Fanfic: They Dont Know About Us | Tema: Mas é claro que amizade pode virar amor.

Ele encostou nossos lábios e se aproximou mais de mim, porém o cinto de segurança não deixou, então ele se afastou, e eu percebi que ele estava vermelho.

– Então, onde é o melhor restaurante de Londres? – falei tentando fazer com que ele voltasse ao normal, se ele continuasse vermelho assim, acho que explodiria. 
– Hmmm, já estamos perto. – ele falou e deu partida no carro mais uma vez. Sim, ele tinha parado o carro para me ouvir cantar.
– Então, ainda toca violão? – ele falou depois de a gente ter ficado uns 5 minutos em silêncio depois daquele selinho.
– Não. Eu parei.
– Como assim? Porque você parou? – ele pareceu indignado. 
– Não conseguia mais tocar.
– Por que? Algum problema nos dedos?
– Não... – falei e forcei um sorriso, ele realmente não sabia que eu só conseguia tocar quando estava com ele.
– Então porque?
– Lembra que a gente sempre tocava juntos? 
– Lembro.
– Então. Não consegui mais tocar quando você foi embora. Sei lá, parecia que estava cometendo um erro, parecia que faltava algo....
Ele pareceu pensar para responder isso. Então respondeu. – Me desculpe por isso, mas quero tocar com você.
– Não sei se ainda sou boa...
– Vamos ver!

Chegamos no restaurante, fizemos nosso pedido e esperamos. Ficamos o tempo inteiro conversando sobre a banda, sobre os garotos e sobre as fãs. Foi bom ter conhecido o lado mais pessoal de cada um deles, pelo que Niall me contou, eles eram bem legais. E eu já tinha conhecido um pouco disso quando a gente tinha almoçado juntos na casa da tia Maura. Depois de comermos, olhei para o relógio do celular e vi que já eram 21h, então falei:
– Niall, me desculpe, preciso ir pra casa. Preciso repassar a matéria de hoje da faculdade e descansar também. Amanhã será um longo dia.
– Ok, eu te levo. 
Ele pagou a conta e nós fomos até meu apartamento, em silêncio na maior parte do caminho. 
Quando paramos em frente a portaria, eu ia agradecê-lo pelo passeio, mas novamente fui surpreendida pelo toque da sua mão na minha.
– Foi uma noite maravilhosa! – ele disse.
– É, obrigada por isso.
– Não há o que agradecer... Então, Juliana, sábado a noite, você tem um tempo livre?
– Depois das 18h eu saio do trabalho.
– Então, posso te pegar as 21h?
– E vamos para onde? – perguntei curiosa.
– Os meninos estavam combinando de irem para uma festinha só para os mais chegados, e é sábado, então quero que você vá, como minha acompanhante. Se você quiser, claro...
– Ah, seria legal. Eu vou sim.
– Então.. Boa noite Juliana. 
– Boa noite, Niall.

Eu estava esperando ele soltar minha mão, para sair do carro, mas ele não á soltava, então com muita vergonha tive que falar.
– É... se você quiser soltar a minha mão, eu deixo. – eu falei, e ele ficou vermelho, eu ri. Mas ao invés de me soltar, ele me puxou pra perto dele, me fazendo ficar cara a cara com ele olhando bem no fundinho daqueles olhos perfeitos, e pudendo sentir mais uma vez sua respiração acelerada contra a minha. Ele inclinou o rosto para o lado, me fazendo inclinar o meu para o lado oposto, então ele encostou nossos lábios mais uma vez naquela noite, mas dessa vez iniciando um beijo calmo, sem pressa, completamente delicado, cheio de amor, cheio de cuidado. Se eu fosse descrever tudo, desmaiaria de tanta perfeição. Ele interrompeu o beijo e sorriu, então eu disse:

– Tchau, até depois.
– Até. – ele sorriu.
Abri a porta do carro e entrei no prédio, a porta do elevador estava aberta, então entrei e apertei o numero 7. Eu estava sorrindo atoa. Cheguei em casa, tomei um banho, deitei na minha cama e fui dar uma olhada na matéria que foi dada hoje na faculdade, depois disso, continuei viajando nos meus pensamentos, tudo relacionado a Niall. Até que eu dormi, e sonhei com nós dois, tocando violão a dois anos atrás, para tornar a noite ainda mais perfeita.