Fanfics Brasil - Capítulo 5 - Melissa Sempre Ao Seu Lado

Fanfic: Sempre Ao Seu Lado


Capítulo: Capítulo 5 - Melissa

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Estiquei meu braço até a mesa de cabeceira para pegar o meu celular e ver o horário. Quatro da manhã. Faz exatamente nove horas que eu estou me perguntando o porquê de ter agarrado o amigo ridículo do Eduardo. Cinco horas desde que cheguei ao apartamento com lágrimas nos olhos e sem entender o motivo. Três horas que estou encarando o ventilador girando sem parar, pois não consigo dormir.


O que está acontecendo comigo ultimamente? Desde quando a minha vida é tão complicada? Por que toda a vez que vejo o Eduardo com outra menina, sinto tanto ciúmes? Será que é normal eu odiar todas as meninas com quem ele fica? Nós somos somente amigos, então por que ele faz com que eu me sinta assim?


Fechei os olhos em uma nova tentativa de adormecer, mas flashes da noite anterior começaram a passar pela minha cabeça.


– Oi gatinha. – falou Thiago logo que eu cheguei à casa do tal Paulo.


– Oi. – cumprimentei.


– Tudo bem? – perguntou ele.


Mas que saco, ele ficou me mandando mensagens o dia inteiro e agora vai me perseguir aqui também. Não existe outra “gatinha” aqui para ele ir atrás?


– Tudo. – respondi procurando o Dudu com os olhos. Eu havia o perdido assim que chegamos. Eu não queria ser uma perseguidora que nem o amigo dele, mas eu tinha que saber se o meu melhor amigo estava se envolvendo com uma menina promíscua, como a Gabriele.


– Você quer uma bebida? – ele me ofereceu.


Talvez assim eu consiga me livrar dele.


– Pode ser. O que tem para tomar?


– De tudo um pouco. – respondeu me dando um sorriso malicioso.


Revirei os olhos.


– Eu vou querer uma coca.


Depois da minha resposta, ele pegou a minha mão e me arrastou para dentro da casa. Chegamos a uma sala onde havia vários casais.


– Você pode sentar aqui, eu já volto com a sua bebida.


Olhei ele se dirigir até o frigobar, pegar uma cerveja para ele e a coca para mim. Aproveitei para me sentar em uma das namoradeiras vazias.


– Esperou muito gatinha? – perguntou ele me dando o copo plástico com refrigerante.


Sério? Ele vai me chamar de gatinha a noite toda?


Neguei com a cabeça. Talvez se eu não responder ele vá embora.


Ele continuou falando e falando, mas eu não prestei atenção.


– Eu percebi que você é meio tímida. – disse ele após dar um gole em sua cerveja. – Mas não precisa ficar com vergonha perto de mim.


Ele deu um sorrisinho e pegou a minha mão. Eu já ia soltar quando vi o Eduardo entrando com a Gabriele, que estava vestida como uma puta e se sentando em outra namoradeira. Só o que me faltava era ele ficar se agarrando com ela. Conhecia bem o tipinho.


Fiquei os encarando um pouco, mas desviei o olhar ao perceber que o Thiago havia se aproximado mais um pouco de mim.


 


Ele passou as mãos em meus cabelos e disse em uma voz sedutora:


– Eu gostei de você desde o primeiro momento que te vi! Não quer ficar comigo? - ele veio para cima de mim, mas eu desviei.


 


Eu não ficaria como ele nem se me pagassem, ele era um idiota, pior que o Lucas. Eu estava pronta para dar o fora nele quando reparei que o Eduardo estava se agarrando com aquela vadia.


 


Não sei o que me deu, mas de repente, senti uma raiva intensa dos dois e uma vontade de pular no pescoço daquela putinha.


Então, vi uma saída para mim. Quando me toquei, eu já estava agarrando o ridículo do Thiago.


Abri meus olhos. O sol estava invadindo meu quarto, através da leve cortina amarela, e alguém estava batendo na porta.


– Levanta Mel, minha mãe arrumou as coisas para o café da manhã. - ouvi o Eduardo falando de uma forma calma.


Eu não estava pronta para encarar os seus olhos azuis, estava me sentindo confusa e com um pouco – mesmo sem motivo – de raiva dele. Essas eram algumas das razões de eu não querer sair do quarto naquele momento, mas ele continuou me chamando.


– Já vou. - eu respondi por fim, meio sonolenta.


