Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA
Poncho assim que terminou de se arrumar foi para a sala e encontrou a filha deitada encolhida no sofá.
Olhou para ela e sentiu seu coração apertar. Desde bebê que ela sempre foi apegada a Any. Era uma choradeira na hora de Any ir trabalhar ou na hora dela ter que ficar na creche e escolinha.
Ela cresceu com a mãe por perto e a única hora que tinha acostumado ficar sem a mãe era pela tarde.
Olhar ela tão pequeninha ali, partia seu coração. Partia mais ainda em saber que Any também era acostumada com ela e deveria estar com saudades da pequena.
Lembrava das épocas que Any ia deixar a menina em algum lugar e chorava ao ver a filha chorando.
Se aproximou da menina e acariciou os cabelos dela.
Poncho: Não fica assim bebê.
Luma: Eu quero minha mãe. – em suplica.
Poncho: Lúh você tem que acostumar com o papai. Não pode ser assim, minha filha. – mexendo nos cabelos delas.
Luma: Mas eu to com saudades dela. – deitando com a cabeça no colo do pai.
Poncho: Segunda você ver ela e mata essa saudade.
Luma: Eu quero dormir para chegar logo segunda. Minha mãe falou que quando a gente dormi passa mais rápido.
Poncho sorriu: Então vamos que papai vai te colocar na caminha. – pegando a menina no colo – Quer um leite? O papai faz.
Luma: Não. – colocando o rosto no pescoço dele. – Você vai me ajudar a escovar os dentes e cantar uma musica ou contar uma história, igual a mamãe faz?
Ponho: Vou. – entrando no quarto. – Vamos escovar os dentes para dormir.
Poncho escovou os dentes dela e deitou a menina. Cantou para ela uma musica que Any cantava quando ela era bebê e isso o fez lembrar de uma cena.
•••
Finalmente havia chegado o grande dia.
Pela manhã, Any finalmente começava a sentir as dores para ganhar bebê.
Poncho totalmente desesperado pegou o carro e seguiu com a mulher para a maternidade.
Não sabia direito o que estava sentindo. Era uma emoção que não se explicava.
O coração estava acelerado, algo indescritível.
A única coisa que o agoniava era ver a mulher sentindo dor.
Esperam algumas horas até que finalmente, Any estava preparada para ganhar neném.
Depois de muito fazer força e sentir dor, finalmente Luma tinha nascido.
Ao ouvir o chorinho da sua filha pela primeira vez Any não controlou as lágrimas, assim como Poncho.
Ele que até o momento segurava na mão da mulher, foi até o bebê ver o rostinho da pequena. Além de ver a menina, pode cortar o cordão umbilical.
A pequena logo foi enrolada em uma manta azul e foi para o colo do pai, ficando quieta.
Poncho: Olha Any. – com os olhos cheios de lágrimas – é nossa pequena. – disse amostrando a pequena a Any.
Any: Ela é linda! – dizia passando o dedo na pequena mãozinha da menina.
Poncho: Olha o tamanhinho. – sem acreditar ainda.
A pequena agarrou o dedo da mãe, que ocupava toda a mãozinha dela.
Any ainda com um pouco de dificuldade, começou a cantar baixo uma parte de uma musica para a menina.
“Seja bem vinda ao mundo, pequenina princesa.
Dorme indefesa.
Minhas mãos vão te guiar.
Enquanto cantava as lágrimas caiam por sua face. Ficando cada vez mais difícil continuar.
Seja bem vinda ao mundo, minha luz e meu encanto.
Dorme que eu canto a canção para te ninar.
Dorme, filhinha, pra sonhar, você é linda,
Eu vou te amar."
Poncho também chorava. Só ele sabia a emoção que sentia tendo sua pequena em seus braços.
Logo uma enfermeira chegou levando a menina para arrumar e fazer alguns exames necessários.
Any: Ela é linda! – disse ainda emocionada.
Poncho: é sim meu amor e também é saudável. – limpando as lagrimas da mulher.
