Fanfic: Gotta Be You | Tema: One Direction

–QUE PORRA É ESSA? -eu gritei e essa foi a única coisa que consegui dizer, porque antes que dissesse mais alguma coisa Zayn estava me puxando para um canto.

–Ei, se acalma! Isso não é o que parece…

–Você tava acobertando essa palhaçada? -disse, confusa e decepcionada.

–Lógico que não… Aquilo foi por publicidade… A gravadora alegou que estavam perdendo as vendas desde que você “deixou” o Louis e eles armaram isso, mas é só…

–E você acha que eu consigo acreditar nisso? –perguntei, indignada. –Quer saber? Eu vou embora! -disse, decepcionada e saí, passando por Liam e Niall que vinham em nossa direção, ignorando Harry e Louis, que me olhavam incrédulos. Eu não pude evitar e levei um sorriso aos lábios quando vi que Harry não me olhava apenas incrédulo, mas também preocupado. Eu puxei o pingente do cordão que ele me dera há um ano ‎atrás para cima da blusa branca e o acariciei. Ele sorriu sem mostrar os dentes e eu fui embora, com um turbilhão de pensamentos inúteis e dolorosos em minha cabeça.

Em instantes, eu estava no hotel, com o celular na mão tuitando.

Depois que comecei a namorar Louis e nosso namoro se tornou algo oficial, meu numero de seguidores no twitter subiu assustadoramente devido às menções.

Claro que muitas das fãs faziam comentários maldosos e ruins, que às vezes me magoavam, mas era algo pro qual não ligava, algo que eu simplesmente ignorava ao ver os comentários fofos.

Às vezes, quando não tinha trabalhos para fazer, nem nada, eu fazia uma twitcam para as garotas que gostavam e apoiavam minha relação com Louis.

E foi o que eu decidi fazer.

–Então meninas, eu queria ter avisado o motivo do meu sumiço repentino e acabei de me lembrar de que eu tinha prometido fazer uma twitcam ontem, não é mesmo? Bem, eu não pude fazer ontem, porque eu estava no avião. -sorri para a câmera. –Eu resolvi sair da Austrália alguns dias antes… Na verdade, uma semana! Agora eu estou em Londres, num hotel caríssimo que fui obrigada a pagar e com muita… -iria falar raiva, mas pensei melhor. –Preguiça… -bocejei. –Como se passa aí no Brasil? To com uma saudade de casa, mas em breve estarei aí…

O telefone começou a tocar e eu me estiquei na cama até conseguir pegá-lo e atendi.

–Oi! -disse, animada.

–Oi, Luh… Sobre mais cedo…

–Meu amor, agora eu to no meio de uma twitcam…

–Ah, sim… Depois nos falamos… -ele disse e desligou.

–Louis me pediu para dizer… Hi! -disse, acenando. –Bem, como ninguém é de ferro, eu vou dormir… Malikisses e Horanhugs, Liamdonas! -me despedi do mesmo jeito que sempre faço e desliguei.

Eu estava cansada e havia caído no sono quando a ligação de Zayn me despertou.

–Luh, o Louis tá ai? -Zayn perguntou, preocupado.

–Não… O que aconteceu?

–Nada, só… –ele começou e eu parei de prestar atenção quando uma leve batida na porta o interrompeu.

–Eu preciso desligar, mas depois eu te ligo… Beijos! –não esperei que ele respondesse e já havia desligado, jogado o telefone em cima da cama e caminhado até a porta e parei diante dela. Sem abri-la, deixei que a voz me carregasse para um mundo imerso em pensamentos.

–Girl I see it in your eyes you’re disappointed, cause I’m the foolish one that you anointed with your heart… I tore it apart… –a cada palavra sua voz ficava mais dolorosa e era ainda mais difícil na desabar em lágrimas. –And girl…

Minha raiva, que por um minuto sumiu, voltou com tudo em um piscar de olhos.

