Fanfics Brasil - 8: Acidente Paradise

Fanfic: Paradise | Tema: The Wanted


Capítulo: 8: Acidente

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                Meu corpo doía, o carro havia ido embora. Eu não tinha forças para achar meu celular, não conseguia me mexer direito, depois ficou tudo preto, acho que desmaiei. Acordei com alguém chamando meu nome, consegui com muito esforço abrir os olhos e encontrei Nathan me segurando. Meu corpo doía, eu sentia muita dor. Meus olhos estavam pesados, eu não conseguia mais deixa-los abertos.


                – Manu, por favor. Fica comigo – era Nathan, queria dizer que tudo ia ficar bem – Abra os olhos – eu não consigo, eu te amo Nathan, eu te amo tanto – Por favor, não se vá... Não me deixe aqui – ele chorava, não chore, por favor – Não... – ele se afastou, volta Nathan, por favor. Prometo tentar abrir os olhos, mas não me deixe.


                E de repente tudo ficou branco. Eu já não sentia mais nada, não sentia mais dor e tudo estava melhor. Não era para ser assim, eu preferia sentir a dor novamente a estar aqui, pelo menos eu estaria com ele. Sua voz ainda ecoava “não se vá Manu, fique aqui comigo. Por favor, abra os olhos...”. Eu quero voltar, como eu faço para voltar?


                Nathan


                Estava em casa. Liguei para Manu, mas ela não me atendeu. Devia estar dirigindo, eu tinha que pedir desculpas, fui um completo idiota esses últimos dias. É só que eu a amo, mas ela não me ama e isso dói, por isso prefiro agir igual um idiota. Fiquei esperando ela me retornar, assim que ela pudesse ela faria isso. Fui fazer algo para comer e enquanto fazia, meu celular tocou. Corri para atender, devia ser ela. Grande engano o meu. Atendi e não acreditava no que ouvia. Era o numero dela, mas não era ela quem falava.


                – Sr. Sykes?


                – Sim?


                – Aqui é Kate do departamento de policia. O senhor conhece a dona deste numero?


                – Sim conheço. O que houve?


                – Sr. Sinto em lhe informar, mas ela sofreu um acidente. Seu numero estava na discagem rápida. Ela é o que sua?


                – Minha amiga...


                – Ela tem parentes por perto?


                – Não. Onde ela esta?


                – Estamos retirando-a do carro. Na ponte Westminster.


                – Estou indo para ai agora. Em dois minutos estou ai.


                Desliguei o telefone apesar de ela dizer para eu não ir. A ponte ficava do lado do meu apartamento. Peguei a moto que raramente usava e corri para a ponte. Menos de um minuto avistei o carro dela. Larguei a moto e corri, policias me seguravam, mas eu tinha que chegar até ela.


                – Kate, cadê a Kate?


                – Eu sou Kate... E o Sr. Deve ser o Sykes?


                – Nathan... Eu preciso vê-la por favor.


                – Deixem o ir.


                Corri e não acreditei no que via. Ela ali sendo retirada do carro. Colocaram na maca e a abracei. Chamei seu nome e ela abriu os olhos, ela estava viva. Mas ela estava fechando os olhos novamente, não.


                – Manu, por favor. Fica comigo, abra os olhos – encostei minha testa na dela – Por favor, não se vá... Não me deixe aqui – ela não podia me deixar aqui – Não...


                Os médicos me afastaram dela e a levaram para ambulância. Eu queria subir, mas não deixaram. Os policias me seguraram e Kate voltou para perto de mim.


                – Sr. Acalme-se por favor. Precisamos saber se a família dela esta por perto. Temos que avisa-los...


                – Não. Eles moram em Jersey – consegui então dizer – Eu sou o mais próximo dela. Ela mora comigo. Por favor, me deixe ir com ela.


                – Não pode senhor. Um policial o levara, mas não pode ir na ambulância.


                Ao dizer isso ela fez sinal para um dos policias, entramos no carro e seguimos para o hospital. Eu não acreditava no que estava acontecendo.


