Fanfic: Paradise | Tema: The Wanted
Disfarcei e então voltamos para perto dos outros. Sentamo-nos perto da fogueira. Estava realmente muito frio essa noite a brisa que vinha do mar era mais gelada ainda. Estavam tocando violão, como todo luau que tinha aqui, algumas pessoas cantavam e outras se divertiam. Depois da musica mais calma colocaram o som no carro e a festa realmente começou.
– Uau, pensei que ia ser uma coisa mais acústica, calma... – Nathan falou comigo.
– Sempre se tem essa impressão. Mas essa é a única data do ano que todos aqui podem curtir sem ninguém por perto e fazer qualquer tipo de besteira.
– E que tipos de besteira você já fez aqui?
– Eu? – comecei a rir – Olha minha cara de quem faz besteiras!?
– E que besteiras foram?
– Nunca fiz essas coisas Nathan... Sempre sonhei longe, sair daqui. Por isso nunca fiz nada, nunca quis fazer algo assim e ficar falada por ai.
– Nunca bebeu?
– Já bebi... Mas nunca fiquei bêbada. Sei beber socialmente – dei um riso.
– Sei, vamos sentar ali? – ele apontou um canto onde não tinha ninguém.
– Claro, por que não?
– Damas primeiro – ele riu e fomos para lá.
– Então... E que tipos de besteiras você já fez?
– Eu? Não sou desse tipo
– Tá bom... – comecei a rir.
– Acredita mesmo?
– Claro que não... Me conte...
– Ah segredo. Passado... Não sou mais assim... Quer dizer... Mais ou menos – ele riu.
Ficamos ali conversando sobre nossas vidas até ficar tarde. Todos já estavam bêbados e já não queria mais ficar ali. O chamei para ir embora e pegamos meu carro. Ele não gostava de pegar carona, conseguia ver isso nele. Ele gostava de ter o controle sobre as coisas e gostava de saber de tudo que pudesse. Chegamos em casa e ficamos um tempo na varanda conversando.
– Aqui é realmente muito bom. Tão calmo. – ele fechou os olhos.
– Calmo até demais...
– Você não gosta disso né? – ele olhou para mim.
– Não, vivi a vida toda isso. Muita calma, ter tudo na mão. Conhecer todo mundo, saber tudo de todos. É um porre. Uma cidade assim não tem segredo, você não pode fazer nada de errado, nada fora da linha.
– Por isso nunca se soltou no Luau...
– Sim. Aqui você faz um “a” fora da linha e todos já olham torto.
– E você já namorou alguém daqui? – engasguei com a pergunta – Isso é um não?
– Não... Eu já namorei... – é verdade, mas não gostava de falar nisso.
– E por que terminaram? – olhei para ele – Desculpa...
– Não... Tudo bem... É que ele é a razão de eu não fazer merda nos luais...
– O que houve?
– Ninguém sabe ao certo... Ele apenas sumiu...
– Como assim? – ele se assustou.
– Uma vez no luau todos estavam bebendo, eu não tinha idade ainda então não bebi. Mas ele tinha... Dylan... – olhei para baixo.
– Hey... Se não quiser contar não precisa...
– Tudo bem... – segurei a lagrima – E ele bebeu muito, pegou o carro e disse que iria sair da cidade e que nunca mais voltaria só se fosse morto. Perguntou se eu iria com ele, se eu fugiria com ele... Claro que disse que não. Eu queria sair daqui, mas não assim. Ele então falou que estava tudo acabado, eu gostava dele sabe? Machucou muito. Então ele saiu com o carro e não se tem noticias dele desde então.
– Mas por que ele é a razão de você não beber?
– O carro dele foi encontrado na praia um mês depois... Amassado devido ao choque com uma pedra
– E ele?
– Ninguém sabe... Ninguém o viu na balsa, nem comprando passagem, ou em qualquer lugar que indicasse que ele sairia da ilha...
– Mas... O que você acha?
– Honestamente? Não sei... Ou ele estava tão bêbado que decidiu nadar até a costa da França, ou...
– Está morto – ele completou.
– Sim...
– Sinto muito. Não queria que se lembrasse disso...
– Tudo bem... Sério. Isso já faz 4 anos...
– E ele nunca deu noticias?
– Até onde se sabe não...
– A mãe dele faleceu um ano depois, ela estava doente e quando o filho sumiu ela se entregou a doença. E o pai faz tratamento, já tentou se matar algumas vezes... As vezes ele aparece aqui para conversar com minha mãe...
– Você não fala com ele?
– Não. Ele me culpa por colocar na cabeça do Dylan a ideia de sair daqui. Disse que se não tivéssemos namorado o filho dele nunca teria partido – já não aguentava mais e comecei a chorar.
Nathan se levantou e me abraçou. Era logico que ainda gostava do Dylan, ele foi meu primeiro amor e erámos incríveis juntos. Divertíamo-nos muito e ele me fazia rir como ninguém. Quando ele sumiu eu simplesmente me fechei para homens, não queria mais saber de namorar, era como se eu tivesse traindo ele se eu ficasse com alguém, apesar de saber que não estava porque ele terminou comigo.
– Estou aqui para o que precisar – ele disse me olhando e limpando uma lagrima que descia – É sério. Só porque perdeu alguém não quer dizer que todo homem ira te largar. Ele foi um idiota de ter te deixado aqui, não que eu ligue, fico feliz que ele não está aqui, pelo menos te conheci solteira.
– Meus pais tem um linda historia de amor sabia? – tentei mudar de assunto, mas acho que mudei muito rápido.
– Sem querer ofender... Não ligo para a historia deles... – ele estava se aproximando.
Autor(a): niallerpassion
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– Nathan... – ele colocou a mão no meu rosto, ah meu Deus, ele vai me beijar – Acho que isso é rápido demais... – Ah... – ele se afastou, merda, ele esta desapontado. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4
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lia Postado em 03/02/2013 - 21:22:39
nossa amei o final!!!
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onewanted Postado em 12/01/2013 - 18:11:11
O M G! tu vai casar criatura? E NÃO COM O NATHAN? morri! KKK MAS ADOOOOOOOOOOREIII eu e o kumar. mesmo sem saber quem é kkk
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lia Postado em 11/01/2013 - 17:03:45
adorei!!! tomara q ela não chegue no altar pra descobrir q o Nathan é o único pra ela!!
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lia Postado em 08/01/2013 - 18:35:03
adorei a fic!! gosto deles, não chego a ser fã!!continua pfvr!! tomara q ela recupere a memoria rápido!!