Fanfic: Gotta Be You | Tema: One Direction

Alguns segundos sob as gotas de água e eu já estava encharcada. Eu procurei por todos os cantos o casaco e não conseguia achar.

Harry POV

Alguns minutos haviam passado depois que Luiza saiu e um grito agudo ecoou em meus ouvidos.

–Luh! -eu disse e saí correndo da casinha com Zayn procurando por ela.

Quando a encontrei, ela estava caída, com a mão próxima ao tornozelo e uma expressão de dor.

–Luh, o que aconteceu? -perguntei.

–Eu… Eu vim pegar o casaco e escorreguei…

–Vem cá, me deixa… -eu tentei ver seu pé, mas ela começou a chorar e não deixou.

–Não encosta! Tá doendo! -ela gritou.

–Luh, eu preciso ver… Você pode ter torcido, ou quebrado…

–Eu to bem! -ela disse se apoiando no outro pé para se levantar.

E ela conseguiu com a ajuda da árvore próxima, mas não conseguia esconder a dor.

–Larga de teimosia!

–Eu não sou teimosa! -ela disse, me afastando quando tentei me aproximar e tentou continuar andando, mas eu sabia que ela não ia conseguir aguentar por muito tempo.

Luiza POV

Tá, eu tenho que admitir… Aquela dor era insuportável e eu não aguentaria por muito mais tempo. Eu fechei os olhos, deixando que uma última lágrima escorresse e fui surpreendida quando fui tirada do chão e erguida nos braços de Harry, que agora me levava até o carro.

–Harry, me…

–Fica quieta! Eu não vou por você no chão nessas condições, você mal aguenta andar! -ele me interrompeu, num tom rigoroso.

Ele me colocou com cuidado do banco traseiro do carro e foi chamar Zayn. Ele me mandou ficar deitada, então eu apenas obedeci, afinal, ele já estava com raiva e com razão, eu não podia piorar a minha situação.

O telefone tocava insistentemente, mas eu não movi um músculo para atendê-lo. Eu apenas virei, com um pouco de dificuldade, e adormeci.

Algumas horas haviam se passado, com toda certeza, e estamos em um quarto claro e muito iluminado.

–O que fazemos num quarto de hospital? -é apenas o que pergunto ao me deparar com Harry diante de uma janela com uma vista linda.

–Acordou? Finalmente! -ele diz, não respondendo à minha pergunta e se senta ao meu lado.

–Harry, você não respondeu minha pergunta!

–Você quebrou o pé e viemos fazer alguns exames.

–Isso ainda não responde minha pergunta! -digo.

–Você vai ter alta assim que comer seu café da manhã! -ele diz, pondo uma bandeja em meu colo e sorrindo. –Abra a boquinha! -ele pega uma colher do mingau e aproxima da minha boca.

–Harry… Eu sei comer sozinha! -digo e ele enfia a colher na minha boca.

–ARGH! -eu digo e faço uma cara de nojo depois de engolir aquela papa que eles chamam de mingau.

–Se você vai ficar enrolando! -Harry diz e me dá um beijo “na trave”, se levantando e saindo do quarto.

Apenas ponho mais uma colher do mingau na boca, eu fecho os olhos com força antes de engolir e quando abro novamente, estou no meu quarto do hotel, com a mesma calça jeans e a mesma blusa preta da noite anterior no lugar da camisola branca de antes.

Eu estava apenas sonhando.

Eu me viro de um lado para o outro tentando voltar a dormir, quando decido olhar as horas.

15h18min.

Ah, meu Deus! Eu dormi demais. Eu me sentei e me levantei, mas imediatamente estava caída sob a cama novamente.

–Você devia ficar deitada! -Zayn disse, saindo do banheiro.

–Você podia ter dito isso antes de eu levantar! O que faz aqui?

–Você machucou o pé ontem, mas não deixava o Harry te levar ao hospital…

É verdade… Na minha mente, apenas flashes da noite anterior me vinham a mente.

–Harry está aborrecido comigo? -pergunto. –Digo, por eu ter gritado com ele! -me corrijo quase que automaticamente.

– Não, ele está preocupado demais para isso. -riu.

–Preocupado?

–A dor que você sentiu agora só prova a nossa teoria… Você machucou feio o pé ontem! -ele disse me ajudando a levantar. –Vem, eu vou te levar para o hospital! -ele disse e eu não queria ir, mas a dor me fez ceder.

Ele me levou até o hospital e eu descobri que tinha apenas torcido.

Ele me levou ao Mc, para que eu comesse algo, já que não comia nada a um dia inteiro.

Nós voltamos para o hotel, comigo ainda apoiada nele, para não forçar a perna. Eu não queria, mas ele me obrigou.