Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA
Any: Desse jeito eu vou dormir mesmo. - bocejando.
Poncho: Então dorme! - ele sussurrou com a voz rouca e baixa - Ficarei velando pelo seu sono.
Any o encarou, se perdeu naquele verde oliva de seus olhos, este não perdeu tempo e também mergulhou naquele azul, que brilhava intensamente.
Ambos buscava o conforto, afeto, carinho, amor, desejo, tudo que escondiam nos dia-a-dia, mas que com os olhos diziam tudo, sem conseguir mentir ou omitir.
Poncho aos poucos parou as caricias no cabelo e lentamente se aproximou dela, as respirações misturavam e ficavam quentes e ofegantes, as bocas, poucos pouquissimos centimetros separadas.
Antes de tomar os lábios dela, Alfonso roçou um nariz no outro e pode reparar que ela já tinha os olhos fechados e estava totalmente entregue aquele momento.
Logo encostou seus lábios no dela, e com a língua abriu a boca da mesma.
De início um beijo tímido, que as poucos ganhou intensidade, ali expressavão a saudade que sentiam, o desejo e amor que nutriam.
Era um mistura de saudade e despedida, algo que fazia o corpo tremer, as pernas bambearem e a corrente de calor subir os corpos, parecendo sair faiscas.
No estomago um friozinho gostoso, que fazia qualquer um tremer e se arrepiar.
Any levou as mãos nos cabelos de Poncho e acariciava de acordo com a intensidade do beijo que trocavam, em nenhum momento tentou afasta-lo, afinal aquilo era o que ela também mais queria.
Poncho separou enquanto puxava o lábio infeirou dela, os dois se olharam e riram, mostrando o quando estavão satisfeitos e sentiram saudades daquilo, logo voltaram a trocar outro beijo, agora sem a tímidez como de principio, mas com muito mais saudade e vontade e mata-la.
O beijo seria longo se Any não o interrompesse.
Poncho: O que foi? - disse com os rosto ainda próximos e com a respiração funda.
Any: Não é certo! - ela virou o rosto - Eu estou fazendo com o Raphael tudo aquilo que um dia você fez comigo, tudo que eu sempre te condenei por fazer. E agora não posso fazer o mesmo com ele, seria injusto da minha parte, ele sempre me amou. - ela abaixou a cabeça - E ainda que eu não consiga corresponder tudo que ele sente por mim, eu não posso fazê-lo sofrer.
Poncho: A gente se ama! - ele se afastou e passou a mão pelo rosto dela.
Any: Eu não posso! - ela fechou os olhos, afim de não deixar as lágrimas correr.
Poncho: Any! Pensa bem, seria justo você está com ele sem ama-lo? Isso também não é justo!
Any: Nós vamos ter um filho juntos! - ela disse quase que gritando enquanto deixa as lágrimas rolarem - Ele está aqui! - acariciando a barriga.
Neste momento Poncho ficou em silêncio, o que falaria? Será que falaria ou não que não existia mais filho? Estava tão confuso que acabou se envolvendo em seus pensamentos, não ouvindo a voz de Any lhe chamar.
Any: PONCHO! - aumentou a voz e chamou pela segunda vez.
Poncho: Oi! - ela "despertou" de seus pensamentos e esfregou o rosto.
Any: Está tudo bem com meu filho?
Poncho: Any.. Eu... é... Eu - gaguejando
Any: Responde! Ele está bem não está? - embargando a voz.
Poncho: Acho melhor você descansar. O médico vai vir conversar com você.
Any: Você está me assustando. - disse com medo - Por favor, me diz que não aconteceu nada com ele. - já com lágrimas passeando pelo seu rosto.
Poncho: Eu vou chamar um médico. - se levantando.
Any: Você não vai a lugar nenhum. - ela segurou rápido em suas mãos enquanto tentava controlar as lágrimas, parecia saber o que tinha acontecido - Não até quando não me falar... - ela chorou forte - do meu filho. - olhou para ele com um misto de desespero nos olhos.
Poncho: Any! - ele se aproximou dela e passava delicadamente sua mão na face dela, para limpar as lágrimas - Um médico, ele pode te explicar melhor.
Any: SERÁ QUE VOCÊ NÃO ENTENDE QUE EU NÃO QUERO UM MÉDICO? - ela gritou enquanto chorava - eu quero você. - disse em um fio de voz - Me diz que ele está bem, por favor!
Poncho: Infelizmente eu não posso dizer isso. - ele suspirou e pegou na mão dela, pode sentir o quanto estava gelada.
Any: O que você quer dizer com isso? - o choro deu um pausa, dando espaço para a surpresa - ME DIZ!!!
Poncho: Você perdeu o bebê. - Por mais que soubesse que ela sofreria e ele também de vê-la em tal situação, ele não poderia mentir, não ver o quanto estavam desesperados aqueles olhos azuis e procuravam por verdade.
Você perdeu o bebê"
Essa frase fazia eco na cabeça de Any, repetiu a frase várias vezes para si mesma enquanto processava aquela informação.
Levou as mãos na cabeça em um misto de desespero, não podia, seu filho não podia estar MORTO.
Quando esta palavra surgiu em sua mente, fez efeito, as lágrimas começaram a cair a todo velocidade por seu rosto, enquanto ela gritava que ele não podia estar morto e se recusava a aceitar aquilo, se batia na cama, fazendo a agulha do soro que tomava sair de seu braço.
Poncho: Se acalme! - desesperado - Por favor Any. Médicos!!! - ele gritou da porta, enquanto via Any desistir de se bater e cair no choro - Any! - ele foi até ela e lhe abraçou forte.
