Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Poncho: Que susto você me deu hein pequena. - segurou a mão dela - Nunca mais faz isso. - ele fala quase sussurrando para não acorda-la - Eu não ia conseguir viver sem você. - seus olhos ficou cheio de lágrimas - Eu te amo! - ele passou a mão pelo rosto dela, contornando a boca e tocando levemente os lábios - Te amo!!! - ele se aproximou e lhe deu um selinho, demorado e leve - Se acontecesse alguma coisa com você eu não sei o que seria de mim... Suporto de ver em outros braços mas no alcance dos meus olhos, caso contrario... - ele limpandou uma lágrimas que correu - Eu não sei o que eu faria da minha vida.

Any: A Luh iria precisar de você. - falou sem abrir os olhos.

Poncho: Any?! - surpreso - Achei que estivesse dormindo. Eu.. eu.. é.. - gaguejando.

Any: Eu queria ficar sozinha e para isso tinha que fingir que estava dormindo. - ela sorriu - Eu não vou mais assustar vocês. - segurou na mão dele.

Poncho: Você ouviu tudo que eu falei? - sem graça.

Any: Nãoo imagina! - brincou - Eu também te amo, Poncho. A pesar de tudo. - disse franca.

Poncho: Se eu te amo e você me ama, por que não estamos juntos?

Any: Porque as coisas não são tão simples como parecem.

Poncho: Eu errei, eu sei, mas mereço uma segunda chance. Tudo que sentimos merece uma segunda chance.

Any: Eu tenho tanto medo.

Poncho: Me dá ao menos uma chance. Uma chance para te provar que eu mudei, que só quero você.

Any: Eu tentei, eu juro que tentei te esquecer de todas as formas, mas não consegui. - ela se lamenta - Acho que você é meu carma. - sorriu.

Poncho: Então por que não tentamos de novo? Podemos começar do zero.

Any: Me promete que não vai fazer tudo de novo?

Poncho: Eu juro, juro, juro!!! - apertando a mão dela - Você vai me dar uma chance? - cheio de esperança.

Any: Fazer o que se eu não resisto a nós dois? - ela sorriu marota.

Poncho: Aiii meu Deus! - transbordando de felicidade - Eu não acredito, você tá falando serio? - com os olhos brilhando e o coração acelerado.

Any: Sim! - rsrsr - Mas para que possamos ficar juntos eu tenho que resolver minha vida, me resolver com o Raphael.

Poncho: Tá! Tudo bem! Mas não demora tá? - Any riu - Eu te amo!!! - ele lhe deu um selinho.

Any: Eu também. Mas não vamos nos precipitar estar bem? Primeiro vou conversar com o Raphael e depois nós dois. - ela o olhou sério que riu.

Poncho: Cheguei ficar com medo. - ele sorriu, era visivel sua felicidade - Nem um beijinho? - fazendo bico.

Any: Não não.

Poncho: Pequenininho? - se aproximando dela.

Any: Não! - riu e virou o rosto - serio, Rapha não merece isso.

Poncho: Tudo bem! Mas quando você vai falar com ele?

Any: Quando ele voltar de viagem.

Poncho: E se ele demorar?

Any: Poncho!!! Quando ele voltar eu falo com ele.

Poncho: Tá bom. Mas é que eu tô ancioso. Promete que não vai dar nem um beijo nele de despedida?

Any; Prometo!

Poncho: Eu queria ir pra casa descansar. Mas vou ficar aqui com você.

Any: Nada disso. Pode indo descansar. Você ficou comigo direto no hospital. A Dul me disse que não saiu de lá um minuto.

Poncho: Eu não ia te deixar sozinha. - beijou a mão dela.

Any: Cadê a Luh? - acariciando os cabelos dele.

Poncho: Tá com meus pais. A noite vou busca-la, ela não sabe o que aconteceu com você. - fazendo careta.

Any; Foi bom! Tô com saudades da minha pequenininha.

Poncho: E ela deve estar lá morrendo de saudades de você. - sorriu.

Any: Amor, vai descansar vai. - acariciou o rosto dele - Você está cansado, se nota.

Amor! Ela havia lhe chamado de amor.
O coração de Poncho acelerou, as mãos tremeram e o corpo produziu uma corrente eletrica de calor. Como era bom ser chamado assim por ela, amava tanto aquela mulher, tanto que acabou deixando uma lágrima de felicidade correr.

Any: Que foi? - sentando na cama assustada.

Poncho: Você me chamou de amor. - ele sorriu - Eu esperei tanto por isso.

Any; Ah seu bobo. - lhe abraçando forte - Mas você é meu amor, meu gatito bebê. - mexendo nos cabelos dele e falando como bebê.