                – O que causou o acidente?


                – Aparentemente quando ela virou para ir à ponte um carro vinha em alta velocidade e se ela não tivesse desviado teria batido de frente.


                – E pegaram o cara que fez isso?


                – Ainda não achamos. Ele fugiu assim que bateu no carro.


                Coloquei a cabeça entre as mãos. Isso não podia estar acontecendo. Se eu não tivesse sido um idiota ela não estaria a essa hora na rua e não teria batido o carro. E esse hospital que não chega logo. Ela precisa recuperar, eu preciso vê-la agora, sorrindo para mim, dizendo que tudo vai ficar bem. Preciso ligar para os pais dela, mas alguém deve ligar. Eles estão com o celular dela. Ah, o hospital, anda preciso entrar.


                Assim que o carro parou sai correndo entrando pelo hospital. Fui até o balcão e perguntei por ela. Falei que ela veio na ambulância, aproveitaram e pediram o nome dela e as informações. Falei tudo que sabia e ela me avisou que ela estava em cirurgia. Havia quebrado um braço e um tornozelo devido ao impacto, mas estavam vendo se havia mais algum ferimento e depois ela me daria mais informações. Sentei no banco de espera e fiquei esperando o que pareciam horas. Talvez tivesse sido. Acabei dormindo e fui acordado pela enfermeira com noticias.


                – É... Senhor?


                – Sim... – abri os olhos. – Como ela está?


                – Bem... Ela sofreu traumatismo devido ao impacto...


                – Mas ela esta bem? – me levantei


                – Senhor... Só saberemos quando ela acordar...


                – Quando ela acordar?


                – Ela está em coma...


                O que? Como assim... Meu mundo caiu. Me sentei novamente e não conseguia pensar com clareza. Isso não podia estar acontecendo. O que os pais dela vão dizer?


                – Posso vê-la?


                – Claro. Por aqui... – ela me guiou


                Entrei no quarto e não consegui acreditar. Ela estava lá deitada com o braço e a perna engessados, soro na veia, respirando com ajuda de aparelhos, pálida, imóvel. Eu travei, não conseguia mais andar. Forcei minhas pernas a se aproximarem dela, seu lábio estava roxo, e tinha machucados no rosto, a única coisa que tinha cor nela era isso. Encostei meu dedo em seu rosto. Não estava frio, mas também não estava quente como costumava ficar.


                Uma lagrima escorreu por meu rosto, a máquina de batimentos soava indicando que ela ainda estava viva. Por um momento passou flashes na minha cabeça, imagens dela sorrindo, ela no sofá da minha casa abraçada com o Sid, ela rindo, sem graça, com raiva. Ela tinha que acordar, eu precisava ouvir a voz dela de novo, sentir seu toque, a ver corando quando fica sem graça.


                – Já ligaram para os pais dela?


                – Sim... Eles estão a caminho – ela se assustou ao ouvir a pergunta – Vou deixar o senhor com ela. Qualquer coisa é só chamar.



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Autor(a): niallerpassion

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                Puxei o sofá para perto da cama dela e sentei ali, apenas fiquei olhando. Peguei em sua mão e fiquei ali a acariciando.                  – Você não pode me deixar Manu. Que merda. Eu sou um idiota, me desculpa. Eu não devia t ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • lia Postado em 03/02/2013 - 21:22:39

    nossa amei o final!!!

  • onewanted Postado em 12/01/2013 - 18:11:11

    O M G! tu vai casar criatura? E NÃO COM O NATHAN? morri! KKK MAS ADOOOOOOOOOOREIII eu e o kumar. mesmo sem saber quem é kkk

  • lia Postado em 11/01/2013 - 17:03:45

    adorei!!! tomara q ela não chegue no altar pra descobrir q o Nathan é o único pra ela!!

  • lia Postado em 08/01/2013 - 18:35:03

    adorei a fic!! gosto deles, não chego a ser fã!!continua pfvr!! tomara q ela recupere a memoria rápido!!


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