Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Anahí: Amor, estourou. - se sentando na beirada da cama.

Poncho: MEU DEUS, VAI NASCER!!! - apavorado - Viu? Era para a gente ter ido para o hospital. - andando de uma lado para outro - Não se apavore, amor. - ele foi até ela e segurou seu rosto - Eu tô aqui, fica calma. - voltando a andar de um lado para outro.

Anahí: `

Poncho: A bolsa do bebê, onde está? Suas coisas?

Anahí: Calma, Poncho. - se levantando na cama com a ajuda dele - Eu vou tomar um banho.

Poncho: Não! Eu vou te levar para o hospital.

Anahí: Poncho, as contrações ainda estão fracas. Se acalma, tá?

Poncho: E se o bebê nascer aqui? - de olhos arregalados.

Anahí: Não vai nascer. - riu - Eu vou tomar banho. - seguindo para o banheiro.

Poncho estava nervoso, não conseguia pensar, não sabia o que fazer.
Só sabia que o filho ia nascer a qualquer minuto.
Enquanto Anahí tomava banho, ele estava sentado no vaso, apressando ela para acabar logo para então irem para o hospital

Anahí: Calma, já acabei. Nem parece que é médico. - saindo do banheiro enrolada em uma toalha.

Poncho: Se arruma rápido então.

Anahí: Poncho você tá me apavorando.

Poncho: Claro, você parece uma lerda. - pegando uma roupa para ela - Se veste logo.

Anahí: Lerda é a mãe. - ¬¬` - As contrações ainda estão fracas.

Poncho: Vesti logo essa roupa, Anahí. - impaciente.

Anahí se arrumou entre remungos de Alfonso, mais parecia que ele teria o filho em vez dela. Aos poucos as contrações vinham mais fortes e os dois seguiram para o hospital.

Anahí: Auu! - passando a mão na barriga.

Poncho: Calma, Any. - olhou rápido para ela e tragou a saliva - Já estamos chegando.

Anahí: Presta atenção no trânsito, Poncho. - alisando a barriga - Aii, tinha me esquecido como isso dói.

Anahí sentia dor, mas não chegava a gritar, já que as contrações ainda eram fracas para isso. Cada suspirou ou resmungo dela, Alfonso se apavorava mais ainda.

Em fim chegaram ao hospital.
Com a ajuda de uma cadeira de rodas, levaram Anahí para o quarto.
Enquanto a médica não chegava, ela se agachava a cada contração, assim como aprendido na gravidez da Luma, isso de certa forma, aliviava as dores.

Anahí: Liga para a Dulce e a Mai.

Poncho: Eu já liguei. - acariciando os cabelos dela - Estão vindo para cá. Como tá as contrações?

Anahí: Cada vez mais forte.

Poncho: Logo nosso filho nasce. Você não queria normal?

Anahí: Sim! - sorriu.

Poncho: Por que tenta não descansar um pouco? Viu o que as enfermeiras falaram?

Anahí: Eu não vou conseguir. Tá vindo outra contração. - fazendo cara de dor - Me ajuda.

Poncho: Vem. - segurou na mão dela e ajudou ela se agachar - Tem certeza que isso passa a dor?

Anahí: Alivia. - respirou fundo e olhos fechados - Aiinn.

Poncho: Respira fundo. - com a mão no ombro dela. Anahí inspirava e expirava junto com Poncho.

Maite: Anyyyy!!! - chegou afobada - Como você tá? - indo até ela.

Anahí: Cada vez as contrações aumentam. - ela se levantou com a ajuda de Poncho e novamente se deitou na cama - Cadê o Christian?

Maite: Está lá fora. Ele disse que não ia aguentar te ver gritando.

Anahí: Isso dói, Mai.

Maite: Cadê a médica?

Poncho: Tá chegando e nunca que chega.

Maite: Se acalma, Poncho. Por que não vai lá fora beber uma água?

Poncho: Eu não vou sair de perto dela.

Anahí: Vai amor. A Mai está aqui. Você tem que se acalmar, está muito nervoso.

Maite: Está mesmo. Você precisa esta calmo para ajudar a Any no parto. Vai respirar.

Poncho: Você vai ficar bem? - encarou Anahí.

Anahí: Uhum, pode ir lá.

Poncho: Qualquer coisa manda manda me chamar. - dando um selinho nela - Não demoro. - saindo.

Maite: Ele está muito nervoso.

Anahí: Uma pilha de nervos. Mais do que eu até.

*

Christian: NASCEU? - deu um pulo no sofá.

Poncho: Que nada. O médico nem apareceu ainda. - passou a mão na testa enquanto fazia uma careta - Só quero ver se acontecer alguma coisa com minha mulher ou meu filho.

Christian: Se acalme, não vai acontecer nada.

