, em sentir, mas, ao mesmo tempo, tenho medo, por causa dos problemas que isso pode trazer a mim e para a outra pessoa também.

  - Isso deve ser feito quando estiver preparada, e sentir que é a hora certa, a pessoa certa. Não quero que faça isso com um Zé Ninguém, ok? Se eu fosse o escolhido para você fazer isso pela primeira vez, ficaria muito feliz.

  Olhei para fora e já estava anoitecendo... Pelo relógio do micro-ondas, eram 20h.

  - Pode ficar tranquilo... Ainda bem que deu uma esquentada, não é? Aqui é assim mesmo: esquenta, esfria, esquenta, esfria?

  - De vez em quando é.

  - Vamos subir? Mas, antes, espere aqui. Vou ver um negócio e já volto, ok?

  - Ok!

  Ela subiu as escadas e eu fiquei com uma linda cara de tacho. Tipo, ela vem com umas perguntas meio... meio sei lá, depois fala que vai fazer um negócio. Tá, ok, isso está muito estranho.

   Meia hora depois, ela me chama. Desligo a TV, fecho toda a casa, ou seja, todo aquele ritual, depois subo.

  - Cadê você?

  - No meu quarto.

  Abri a porta e ela estava em sua cama, sentada, com uma carinha de moleca e um brilhinho nos olhos que fiquei até desconfiado.

  - Harry, lembra que me contou uma vez que gostaria de tomar banho de banheira com o seu verdadeiro amor?

  - Lembro, claro.

  - Então, vamos tomar um banho juntos?

  Espera aí, como é? Eu escutei isso mesmo?

  - Mas, você não quer nada, e eu respeito isso...

  - Eu quero.

  - Está falando sério?

  - Sim.

  Não sei o que senti, se foi felicidade, angústia... Acho que foi felicidade. Fui no meu quarto, peguei um negócio e voltei. Deixei-o no seu criado mudo.

  - Então, como quer fazer?

  Apenas me olhou e eu já entendi.

  (Coloquem para ouvir: http://www.youtube.com/watch?v=8oh_g5mO08M se quiserem, podem repetir a música quando ela acabar)

  Cheguei perto dela e começamos a nos beijar. Agora, não haverá mais vergonha, não haverá mais nada... Apenas nós, sem medo. Pedi para que ficasse em pé; tirei devagar as duas blusas que estava, depois, a virei de costas. Fiz movimentos circulares em suas costas. Sua pele arrepiava, retorcia. Tirei sua calça, deixando-a seminua. Ela olhou para mim, toda com vergonha de ficar daquele jeito na minha frente. Veio ate mim, me beijou. Tirou minha camiseta, minha calça, até ficarmos iguais.

  - Harry, e agora?

  - Vem aqui comigo e, principalmente, tem que relaxar. Eu sei que está nervosa, está até tremendo, mas acalme-se, ok?

  Ela olhava nos meus olhos, procurando compreender. Sentamos na cama, ela de costas para mim, sentada em cima dos próprios pés; podia sentir como estava, estava ansiosa, nervosa, tremia muito... Cheguei perto e comecei a beijar o seu pescoço, sussurrei para ela:

  - Tem certeza que quer isso? Você está tão nervosa, é melhor não.

  - Tenho certeza absoluta que quero isso... você também não ficou nervoso a primeira vez?

  - Fiquei...

  - Então. Sei que vai fazer de tudo para que isso seja especial para mim.

  A felicidade tomou conta de mim naquele momento... Tirei seu sutiã, aos poucos. Joguei em um canto qualquer do quarto e comecei a fazer carinho. Aos poucos, ela foi se tranquilizando, se entregando cada vez mais, até que, pelo que percebi, estava toda entregue a situação. Mordia a boca e apertava meu cabelo, até que virou para mim.

  - Gostou?

  - Sim... Você fica tão fofinha assim. Está toda vermelha, sabia?

  - Estou com vergonha, só isso. Agora é minha vez!

  Ficando em cima de mim, foi beijando todo o meu corpo, arranhando, apertando... Nos beijamos, enquanto ela tirava o que ainda restava de roupa em mim. Olhando para o que a aguardava, ela ficou um pouco assustada.

  - Será que... que...

  - Vai sim, fica tranquila.

  Fiquei por cima dela e fiz o mesmo, até ficarmos, finalmente, como viemos ao mundo. Ambos olhávamos um ao outro, apreciávamos um ao outro.

  - Posso?

  - Uhum.

  Deitei-a e me protegi. Percebi que olhava para cima, estava apreensiva. Fiquei a olhando e disse:

  - Tente não perder o contato dos meu olhos, tente sempre olhar para eles, ok? Vai ser melhor. Preparada?

  - Sim para as duas perguntas.

  Penetrei e assim foi. Ela não aguentou, fechou os olhos e se contorceu.

  - Ah, como isso dói Harry... Eu não consigo, eu não consigo.

  - Consegue sim, é só relaxar. Acha que em mim também não dói?

  - Ué, vocês sentem dor também?

  - Claro!

  - Fico mais tranquila- sorriu.

  E assim fomos... A dança da vida, a dança do amor... Algo lento, algo demorado, algo prazeroso. Ambos gemíamos, chamávamos um ao outro.

  - Harry, acho que cheguei primeiro que você... Continua, quero que isso aconteça com os dois.

  E, até que, finalmente, tudo acabou. Estávamos cansados, destruídos, arquejávamos... Deitei ao seu lado e nos olhamos.

  - O que achou?

  - A melhor coisa que poderia ter acontecido na minha vida. Obrigada – e sorriu.