Fanfic: Para sempre (yn) | Tema: RBD

- Anda Christopher, me leva na cidade – falou me empurrando já pra fora de casa

-Anahí você tem carro por que EU que tenho que te levar?- falei irritado

- Porque você é um irmãozinho muito bonzinho e vai me ajudar, poxa é ultima vez que vou provar o vestido antes do casamento não quero ir sozinha você sabe que foram meses de trabalho árduo nesse vestido, prometi a mamãe que seria a senhora Ema quem o faria, não que eu me arrependa, mas ela já esta ficando velha e quase não concordava com nada do que eu decidia para o MEU vestido –Anahí falava sem parar e fiz cara que prestava atenção- E a Maite esta ocupada com o bendito marido- falou emburrada e me olhou com cara de pidona, MULHERES...

- Vamos Anahí- falei a contra gosto- Antes que me arrependa

Entramos na minha caminhonete e seguimos à cidade, Anahí estava eufórica, contava detalhes do casamento como se eu fosse a Maite, eu seria o padrinho do casamento junto com uma Irma do Alfonso, a Anne chamou a Dul, mas na época ela recusou alegando que não poderia vir para o casamento.

- Pronto Anne, chegamos, você disse que era a ultima prova, então nada de acrescentar detalhes ta irmanzinha?- coitada da senhora Ema, agüentar as ordens da Anahí por meses deve ter sido muito difícil

- Já me arrependi de vir com você, vai me esperar na porta?-ela perguntou

- Vou sim, por isso não demore muito-falei adentrando na caminhonete

Alguns minutos passaram e eu continuava lá esperando a Anne e o bendito vestido, até que a caminhonete balançar, ótimo, era só o que me faltava, bateram na caminhonete PARADA, desci do carro espumando de raiva e quando estou prestes a xingar o motorista vejo quem esta do lado dele e meu queixo simplesmente caiu, DULCE MARIA, depois de nove anos nos reencontramos, e nos reencontramos assim numa situação não muito favorável.

Era só o que me faltava Senhor Jesus, perfeito o Paolo bate na caminhonete parada, olho pra ele irritada e quando estou pensando nas desculpas que daremos ao dono do carro, eis que me aparece nada mais nada menos que CHRISTOPHER UCKERMANN, prendi a respiração, ele mudou é claro, infelizmente não esta como eu imaginei, nada de barriga caída, de pele flácida e cabelos brancos, o que eu vi ali foi bem diferente disso, descrever o Christopher é bem difícil pra mim, pois se eu já o esqueci, lembrar de como é a sua roupa de como ele passa a mão nos fios de cabelo nervoso, machuca, alguém já leu O Homem Perfeito? A capa o definiria, ele se aproximou, foi ai que eu percebi que ainda prendia o ar, o soltei lentamente e desci do carro junto com Paolo.

-Ora essa- Christopher falou irritado- O que diabos aconteceu aqui?- ele olhou pra frente da caminhonete do papai e para o fundo da sua picape- Não precisa explicar nada, olha aqui, não é porque aqui é interior que não tem leis, se voce soubesse dirigir saberia que deveria diminuir a velocidade quando se entra numa curva,você bateu numa caminhonete parada existe alguma explicação?- Christopher estava certo, mas eu não lhe diria isso, ele estava muito irritado, não sei com quem Paolo esta mais encrencado com Christopher ou com o papai que relutou para dar Clarice, sua velha e querida caminhonete à Paolo, papai amava Clarice, ela estava na nossa família há muito tempo, meu pai a tinha antes mesmo de casar com mamãe então podem imaginar o desespero e a raiva que ele vai ficar de Paolo.

- Calma Christopher- falei quando percebi que meu querido noivo não sabia o que responder- nós vamos nos responsabilizar pelo dano feito ao seu carro, não se preocupe com isso- o olhei diretamente nos olhos pela primeira vez

-Dano feito no carro? Ora Dulce eu não ligo para isso, o que me preocupa é que se invés de uma caminhonete estivesse uma pessoa parada no lugar? Isso é falta de responsabilidade.

- Muito me admira você falando de responsabilidade não é querido, - falei irônica- Sem sermões Christopher, concordo com você, mas já acabou ok? Ninguém se feriu e isso é o que interessa, agora se nos der licença temos algo mais importante a fazer do que passar a manhã toda olha para a sua cara- eu estava irritada, ele não falou comigo, mal olhou na minha cara, deve achar o Paolo idiota e sua única preocupação era a porcaria da sua caminhonete, ele não mudou nada.