Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Luma: Eu quero mamãe. – chorando.

Poncho: Mas você ta comigo Luma. – abaixado na altura dela.

Luma: Mas não quero. – batendo o pé.

Poncho: Você é muito pequena e não tem querer. Você vai ficar comigo. – já se irritando.

Luma começou a chorar mais. Poncho pegou na mão dela e entrou na loja de bebe com Melissa.

A menina chorou tanto que quando estavam indo pra casa só se ouviam os soluços dela.

Mel: Você não acha que pegou pesado não? – olhando a menina deitada no banco de trás do carro soluçando.

Poncho: Claro que não! – irritado com os soluços da menina – Isso é culpa da Anahi que mimou ela.

Mel: Calma Poncho. – estranhando a reação dele.

Poncho: Droga, eu sou o pai dela.

Melissa balançou a cabeça e olhou para a rua.

J

As meninas estavam chegando no apartamento de Anahi. Esta foi quieta o caminho todo.

Dul: Eita Any fala alguma coisa. Parece que é muda.

Any: AAAHHHHHHH – gritando – Eu não mereço essa vida. – se jogando no sofá.

Mai: Eita Any! – sentando. – Se acalme.

Any: Que raiva da cara do Poncho!

Dul: Você esta com raiva e com ciúmes.

Any: Ahhh Dulce – fazendo careta – Me poupe. Como posso ter ciúmes depois do que ele me fez? Ele que fique bem com aquela... aquela... aquela monstrinha e me deixe em paz. Eu só não quero que a Luma sofra.

Dul: Se você fala.

Any: Não quero nem olhar na cara dele. Você viu? Já fez um favor de engravidar a outra.

Mai: Engravidar? Como você sabe? Oo

Any: Vai me dizer que vocês não viram eles bem felizes escolhendo roupinhas de bebe? Espero que Poncho não se esqueça que já tem uma filha depois que esse nascer.

Dul: Claro que não vai esquecer Any. A Luma é a princesinha dele.

Any: Ele não me engana. Poncho nunca foi grande pai.

Mai: Mas é pai. – pegando um álbum que estava em cima da mesinha de centro. – Que fotos são essas? – abrindo – UAAUU nossas férias em Cabo Frio. – vendo as fotos.

Dul: Cabo Frio? Também quero ver. – olhando junto com Mai. – Cara que saudades dessa cidade.

Any: Pois eu tenho péssimas recordações. – dando de ombros.

Mai: Só por que a Luh foi feita lá? Me engana! – rindo. – Tu senti é saudades, isso sim.

Any: Para Mai! – jogando um travesseiro nela e se aproximando para ver também.

Dul: Olha, olha. – apontando pra foto. – Essa foto foi eu que tirei. Diz que não sou um gênio. – rindo.

Mai: é na Ilha dos Papagaios né? – vendo a foto que Dulce falava.

Any: Foi sim.

Dul: O Poncho saiu de intruso. Eu lembro que ele estava mergulhando fundo e subiu na hora da foto.

Mai: KKKKK. Eu também lembro. Você deixou a maquina na mão do Chris e saiu correndo pra água igual uma doida. Chegou lá deu um caldo no Poncho e começou a falar que ele estragou sua foto. –rindo.

Dul: O mais cômico foi ele com uma cara de “o que ta acontecendo?”. Ele não entendeu nada e ficou me perguntando o que ele tinha feito daquela vez. Foi raxante os pedalas que eu dei nele. – ahuahuauhauha.

Any sorriu. Por mais que quisesse negar, aquelas férias foram mágicas. Era tudo tão feito naquela época. Suspirou e se perguntou por que não poderia ser sempre daquele jeito.

Mai: Mas até que deu um retoque especial na foto.

Dul: Pois é.

Mai: Praia brava. Amei essa praia.

Any: Eu tomei muito sol nessas pedras.

Dul: Eu também. –riu – Fizemos o Poncho e o Chris de escravos. Lembra Any a gente pedindo para eles ir buscar algo pra gente comer?

Any: Lembro. – sorriu – Eles falavam que não iam sair da água, não.

Dul: Mas depois faziam mesmo.

Mai: Enquanto vocês pegavam sol, eu e meu amor aproveitávamos.

Dul: Eu sei. Só não pegou fogo porque estava na água. Rsrsrsrs.

Any: ahuahuauhauhauha. Concordo.

Mai: Engraçadinhas. – riu e mostrou a língua.

Dul: meninas o que vocês lembram dessa foto? – rindo.

Any: Qual? Não vejo direito. – Dulce se ajeitou e ela viu – Rua dos biquínis na Gamboa. – rindo.



Mai: Ainda me lembro o tanto que andei por essas ruas, gastei muito dinheiro, e o melhor que era do Christ. Os meninos acharam o cumulo, reclamavam e resmungavam e tempo todo – rindo.