Ouvi os passos dele indo para longe e levantei lentamente da minha cama. Coloquei uma roupa qualquer, penteei meu cabelo, passei um pouco de corretivo e fui até a cozinha.


– Bom dia. - cumprimentei a dona Márcia e me sentei em uma das banquetas de madeira.


– Bom dia. – respondeu ela com um sorriso – Dormiu bem?


– Sim. – respondi me servindo de um pedaço de bolo de cenoura.


– Como foi o churrasco de vocês ontem? – perguntou ela logo em seguida.


 


– Legal. – respondeu o Eduardo com a boca cheia de pão.


– Que horas vocês voltaram?


– Eu cheguei lá pela uma, a Mel veio mais cedo.


– Eduardo você deixou a Melissa vir a pé de noite? Você sabe como isso é perigoso? – perguntou irritada.


– Relaxa mãe. Ela veio com um amigo meu.


– Mesmo assim, você tinha que ter responsabilidade e não deixar ela sozinha, ainda mais com um amigo teu que ela nem conhece direito.


– Tá tudo bem dona Márcia, pelo menos não aconteceu nada.


Depois que eu disse isso, ela relaxou um pouco. Quando terminamos de comer, disse:


– Eduardo, eu vou sair para almoçar com as minhas amigas hoje e de tarde vamos dar uma volta na cidade. Você se vira aí sozinho com a Mel?


– Claro mãe. – o Eduardo disse com a boca cheia.


Já não bastava ele ter me largado lá sozinha ontem pra ficar com aquela vadiazinha, ainda ia ter que aturar ele aqui a tarde toda? E se ele só ficasse falando dela? Eu não sei se ia aguentar.


Quando o Eduardo acabou de comer, eu o ajudei a arrumar a mesa e a lavar a louça.


– O que você quer fazer hoje? – ele me perguntou assim que acabamos.


– Não sei, acho que vou ficar em casa. – respondi indo para a sala e me sentando no sofá que fica em frente à televisão.


– Hm. Uns amigos meus me convidaram para ir à festa de carnaval na praia mais tarde, você quer ir?


Ah não, outra festa? Vou ter que aguentar o Thiago de novo?


– Sei lá, não to me sentindo muito bem. – menti.


– O que você tem?


– Eu estou com... cólica. – respondi depois de pensar um pouco.


– Ah tá. E você precisa de um remédio?


– Eles não fazem efeito. Acho que uma noite de repouso vai ajudar.


– Se precisar de alguma coisa é só me chamar, ok? – disse ele me encarando preocupado.


– Claro. – falei.


– Você tá muito mal? Qualquer coisa, eu posso ficar aqui cuidando de você. Não tem chá que melhore?


– Não precisa, eu não quero acabar com a sua diversão.


Tá, isso também era mentira, mas eu não podia impedir que ele se divertisse no feriado só porque eu sou problemática.


– Até parece Mel. Eu sempre vou nessas festas na praia, não tem nada de especial. Se você não está bem eu prefiro ficar com você.


– Eduardo, eu já disse que não precisa, não insiste.


– Eu vou ficar e pronto. Agora, me deixa fazer um chá de boldo pra você, ele sempre melhora tudo.


– Tá louco Eduardo, até parece que eu vou tomar isso, me dá enjoo. Você quer que eu vomite em você? – acho que chá de boldo era a pior coisa do mundo para se tomar quando doente.


– Tá, pode ser um de camomila então?


Resolvi não argumentar, ele iria fazer alguma coisa pra mim independente do que eu falasse. Balancei a cabeça em sinal afirmativo e quando ele foi pra cozinha, liguei a TV procurando algo de bom nos canais. Na praia eles não tinham assinatura, então era difícil achar um programa que me interessasse. Parei em qualquer canal e me distrai com os joguinhos do meu iPhone.


– Aqui seu chá Mel. – disse o Eduardo aparecendo de repente.


– Ah! – eu gritei. – Você me assustou, eu estava toda concentrada.


– Desculpa. – ele disse e me entregou a xícara. Fiquei assoprando até que ele decidiu puxar assunto. – O que você tá vendo?


– Ah, nada. – eu tomei um gole do chá. – Não tem coisa boa na TV. Aí decidi jogar Temple Run.


– Já que vamos ficar em casa hoje, o que você acha de eu ir à locadora e pegar uns filmes? – ele disse animado.