–Então é assim? –perguntei, furiosa, abrindo a porta. –Você me traiu com a Eleanor, eu fico igual uma idiota, você vem aqui, começa a cantar e acha que eu vou aceitar isso como desculpa?

–Luh, eu…

–Não tem Luh mais, Lou… Eu… -eu disse enquanto lágrimas começavam a correr por todo o meu rosto com intensidade. –Eu te amo, idiota! Você prometeu que não me fará sofrer e que seriamos só nós dois…

–Eu não queria aquilo, eu não sei nem porque deixei convencerem a Eleanor a fazer aquilo… Eu juro que aquilo não foi ideia minha… –ele se aproximou e me abraçou, enquanto eu depositava em seu peitoral minhas lágrimas e socos com a força que eu não conseguia reunir.

–Eu te odeio… Por me fazer parecer fraca na frente de todos aqueles repórteres e…

–Mesmo fraca você continua linda… –ele me interrompeu e sorriu.

Ele beijou minha têmpora e me abraçou novamente.

–Uma última chance? –perguntou

–Como se eu tivesse opção… –murmurei e sequei as últimas lágrimas ainda existentes em meu rosto.

Ele me afastou e me beijou novamente.

–Só uma pergunta… –disse e ele soltou um “hm”. –Como descobriu que eu estava aqui?

–Eu tenho meus contatos…

–Você me seguiu não é? –disse, cortando o seu barato.

–Aham! –resmungou e eu ri.

–Bem, eu estou em Londres e não vou ficar enfiada em um hotel… –disse indo até a mala e tirando de dentro dela uma blusa com a estampa da bandeira da Inglaterra e uma calça.

Eu comecei a tirar a blusa e ele direcionou o olhar para o fecho do meu sutiã, com um olhar diferente, que não era nem pervertido, mas não era o comum, não era como ele costumava me olhar.

–O que foi? Não tem nada aqui que você não tenha visto ainda! –eu disse e ele começou a se aproximar, com um sorriso assustadoramente malicioso. Eu virei de costas para ele e puder sentir suas mãos passarem por minha cintura e me puxarem para si.

–Pode tirar… Mas não pense que você vai colocar de novo! –ele disse e mordeu de leve o meu lóbulo, me causando leves arrepios por todo o corpo.

Eu me virei e o beijei. Ele segurava a minha cintura com tanta força que chegava a doer, mas isso era irrelevante… Eu estava ali, com ele e nada mais no mundo parecia importar.

Ele me puxou ainda mais para si e em meio a um beijo intenso, me guiou até a cama e me deitou nela, ficando sob mim e fazendo nossos olhares se encontrarem.

Ele começou a se livrar de nossas roupas, começando pela minha blusa e eu fiz o mesmo com a sua. Logo estávamos nus e suados.

Depois de tanto tempo sem o ver, era como se aquela fosse a nossa primeira vez de novo e teria que ser especial, o que não seria difícil, já que ele fazia até a morte parecer algo impensável e comum.

Soltei um gemido baixo e abafado ao sentir ele me penetrar lentamente, como se quisesse, de alguma forma, me torturar com aquilo.

A velocidade de seus movimentos aumentava e me fazia gemer ainda mais. Ele aproximou o lábio de meu ouvido e bufou algo que não consegui entender, mas que fez com que eu me arrepiasse. Mordeu meu lóbulo e desceu os lábios até meu pescoço, onde depositou beijos, mordidas e chupões e logo voltou até minha boca.

Eu envolvi meus braços em seu pescoço e o beijei com vontade.

Logo chegamos ao ápice, meu corpo estava mole e ele se jogou para o lado antes que pudesse botar peso sob meu corpo.

–Eu vou tomar uma ducha! –disse me levantando e indo até o banheiro enquanto ele me seguia até a porta.

–Que tal se nós tomássemos juntos? –ele disse e passou por mim e logo ligou o chuveiro.

