Fanfic: Academia de Vampiros - Laliter

Eu passei o resto da noite pensando até que a hora do meu suposto encontro com Maxi chegou. Descendo as escadas, eu fui para a cozinha – um lugar que eu podia visitar livremente contanto que não me demorasse – e encontrei seus olhos enquanto atravessava a área dos visitantes.

Passando por ele, eu parei e sussurrei.

Lali: Existe uma sala no quarto andar que ninguém utiliza. Pegue as escadas do outro lado dos banheiros e me encontre lá em cinco minutos. A fechadura da porta está quebrada.

Ele obedeceu no mesmo segundo, e nós encontramos o salão escuro, empoeirado e deserto. A queda no número de guardiões ao longo dos anos implicou em um monte de dormitórios completamente vazios, um triste sinal para a sociedade Moroi, mas terrivelmente conveniente agora.

Ele se sentou no sofá, e eu deitei ali, colocando meus pés em seu colo. Eu ainda estava irritada com o bizarro romance de Rochi e Nico no sótão, e não queria nada mais do que esquecer tudo aquilo por um tempo.

Lali: Você está aqui realmente para estudar ou foi só uma desculpa? – Eu perguntei.

Maxi: Não. Era verdade. Tinha que fazer um trabalho com Meredith – O tom em sua voz indicou que ele não estava muito feliz com a idéia.

Lali: Oooh – eu provoquei. – Fazer um trabalho com uma dhampir apesar de seu sangue real? Eu deveria ficar ofendida?

Ele sorriu, mostrando uma boca com perfeitos dentes e presas.

Maxi: Você é muito mais atraente que ela.

Lali: Ainda bem que eu passei no teste. – Havia um tipo de calor em seus olhos que estava me excitando, assim como a mão dele que deslizava na minha perna. Mas eu precisava fazer algo primeiro. Era hora de ter alguma vingança. – Cande também, já que a deixam andar com vocês. Ela não é da realeza.

Seus dedos cutucaram divertidamente minha panturrilha.

Maxi: Ela está com Aaron. E eu tenho muitos amigos que não são da realeza. E amigos que são dhampir. Eu não sou um total idiota.

Lali: Sim, mas você sabia que seus pais são praticamente serventes dos Drozdovs?

A mão sobre a minha perna parou. Eu tinha exagerado, mas ele era louco por fofocas, e era conhecido por espalhá-las.

Maxi: Sério?

Lali: Yeah. Lavando o chão e coisas do tipo.

Maxi: Huh.

Eu podia ver as engrenagens girando em seus olhos castanhos escuros e tive que esconder um sorriso. A semente tinha sido plantada.

Sentando-me, eu me movi para perto dele e coloquei uma perna em cima de seu colo. Eu pus meus braços em volta dele, e sem mais delongas, os pensamentos de Cande desapareceram enquanto a sua testosterona tomava conta. Ele me beijou ansiosamente – até meio negligente – empurrando-me contra a parte de trás do sofá, e eu relaxei no que seria a primeira atividade física agradável que eu fazia em semanas.

Nós nos beijamos daquela forma por muito tempo, e eu não o parei quando ele tirou minha blusa.

Lali: Eu não vou fazer sexo – Eu avisei entre beijos. Eu não tinha qualquer intenção de perder minha virgindade em um sofá de uma sala.

Ele parou, pensando sobre isso, e finalmente decidiu não forçar.

Maxi: Ok.

Mas ele me empurrou no sofá, deitando sobre mim, ainda beijando com a mesma ferocidade. Seus lábios foram para a minha nuca, e quando as pontas afiadas de seus caninos roçaram minha pele, eu não pude evitar um suspiro excitado.

Ele se levantou um pouco, olhando para mim com uma enorme surpresa. Por um momento eu mal pude respirar, recordando aquele fluxo de prazer que uma mordida de vampiro poderia me fazer sentir, perguntando como seria sentir isso enquanto dava uns amassos. Então os velhos tabus vieram. Mesmo se nós não fizéssemos sexo, dar sangue enquanto fazíamos isto ainda era sujo, era errado.

Lali: Não – Eu avisei.

Maxi: Você quer – A voz dele transparecia uma animada admiração – Eu posso ver.

Lali: Não, eu não quero.

Seus olhos se acenderam.

Maxi: Você quer. Como... Hey, você já fez isso antes?

Lali: Não – Eu zombei – É claro que não.

Aqueles lindos olhos castanhos me olhavam, e eu podia ver as engrenagens girando através deles. Maxi podia flertar muito e ter uma boca grande, mas ele não era estúpido.

Maxi: Você age como se tivesse feito. Você ficou excitada quando encostei em seu pescoço.

Lali: Você beija bem – eu contrariei, apesar de não ser inteiramente verdade. Ele babava um pouco mais do que eu preferiria. – Você não acha que todo mundo saberia se eu estivesse dando sangue?

A compreensão o atingiu.

Maxi: A menos que você não estivesse fazendo antes de partir. Você fez isso enquanto estava longe, não é? Você alimentou Rochi.

Lali: Claro que não – Eu repeti.

Mas ele estava na pista certa e ele sabia disso.

Maxi: Era o único jeito. Vocês não tinham alimentadores. Oh, cara.

Lali: Ela encontrou alguns – Eu menti. Era mesma linha de pensamento com a qual tínhamos dado a Valentina, a que ela tinha espalhado e ninguém, exceto Nico, tinha questionado. –Muitos humanos topam fazer isso.

Maxi: Claro – Ele disse sorrindo. Ele levou sua boca de volta para o meu pescoço.

Lali: Eu não sou uma Meretriz de sangue – Eu rebati, me afastando dele.

Maxi: Mas você quer. Você gosta. Todas as garotas dhampirs gostam – Seus dentes estavam em minha pele novamente. Afiados. Maravilhoso.

Eu senti que hostilidade só pioraria as coisas, então eu contornei a situação com provocação.

Lali: Pare – eu disse gentilmente, colocando um dedo sobre seus lábios – Eu lhe disse, eu não sou assim. Mas se você quiser fazer alguma coisa com sua boca, eu posso te dar algumas idéias.

Aquilo despertou seu interesse.

Maxi: Eh? Como o qu...?

E foi quando a porta abriu.