Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA
Any: Te amo. – disse sorrindo.
Poncho: Te amo!! – selinho.
Eles se encaram antes de dar um mergulho.
Any saiu correndo da cachoeira.
Pulava e girava de olhos fechados pelo gramado.
Poncho saiu da cachoeira e foi atrás dela que assim que viu ele saiu correndo.
Quando Poncho a alcançou a pegou no colo e girou pelo ar, enquanto gritava que a amava.
Poncho: Te amo! – falou assim que a colocou no chão.
Any: Te amo. – encarando-o.
Poncho: Quero um beijo – fazendo bico.
Any: Você vai ter que roubar – saindo correndo.
Poncho saiu correndo atrás dela.
Na anciã de pega-la acabou caindo por cima dela.
Poncho: Te machuquei? – perguntou preocupado.
Any: Não. – mirando-o.
Poncho: Então agora posso roubar meu beijo. – disse tocando-a nos lábios.
O beijo começou lento e apaixonado, mais que aos poucos ganhou intensidade.
Poncho colocou a mão na cintura de Any. A cada intensidade ele apertava a cintura dela e ao poucos foi subindo as mãos.
Ela levou a mão nos cabelos dele, onde acariciava.
Os beijos ficaram intensos e cheios de desejo.
Aos poucos as mãos de ambos caminhavam pelo corpo de cada um.
Sentiam as sensações que um era capaz de proporcionar ao outro.
Any gemia a cada toque de Poncho, que ficava mais excitado com as caricias de Any e arranhões nas costas.
Em meio a muitos toques e caricias, além de belas palavras sussurradas ao pé do ouvido, os dois se amaram intensamente.
Fizeram-se em apenas um. Chegaram junto ao ponto máximo.
Poncho voltou em si com os olhos brilhando pelas lágrimas que queriam sair.
Levou as mãos na cabeça e fechou fortemente os olhos.
Por que esses pensamentos agora?
Por que Any ultimamente rondava sua cabeça, deixando-a completamente confusa?
Será que só agora se dera conta que tudo chegou ao fim?
Poncho: Não pode ser. – disse dando leves tapas na cabeça.
Os pensamentos pareciam não acabar e o nome ‘Anahi’ fazia eco em sua cabeça.
Só podia estar louco, aquilo o atormentava.
Estava com Melissa. M-E-L-I-S-S-A ele soletrou em sua cabeça para que essa parasse de pensar em Anahi.
Talvez isso surgiu resultado, logo seus pensamento foram tomados por ela.
Melissa era uma mulher incrível e ele queria muito faze-la feliz.
Mas e ele? Será que seria capaz de ser feliz longe de Anahi!?
- Alfonso, Alfonso – ele pensou quando assim que seus pensamentos voltaram em Anahi.
Sacudiu a cabeça em negação e se levantou.
Antes de sair dali mirou mais uma vez o local, automaticamente a imagem dele e Any correndo por ali, invadiu sua cabeça.
Respirou fundo e saiu daqui. Ficar ali não iria resolver nada, só ajudar a confundir mais sua cabeça.
Foi até o carro e entrou no mesmo. Olhou para o retrovisor e pode ver o rosto cansado.
O cabelo estava grande, tinha uma barba mal feita.
Cadê aquele Alfonso jovem? Aquele Alfonso cheio de vida?
Estava concentrado do espelho, mas agora nem sua imagem via mais, tinha o olhar vago. Parecia não estar ali.
Despertou dos pensamentos com o barulho do toque do celular.
Poncho: Alo! – disse sem nenhuma empolgação.
Mel: Amor!? Cadê você? Acordei e percebi que não estava.
Poncho: Não queria te acordar. Eu fui na minha casa e depois dei uma passadinha no shopping para comprar as blusas para o jogo de domingo.
Mel: Então nós vamos mesmo?
Poncho: Vamos sim. Tenho que resolver isso com os meninos.
Mel: Ta ok. Amor eu estava pensando em jantar fora hoje.
Poncho: De verdade, Melissa. Não to com cabeça nem saco para sair hoje. Muito menos para um jantar a luz de velas.
Mel: Eu não to falando um jantar a dois e muito menos romântico e a luz de velas. Falo um jantar para nós dois e seus amigos com as esposas.
Poncho: Pirou!? – riu irônico – As meninas nunca vão querer jantar com você. Desista!!!
