Fanfic: Academia de Vampiros - Laliter

No almoço, eu logo arranquei Rochi da mesa de Natalie e passei um sermão digno-de-Funes sobre Nico – particularmente castigando-a por ter o deixado saber sobre nosso acordo quanto ao sangue. Se isso vazasse, iria nos matar socialmente, e eu não confiava nele para guardar o segredo.

Rochi tinha outras preocupações.

Rochi: Você estava na minha cabeça de novo? – ela exclamou. – Por tanto tempo?

Lali: Eu não fiz de propósito – argumentei. – Apenas aconteceu. E esse não é o ponto. Por quanto tempo vocês ficaram juntos, afinal?

Rochi: Não muito tempo. Foi meio que… divertido.

Lali: Bem, você não pode fazer isso de novo. Se as pessoas descobrem que você está andando com ele, irão te crucificar. – Eu olhei para ela cautelosamente. – Você não está, digamos, afim dele, está?

Ela zombou.

Rochi: Não. É claro que não.

Lali: Ótimo. Porque se é para você ir atrás de algum garoto, roube Aaron de volta. – Ele era chato, é verdade, mas era seguro. Assim como Natalie. Porque todas as pessoas inofensivas eram tão sem graça? Talvez essa era a definição de “seguro”.

Ela riu.

Rochi: Cande arrancaria meus olhos fora.

Lali: Nós podemos com ela. Aliás, ele merece alguém que não faça compras na GAP Infantil.

Rochi: Lali! Você precisa parar de dizer coisas como essa.

Lali: Eu só estou dizendo o que você não diz.

Rochi: Ela é só um ano mais nova – Ela riu. – Não posso acreditar que você acha que sou eu quem vai nos colocar em problemas.

Sorrindo enquanto caminhávamos em direção à aula, olhei de lado para ela.

Lali: Aaron realmente está bem gatinho, huh?

Ela sorriu e evitou os meus olhos.

Rochi: É. Bem gatinho.

Lali: Ooh. Está vendo? Você deveria ir atrás dele.

Rochi: Que seja. Eu estou bem em só sermos amigos por agora.

Lali: Amigos que costumavam enfiar a língua dentro da boca um do outro.

Ela girou os olhos.

Lali: Tudo bem. – Eu parei de provocá-la. – Deixe o Aaron no jardim de infância. Enquanto isso fique o mais longe possível de Nico. Ele é perigoso.”

Rochi: Você está exagerando. Ele não vai se tornar um Strigoi.

Lali: Ele é uma má influência.

Ela riu.

Rochi: Você acha que eu estou em perigo de me tornar uma Strigoi?

Ela não esperou por minha resposta, em vez disso empurrou a porta, abrindo-a para a nossa aula de ciências. Parada ali na porta, eu repassei apreensiva as palavras dela e então a segui um momento depois. Quando fiz isso, fui obrigada a ver o poder da realeza em ação. Alguns garotos – com algumas garotas que assistiam e davam risadinhas – estavam provocando um desengonçado Moroi. Eu não o conhecia muito bem, mas sabia que ele era pobre e definitivamente não era da realeza. Uma dupla de seus provocadores eram usuários de magia de ar, e fizeram voar os papéis de sua mesa, lançando correntes de ar para que voassem enquanto o garoto tentava alcançá-los.

Meus instintos me compeliram a fazer algo, talvez ir acertar um dos usuários de ar. Mas eu não podia começar uma briga com todo mundo que me incomodasse, e certamente não com um grupo da realeza – especialmente quando Rochi precisava ficar longe de seus radares. Então eu apenas pude lançar a eles um olhar de desgosto enquanto caminhava para minha mesa. Logo que fiz isso, uma mão agarrou meu braço. Maxi.

Lali: Hey – eu disse brincando. Felizmente, ele pareceu não estar participando da sessão de tortura. – É proibido tocar na mercadoria.

Ele me lançou um sorriso, mas manteve sua mão em mim.

Maxi: Lali, conte ao Paulo sobre aquela vez em que você começou uma briga na aula da Sra. Karp.

Ergui minha cabeça na direção deles, dando um sorriso divertido.

Lali: Eu comecei um monte de brigas na aula dela.

Maxi: Aquela com o caranguejo-ermitão. E o gerbil.

Eu ri, relembrando.

Lali: Oh, yeah. Era um hamster, eu acho. Eu só o joguei dentro do tanque do caranguejo, e eles dois estavam tão emocionados por estar tão próximos de mim, que eles foram com tudo.

Paulo, um garoto sentado perto e que eu não conhecia, começou a rir também. Ele foi transferido no ano passado, aparentemente, e não tinha escutado a história.

Paulo: Quem ganhou?

Eu olhei para Maxi de forma cômica.

Lali: Eu não lembro. Você lembra?

Maxi: Não. Eu só me lembro de Karp enlouquecendo. – Ele se virou para Paulo. – Cara, você devia ter visto essa professora toda atrapalhada que nós tínhamos. Costumava pensar que as pessoas estavam atrás dela e explodia com coisas que não faziam o mínimo sentido. Ela era maluca. Tinha o hábito de andar pelo campus enquanto todos estavam dormindo.

Esta ai mais capitulos como a jucinairaespozani pediu, e queria agradecer por comentar...