Dul: Foi tédio para eles.

Any: Pois para mim foi o máximo. Comprei vários biquínis.

Dul: A gente sempre via um biquíni mais bonito que o outro e queria levar.

Any: Ainda bem que eu tinha esquecido meu cartão de crédito. – rindo. – O Poncho teve que pagar tudo.

Mai: Eu fiz bico e o Christian pagava tudo.

Dul: O Chris estava tão distraído que só soube a conta que eu fiz quando chegou a fatura.- rindo.

Any: Olha a Praia do Forte. Tinha muitos homens bons nessa praia. Nossa senhora. – se abanando.

Mai: Eu não tirava o olho dos surfistas.

Any: Pois eu estava de olho era na bundinha dos salvas vidas que estavam de costas pra mim olhando o mar. Estava de óculos escuro mesmo. O Poncho não viu nadinha. – ahuahuauha.

Dul: Safada!! Mas bem que eu também olhava. - rindo.- Teve uma hora que Chris, Poncho e Christ foram mergulhar. Eu estava tão distraia na bundinha de um salva vidas moreno que o Chris me pegou no flagra, quase me bateu. – rindo.- Mas eu com maior cara lavada disse que estava olhando pra vê se via ele e o homem entrou na minha frente. – ahuahuauha.

Any: kkkkk. Você não presta. Mas bem que não tinha como não admirar. Aquela blusinha vermelha e sunga preta. Nossa senhora do pão doce.

Mai: O Boulevard Canal de dia e noite.

Dul: Nós almoçamos no Canal esse dia né?

Any: Comi uma picanha deliciosa. – lambendo os beiços.

Mai: Foi incrível esse passeio.

Dul: Foi mesmo. Além da picanha e do passeio durante o dia, a noite o Canal estava lotado. Lembra que a gente ia pra balada e decidimos ficar no Canal?

Any: Sim. Como esquecer que você chapou?

Dul: Cara eu passei tanto mal no outro dia que nem pude curtir com vocês.

Mai: Eu só sei que zoei muito o Chris. Ele doido pra sair e teve que ficar com você no hotel.

Dul: Mas foi tudo daquele vinho de pêssego. Meu que vinho bom. Do vinho veio caipirinha, caipvodka i veio de tudo!!

Any: O Poncho não deixou eu beber ¬¬’.

Dul: Chris também não. Mas eu passei a perna nele. – rsrsrs.- Essa foi depois que saímos da Praia do Forte né?

Mai: Foi sim. É em frente a praia. Como chama mesmo? – tentando lembrar.

Any: Praça das águas

Dul: Mas ele foi irônico e disse que falava Praia das Conchas e não da Concha e ele só via a forma de uma concha. – ahuauhauha

Any: Pois é. Eu me acabei de rir. Nem o guia agüentou.

Mai: Minha opinião é que essa foto foi umas das mais lindas. – admirando uma foto.

Any: Foi a Dulce que tirou também né?

Dul: Foi sim. Tirei de cima do morro da guia. Pegou a cidade de cima. Ficou realmente linda essa foto.

Ficaram ali vendo fotos e relembrando as férias delas.

J

Poncho logo chegou na casa de Melissa.
Luma já não chorava, só que estava emburrada.
Ao chegar ela foi logo pro sofá e deitou.
Nunca tinha ficado sem a mãe e estava estranhando um pouco as coisas.

Poncho: Eu vou tomar banho. Fica quietinha ai. – dando um beijo no rosto dela.

Melissa trancou a porta com chave e seguiu Poncho. Não queria deixar a chave no alcance da menina para que ela não fugisse.

Mel: O que faz para ela comer?

Poncho: Um leite só na hora de dormir, ela comeu muita besteira, não deve estar com fome. – tirando a roupa.

Mel: Tudo bem – catando a roupa que Poncho jogava pelo chão. – Acho que vou tomar um banho com você hein. – olhando para ele nu.

Poncho: Não acho uma boa idéia, tem criança em casa.

Mel: Fechamos a porta queridinho. – caminhando a porta do quarto e fechando – Agora vamos pro banheiro que nem ruídos ela escuta. – beijando o pescoço dele e empurrando para o banheiro.

Poncho: Não é isso, Mel. Ela esta sozinha lá. Não quero demorar.

Mel: Ela nem vai sentir nossa falta. – beijando-o.

Poncho não se controlou e cedeu. Ficaram no banho por quase uma hora.

Poncho: Você parece ter fome de sexo. – vestindo-se.

Mel: Você que me deixa assim. – mordeu o lábio dele se querendo.

Poncho: Mel, depois – falou no espaço do beijo – Vamos ficar tempo demais aqui e a Luma vai estranhar.

Mel: Tudo bem. – vestido-se também. – só que ver depois.