Poncho se afastou um pouco do abraço e encarou ela nos olhos, passou o dedo no rosto dela, fazendo ela fechar os olhos, aquelas caricias tinham poder de leva-la em outro mundo.
Poncho se aproximou e roçou os narizes, ela continou de olhos fechados, ele a encarou mais um pouco e logo fechou os seus olhos também, as respirações se misturaram e começaram a ficar ofegantes.

Os corações de ambos estavam acelerados, as pernas tremiam, as borboletas faziam festa o estomago, era uma sensação tão boa.

Poncho colou seus lábios no dela, aos pouco passou sua lingua no lábio dela, fazendo esta abrir a boca, iniciando ali um beijo calmo, envolvente, cheio de desejo, amor, saudade, paixão... Era um beijo tão bom que não dava vontade de parar, as linguas bailavam em sintonia.

Any acariciava os cabelos dele, enquanto ele subia e descia de forma carinhosa a mão pelo braço dela.

Any; Poncho! - separando - Ainda não..

Poncho: Eu não resisti. - sorriu.

Any; Pois trate de resistir. - ela deu um tapinha nele e o encarou nos olhos, como amava aquele homem.

Poncho: Que foi? - passando a mão no rosto dela.

Any: Nada! - rs - Esses seus olhos verdes...

Poncho: Eu prefiro os seus azuis. Meu mar e meu céu.

Any: Que romantico. - gargalhou.

Poncho: Você me inspira.

Any: Mas agora vamos deixar de mel. Você trate de ir para casa comer e descansar.

Poncho: Tá me expulsando? - fazendo bico.

Any: Tô. - rsrsrs

Poncho: Ruim! - levantando da cama - Tchau amor. - ele foi lhe dar um beijo na boca mas ela virou, dando no rosto - Chata! - lhe dano um beijo na bochecha.

Any: `

Poncho: Tchau. - olhando pra ela.

Any: Tchau. - rsrs

Poncho: Eu tô indo hein. - indo pra porta e olhando pra trás.

Any: Tô vendo. - rsrs

Poncho: Tchau! - da porta.

Any: De novo? - rs - Tchau.

Poncho correu até ela e segurou seu rosto, dando um selinho e saindo correndo, já que essa o ameçou bater.
Assim que ele saiu ela ficou no quarto sorrindo, seus olhos brilhavam, afundou-se no travesseiro e começou a pensar em tudo que acabara de acontecer.

Lúcia: Ela acordou? - perguntou ao ver Poncho chegando na sala.

Poncho: Acordou sim.

Lúcia: Vou lá falar com ela. Você já vai?

Poncho: Vou sim!

Lúcia: Vai com Deus, meu filho. - dando um abraço nele - Obrigada por tudo que fez por minha filha.

Poncho: Não precisa agradecer. - ele sorriu.

Lúcia: Precisa sim. - sorriu separando do abraço - Deixa eu ir lá ver minha loirinha. - saindo.

Poncho: Felipo. Tô indo nesse, qualquer coisa me liga.

Felipo: Vai lá filho. - seguindo com ele até a porta - Mais uma vez obrigada.

Poncho: Não tem de que. - eles sorriram - Abraços.

Felipo: Abraços.

O~

Empregada: Mais que linda! Se parece com você Maite. - com o bebê no colo.

Christ: Vem Mai. - ajudando a esposa - É melhor você se deitar.

Mai: Calma Christ. - rsrsrs - Não é pra tanto. Vou tomar um banho, quero tirar esse cheiro de hospital do corpo.

Christ: Eu te ajudo. Fica com ela Ireninha?

Empregada: Pode deixar!

Marta(mãe de Maite): Pode deixar que ajudo ela, Christian. Você deve estar cansado.

Christ: Então vou babar na minha filha. - indo pegar a filha nos braços da empregada - Vem com o papai. - todo bobo.

Marta e Maite seguiram para o quarto do casal, onde Maite iria tomar um banho e descansar um pouco.

Já Christian ficou babando na filha, que dormia tranquila em seus braços, não demorou muito para que a menina bocejasse e abrisse os olhinhos com dificuldade.

Christ: Acordou bebê. - sorrindo para a menina, esta remungou e levou a mão na boca - Acho que você tá com fome. Vamos conhecer seu quartinho?

Ele seguiu para o quarto com a menina. O mesmo tinha uma cor amarelinho, bem clarinho e bem arejado, nas paredes tinha várias estrelinhas de um tom de amarelo mais escuro que as paredes, as cortinhas eram branquinhas e fininhas.

Christ: Olha o seu quartinho pequena. - colocando a menina no troca fraldas - Acho que você se sujou hein. - ele riu e tirou a roupinha da menina - Eca! - fez careta - Vamos, eu treinei muito para isso.