Fanfics Brasil - Capítulo 3 - Melissa Sempre Ao Seu Lado

Fanfic: Sempre Ao Seu Lado


Capítulo: Capítulo 3 - Melissa

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Fui o caminho todo para casa pensando no porque do Eduardo estar visitando o perfil daquela menina vulgar, enquanto era pra ele estar me ajudando com o trabalho. Não sei o que aconteceu com esse meu melhor amigo para ter tanto mau gosto para meninas. Será que ele está andando muito com o Lucas? Sério, ela só compra roupas um número menor? É tudo tão apertado e curto. E ela tem necessidade de apertar o peito dela para parecerem maiores em todas as fotos? Se ele pensa que eu vou mesmo perder meu tempo indo para a praia acompanhá-lo, está totalmente enganado. O Eduardo que vá com essa tal de Gabriele. E aproveite para ficar olhando as meninas vulgares de biquínis enfiados na bunda também. E ele acha mesmo que eu acreditei naquela mentira mal formulada? Até parece que essa loira oxigenada poderia ter a capacidade de escrever algum poema.


Acho que a minha mãe notou o meu mau humor, então nem me dirigiu a palavra durante o trajeto. Em compensação, quando chegamos a casa... Tive que ouvir um longo discurso sobre como o meu quarto está bagunçado e blábláblá. Ela pensa que eu não tenho nada melhor pra fazer? E por que eu tenho que arrumar minha cama, se à noite vou deitar nela de volta?


Quando eu cheguei a casa, fui tomar um banho, pois como estava calor de tarde, eu tinha suado muito com aquele uniforme. Uns 30 minutos depois que eu terminei, enquanto ainda estava secando meu cabelo, meus pais me chamaram para o jantar. Desci sem vontade, porque não estava com fome.


– Como foi o dia filha? – perguntou meu pai que estava sentado na ponta da mesa.


– Bom. – eu respondi enquanto colocava um pedaço de lasanha na boca.


– O que você fez durante a tarde? – ele perguntou novamente, tentando arrumar assunto.


– Nada. – não estava nem um pouco a fim de conversar.


– Como nada? O que você fez na casa do Eduardo? – indagou a minha mãe dessa vez.


– Trabalho.


– Sobre o quê? – ela perguntou desconfiada.


– Poemas. – eu disse e revirei os olhos.


Terminei minha comida, levei meu prato para a cozinha e subi novamente para o meu quarto. Terminei de secar o meu cabelo e fazer chapinha e entrei um pouco no meu Facebook para ver o que estava acontecendo. Tentei me distrair um pouco conversando, mas a minha vontade de mexer no perfil da tal menina foi maior. Quando entrei, fui direto para as fotos, eu deveria descobrir com que tipo de menina meu melhor amigo estava saindo, não podia deixá-lo se envolver com uma piriguete qualquer.


Estava tudo normal, algumas fotos de festas, com amigos e amigas, até que me deparei com uma que me deixou intrigada. Cliquei para aumentá-la e reparei que era realmente o que eu estava pensando. Ela estava se pendurando no pescoço do Eduardo, no Carnaval do ano passado, notei pela data. Ele estava com um sorriso gigante, que nem ela. Então quer dizer que ele se envolveu com esse tipo de menina e nem me contou? Que grande amigo hein.


Resolvi desligar logo o meu computador e me deitei na cama. Antes de dormir, coloquei o alarme para acordar, pois era melhor do que os gritos da minha mãe. Peguei no sono na hora, acho que estava muito cansada.


Acordei ao som de All Star da banda Smash Mouth. Essa música é muito famosa devido ao filme Shrek, ela faz parte da sua trilha sonora.


Que ótimo, mais um dia de aula. O ano mal tinha começado e eu já estava enjoada de escola. Ainda bem que o feriado é daqui há a 2 dias.


Fiz minha rotina matinal e fui para a escola. Assim que cheguei ao portão, encontrei o Eduardo e a Júlia me esperando. Cumprimentei-a normalmente, mas fui meio grossa com o Dudu. Nem eu sabia o porquê de estar tão irritada com ele.


Ele ficou a manhã inteira sentado atrás de mim. Tinha acabado de bater o sinal para a primeira aula, quando eu senti o Dudu me cutucando. A princípio, eu ignorei, mas ele foi muito insistente.


– Dá pra para Eduardo? – falei irritada, virando para trás.


– Não se você não parar de me ignorar. – ele disse e deu um sorrisinho safado.


– Eu não estou te ignorando! – eu disse, virando para frente novamente.


– Mel, se você continuar agindo desse jeito, eu irei te irritar mais ainda. – ele sussurrou no meu ouvido.


Já que eu conheço o Eduardo há muito tempo, sabia que ele não iria parar mesmo, então, decidi lhe mandar um bilhete.


Conversamos na hora do recreio.


Tudo bem. Essa foi a resposta que obtive do meu amigo.