Poncho: Espero.

Alfonso bebeu um pouco de água e ficou um pouco do lado de fora, precisava de ar para "tentar" se acalmar.
Não demorou muito para que Dulce e Christopher chegassem.

Dulce: Cadê ela? - foi a primeira coisa que perguntou.

Poncho: Está la dentro.

Dulce: Será que posso vê-la?

Poncho: Pode, vamos lá.

Dulce: Você vai amor?

Christopher: Fico por aqui mesmo. Não gosto de ver os outros sentindo dor. - fez careta - Boa sorte, Poncho!

Poncho: Brigado. - saindo com Dulce - Entra Dul. - abrindo a porta do quarto de Anahí e dando passagem a ela.

Dulce: Oi! - sorriu para Anahí.

Anahí e Maite: Oi!

Dulce: Como você tá, Any? - deu um beijo na testa dela - Oi Maizinha. - sorriu.

Maite: Oi. - sorriu.

Anahí: Não vejo a hora dele nascer logo.

Dulce: Logo ele está em seus braços. - sorriu acariciando os cabelos dela.

Poncho: Teve mais contrações?

Anahí: Uma bem fraquinha.

Médico: Olá!

Poncho, Dulce e Maite: Oi!

Anahí: Olá! Até que fim você chegou.

Médico: Se acalme. - ele foi até Anahí - Como estão as contrações? - tocando a barriga dela.

Anahí: Aumentam cada vez mais.

Médico: É normal. - saindo de perto dela - Vamos fazer o toque para ver com quantos centimetros de dilatação você está? - colocando as luvas.

Anahí: Espero que não demore muito para ele nascer. - o médico fez o exame de toque.

Médico: 1, 5 cm. - tirando as luvas.

Anahí: Ainda? Eu não vou aguentar.

Médico: Se acalme. Não vamos desanimar, hein?

Anahí: Ainda falta muito.

Médico: Por que não anda pelo hospital? É bem melhor do que ficar aqui parada.

Poncho: Pode?

Médico: Claro que pode!

Anahí: Eu também acho melhor. Não quero ficar aqui deitada esperando as contrações.

Maite: Gente eu vou lá pra fora. - pálida - Se eu continuar aqui vou desmaiar.

Médico: Tá se sentindo bem? - preocupado

Maite: Não muito.

Médico: Vem, vamos sair daqui. - saindo com Maite.

Ela passou pelos corredores e levou Maite para onde estava Christian.

Christian: O que aconteceu? - ele foi depressa até a esposa.

Médico: Ela não tá se sentindo muito bem.

Christian: O que você tem, Mai?

Christopher: Eu vou pegar um copo de água pra ela. - saindo.

Maite: Eu tá tô melhor. - se sentando - Só fiquei em pânico ao ver a Any sentindo dor.

Christopher: Toma, Mai.

Maite: Brigada, Chris. - sorriu pegando um copo de água.

Christian: Toma essa água. - quase empurrando o copo na boca dela.

Enfermeira: É seu primeiro filho?

Anahí: Segundo, mas não me acostumei com essa dor, tinha até me esquicido dela. - forçou um sorriso, já que a dor não ajudava muito.

Enfermeira: Quer uma bola suíça? Ela pode te ajudar nas contrações.

Anahí: Eu aceito qualquer coisa que me ajude nessas dores. - passando a mão debaixo da barriga e fazendo cara de dor.

Enfermeira: Eu vou buscar. - saindo.

Dulce: Respira fundo. - acariciando os cabelos dela.

Anahí: Dul! Isso dói demais. - seus olhos encheram de lágrimas.

Dulce: Calma, loirinha. - dando um beijo na testa e segurando na mão dela - Eu sei que dor é essa. Respira e tenta manter a calma, - Anahí começou puxar o ar - isso é assim mesmo.

Anahí: Eu quero me abaixar.

Com a ajuda de Poncho e Dulce, Anahí se agachou, ficou assim até a enfermeira voltar com a bola. Aquela bola realmente lhe ajudou muito, tanto que chegou a cochilar sobre ela.

Dulce: Quer que eu segure um pouco, Poncho?

Poncho: Quero sim, Dul.

Dulce tomou o lugar de Alfonso, ficando de pé atrás de Anahí, que cochilava sentada na bola, com o rosto apoiado na cama.
Mais tarde, só a bola não era suficiente para diminuir as dores, e Anahí passou a "passear" mais uma vez pelo hospital.
As contrações cada hora eram mais insuportaveis.

Christian: Não era melhor você está deitada? - disse a ela que estava na sala de esperada de pé com sono na veia.

Anahí: Se eu ficasse deitada ia pirar.

Christian: Dói muito mesmo, Any? - fazendo careta.

Anahí: Muito, Christ. - fez cara de desanimada.