Any: Não vejo a hora de segurar ela.
Poncho: Nós vamos ter muito tempo para isso. – lhe deu um selinho demorado.
•••
Ao despertar de seus pensamentos viu que a filha já dormia.
Poncho: Te amo pequenina princesa. – dano do um beijo nos cabelos – Dormi com os anjinhos. – cobrindo-a.
Foi até a porta e antes de sair mirou mais uma vez a filha. Logo em seguida apagou a luz e encostou a porta.
Os pais de Anahi acabavam de chegar no Rio de Janeiro.
A primeira coisa que Anahi fez foi correr para os braços da mãe.
Any: Mamãe. – dizia abraçando fortemente a mãe.
Lucia: Minha lindinha. Eu to aqui com você.
Any: Obrigada por vir. – se separando do abraço e limpando as lágrimas. – Meu coroa. – sorriu e abraçou o pai.
Felipo: Minha magrela. – abraçando-a. – que saudades.
Any: Eu também. – se separando. – Estão com fome?
Lucia: Não. Cadê a pequena?
Any: Ta com o Poncho. – suspirou.
Felipo: Ficou sem você?
Any: Fez manha. Mas ele é o pai.
Lucia: Tem razão. – limpando o rosto molhado da filha.
Felipo: Any, posso deitar um pouco? To cansado e sei que vocês querem conversar.
Any: Claro papai. Você e minha mãe podem ficar no meu quarto. Eu durmo no quarto da Luh.
Felipo: Ta certo. – beijando-a – Fique bem! Estamos com você.
Any: Obrigado papai.
Felipo sorriu e se retirou.
Lucia: Eu durmo no quarto de hospedes com seu pai.
Any: O meu é mais confortável.
Lucia: E o de hospedes também.
Any: Você é quem sabe.
Lucia: Eu gosto daquele quarto. Ele é escuro do jeito que eu gosto.
Any apenas sorriu triste.
Lucia: Agora me conta essa historia. – segurando nas mãos da filha – Ainda não consigo acreditar.
Any: Pois acredite mamãe. – indo até o sofá e se sentando – é a pura verdade.
Lucia: Como aconteceu? – sentando do lado dela.
Any contou as coisas a Lucia que não conseguia acreditar que Poncho fosse capaz daquilo.
Ele sempre foi um ótimo marido e sempre se mostrou apaixonado. Bom exceto a uns anos pra cá.
Lucia: Oh meu bem. Deita aqui deita. – batendo as mãos nas pernas.
Any deitou no colo na mãe com as pernas encolhidas. Era difícil controlar as lagrimas.
Lucia: Talvez isso fosse o melhor. – acariciando os cabelos da filha – O casamento de vocês não estava como antes. Eu notei muitas vezes seu olhar triste e o do Poncho distante.
Any: O que dói é saber que ele me traiu. Eu jamais esperava isso dele mamãe. Jamais!
Lucia: Eu te entendo meu amor. Seu o quanto esse coraçãozinho ta acabado. Mas assim é a vida. – falava fazendo cafuné – A única coisa agora e ergue a cabeça e seguir em frente.
Any: Nunca mais eu quero amar ninguém.
ucia: Não fale isso. Pelo amor vale tudo, nenhuma pessoa é como a outra.
Any: Por que o amor sendo tão lindo, pode doer tanto mamãe?
Lucia suspirou: O amor é um sentimento tão forte, que essa dor não chega a ser metade do sentimento que você sente. Você ainda é jovem. Tem muito que viver. O dia que for uma velha burra como eu, vai perceber o quanto tudo isso vale a pena pelo amor, mas isso se nunca desistirmos da busca.
Any: Eu achei que eu e o Poncho, fossemos ser como você e o papai.
Lucia: Todo casal é diferente, meu anjo. Não pense que um casal pode ser como o outro, sempre é diferente. É bom sempre mantermos os pés no chão, para quando acontecer isso, o baque ser menor.