Antes que eu pudesse me dar conta, ele já havia me puxado e estávamos embaixo do chuveiro, enquanto a água descia pelo peitoral nu e molhava meu cabelo quando ele me abraçava.

–Você tá me esmagando! –disse, pausadamente e tentando retomar o ar.

–Desculpe! –ele disse me afastando e depositando um beijo em meus lábios.

O suor que antes ocupava cada centímetro de nossos corpos, agora era substituído pelo aroma do sabonete e pelo perfume que algo naquele banheiro exalava.

Eu saí do chuveiro, me enxuguei e fui para o quarto me vestir. Eu penteei o cabelo, sequei e o arrumava quando Louis saiu do banheiro.

Ele estava enrolado em uma toalha branca e todo molhado, quando veio me abraçou por trás.

–Louis! Você ta molhando tudo! -berrei, irritada e dei um tapa em sei braço antes que ele me molhasse também.

–Ouch! -riu.

–Vai se vestir que eu quero sair!

–Que tal se nós formos ao Nando’s? -ele perguntou.

–Eu já tenho planos para hoje. -disse, colocando os brincos.

–E com quem seriam esses planos? -perguntou.

–Com o Zayn! -murmurei e passei por ele para pegar meu telefone que apitava sem parar.

–Vai mesmo me trocar pelo Malik? -perguntou.

–Eu não vou te trocar, mas o Zayn é meu amigo e eu preciso dar atenção a ele também.

–Nós podemos ao menos almoçar juntos? -perguntou, fingindo estar aborrecido.

Eu desbloqueei o telefone e percebi que tudo aquilo eram mensagens do twitter.

“Perrie viajando, Niall com Leticia, Louis sumiu, Liam com Dani… @Luh, salva a gente!” -Zayn tuitou.

“E o Harry?”

“Estamos sendo obrigados a ver Toy Story com o Liam… SALVE-NOS” -respondeu e eu não pude evitar soltar uma gargalhada.

“Vou almoçar com o sumidinho e depois eu passo aí, okay?”

“Okay :) xx”

Eu sorri e me voltei para Lou enquanto guardava o celular na bolsa.

–Vamos, Zayn está implorando por salvação! -disse e sorri.

Ele se vestiu e saímos em direção ao Nando’s.

Chegando lá, o local estava lotado e eu já pensava em desistir e ir procurar outro lugar para comer quando uma mulher, aparentemente uma garçonete oferecida, disse que arranjaria uma mesa para “o lindinho”.

ODEIO MULHER OFERECIDA!

Ela nos levou até uma mesa nos fundos, nos sentamos, ela deixou o cardápio e saiu.

–Então, o que vai querer, linda?

–Eu to com vontade de comer batatas… -disse, analisando o cardápio. –Lindinho! -continuei, irônica.

–Tá, vamos pedir? Duas porções de batatas? -perguntou.

–Okay!

Ele chamou a garçonete, fez o pedido e ficamos conversando enquanto o pedido não chegava.

Niall POV

Eu estava sentado no capô do meu carro, enquanto esperava que Leticia saísse do Ballet.

–Oi, amor! -ela disse e me deu um beijo.

–Tá com fome? -perguntei.

–Morrendo! -ela se sentou ao meu lado.

–Nando’s?

–Claro! -ela se levantou, ajeitou a roupa e entrou no carro e logo eu fiz o mesmo.

Eu dirigi até o restaurante, estacionei, saí do carro, dei a volta nele e fui abrir a porta para Leticia.

Nós entramos e logo avistamos Louis e Luiza lá no fundo. Eu puxei Leticia até a mesa e me sentei, pegando uma batata na porção que Luiza comia.

–Claro, pode pegar, Niall! -ela disse, sarcástica.

–Obrigada! -eu disse, dei um beijo em sua bochecha e peguei mais umas batatas.

–Então, o que estão fazendo aqui?

–Aparentemente, almoçando!