Como combinado, na hora do intervalo, o Dudu veio falar comigo.


– O que você tem hoje Mel? – ele perguntou preocupado.


– Nada, por quê? – me fiz de desentendida.


– Tá estranha, mas deixa pra lá. Quando quiser, você conta... – ele pensou um pouco. – Falando nisso, já sabe se vai para a praia conosco?


– Ah, ainda não falei com a minha mãe.


– Fala logo Melzita, quero muito que você vá.


Diga-me, tem como ficar brava com uma fofura dessas?


– Tá bom, vou ver com ela hoje, e te ligo a noite. – eu sorri.


O resto da manhã passou rapidamente e quando chegou ao fim, eu já não estava mais brava. No início, eu estava determinada a ficar de cara fechada, mas depois de um tempo acabei cedendo aos “encantos” dele.


Depois que o Eduardo e a Júlia foram embora, fiquei esperando a Milena no portão. Provavelmente ela estava se agarrando com o Henrique em algum canto, então mandei uma mensagem para apressá-la, afinal eu estava com fome e ela iria para casa comigo. Após uns 5 minutos, avistei ela vindo em minha direção, grudada com o namorado para variar.


– Sua amiguinha está entregue. – disse o Henrique rindo.


– Obrigada. – eu respondi, sorrindo por educação.


Só pra cara da Mi me deixar plantada aqui nesse sol, deveria ter chamado a Júlia para ir comigo, ela não iria se atrasar. De qualquer jeito, arrastei minha amiga rapidamente dali, antes que eles resolvessem se agarrar novamente.


Em 20 minutos, chegamos à minha casa. Estávamos famintas, então peguei um pouco de strogonoff no congelador. Coloquei na panela para esquentar, e enquanto esperávamos, ficamos vendo televisão.


– Você não quer ir ao cinema hoje Mel? – a Mi me perguntou, tirando-me dos meus devaneios.


– Claro, pode ser. Que filmes estrearam? – eu perguntei interessada.


– Ah, tem um que eu queria muito ver, parece bem engraçado. O nome é Guerra é Guerra. São dois agentes do FBI que se apaixonam pela mesma mulher e daí ficam competindo por ela.


Concordei e fomos almoçar. Coloquei os pratos, talheres e copos na mesa, juntamente com o resto da Coca-Cola que tinha na geladeira. Tinha que lembrar minha mãe de passar no mercado quando estivesse voltando para casa.


Depois que terminamos de comer, coloquei a louça na lava-louças e fomos para o meu quarto nos arrumarmos. Como a Milena tinha vindo direto da escola, tive que emprestá-la uma roupa minha. Sorte que éramos do mesmo tamanho.


Eu peguei uma regata marrom com um chapéu, um bigode e um óculos desenhados em preto e emprestei para ela uma regata branca com uma cruz prateada. Peguei também um shorts rasgado dos lados, enquanto ela optou por um que fica com os bolsos para fora. Cada uma de nós pegou um vans meu, eu fiquei com o preto e ela com o cinza. Na hora de escolher as bijouterias, peguei meu colar de lacinho e um brinco de flor e ela já estava com seu colar de câmera e seu brinco também de flor.


Após chegarmos ao shopping, subimos diretamente para o andar do cinema. Pegamos a sessão das 15h00, e logo entramos na sala, pois faltavam apenas 5 minutos para o início do filme. Ele era realmente muito bom, eu ri do começo ao fim. Logo depois que saímos da sala, fomos para a praça de alimentação.


– O que você quer comer? – eu perguntei para a minha amiga, apesar de quase ter certeza da resposta.


– Eu tinha pensado em um Mc Donald’s, mas pode ser um Subway também. – ela riu.


– Eu prefiro a primeira opção. E ainda vamos fazer nossas promoções né?! – eu disse me referindo ao fato de que sempre dividimos o lanche e ri.


– Claro, claro. – ela riu comigo.


Ao chegarmos ao caixa, eu pedi um Mc Chicken e uma batata grande. Ela pediu um Cheeseburguer e uma coca média. Em torno de uns 5 minutos, a comida ficou pronta. Escolhemos uma mesa e após terminarmos, fomos dar uma volta no shopping.


– Tem um livro que eu estou com vontade de comprar. Você quer ir comigo à livraria? – eu disse para a minha amiga.


Já era meio que um ritual passarmos lá, mas resolvi perguntar mesmo assim, vai que ela está cansada. Sempre demoramos muito lá dentro, parece o paraíso.


– Nunca recusaria uma ida à livraria. – ela riu e eu a acompanhei.


Ao chegarmos lá, fui direto pedir a uma atendente o meu livro. O nome dele é A Lista Negra. Conta a história de uma menina que é excluída pelos colegas de escola, depois do seu namorado (ex agora, pois morreu) atirar em todas as pessoas que estavam em uma tal lista que eles tinham feito de brincadeira.