Casa de Anahi]

Dul: Meu Deus já ta tarde. O Inácio deve ta chorando e deve ta deixando minha mãe doida. – levantando.

Any: Já vai?

Dul: Tenho que pegar o Inácio na minha mãe.

Mai: Eu também vou nessa. – levantando – Amanhã eu vou revisar uns casos.

Any: Domingo? Oo

Mai: Muito trabalho loira. – dando um beijo no rosto dela. – Fica com Deus.

Dul: Se cuida! – despedindo-se – Boa noite!

Any: Boa noite – indo até a porta com elas – Vão com Deus.

Quando elas se retiraram, Any entrou e fechou a porta. Antes de ir para qualquer lugar encostou na porta, fechou os olhos e suspirou.
Depois foi até o sofá e se jogou, permaneceu assim por uns minutos de olhos fechados. Até pegou o álbum e ainda deitada começou a rever as fotos.

Bendita foi a hora que Luma pegou aquelas fotos e deixou ali.
Tudo que menos queria era voltar ao passado. Principalmente um passo onde tivesse Poncho.
Doía ver aquelas fotos e lembrar que aquilo não pertencia mais a ela. Doía ver que Poncho estava com outra e que seria pai de uma criança que não seria dela.

Não iria chorar, isso ela estava decidida.
Passou dias chorando e Poncho não merecia nenhuma lágrima.
Mas o que adiantava? O coração chorava desesperadamente.

Levantou-se e foi até a cozinha ver algo para comer.
Pegou um pedaço de bolo e sentou para comer.

epois de alimentada decidiu ligar para sua mãe. Estava com saudades dela e esta nem sabia o fim de seu casamento. Como queria que a mãe tivesse ali para lhe dar colo e fazer um cafuné como antes.

O telefone tocava insistente e ninguém atendia, já estava desistindo quando finalmente atenderam.

Lucia: Pronto!

Any: Mamãe. – disse com vontade de chorar.

Lucia: Meu bebê. Como você ta? O que ta acontecendo? Sua voz ta tão estranha. Minha netinha ta bem? O Poncho? – disparou perguntas.

Any: Calma mãe. – disse e sorriu – Só senti um aperto no coração ao ouvir sua voz. Estou com tanta saudade. – falava com lágrimas nos olhos – Preciso tanto de um abraço seu.

Lucia: Você ta me assustando. – preocupada – O que aconteceu minha filha?

Any: Eu e o Poncho – suspirou – Nós nos separamos mamãe – disse e chorou mais. Prometeu que não ia mais chorar, mas não conseguiu ser conter.

Lucia: COMO? – perguntou sem acreditar – Ai meu Deus – levando a mão na boca. – Vou agora mesmo pra ir, meu amor.

Any: Não quero que largue tudo ai e venha pra cá mamãe.

Lucia: Não se preocupe. Eu vou pra ir te dar o abraço que tanto quer. Lembra de quando era criança?

Any: Sim. – chorando – Não demorar mamãe. Eu não agüento. – desesperada.

Lucia ficou preocupada com o estado da filha.
Ela morava em Cabo Frio, desde que sua filha chegou falando maravilhas da cidade.
Na curiosidade fez uma visita com o marido e decidiu viver ali.
A pior parte de tudo era a distancia de sua filha, nesses momentos não estava com ela para dar seu apoio.

Lucia: Meu amor se acalme. – me olhos arregalados – Você ta me deixando assustada.

Any: Desculpe mamãe. – se acalmando.

Lucia: Eu vou desligar e to indo. Fique calma.

Any: Ta certo. Beijos Mãe. Te amo!

Lucia: Te amo meu amor.

Lucia e Felipo eram os pais de Anahi. Ela era filha única e tudo que os pais podiam fazer por ela faziam.
Any e Luma era os amores da vida de ambos.
Filha única e neta única.

[Cabo Frio]

Felipo: O que aconteceu? – perguntou ao ver o estado da mulher.

Lucia: A Any não ta bem. Ela e o Alfonso se separaram. – falou ainda sem acreditar.

Felipo: Como?

Lucia: No carro eu te explico. Vamos pegar umas mudas de roupas e vamos para o Rio. Preciso ver minha filha!

Felipo: Calma. – ao ver a mulher nervosa – Vamos arrumar e agora mesmo nós vamos. – disse indo junto a mulher para o quarto.

Lucia: Ela ta sofrendo Felipo. Deu pra imaginar o estado dela só de ouvir a voz.

Felipo: Ainda não caiu a ficha. Anahi e Alfonso separados?

Lucia: Nem eu entendi muito bem. – pegando umas peças de roupas – Só quero poder abraçar minha menina.

Eles ficaram ali terminando de arrumar as coisas para ir rumo ao Rio de Janeiro.