Any: Eu não consigo odiá-lo e isso me deixa com mais raiva.
Lucia apenas sorriu e deu um beijo na face da filha.
Conversaram mais um pouco. Lucia tentava ajudar a filha de alguma forma. Dava conselhos e palavras sabias. Mas sabia realmente o que a filha estava sentindo, não que fosse traída. Mas quem já não sofreu por amor?
J
O domingo era quente e abafado. Convidativo para um banho de piscina ou uma praia, assim como nos últimos dias.
Melissa estava na cozinha preparando o café da manhã, quando sentiu Poncho a abraçar por trás.
Poncho: Bom dia!
Mel: Bom dia! – selinho. – Vai trabalhar hoje?
Poncho: Não. Tenho que ficar com a baixinha. Falando dela, cadê ela?
Mel: Dormindo. Se quiser fico com ela enquanto você trabalha.
Poncho: Não acho certo tirar ela da mãe e deixa-la. Vai ser mais um motivo para a Any vir em cima de mim.
Mel: Você nunca deixou de trabalhar por mim. – enciumada.
Poncho: Mel eu sempre te falei da minha filha e sempre falei que ela vem em primeiro lugar. Nunca tente tomar o lugar dela, que isso é impossível.
Mel: Ai ta, perdão. – irritada.
Poncho: O dia que tiver filhos vai entender Mel. É um amor maior que tudo.
Mel: Ta bom, desculpa. – colocando o leite na mesa.
Poncho: Vai ficar chateada?
Mel: Não to chateada.
Poncho: Ta sim!
Mel: Ah Poncho, eu fiquei com ciúmes.
Poncho: Oh Mel. – indo até ela – O amor que sinto por minha filha é completamente diferente do amor que sinto por você.
Mel: Amor? – rindo – Que dizer que você me ama? Aii que lindo! – abraçando-o – Você nunca me falou isso.
Poncho no primeiro momento ficou mal. Falou sem querer, saiu. Mas será que amava mesmo Melissa? Quando ele era apaixonado por Any não era daquele jeito, mas logo se lembrou do seu pai lhe dizendo que é sempre diferente. Nenhum relacionamento era igual o outro.
Mel: Eu fico feliz se você não ir trabalhar. Só assim passamos o domingo juntos. - sorriu
Poncho: é que eu estava pensando em levar a Luh para ver meus pais. – meio sem graça.
Mel: Ótimo! Eu vou junto só assim conheço meus sogros. – pegando uma uva e comendo.
Poncho: Não é uma idéia legal. Você sabe que minha mãe não ta conformada deu me separar da Any. Ela não vai aceitar outra mulher.
Mel: Mas ela tem que aceitar. Quem decide sua vida é você e não ela.
Poncho: Tem que ir com calma. Ela sempre teve Any como filha e não vai ser tão fácil assim. Ela me liga direto e fica te atazanando com esse assunto. Ela não gosta de você e você sabe disso.
Mel: Ela nem me conhece. – inconformada.
Poncho: Simples, além dela sabe que você era minha amante, ela te acusa por acabar com meu casamento e fazer a Anahi sofrer. Esses já são motivos suficientes para ela não gostar de você. Mas eu vou falar com meu pai, ele vai acabar convencendo a minha mãe.
Mel: Tudo bem – magoada.
Poncho: Vou pegar a Luh para tomar café. – se retirando.
Any acabava de acordar aquele domingo.
Estava com uma camisola curta e os cabelos presos em uma rabo de cavalo.
Levantou e entre bocejos foi até a cozinha.
Any: Bom dia !! – disse beijando a sua mãe. – Que cheirinho bom.
Lucia: To fazendo um café fresquinho. Não tem empregada não é? Cadê a Tereza?
Any: Dei folga a ela. – bocejando. – Cadê meu pai? – pegando algumas coisas na geladeira e colocando na mesa.
