Fanfic: When The Sun Goes Down | Tema: Harry Potter

Depois de muita conversa jogada fora, a gente foi cada um para os seus quartos se trocar, pois estávamos indo para o aniversário da minha mãe. Seria no Pallace, um dos melhores restaurantes bruxos da história, e seria fechado só para a gente. Escolhi o meu melhor vestido, que era rendado e curto, com alguns detalhes em dourado. Meu acompanhante da noite seria o Hugo, porque todos teriam que dançar e eu não tive coragem de convidar um amigo. Minhas primas foram com os meus irmãos,Al com Mel e Sam com o Tiago. Rosinha com o namorado e a Vicky e o Teddy juntos.

Hugo é a cópia exata do tio Ron. É alto, forte e musculoso, com os cabelos iguais ao meu, cor de fogo, e os olhos verdes claro. Só era um pouco sardento, que nem a tia Mione, mas não era nada feio. Ouvi a porta bater enquanto eu estava me maquiando. Levante-me da penteadeira e fui atendê-la. Era Hugo.

- Lily, você está pronta? Se sairmos primeiro, iremos pegar a lamborghini. – Disse ele, empolgado.

-Ahn, estou quase, faltam só algumas coisas. Mas daqui a pouco estarei. –Retribui, e ele, ansioso, fechou a porta.

Coloquei os brincos de argola nas orelhas, ajeitei o cabelo, que estava trançado para o lado, e desci das escadas num salto 15 preto.

-Você tá linda prima. – Hugo disse.

-Você também primo. – Eu disse, sinceramente.

Hugo estava num smoking preto com branco, impecável.

Pegamos a lamborghini do papai, e fomos para o Pallace, só nós dois, pois minha mãe obrigava a gente a chegar em carros diferentes, como nos Red Carpets.

Minutos depois, chegamos lá. Hugo saiu do carro primeiro, e abriu a porta para mim, como um cavalheiro sempre faz.

-Obrigada Hugo. – Eu disse, dando-lhe um beijo na bochecha.

Hugo riu e corou. Não sei por que, eu sempre estive acostumada em fazer isso com ele desde pequeno, mas deixei o comentário de lado. Ele cruzou os braços comigo e chegamos lá.

O Pallace era perfeito. Tudo impecável, nos trinques. Os aperitivos me chamavam, mas como eu tinha que manter a pose (afinal, tinha gente de tudo quanto é tipo ali) nem toquei na comida.

Minhas primas e meus primos e irmãos chegaram, e tínhamos uma mesa especial para nós. Ficamos um tempão ali jogando conversa fora e bebendo alguns conhaques(não era ilegal), até que começou a tocar minha música preferida, Tequila Sunrise, da banda Emblem3.

-Ai, eu adoro essa música. – Eu disse.

-Eu também. –Hugo disse. – Quer dançar?

-Ahn, Claro. – Concordei, apesar de achar um pouco estranho.

Mas antes de me levantar, senti mãos geladas tocando nos meus ombros, e olhei pra cima.

-É a nossa música, ruivinha. –Scorpious Malfoy disse.

Meus primos ficaram se entreolhando, e rindo entre eles. Ignorei e levantei, e dei um beijo na bochecha dele.

-Oi, Scorp. –Falei carinhosamente.

-Vem dançar, ruivinha. – Ele retribuiu.

-Ahn, você se importa, Hugo? – Perguntei.

-Não. Pode ir. – Ele falou meio grosseiramente, mas ignorei o tom e fui mesmo.

Coloquei as mãos entre o pescoço dele, e ele entre a minha cintura.

-Como estão as férias? – Perguntei-lhe, docemente, enquanto escutávamos a musica.

-Estão péssimas. –Ele me contou.

-Péssimas? Por quê? – Perguntei

-Porque eu não te vejo faz um verão inteiro. –Ele me disse.

Eu não falei mais nada. Só corei. Mas ainda não sei como são meus sentimentos pelo Malfoy. Não sei se eu gosto dele. Não sei de nada ainda. E eu não sabia o que responder, então eu ri.

Foi ai que ele me beijou. Na verdade, não foi bem um beijo, porque eu não deixei. Foi bem perto da boca, mas não foi um beijo.

Ele se afastou um pouquinho, e eu percebi que ele ficou meio envergonhado.

-Você... Não gosta de mim? – Ele me perguntou, e deu vontade de chorar.

-Ahn, Scorp, não é isso. Eu sinceramente não sei como são meus sentimentos por você. Ainda não descobri. – Falei, sinceramente.

-Tudo bem, eu entendo – Ele falou, envergonhado.

-Desculpe Malfoy. – Eu falei, e dei um beijo na bochecha dele. – Eu... Vou indo agora.

Dei um “tchauzinho” e fui me sentar à mesa. A sorte era que ninguém tinha visto. E o Hugo, meu primo, tava meio enraivecido. Não sei por quê. Afinal, ele é meu primo, e não meu namorado.