–HAHA, muito engraçado! -disse e me deu um tapa.

–Ouch!

Todos na mesa riram e assim continuamos até o fim do almoço: rindo, roubando batatas da Luh, levando tapas e rindo mais um pouco.

Luiza POV

–Você quer uma carona, amor? -Louis perguntou, se aproximando e me prensando contra o carro.

–Não precisa, eu vou passar no hotel e depois eu pego um táxi para a casa do Liam.

–O que vai fazer na casa do Liam?

–O Zayn e o Harry estão lá, sendo torturados e obrigados a assistir Toy Story pela milionésima vez. -disse mostrando para ele o tweet que Zayn fez a mais ou menos uma hora e meia atrás.

–Ah, sim… Então se divirtam! -disse e selou nossos lábios em um beijo calmo e quente.

Ele passou a mão pela minha cintura e me puxou para si.

–Lou… Eu prometi pro Zayn que passaria lá… -eu disse me afastando.

–Você é má! -ele disse se aproximando para um último beijo, mas antes eu botei o dedo indicador em seus lábios e afastei novamente.

–Vai logo! -murmurei e saí.

Mais ou menos uma hora devia ter se passado quando eu cheguei a casa dele e toquei a campainha.

–Aleluia, você chegou para nos salvar e… -ele fez uma pausa. –Está vestida igual a mim. -continuou incrédulo.

–Eu não sabia que roupa iria usar!

Pois é, a minha roupa era “parecida” com a que Zayn usava. Ele usava um casaco parecido com o meu, mas era só isso.

–E nossas roupas não tem nada a ver! -continuei e o puxei. –Harry, vem logo, ou você fica para trás! -disse e ele chegou rápido, usando uma t-shirt branca, uma bermuda bege e um all star branco (CLÁSSICO ¬¬ ’)

Zayn e Harry me fizeram entrar no carro sem ao menos dizer onde me levariam. Eu estava impaciente e resolvi dar uma olhada em meu Facebook. A primeira coisa que eu vi foi uma foto minha que, com certeza, eu não havia tirado. Paparazzi’s. Mas pelo menos eu saí bem na foto e o que me deixou ainda mais alegre, foi a descrição da foto.

“Como sempre, nas ruas australianas, nossa pequena estrelinha brilhou com um look básico, mas que deu a ela um toque ainda mais meigo que o comum. Em suas twitcam’s, Luh alega que, desde que foi para a Austrália, ela só tem usado suas criações e nada mais.

Gente, desde que ela assumiu seu namoro com Louis ao público, muitas “fãs” vieram com esse papinho de “Ela é uma vadia” ou “Ela só está com eles pela fama” e eu não acho isso… Eu tive a oportunidade de sair com o Gabriel, um grande amigo dela, e ele mesmo disse que a Luh sempre batalhou pelo seu sonho, que sempre se mostrou empenhada, que apesar de sempre ter sido a mais nova da sala, sempre se mostrou a melhor de todos nela.

Ele mesmo disse que quando a conheceu, ela não passava de uma riquinha mimada, mas que ela queria mudar isso e conseguiu… E não é a toa que hoje se tornou alguém tão fantástica e admirada.”

Pois é… Eu estava tão feliz por ler aquilo e saber que era ao meu respeito, mas devia ter pensado melhor sobre ler os comentários…

“Ela é mesmo uma vadia e acho que ela está com eles por fama sim… O sonho dela não era se formar e criar uma grife famosa? Então… Com a fama deles, ela já tem meio caminho andado!”

Lógico que não era só aquele. Havia muitos outros e eu li cada um deles. Eu me forçava a ser forte e não chorar, mas as lágrimas insistiam em escorrer pelo meu rosto. Eu segurei o máximo que pude, mas a visão ficava embaçada e impossível com as lágrimas a atrapalhando. Eu enxuguei a primeira que escorria e virei o rosto.