Lucia: Foi comprar pão. Já deve ta chegando. – virando-se para ela – Menina!!! Você não perde esse costume. – indo até ela – Acabou de acordar, Any. Você ta com o corpo quente para ir para frente da geladeira. – tirando a filha de perto da geladeira e pegando o leite das mãos dela. – deixa que eu faço isso.
Any: kkkkkkkkkk. Eu não sou mas criança mamãe. – rindo.
Lucia: Pois parece. Onde já se viu entrar de corpo quente, com essa roupinha, na frente da geladeira.
Felipo: O que foi? – entrando na cozinha com umas sacolas nas mãos.
Lucia: Sua filha que não perde a mania de entrar de corpo quente na frente da geladeira. – fechando a mesma.
Any: Ela acha que eu sou criança. – indo até o pai – Bom dia!! – dando um beijo no pai – O que é isso? – olhando as sacolas.
Felipo: Algumas coisas que comprei agora.
Any: Hum broa – tirando da sacola – Que delicia!!!
Felipo rindo: Sabia que ia gostar. Você ama broas.
Any: Lembra quando o senhor fazia pra mim? – rindo para o pai e sentando.
Felipo: Como esquecer? – sorrindo e sentando também.
Lucia: Saudades daquele tempo. – sentando e ajeitando o vestido entre as pernas.
Any: Eu também =\. Acho que no meu presente a única coisa de bom é minha filha e meu afilhadinho.
Lucia: Oh meu anjo. Não fale isso. – acariciando o rosto dela.
Felipo: Por falar na pequena, quero ver ela. – tentando mudar o assunto – Comprei uma boneca na Bahia para ela. É feita de pano, linda a boneca!
Lucia: Quando ele viu falou logo da Luh. – sorrindo – Ele é com a Luh igual era com você, quando era pequena.
Any: Ela adora bonecas. Nunca vi para ter tantas bonecas, igual ela.
Lucia: E o Felipo queria comprar uma de cada cor Oo
Any: O pai sempre foi exagerando. – rindo – Ela vai crescer e vai ter bonecas que ela nem vai brincar.
Felipo: Mas só de ver o sorriso no rostinho dela quando ganha uma boneca vale a pena. – mordendo seu pão.
J
Poncho entrou com cuidado do quarto em que a menina estava dormindo. Se aproximou em silencio e sentou na beirada da cama, mirou a filha e depois respirou fundo. Pegou na pequena mão da menina que estava para fora do edredom, deu um beijo doce e depois olhou para aquela pequena mãozinha comparada a sua, alisou a mesma e voltou no tempo.
•••
Poncho: Boa tarde. – falou assim que chegou do hospital e encontrou a mulher sentada em um colchão no chão da sala, brincando com a filha.
Any: Boa tarde. – entregando a pequena, um boneco de bebê – Tudo bem?
Poncho: Sim. – deu um selinho na mulher e sentou-se no colchão. – Como anda as coisas aqui? – pegando a filha no colo e brincando com a mesma.
Any: Ela deu febre mais cedo. Mas já ta melhor.
Poncho: é porque os dentinhos estão nascendo. Né bebê? – dizia brincando com a menina.
Any: Quem é, meu amor? É papai? – pegando na mão da menina que olhava a mãe e o pai rindo.
Poncho: Mas ta muito pesada. – colocando ela em pé.
Luma: Dá. – apontando para um brinquedo no colchão.
Any: Você quer? – dando o brinquedo a ela.
Autor(a): anyponcho
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A menina ria pro pai e sacudia o brinquedo.Poncho: Eu já vi. – rindo – Não precisa bater no pai, não. – desviando da mão da menina. Ela ria e dava gritinhos: Mãããmãã. – esticando os braços para a mãe. Poncho: Vai lá com sua mãe, puxa saco. – dando a menina ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 243
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tatianaportilla106 Postado em 09/01/2016 - 02:07:46
Amei a Fanfic, muito boa :-D
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13
gostei mto dessa web pena que acabou, bju
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13
gostei mto dessa web pena que acabou, bju
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:12
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:12
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:12
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