Eu não estava com vontade de ficar sozinha com o Eduardo, preferia que ele saísse com os amigos e a vadiazinha, que aliás, não parava de lhe mandar sms. Mas eu o conhecia, e sabia que era muito teimoso, então não adiantava eu falar nada, ele não ia mudar de ideia.


– Tá, pode ser.


– Você vai ficar bem se eu te deixar aqui sozinha né?


– Eduardo, cólica não é um bicho de sete cabeças. Dá pra aguentar a dor, relaxa.


Ele pegou a carteira e o celular e saiu pela porta de casa. Aproveitei para jogar mais um pouquinho enquanto ele não chegava.


Distrai-me por um tempo e quando percebi, ele já estava chegando a casa, com as duas mãos lotadas.


– Quer ajuda?


– Não precisa Mel. – ele disse e colocou os pacotes de comida em cima da mesa. – Eu trouxe comida pra gente, pedi seu sanduíche favorito no Burguer King aqui do lado. Os filmes eu peguei um de terror, um de comédia e um de romance pra te agradar. Você sabe que odeio filmes melosos.


Que bom que ele trouxe comida, eu estava morrendo de fome. Levantei do sofá e fui até a cozinha para pegar a Coca-Cola que estava na geladeira. Peguei também dois copos para nós e voltei para o sofá, onde o Eduardo já estava se deliciando com o seu sanduíche. Era incrível a habilidade dele de me curar da “raiva”. Eu tinha até perdoado ele, por ter pegado aquela biscate.


– Você tá melhor Mel? – ele perguntou e me encarou.


– Aham, obrigada. – eu sorri.


Peguei minhas batatas-fritas, nos servi de refrigerante e ataquei meu sanduíche.


– Que filmes você pegou? – eu tinha esquecido de perguntar.


– O Grito, A Verdade Nua e Crua e Casa Comigo.


– Legal. Eu tinha visto o trailler desse da verdade, parece muito engraçado. E Casa Comigo fala sobre o que?


– É uma mulher que vai ter uma aventura na Irlanda, mas nem lembro direito.


– Interessante, mas você sabe que eu não gosto muito de terror né?!


– Eu sei, mas era só pra dar uma quebradinha no “amor no ar”. – ele riu. – E é meu gênero favorito, preciso de um agrado também.


Eu ri dele. Como o Eduardo podia ser tão idiota?


– Tá. – disse revirando os olhos - Eu assisto com você, mas se eu gritar você não tem o direito de reclamar.


– Fechado. Vai ligando o DVD, que eu vou jogar esses papéis no lixo e lavar os copos.


–Não lava o meu, eu vou pegar mais Coca.


–Ok.


Enchi meu copo e fui para a sala. Liguei o DVD e coloquei Casa Comigo. Se ele quer que eu veja o filme de terror vai ter que sofrer um pouco primeiro.


– Fecha as cortinas Dudu. – pedi quando ele entrou na sala.


– Tá bom. Você colocou dublado ou legendado?


– Legendado. Não gosto muito das dublagens brasileiras, parece que elas estragam os filmes.


Ele concordou e se sentou ao meu lado.


O filme foi ótimo, não acredito que o Eduardo conseguiu escolher um romance tão bom. Olhei para o lado para comentar sobre o que tinha acontecido, mas ele estava dormindo. Sabe, ele era realmente bonito quando dormia. Na verdade, ele sempre foi bonito, mas é meu melhor amigo, então é errado eu pensar assim dele. Quando seus olhos estavam fechados, parecia que seus cílios ficavam em contraste com o seu nariz perfeitamente alinhado e suas bochechas coradas. Naquele momento, ele parecia um anjo. Mas ok, chega disso, pensamentos assim não são bons para mim, ainda mais na situação “melhores amigos”. Eu não poderia estar me apaixonando por ele, ou poderia? Não, isso deve ser só uma atração.


n/a: leiam a minha fanfic da 1D:
http://animespirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-idolos-one-direction-we-are-the-same-489167



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Comentários do Capítulo:

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  • just_believe2 Postado em 19/01/2013 - 17:18:52

    aawn Edu tão linnndo *-*

  • just_believe2 Postado em 15/01/2013 - 22:27:08

    tá muiiiiito bom <3

  • just_believe2 Postado em 15/01/2013 - 22:26:33

    MAAAAAAAAAIS *-*

  • just_believe2 Postado em 17/12/2012 - 10:24:20

    maaaaaaaaaaaaaaaaaaaais

  • just_believe2 Postado em 09/12/2012 - 21:16:38

    Adorei, posta maaaaaaaais *-*


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