Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Mai: Compra o hambúrguer e ganha aquele brinde? – disse ao ver Any vindo com Raphael – Perai que vou ali comprar um. – ela levantou e sentou, fazendo Dulce rir.

Luma: Tioooooo!!! – ela levantou empolgada.

Raphael colocou as coisas na mesa e pegou a garotinha no colo.

Dul: Que foi? – perguntou já rindo ao ver a cara de Any se sentando.

Any: Precisa responder?

Mai: Any! – disse baixinho – Quem é esse?

Dul: O João chato. – rsrsrs – O `tio Rapha`.

Mai: Que homem!!!

Any: Ai meu Deus.

Raphael virou e viu as meninas olhando para ele, fazendo essas desviar sem graça.

Rapha: Ói! Desculpén não falar com vóces. Bóa nóiti! – falou com um tanto sotaque.

DyM: Boa noite!!! – falando e riram disfarçadamente.

Rapha: Bón, agora éu vóu indo.

Luma: Ah não tio. – ela agarrou o pescoço dele – Fica! Aqui ta muito chato.

Any: Luma!!!

Luma: Fica tio?

Rapha: Sua mãe não vai achar uma boa idéia. – rsrs.

Dul: Que nada! Senta ai. - rs.

Rapha: Olha que vou aceitar.

Mai: Então aceite! – rs – A loira é mansa.

Rapha: Você não conhece a fúria de Anahí Portilla. – rsrs.

Raphael se sentou com elas e como sempre arrancava sorrisos de todas, inclusive de Any, que apesar de se irritar com ele, no final, acabava rindo.
O clima entre eles era descontraído ao máximo.

Dulce contou sobre a loja e ambas fizeram planos juntas, Raphael ajudou em alguns detalhes, porém não gostou de saber que perderia sua “parceira” de trabalho e não escondeu o que rendeu deboches para Any.

Luma se sentia um peixinho fora d’água no meio da conversa deles, em minuto e minuto interrompia e fazia perguntas, típica de crianças de sua idade.
Logo insistiu para ir ao Play, porém, Any estava lanchando e resolvendo algumas coisas com as meninas, sendo assim, Raphael se ofereceu, Any o conhecia bem e acabou deixando.

Any: Vai ficar tudo perfeito!

Dul: Em breve estreamos. – *-*

Mai: Eu tenho que contar uma coisa pra vocês.

Any: O que?

Mai: Tipo... – riu – Eu vou ser mamãe!!! – *-*

AyD: ’

Dul: Ta brincando né? – boquiaberta.

Mai: Não, não! Já fiz o teste e deu positivo. Tenho minha primeira consulta logo logo.

Any; Meu Deus! – *-* - Parabéns Mai!!! – ela foi até a amiga e lhe deu um forte abraço.

Mai: Obrigada Any! – disse sorrindo.

Dul: Parabéns mamãe!!! – disse abraçando-a e sorrindo – Vou avisando que quero ser a madrinha.

Any: Ahhh não! Sou eu!!!

Dul: Diz pra ela que sou eu Mai.

Mai: Vai ser as duas!

Any: Mas eu vou ser a principal. – ’

Dul: Vai nada! – debochou – e o Christ?

Mai: Felicidade pura...

(...)

Any: Mas como aconteceu? Até onde eu sei você sempre se cuidou.

Mai: Isso é uma longa historia. – suspirou – Não fazia parte dos meus planos ser mãe, mas o Christ me fez ver que isso é uma coisa única e maravilhosa e eu já amo esse serzinho. – disse alisando a barriga fazendo as amigas babarem – Eu tomava pílulas, só que em uma de umas brigas com o Christian pelo assunto “filhos”, acabei jogando o remédio longe na hora da briga, me revoltei feio, depois da discussão acabei esquecendo que tinha jogando o comprimido longe e já sabe né?! Um dia sem é o suficiente para engravidar e deu onde deu. – sorrindo.

-

As meninas conversaram mais um pouco.
Logo Christopher ligou para Dulce falando que Inácio estava chorando e ela teve que ir, logo em seguida Maite também foi, já que Christian ligava a cada segundo para saber como ia a a gravidez.

Any estava indo para o Play ao encontro da filha e Raphael quando seus olhos avistaram uma cena o que fez seu coração acelerar e apertar ao mesmo tempo, sentiu as mãos soarem frias e as pernas bambearem, acabou ficando em estado de choque, ali estava Poncho na companhia de Melissa, se escondeu um pouco para que esse não pudesse avistá-la, queria saber o que iriam fazer ali e juntos.

