Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Poncho: Ta. Tchau.

Mel: Amor!! – disse chegando na sala.

Any ouviu no outro lado da linha.

Any: Tchau. – disse no fio de voz e desligou o telefone.

Não pode controlar as lagrimas. Ouviu outra chamando seu amado de amor.
Pensou que Poncho já teria levado ela para a casa que durante cinco anos foi dividido pelos dois.
Aquela casa era tudo dos dois. Era o nino de amor. Era decorado pelo dois e falava muito sobre a característica de ambos.
Quantas vezes fizeram amor ali?
Quantos beijos, quantas caricias, tantas declarações?
Aquela casa sem duvida era o lugar onde mantinha mais recordações dos dois.

Depois de um tempo chorando. Any decidiu que não iria sofrer. Ele não estava sofrendo por ela e por que ela ia sofrer por ele? Sempre falava isso, mas nunca cumpria. Era bem difícil.
Balançou a cabeça em sinal de negação e voltou pro quarto afim de cochilar mais um pouco.

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Poncho se despediu de Melissa e seguiu para o hospital.
Chegando lá, já tinha vários trabalhos.

Depois de uma emergência, Estava indo toma um café. Estava passando em dos corredores e encontrou com Christopher.

Chris: Olha quem apareceu. – falou irônico – Achei que estava fugindo.

Poncho: Não tenho porque fugir. – disse serio.

Chris: Como foi capaz?

Poncho: Isso é um assunto meu e da Any. Não interessa a ninguém.

Chris: Você mudou tanto Poncho. – falou reprovando o amigo.

Poncho: Já acabou?

Chris: Minha grande vontade era de partir sua cara lá mesmo. Mas no exato momento em que te vi com aquela... aquela. – ele prefere não ofender – Com a Melissa percebi que não valia a pena sujar minhas mãos.

Poncho: Como tem coragem de falar comigo depois daquela cena? Como tem coragem de falar comigo se não quer se sujar? – falou com rancor.

Chris: Poncho deixa de ser idiota!!! Eu te falei mil vezes para dar valor a Any e que se não quisesse ficar com ela para terminar o casamento. Eu te pedi tanto para não machuca-la.

Poncho: A culpa e de vocês. Se VOCES não chamassem ela para sair ela não veria.

Chris: Agora a culpa é nossa? – disse pasmo – Você não saia com ela. Estava sempre ocupado. Não é justo que a Any fique triste pelos seus erros. E sabe de uma coisa? – Poncho o encarou – Bem feito pra você!! Agora ela estar com raiva de você e a única coisa que você merece é o desprezo dela. – falou e se retirou.

Alfonso mirou o amigo se afastando.
Depois de Christopher sumir de seus olhos, ele foi na cantina afim de tomar um café.

Já estava quase dando três da tarde.
Any vestiu um vestido rosa na filha com um laço atrás. Uma sandalinha branca com detalhes em rosa fazia parte do visual.

Ela também tinha se arrumado.
Dulce e Maite iriam passar lá umas 4 da tarde, mas ela preferia já esperar já arrumada.

A campainha começou a tocar e ela já teve certeza de quem seria. Sentiu as mãos tremerem e o coração disparar. Respirou fundo antes de abrir a porta.

Any: Boa tarde! – disse seria.

Poncho: Boa tarde! – sem graça e desviando o olhar.

Any: Lúhh seu pai! – chamou a menina que veio correndo igual um foguete.

Luma: PAPAIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!! – a menina eufórica correu para os braços do pai.

Poncho: Minha linda! – abraçando-a – Que saudades! – enchendo de beijos.

Luma: Eu também senti muitas.

Poncho: Vamos pro parque?

Luma: Vamos. – rindo. – Você também vai mamãe?

Any estava distraída admirando a cena. Poncho nunca tinha sido de tal jeito com a menina. Sempre foi distante. Nunca encheu de beijos e muito menos mimou.

Luma: Mamãe!

Any: Oi?

Luma: Você vai?

Any: Não a mamãe vai sair com a tia Mai e com a Dul. – dando um beijo no rosto dela – Se cuida e se comporta. – mirou Poncho – Não deixe ela comer muitas besteiras.

Poncho: Tudo bem – colocando a menina no chão. – Eu deixo ela na escola na segunda e você a pega.

Any: Ok.

Poncho: Tchau.

Any: Tchau. – abaixou até a menina. – Te amo. – dando um beijo no rosto dela e um abraço.

Luma: Também. – rindo.

Poncho: Vamos? – segurando a mão da menina.

Luma: Vamos. Tchau mamãe.

Any: Tchau.

Any ficou olhando os dois entrarem no elevador. Depois respirou fundo e entrou.

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Luma: Papai!

Poncho: Hum. – olhando pra ela.

Luma: A gente pode ir no MC né? A mamãe não vai ver mesmo.

Poncho: Mas se ela souber ela briga com o papai.

Luma: é segredo. Por favor papai.

Poncho riu e abaixou até ela: Segredo então? – levantando a mão para ela bater.

Luma: Segredo! – riu e bateu na mão do pai.

Poncho sorriu e abraçou a menina.

Agora que começou a ver o quanto se importava com aquela criança. O quanto a amava.
Foi preciso mudar de casa para saber isso.

