Fanfics Brasil - 12: Voltando para casa (?) Paradise

Fanfic: Paradise | Tema: The Wanted


Capítulo: 12: Voltando para casa (?)

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                A tarde passou rápido. Eu e Nathan ficamos assistindo uns filmes e até me lembrei de ter visto um. Era uma comédia romântica, Esposa de mentirinha, gostava das musicas e da historia em si. Depois disso jantamos e fui dormir, estava cansada ainda daquela festa.


                Apaguei e acordei com Nathan me chamando para ir logo. Levantei em um pulo e me arrumei, joguei mais algumas coisas na outra mala e saímos. Me despedi de todos e fiquei sem graça ao falar com Jay. Pedi desculpas pela noite passada e ele riu, dizendo que já estava acostumado. Olhei para o carro e me lembrei do acidente, não queria entrar ali... Abracei o Jay e entrei no carro. Mandei um tchau para eles e seguimos viagem.


                Estava muito empolgada de voltar para Jersey, mas eu estava com medo, meu coração estava a mil. Afinal foi com esse carro que sofri o acidente, e tenho quase certeza que aquela mancha no estofamento é meu sangue. Estávamos na autoestrada e resolvi ligar o radio, o que irritou Nathan, ele não gostava quando mexiam em nada quando ele dirigia. Não podia fazer nada, eu estava muito nervosa.


                Começou tocar Paradise do Coldplay, aquela musica me descrevia por completo. “When she was just a girl, she expected the world. But it flew away from her reach so she ran away in her sleep…” uma musica nunca tinha me descrito tão bem.


                – And dreamed of para-para-paradise (...) every time she closed her eyes. – ele estava cantando...


                – Conhece?


                – Claro. Cantávamos em show. Coldplay medley...


                – Ah sim... Você canta realmente bem...


                – Sei disso – ele riu e me deu raiva, convencido, ainda não tinha conhecido esse lado dele.


                Fiquei quieta até a balsa. Entramos e seria mais uma longa viagem até Jersey. Fiquei olhando o mar e isso trazia uma sensação boa. Nathan se aproximou e me deu um copo com chá. Ele sabia bem do que eu gostava, ah é. Morei com ele um ano mais ou menos... Sorri e bebi um pouco.


                Estava animada por voltar para casa, mas ao mesmo tempo nervosa. O chá me acalmou um pouco, camomila. Ele realmente me conhecia bem, acho que eu deveria dar uma chance para ele...


                – Por que não disse que era apaixonado por mim? Teria sido vantajoso para você sabe? Dizer que eu era apaixonada por você...


                – Quem te contou?


                – Dá para ver Nathan. O jeito que age comigo, e como ficou quando dei em cima do Jay...


                – Ah...


                – Então... Por que simplesmente não disse?


                – Porque eu não queria te influenciar, você sabe disso. E além do mais, como posso dizer que você estava apaixonada por mim?


                – Ah... Não sei... Nunca fiz nada que indicasse isso?


                Ele ficou quieto. Acho que estava tentando relembrar, pelo menos um de nos conseguia fazer isso com facilidade. Ele não disse mais nada e muito menos eu. Eu era a que menos podia falar, não me lembrava de nada mesmo... Estávamos chegando à costa e voltamos para o carro. Fechei os olhos, não dormi realmente, e então me lembrei do Luau, e Nathan estava lá.


                – Hey... O que foi? – ele estava preocupado.


                – Eu me lembrei do luau...


                – E por que está chorando?


                – Lembrei do Dylan – disse enxugando as lagrimas.


                – Sente saudades dele?


                – Claro... Além de ele ter sido meu namorado ele foi meu melhor amigo... Sempre contava tudo para ele...


                – Entendi... Olha, eu até poderia ajudar a procura-lo... Mas nem sabemos se ele está usando o verdadeiro nome...


                – Isso se ele estiver vivo...


                O silencio predominou novamente. Nathan queria me ajudar, mas ele tinha razão, não sabia se ele estava usando o verdadeiro nome, e mesmo se estivesse devem existir muitos com o nome igual. Isso, claro, se ele estiver vivo. Faltavam poucos minutos e já estávamos na minha rua. Estava um misto de preocupação e alegria.


                Chegando em casa fui recebida por meus amigos e familiares. Todos queriam um pouco da minha atenção. Falei com todos e conversava cada hora com um. Nathan ficou isolado, ele estava quieto depois te nossas conversas profundas. Consegui dar um perdido em todos e fui para meu esconderijo. Fui até minha pedra e sentei lá. Não pude fazer isso no meu aniversário então tinha que fazer agora.