Eu não queria que Harry ou Zayn me vissem chorando, mas era obvio que eles já haviam notado.

Zayn POV

–Chegamos! -Harry disse estacionando o carro e indo abrir a porta para ela.

Quando chegamos lá, já eram mais de 18h00min e os últimos vestígios do sol poente já não existiam mais.

–Não fica assim, meu anjo, está tudo bem! -disse e a abracei.

–Você sabe o que aconteceu?

–Você provavelmente percebeu que a vida de um famoso não é um mar de purpurina. -ri.

–São coisas horríveis, Zayn!

–A Perrie e a Dani também recebem coisas assim, mas elas não ligam… Depois de um tempo você aprende a ignorar…

–Você não entende, eram coisas…

–Não são tão…

–Essa garota é ridícula; Jamais apoiarei o relacionamento dos dois; Louis ficava melhor com a Els do que com essazinha; Ela só quer fama; Essa garota é a maior puta que eu já vi; Ela está destruindo a banda; Ah, pelo amor de Deus, ela não passa de uma falsa… Duvido que esse papinho de a melhor da classe seja mesmo verdade! -ela traduzia cada frase e sua expressão piorava, como se uma faca fosse cravada em seu peito.

–Luh…

–Me deixa quieta um pouquinho… Eu só… Não quero… Não quero um relacionamento assim… Onde eu tenha que aturar ofensas como essas! -ela disse e correu para longe, se sentando em um lado mais claro da campina, ao lado de uma árvore.

“Vocês sabem o quanto dói ver minha melhor amiga chorando em um canto por causa de ofensas de vocês! Escolham melhor as palavras, ou não use!”

–Harry, o que vamos fazer? Nós não podemos deixá-la assim! -disse, quando ele se aproximou.

–Ataque de cócegas! -ele gritou e a atacou, fazendo-os rolar campina abaixo e sair da minha vista.

Harry POV

Eu a ataquei com cócegas e rolamos campina abaixo. Esse é o antídoto anti tristeza: aroma floral de Rainha-da-Noite pronta para desabroxar assim que der meia-noite, cócegas, risadas, um amigo…

–Harry, por favor, para! -ela disse entre a gargalhada que soltava.

–Só quando você prometer que vai parar de chorar e ignorar esse tipo de coisa.

–Tá, eu prometo, mas para!

–Viu? Não doeu nada!

–É, em você! -disse, emburrada e eu a ajudei a se levantar.

–Vamos voltar? -perguntou.

–Quem chegar lá por último é a mulher do padre! -gritei e disparei, correndo campina acima.

Luiza POV

Quando cheguei à metade do caminho, percebi que ele ainda estava um pouco longe, então parei para descansar um pouco.

–Lou não vai gostar de saber que você é casada com um padre! -ele disse e passou correndo por mim.

–Merda! -gritei e voltei a correr.

Acabou que não demos muito importância para quem ganhou porque começou a chover e tivemos que procurar um lugar para nos abrigar da chuva. O primeiro lugar que encontramos foi uma casinha do playground e lá ficamos, esperando que a chuva diminuísse um pouco, mas horas se passavam e nada mudava.

Nós jogamos adedonha, jo-ken-po e vários outros jogos, mas nada foi o suficiente para matar nosso tédio naquela minúscula casinha para crianças de cinco anos.

–Eu to com… MEU CASACO! Eu tenho que ir buscar! -eu me levantava e saía da casinha quando Harry me puxou de volta.

–Você não vai sair nessa chuva toda!

–Eu não vou deixar meu casaco lá e…

–Depois você cata um do Zayn!

–Eu não quero o do Zayn, eu quero o meu! Aquilo foi um presente, um presente caro e que veio da minha mãe…

–Luh, eu não vou deixar você…

–Você não manda em mim, Harry! -disse, me soltando dele e saindo em disparada da casa em direção à árvore onde me sentei. Lá, provavelmente, deveria estar meu casaco.