Poncho chegou com Melissa e se sentou em umas das mesas da lanchonete que pouco tempo Any estava, esta por sua vez, os observava um pouco distante atrás de uma pilastra.

Pode ver quando Poncho fez sinal para um garçom e viu quando este voltou com uma garrafa de água mineral e uma latinha de coca-cola, não agüentou por muito tempo e logo se retirou dali, seguindo para o play.

-

Poncho: E então Melissa, não tenho muito tempo. – bebendo um pouco do refrigerante.

Mel: Saiba que se estou aqui agora não é porque quero e sim por essa criança.

Poncho: Tudo bem Melissa. – suspirou – Quero ver os exames.

Mel: Eles estão aqui. – ela abriu a bolsa.

Melissa entregou a ele o exame, ali constatava mesmo a gravidez, sentiu algo embolar na garganta, não podia ser pai, sabia que estava sendo egoísta, mas e any? Pensava enquanto tentava processar aquela informação.

Poncho leu e releu que o que dizia aquele exame, respirou fundo e com muita paciência e calma, entregou o exame a Melissa.

Mel: Esta provado? – disse pegando o exame.

Poncho: Por esse exame sim. – ele cruzou os dedos um nos outros e estalou – Nesta terça temos uma consulta.

Mel: Como assim nesta terça temos uma consulta?! – sem entender.

Poncho: Quero saber como anda meu filho. – encarando-a.

Mel: Mas eu já marquei, não precisava você também marcar.

Poncho: Vamos no medico que EU marquei. É de minha estrema confiança.

Mel: Você esta desconfiando de mim?

Poncho: O que você tem a temer? Esfregue na minha cara.

Mel: Eu não sou a medico que você marcou nenhum. – disse furiosa – Ou é no meu ou nenhum. – levantando-se.

Poncho: Senta ai! – ele a fez sentar a força – Eu não quero nem pensar que isso seja uma armação sua. - apertando o braço dela com raiva.

Mel: O que você acha que sou?- soltando-se - As mulheres que você costuma andar? A Anahí que engravidou para te prender e não conseguiu?

Poncho: Deixe a Anahí fora disso! – ’ – O assunto aqui é entre EU e VOCÊ. Ou você me prova que esta realmente grávida, indo ao medico na minha presença e que eu marquei ou vou ter a certeza que isso é uma farsa.

Mel: E se não for?

Poncho: Pedirei o DNA para comprovar e assim sendo, farei minha obrigação de pai.

Mel: Você pode ir comigo na consulta que eu marquei.

Poncho riu debochado: Eu não sou idiota Melissa!

Mel: Você é SIM um idiota!!! – furiosa.

Poncho: Terça-feira irei a sua casa lhe pegar para a consulta. – disse se levantando – Esteja pronta que será as 14h00.

Mel: Onde é o lugar da consulta?

Poncho: Verá no dia. – ele fez sinal para o garçom e deixou a nota sobre a mesa saindo em seguida, deixando Melissa amedrontada e com ódio.

Poncho seguiu para a casa do pais, precisa esfriar a cabeça, estava confuso e pedia a Deus para aquilo ser uma armação de Melissa.
Chegou na casa dos pais e foi recebido pela irmã, cunhado e pelos pais, conversou bastante com eles e recebeu muito mimo da mãe.
Logo foi para o quintal, a brisa era fraca e batia no rosto fazendo com que os cabelos dele compridos voassem em sintonia com o vento.
Seu pai logo sentou com ele ali na varada, ficou em silencio o observou mirar as estrelas, as poucos puxou conversa o que fez Poncho desabafar e sentir-se mais leve e segurou do que tinha feio.
Logo seu pai saiu dali o deixando refletindo sozinho, sabia que ele precisava daquele momento só dele, em poucos minutos Poncho imaginou tudo que havia passado ali com Any e com sua filha, algumas solitárias lagrimas já marcavam seu rosto, abraçou as pernas e ali ficou. A noite cada vez caia mais e o vendo a batia gelado, fazendo os braços do mesmo se arrepiar.
J
Any chegou em casa exausta, Luma havia deixado ela cansada de tanto brincar no play.
Raphael seguiu com Any até o apartamento da mesma e acabou subindo com Luma adormecida em seus braços.
Any: Pode colocar ela aqui nó sofá. – disse concertando a almofada.
Rapha: Brincou tanto. – rsrs – Chega chiar. – deitando a menina no sofá.
Any: Não demora muito vou acordá-la para tomar um banho, está soando. – ligando o ventilador de teto no fraco.