Após adquiri-lo, fui com a Milena dar uma olhada na mesa dos livros que estavam estreando. Como já disse, nos perdemos lá. Quando fomos ver, já tinha se passado uma hora. Já eram 18h30 e eu tinha que voltar para casa antes que minha mãe percebesse que eu saí. Ela chegava às 19h, então tinha que ser rápida.


Como a Milena morava longe de mim, nos despedimos na porta do shopping e eu peguei um táxi até a minha casa. Cheguei com 10 minutos de antecedência. Guardei meu livro e liguei o computador. Deixei-o na tela principal e aproveitei para tomar um banho. Depois de terminar, vesti meu pijama que era uma camisola bege com uma coruja desenhada e vesti minhas havaianas da mesma cor da camisola. Quando saí do banheiro, reparei que minha mãe já estava em casa, então fui conversar com ela.


– Oi mãezinha linda, como você tá?


– O que que você quer Melissa? – ela disse meio sarcástica.


– Nossa, precisa falar assim comigo? – eu me fingi de ofendida.


– Se tá me elogiando é porque quer alguma coisa. – ela riu.


– Claro que não mãe, não é sempre assim... Tá, mas eu quero mesmo. – eu ri junto com ela. – O Eduardo me convidou para passar o Carnaval com ele.


– Só com ele? Você tá louca Melissa? O que deu em você? – ela estava abismada.


– Não mãe, a tia Márcia vai junto. E, além disso, nada aconteceria entre eu e o Dudu, nós somos só amigos.


– Ah, se a Márcia vai junto, então tudo bem. – disse ela relaxada. - Mas quero falar com ela antes.


– Tá bom, eu peço pro Eduardo falar pra ela te ligar.


– Você não acha melhor você ir pra casa dele já amanhã? – ela disse.


Eu dei um pulinho, o que ela interpretou como “sim” e depois eu subi para o meu quarto, animada para contar a novidade para ele. Peguei meu celular na bolsa e disquei o número dele. O Dudu atendeu no segundo toque.


– Oi Melzita. – ele disse animado.


– Oi Duduzito. – eu ri. – Tenho novidades.


– Conte-me.


– Não é algo tão bom. – eu fingi que estava triste.


– Diga.


– Eu fui falar com a minha mãe sobre o carnaval.


– Ah é? E o que ela falou? – ele disse curioso.


– Então... – disse continuando com o fingimento.


– Ela não deixou? – perguntou ele desapontado. – Por isso você tá triste?


– É, ela não... Só deixou, mas também me deixou dormir aí amanhã. – eu comecei a rir.


– Ai Melissa, que susto que você me deu. – ele começou a rir também.


– Você é muito fácil de enganar. Queria sair para ver a sua cara. Devia estar hilária. – eu continuei rindo.


– Nossa, que engraçadinha você. – ele disse sarcástico.


– Mas é verdade. Ah, falando nisso, minha mãe quer falar com a tua antes de a gente ir.


– Tá, passa pra ela e eu passo pra minha. – ele disse.


Passei meu celular pra minha mãe e fiquei ali por perto pra ver se ela não iria falar nada constrangedor.


– Oi Márcia. Bem querida e você?


...


– Sim, sim, ela me disse.


...


– É, eu queria só confirmar se você vai.


...


– Aonde vocês vão ficar?


...


– Mas tem mais de um quarto né? Não confio muito nesses jovens de hoje. Claro, não falando do seu filho, mas nunca se sabe né.


O quê minha mãe tava falando? Ela era louca? Que vergonha. Eu nunca faria algo tão pervertido. Ainda mais com o Eduardo.


...


– Sim, sim, eu pensei nisso. Quantos dias vocês vão ficar lá?


...


– Ah sim, não, tudo bem. Ela pode ir aí amanhã a noite né?


...


– Ok então. Beijos querida. Boa noite. – e então ela desligou. – Melissa!


Fui até a porta da minha mãe em questão de segundos.


– Está tudo combinado filha. Pegue aqui seu celular novamente.


Eu sorri e a agradeci. Depois peguei meu celular e voltei ao meu quarto. Como meu cabelo ainda estava um pouco úmido, aproveitei para secá-lo e fazer uma chapinha antes de jantar.


n/a: visitem as outras histórias: 
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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • just_believe2 Postado em 19/01/2013 - 17:18:52

    aawn Edu tão linnndo *-*

  • just_believe2 Postado em 15/01/2013 - 22:27:08

    tá muiiiiito bom <3

  • just_believe2 Postado em 15/01/2013 - 22:26:33

    MAAAAAAAAAIS *-*

  • just_believe2 Postado em 17/12/2012 - 10:24:20

    maaaaaaaaaaaaaaaaaaaais

  • just_believe2 Postado em 09/12/2012 - 21:16:38

    Adorei, posta maaaaaaaais *-*


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