Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Any: Droga!!! – desligando – Ele não me atende.

Dul: Deixa ele Any. – abraçando a amiga – Deixa ele aproveitar com a filha, só os dois.

Christ: Ele estava indo sozinho. Mas a pequena foi atrás.

Any olhou preocupada e resolveu se calar.
Sua preocupação era de como estava Poncho, sentia que ele não estava bem e seu teatro para saber de Luma havia dado certo, porém, ele não a atendeu.

J

Luma: Praia?! – descendo do carro.

Poncho: Você não gosta de praia? – pegando na mão dela e trancando o carro.

Luma: Eu gosto. Mas muitãoo de tempo eu não venho na praia.

Poncho: Então hoje nós vamos aproveitar a praia. – sorriu para ela que devolveu um fofo sorriso – Que tal agente correr por essas areias?

Luma: Ééééé!!! - *-*

Poncho deu a mão a menina e foi para a areia.
Quem visse achava lindo a cena.
Os dois corriam pela areia e sorriam, Poncho parecia da mesma idade daquele pequeno serzinho.

Luma: Cansei de correr. – parou ofegante – Eu te ganhei!!! – rsrsrs.

Poncho: Porque eu deixei!! – ele começou a fazer cócegas na menina.

Luma: AUSHUAUHSUAUHSAUHSUH – pa-pa-paraa! – ele se contorcia de rir – Eu vou mor-rer. – kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

Poncho parou com um beijo estalado na bochecha dela.
Após descansarem um pouco, continuaram o percurso, agora andando pela beira na praia, deixando os rastros por onde andavam.
Para onde estavam indo era um lugar mais deserto, poucas pessoas ficavam ali, devidos as pedras que tinham na água.

Luma: Já andamos muitão. – olhando as pegadas na areia.

Poncho: é verdade! Viu quantas pegadas deixamos?

Luma: Depois a onda vai apagar tudo.

Poncho: Vai levar para o mar. – chegando onde tinha umas enormes pedras.

Ele subiu com cuidado nas pedras com Luma, chegou em um lugar que via o mar calmo e bravo ao mesmo tempo.
Algumas ondas batiam na pedra fazendo com que respingasse os dois ali.

Luma: Aqui é bonito!

Poncho: é lindo né? – ele ajeitou a menina entre suas pernas e acariciou os cabelos, ambos olhando aquela imensidão chamado mar – Esse lugar é muito especial para o papai.

Luma: Por quê?

Poncho: Quando você ainda estava na barriga da mamãe. Nós víamos para cá. – perdidos em suas lembranças – Nós ficávamos imaginando como seria você. – sorriu – Só que veio mais linda do que imaginamos. – lhe deu um beijo.

Luma: Eu não me lembro. – =/

Poncho riu: Mas você era muito pequena. E ainda estava na barriga da mamãe.

Luma: Mas a mamãe disse que eu ouvia ela cantando e você falando. – olhou para o pai.

Poncho: Então você não lembra porque faz muito tempo.

Luma: é! – virando-se para frente – Vai molhar! Ah! – disse sorrindo quando a onda bateu fazendo algumas gostas respingar nos dois – Mais o que?

Poncho: Foi aqui que escolhemos seu nome. – rsrs.

Luma: Aqui? – oO.

Poncho: Sim! – rs – Era uma noite muito linda. A lua e as estrelas deixavam o céu claro. Aquele dia a lua se destacava. Então iríamos colocar seu nome de Luna, que significa lua.

Luma: Então porque Luma?

Poncho: Achamos que Luma seria mais bonito. – sorriu – Mas seu nome significa mais que a lua e estrela juntas.

Luma: Pai! Por que eu, você e a mamãe não mora mais juntos? – perguntou triste – Sabia que o tio Rapha ta namorando a mamãe? – inocente.

Poncho: Eu sabia sim. Olha, você ainda é muito pequenininha para entender as coisas. Quando você for grande... – foi interrompido.

Luma: Do seu tamanho?