Any: é castigo! - ela repetiu - é castigo!
Poncho: Se acalme, por favor. - ele lhe abraçava forte, tentando passar segurança.
Médico: O que aconteceu?
Poncho: Ela reagiu assim ao descobrir que perdeu o bebê.
Any: O que aconteceu? - perguntou ao médico.
O médico ia explicando e cada vez mais os soluços dela iam aumentando, não podia ser, já tinha tantos planos para aquele bebê e agora ela perdeu, perdeu como algo descatavel, se sentia incapaz de segurar o próprio filho.
O médico chamou uma enfermeira, que tratou de colocar novamente o soro nela, quando já estava mais calma.
Logos médico e enfermeira sairam da sala, deixando apenas Any e Poncho, mergulhados em um profundo silêncio.
Poncho: Fala alguma coisa. - disse aguniado - Me responde. - mas uma vez não obteve resposta, preferindo então deixa-la quieta, talvez fosse o melhor.
Any virou de lado, dando as costas para Poncho, este levou as mãos até o cabelo dela, fazendo esta fechar os olhos e deixar as lágrimas silênciosas rolarem por seu rosto, enquanto se lembrava das roupinhas, dos planos, dos sonhos, tudo para aquele bebê.
Em meio a muito sofrimento, ela finalmente pegou no sono e Poncho foi em casa, onde comeu algo rápido, tomou um banho e voltou para o hospital.
O ~
Pela manhã Maite foi acordada pela enfermeira, que trazia com ela a pequena Mariah, que assim que foi para o colo da mãe, começou a resmungar.
Com a ajuda de Christian, ela conseguiu dar de mama a filha, que mamava com força, enquanto a mãe acariciava sua pequena mãozinha e sorria.
Mai: Ela é linda né? - encantada.
Christ: Sim! - babando - Se parece com você. - passando a mão pelos finos cabelos dela.
Mai: Olha como mama com vontade. - sorriu.
Christ: Amanhã ela vai conhecer a casa dela.
Mai: Será que vamos dar conta? - ensegura
Christ: Claro que vamos! Você já esta se mostrando uma mãe maravilhosa. - selinho.
Mai: Obrigada! - ela sorriu - Mas é que bate aquela ensegurança.
Christ: Não precisa ficar assim. Sua mãe vai lá pra casa e ficará por lá no minimo uma semana, já que preciso trabalhar e não deixarei você sozinha.
Mai: Com a mamãe lá eu me sinto mais segura. - rs - Oi mamãe. - falou com o bebê que mamava.
Pela manhã Any recebeu alta, quem a levou para casa foi Poncho.
Dulce passou a manhã com ela, mas logo foi para casa, já que pela tarde iria até a casa de Maite, saber como ela e o bebê estavam.
Os pais de Anahí soube do acidente e seguiram para a casa da filha, estavam preocupados e Poncho os tentou acalmar.
Lúcia: Vocês deveriam ter me avisado, é minha filha!
Poncho: Se acalme. Não queriamos preocupar vocês e acabar provocando outro acidente.
Felipo: Se acalme mulher, o importante é que a Any esta bem.
Lúcia: Cadê a Luh?
Poncho: Esta com meus pais. - suspirou - Ela ainda não sabe de nada, amanhã irei explicar tudo que aconteceu.
Felipo: E o tal Raphael?
Poncho: Não avisamos a ele.
Lúcia: Isso tá errado! Ele precisava saber, afinal ele também perdeu o filho.
Poncho: Ele esta viajando.
Lúcia: Eu vou ligar, tenho que ligar. - balançando a cabeça negativamente - Vou ver minha filha. - saindo.
Felipo: Obrigado por ter ficado com ela Poncho.
Poncho: Não tem que agradecer, eu amo sua filha.
Felipo: Não liga para o que a Lúcia esta falando, ela esta nervosa.
Poncho: Entendo. Felipo, eu preciso ir, tenho que descansar e voltar para o hospital.
Felipo: Trabalha hoje?
Poncho: Hoje não. Vou pra casa descansar um pouco e irei na minha mãe. Trago a Luh hoje?
Felipo: Tras sim! Será bom para a Any.
Poncho: Trago ela pela noite então. Vou ver a Any antes de ir, tá?
Felipo: Claro! Vai lá.
Poncho seguiu para o quarto.
Anahí estava dormindo, parecia estar em um sono profundo, Lúcia estava ao lado dela, velando pelo seu sono.
Poncho: Não acordou ainda? - falando baixinho.
Lúcia: Ainda não. - sussurrou - Acho que vou lá embaixo fazer uma sopinha pra ela. Ela tem que se alimentar. - levantando - Qualquer coisa tô na cozinha.
Poncho: Tá certo! - vendo ela se retirar.
Assim que Lúcia saiu ele se aproximou da cama, dormia tão calma, seus cabelos loiros estavam espalhados pela cama.
Autor(a): anyponcho
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Poncho: Que susto você me deu hein pequena. - segurou a mão dela - Nunca mais faz isso. - ele fala quase sussurrando para não acorda-la - Eu não ia conseguir viver sem você. - seus olhos ficou cheio de lágrimas - Eu te amo! - ele passou a mão pelo rosto dela, contornando a boca e tocando levemente os lábios - Te amo!!! - ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 243
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tatianaportilla106 Postado em 09/01/2016 - 02:07:46
Amei a Fanfic, muito boa :-D
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13
gostei mto dessa web pena que acabou, bju
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13
gostei mto dessa web pena que acabou, bju
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:12
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:12
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:12
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