Na hora do almoço o médico foi almoçar, até a hora do parto demoraria.
Anahí ficou acompanhada de Dulce e Alfonso no quarto, mas toda hora ia um enfermeira ali saber se estava tudo bem ou se precisavam de alguma coisa.

Dr. Helena: Oi! - ela entrou no quarto sorrindo.

Dulce e Poncho: Oi!

Anahí: Oi! - sorriu.

Dr. Helena: Como vai a mamãe?

Anahí: Bem na medida no possível. - sorriu.

Dr. Helena: Eu vim acompanhar seu parto.

Anahí: Obrigada. - sorriu.

Dr. Helena: Não tem de que.

Anahí sorriu agradecida, se sentia bem mais a vontade com a médica que estava com ela desde o principio da gravidez.
Cada vez que ela sentia uma contração, Dr. Helena massageava a sua região lombar, já que ela sentia muita dor ali.

Quando eram mais ou menos quatro horas da tarde, o médico voltou.
Fez o segundo exame de toque: 3 cm de dilatação.
As contrações eram doloridas, mas graças as massagens de Dr. Helena havia se tornado suportaveis, o que fez Anahí agradecer a Deus.

Ela tinha certeza que se não fosse por Helena, teria pedido a anestesia no final do trabalho de parto. Esperava sentir a dor só na hora do parto, como muitas mulheres, mas com as massagens estava conseguindo levar...

As horas foram passando, as dores aumentando e Anahí ficando mais cansada.
Não tinha dormido quase nada e durante todo o dia não conseguiu comer nada, apenas beber uma água de coco.

Poncho estava ansioso e nervoso, também mal conseguiu comer alguma coisa. Até tentou, mas não descia por sua garganta.
Desde que as contrações de Anahí aumentaram que ele não saiu de perto dela, assim como Dulce, que se certa forma ajudava muito a amiga.

Do lado de fora também estavam ansionsos com a demora.
Maite queria estar dela assim como Dulce, mas não iria aguentar ver a amiga sentindo dor, por isso preferiu esperar do lado de fora com Christian e Christopher.
Horas e outras Dulce aparecia para os manter informados.

Anahí: Eu já não aguento mais!! - se contorceu - AUUU!!! - seus olhos lacrimejaram.

Dr. Helena: Inspira, expira. - ela inspirava e expirava enquanto massageada a região lombar de Anahí.

Poncho estava desesperado nessas alturas, queria ajudar a mulher, mais nada podia fazer. Ver ela gritando de dor o não poder fazer nada era insuportavel, se podesse trocar de lugar com ela faria sem pensar. Cada grito de Anahí era um murro no estomago dele.

Anahí: AIIIIIIINNN!

Ela gritava achando que aquilo pudesse ajudar a diminuir as dores, grande engano.

Dr. Helena: vem cá. - chamou Poncho - Ajuda ela, minhas mãos estão com câimbras. Massagea assim. - ensinando.

Poncho: Ok! - começando a massagear assim como a médica lhe explicou.

Dr. Helena: Isso! - vendo ele massager - Isso ajuda muito.

Durante todo o momento que Poncho fazia massagem nela, eles tinham os olhos fixo um no outro. Isso fazia Anahí se sentir confortada e amada por ele. Que tinha nítida sensação que doía bem menos enquanto olhava para ele...

Assim mais umas horas passaram.
Tudo parecia não ter fim, tanto para Anahí quando para Alfonso.
Ela gritava, sempre na esperança dos gritos diminuirem suas dores, mas essas só faziam aumentar, junto com o desespero de Alfonso.

Mais um exame de toque foi feito, agora ela já estava com 8,5 cm de dilatação.
Ela estava exausta, só queria que tudo acabasse logo. Caso contrario não iria aguentar. Já achava que não teria forças para esperar.

Anahí: AAAAINNN! - com lágrimas nos olhos.

Poncho: Ela já esta a horas sentindo dor, isso não vai acabar não?

D. Helena: Se acalme. O bebê logo nasce.

Poncho: Como me acalmar, olha o estado dela? Cadê o médico? - ele estava alterado e nervoso.

Anahí: AAAINNN! - se contorcendo.

Dulce: Calma, Poncho. Assim você piora em vez de ajudar.

D. Helena: Por que não vai tomar um ar?

Poncho: Eu não quero tomar nada. - nervoso - Não vou sair de perto dela.

Depois de um tempo o médico chegou e propôs a Anahí, uma depressão do períneo dela para que desencadeasse uma vontade maior de fazer força.
O feito surgiu efeito. A dor mudou, era menor e mais para baixo. Davi começou a descer. Sentir o bebê descer era algo muito forte. A vontade de fazer força era incontrolavel.

Anahí: Me deixa fazer força. - disse cansada e suada.