                A brisa do outono batia em meu rosto, era um misto de calor e frio. Fechei meus olhos e pela primeira vez não fiquei pensando sobre o futuro. Só queria aproveitar o momento, o primeiro momento que eu estava verdadeiramente sozinha. Sentia a brisa vindo e me sentia melhor, ali era meu lugar. Onde eu estava com a cabeça quando decidi sair de Jersey?


                – Um milhão por seus pensamentos...


                – Nem por todo dinheiro do mundo – sorri para Nathan.


                – O que faz aqui?


                – Precisava ficar um pouco sozinha. Não fiz meu ritual esse ano...


                – Nem ano passado...


                – Sério?


                – Sim, passou seu aniversário em Southampton...


                – O que faz aqui?


                – Percebi que tinha sumido e vim ver se estava aqui...


                – Ficou me observando por quanto tempo?


                – Nunca saberá... O que estava pensando?


                – Que aqui é meu lugar... Nunca devia ter saído daqui...


                – Quando recuperar toda sua memoria vai se lembrar da besteira que acabou de dizer... Você amou cada lugar que visitou, foi a mais países que as próprias pessoas que moram na Inglaterra. Você nasceu para a cidade grande, todo aquela movimentação...


                – Nathan...


                – É verdade Manu... É só que, se você não tivesse saído daqui eu nunca teria te conhecido... O que talvez tivesse sido melhor...


                – O quê? Por quê?


                – Ah você sabe que a culpa foi minha. Se eu não tivesse... Sido eu naqueles dias você não teria saído da festa e não teria sofrido o acidente.


                – Nathan... – disse séria – Para de se culpar. Se alguém tem culpa é o idiota que bateu em mim. Não você... Não quero que se culpe por isso. Está acabando com você...


                – Mas... É verdade...


                – Claro que não. – me aproximei dele e o abracei. – Promete que nunca mais vai pensar isso...


                – Não posso...


                – Se você gosta de mim como diz que gosta... Prometa – tudo bem joguei baixo, mas era preciso.


                – Tudo bem... – ele acabou cedendo.


                – Vamos voltar?


                Voltamos andando devagar, não era muito longe. Chegando lá minha mãe já veio me perguntando onde estava e não quis responder. Só queria minha cama, meu quarto e minhas coisas agora. Fui para o quarto e me tranquei lá. Sentei na cama e chorei, apenas chorei. Eu queria me lembrar das coisas, era horrível essa sensação de vazio. De tanto chorar acabei dormindo. Acordei no dia seguinte com alguém batendo na porta, levantei e a abri.


                – Bom dia Cinderela...


                – Bom dia mãe...


                – Vamos tomar café?


                – Claro, só vou ao banheiro... – fui ao banheiro rapidamente e logo estava na cozinha – Bom dia pai... – dei um beijo no mesmo.


                – Bom dia minha linda.


                – Cadê o Nathan? – olhei procurando por ele.


                – Ele não se despediu? Ele foi embora ontem...


                – Ah... – foi tudo que consegui dizer.


                – Acho que ele tentou se despedir, mas você se trancou no quarto...


                – Acabei dormindo, estava muito cansada da viagem...


                Tomei meu café, conversei com meus pais e decidi ir para a praia. Não queria falar com ninguém, queria ficar sozinha. Levei meu celular só para que minha mãe ficasse menos preocupada. Estava caminhando descalça pela areia sem rumo, apenas indo em frente, foi quando cheguei à pedra onde acharam o carro do Dylan. Aproximei-me dela e coloquei a mão ali.



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Autor(a): niallerpassion

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                – Seu idiota. Queria tanto que estivesse aqui comigo...                 Sentei-me ao lado da pedra e encostei a cabeça ali. Sentia saudades do meu amigo, depois dele foi muito difícil de confiar em outro homem. E por alguma razão eu confiava m ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • lia Postado em 03/02/2013 - 21:22:39

    nossa amei o final!!!

  • onewanted Postado em 12/01/2013 - 18:11:11

    O M G! tu vai casar criatura? E NÃO COM O NATHAN? morri! KKK MAS ADOOOOOOOOOOREIII eu e o kumar. mesmo sem saber quem é kkk

  • lia Postado em 11/01/2013 - 17:03:45

    adorei!!! tomara q ela não chegue no altar pra descobrir q o Nathan é o único pra ela!!

  • lia Postado em 08/01/2013 - 18:35:03

    adorei a fic!! gosto deles, não chego a ser fã!!continua pfvr!! tomara q ela recupere a memoria rápido!!


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