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Any pegou uma pasta, lápis e algumas folhas em branco e foi para a mesa afim de desenhar.
Adorava desenhar. Sempre fazia isso e se sentia super bem.
Estava desenhando até que deu a hora das meninas irem buscar ela.
Quando a campainha tocou, ela colocou os desenhos na pasta e foi abrir a porta.

Dul: Ta pronta? – dando dois beijos no rosto dela.

Any: To sim. – cumprimentando Mai – Deixa só eu ir passar um gloss.

Ela saiu e deixou a pasta em cima do sofá.
Maite e Dulce conhecendo-a bem, sabia que ela iria demorar uns 10 minutos.
Então pegaram os desenhos para ver. Sabia que a amiga gostava demais de desenhos e admirava muito todos.

Mai: Cara a Any manda bem àbeça.

Dul: Sim. Olha que perfeito. – amostrando um desenho.

Mai: Por que a Any não segue a carreira de estilista? Manda bem e tem uma faculdade.

Dul: Também queria saber.

Any: Vamos? – chegando na sala.

Dul: Cada vez melhor nos desenhos hein loira. – admirando-os.

Any: Você acha? – com os olhos brilhando.

Dul: Sim. Eu e a Mai estávamos falando aqui porque você não segue essa carreira.

Any: Sei-la. Tenho um medinho de dar errado. – encolhendo os ombros.

Mai: Mas você nunca vai saber se não tentar.

Dul: Esses desenhos são perfeitos. Como você ainda tem medo?

Mai: Ta na hora de realizar seu sonho loira.

Dul: Tive uma idéia. – levantando.

Mai: Que idéia? – Oo – Juro que tenho medo das suas idéias.

Dul: Boba. – Mostrando a língua.

Any: Que idéia?

Dul: Lembra quando nós conversávamos que queríamos fazer uma coisa nós três juntas? Que queríamos ser sócias?

ai: Sim.

Any: O que você ta pensando?

Dul: é uma oportunidade única de montarmos nosso negocio.

Any: Não to entendendo. – sentando no sofá.

Mai: Também não.

Dul: Se liga. Nós podemos abrir uma agencia de modelos. Começamos aos poucos. Os desenhos ficariam por parte da Any. Eu ficaria com a parte da decoração. Tipo dos lugares de desfiles, festas. E a Mai como é detalhista podia ajudar nós duas. Ajudar em algumas coisas nos desenhos, coisas que você tenha duvidas e me ajudar nas festas, tipo arrumando as coisas. Sei-la gente. – eufórica. – é nossa chance!!!

Mai e Any se olharam.

Dul: O que vocês me dizem?

Mai: é a primeira vez que gosto da sua idéia. – rindo.

Dul: E você Any?

Any: Não vejo a hora de ver meu sonho realizado. Nem precisava perguntar.

Dul: Armani que se cuida, que nós estamos chegando. – pulando.

Any: Vamos de vagar, Dul. – rindo.

As três se abraçaram, pularam e sorriram.

Mai: Temos que começar a fazer pesquisas sobre as coisas. Isso leva tempo. Temos que ver um local.

Dul: Cada uma pesquisa o que puder. No final de semana, juntas avaliamos o melhor. Temos que ver também os preços das coisas.

Any: Eu sei um lugar em Copacabana incrível. Seria legal ter uma agencia lá.

Dul: Podemos ir pra lá final de semana que vem. Daí resolvemos. Não estamos longe de Copacabana, mas era preciso ficar lá uns dois dias. É muita coisa.

Mai: Acho que era melhor começarmos aqui. Lá ficaria ruim para esta sempre de olho.

Dul: A Mai tem razão.

Any: Pois é. – pensativa – Que tal irmos pro shopping? Lá conversamos e compramos. – rindo.

Mai: Ótima idéia. – rindo.

Dul: Bora! – pegando a bolsa.

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Poncho assim que pegou a filha passou no supermercado comprou algumas coisas para a menina e foi para casa de Melissa.

Luma: Nós não vamos sair? – vendo o pai estacionar o carro.

Poncho: Vamos sim. vem – pegando na mão dela e ajudando a sair do carro – Nós vamos buscar uma amiga para ir conosco e deixa as comprar aqui. – trancando o carro.

Luma: Que amiga papai?

Poncho: Você já vai conhecer. Da a mão para o papai.

A menina deu a mão a ele e este atravessou a rua e foi na casa de Melissa. Chegando lá tocou a campainha e ela logo atendeu.

Mel: Amorr! – disse dando um selinho nele.

Poncho: Oi! – sem graça pela menina.

Luma: Essa é sua amiga? – olhando para o pai.

Mel: Essa é sua filhinha? – abaixando até ela – Oi pequena. Sabia que você é muito linda? – alisando o rosto dela.

Luma: Oi! – se escondendo nas pernas do pai.

Mel: Entra. – levantou e deu passagem para eles.

Poncho: Eu trouxe essas coisas. – mostrando as sacolas – Eu posso ficar aqui com ela né? Nada resolvido lá em casa. Ta uma infiltração que... – fazendo careta.

Mel: Claro que pode. – sorrindo.

Poncho: Viemos te buscar para ir passear conosco.

Mel: Jura? *-* Eu vou prender meu cabelo e já volto.

Poncho: Ta.

Melissa se retirou e Poncho foi até o sofá onde a filha estava sentada.

Poncho: A Melissa é legal. Você vai gostar dela.

Luma: Uhum.