Poncho: é! – rsrsrs – Quando você for do meu tamanho você vai entender. Sua mãe só esta tentando ser feliz. – sentindo uma pontada em seu coração – Você gosta dele? - perguntou, torcendo para o não.

Luma: Ele é muito legal. – fofa – Ele fala estranho – a menina se empolgada, fazendo Poncho sentir que não era capaz de fazê-las feliz e sentir o ciúme na pele – Mas eu prefiro você. – Poncho sorriu.

Poncho: Verdade? - *-*

Luma: Claro! – era obvio – Eu não queria que minha mãe namorava ele. Ele é legal, mas eu queria você.

Poncho: Minha bonequinha. – riu e deu um beijo na testa dela.

Luma: Papai eu to com sede. – ficando de pé.

Poncho: Vamos beber uma água de coco?

Luma: Vamos.

Poncho seguiu com a menina até o calçadão onde foi brincando com ela de sentir as ondas que tinha no alçadão até que chegou na barraquinha onde sentou e pediu 2 cocos.
Ele e Luma bebiam enquanto conversavam sobre muitos assuntos.

Luma: Mas eu não gosto dela. – =/

Poncho: Mas não pode bater Luh. É feio!

Luma: Mas eu não bati. Só puxei o cabelo.

Poncho teve vontade rir, mas se controlou: Mas é feio puxar cabelo também.

Luma: Ela me chamou de boba.

Poncho: Você tinha que falar com a professora.

Luma: A tia deixou nós duas de castigo. Disse que é feio!

Poncho: Viu?

Luma: Ela bem chorou. – comemorou – Eu sou mais forte, porque eu nem chorei.

Poncho: Eita, geniosa igual à mãe. – rs – Quando ela mexer com você, fala com a tia. Assim só ela fica de castigo.

Luma: E eu vou ir da cara dela.

Os dois terminaram a água e passearam mais um pouco pela praia.
Logo era a hora de retornar a casa de Dulce, por mais que não quisesse, era hora de Poncho aceitar a realidade e enfrentar aquela situação.

Estavam enganado aqueles que pensaram que desistiria de Any por aquele impedimento, pelo contrario, agora tinha mais forças para lutar, pois sabia que não lutava sozinho, sua filha queria os dois juntos e além do mais não iria desistir da pessoa que ama no primeiro obstáculo.

Ver que ela podia construir uma família com outro homem o fez refletir, e agora sim, estava disposto a fazer tudo ao seu alcance até tê-la novamente.

Any estava sentada na borda da piscina, Raphael dentro na água entre as pernas dela e mais um casal de amigos sentados na bordas também da piscina.
Os quartos batiam um papo descontraído enquanto bebiam cerveja.

Zoraída: Não gosta de cerveja Any? – disse enquanto bebia um pouco da do marido.

Any: Até gosto, mas vou dirigir. Quero a segurança da minha filha.

Zoraída: Ta certa! Eu nem vou beber muito. Por que sei que esse ai oh.. – falou do marido que batia um papo com Raphael sobre futebol – Vai beber até dizer chega.

Elas continuaram conversando, até a voz de Christopher soar alta.

Chris: ATÉ QUE FIM HEIN!!!! – disse de pé no capim com um copo de cerveja na mão olhando para o portão.

Os quatro da piscina, então olharam para o portão.
Any então gelou dos pés a cabeça, mas não pode deixar de admirar a cena.

Poncho estava entrando de mãos dadas a Luma, ambos sorriam um para o outro, os pés estavam cheios de areia.

Já Raphael tentou disfarçar o quanto estava incomodado com a situação.

Luma ao ver a mãe, saiu correndo ao encontro dela, ainda mais que ela estava na piscina.

Luma: MAMÃEEEE! – correndo até ela.

Poncho então olhou na direção que a menina ia, não pode evitar que o coração doesse e se apertasse. Não pode evitar de sentir o ciume corroendo por dentro.
Mas desviou o olhar daquela cena e foi falar com algumas pessoas que ali estavam.