Mel: O Christopher falou que com a esposa dele não tem problemas.
Poncho: Você não conhece a Dulce, Melissa. – coçando a cabeça – Olha, não quero confusão.
Mel: Não vai ter confusão, amor. Eu queria esse jantar para poder conversar com eles. Sei-la, para na hora do jogo não ter brigas ou desavenças.
Poncho: Não sei se é uma boa idéia.
Mel: Claro que é. Você fala com seus amigos e eles falam com as esposas. Se elas viram de coisa eu não vou da trela e elas vão parar. Por favor, amor!!!
Poncho: Ta bom, Melissa. Vou ligar para eles e resolver.
Mel: Yes. – rindo – Te amo. Beijos.
Poncho: Beijos. – desligando.
Era só o que faltava. Agora teria um jantar.
Ninguém merece – pensou ele.
Definitivamente aquele não era seu dia de sorte. Pegou o celular para ligar para Christopher, iria marcar o tal jantar, só esperava que realmente não tivesse brigas.
J
Dulce estava meio que deitava no sofá e Christopher deitado entre as pernas dela, com o filho sentado em cima da sua barriga.
Estavam curtindo junto o bebê, já que quase nunca tinham tempo para estar assim.
O telefone começou a tocar, Dulce esticou os braços e pegou o mesmo.
Dul: Alo!
Poncho: Oi Dulce.
Dul: E ai Poncho. Como vai?
Poncho: Indo. O Christopher esta ai?
Dul: Ta sim. Um momento – tirando o telefone do ouvido – O Poncho – passando o telefone para Christopher.
Chris: Fala cara!
Poncho: E aí? Ti ligando para convidar você e a Dulce para um jantar.
Chris: Jantar!?
Poncho: Sim. Sair para jantar. Eu e a Mel, você e a Dulce o Christian e Mai.
Chris: Já falou com o Christian?
Poncho: Não, vou ligar ainda.
Chris: Sei não. Será que as meninas vão querer ir?
Dul: Que meninas Christopher Uckermann Saviñon?
Poncho: Não sei. - =/ - Mas seria melhor, né? Daí evitava barracos no dia do jogo.
Chris: Eu nem falei isso com a Dulce ainda.
Dul: Não to gostando desse assunto – Seria – O que vocês estão falando? Não me falou o que? Que meninas?
Chris: Pera Dulce. O que você falou Poncho? A Dulce estava falando aqui.
Poncho: Acho que nem o Christian falou com a Mai sobre o jogo, mas ela não vai mesmo. Mas e então vai ou não vai no jantar?
Chris: Vou falar aqui com a Dulce. Qualquer coisa te ligo.
Poncho: Ta certo. Vou ligar para o Christian. Dulce falou alguma coisa da Luma?
Chris: Ta gripadinha. Sabe como é né? A Luma qualquer coisa adoece.
Poncho: Mas ta muito gripada? – perguntou preocupado.
Chris: Não. Uma dor de garganta e ta enjoadinha.
Poncho: Vou da uma passadinha lá para ver ela. – preocupado – vou desligar.
Chris: Falou brother, abraços.
Poncho: Abraços. – desligando.
Chris: Agora sim pode começar com o interrogatório.
Dulce perguntava e ele respondia. Até que chegou no assunto do ‘jogo’ e do ‘jantar’.
Dul: O que? Aquela maluca vai com a gente? – ficando de pé.
Chris: Calma Dulce. Ela é namorada do Poncho. – com Inácio nos braços.
Dul: Ela é ladrona de maridos, isso sim!!! – brava.
Chris: Para Dulce! Nós não somos mais crianças, vamos lidar com isso como adultos.
Dul: Ok Christopher, eu vou nesse jogo – alterada – Ai nessa mulher da em cima de você, eu esgano ela lá mesmo.
Chris: Ela não vai fazer isso. – selinho – Se acalme. Nós vamos no jantar? Posso confirmar com o Poncho?
Dul: Pode. Eu quero ver mesmo essa mulherzinha. – seria.
Chris: Dulce sem brigas e implicâncias.
Dul: é só ela não vir de graça.
Chris: Você me da medo. – pegando telefone.
Dul: Ela é quem tem que ter medo!!!
Christopher pegou o telefone e confirmou o jantar com Poncho.
Este marcou o local e depois desligou.
J
Poncho já tinha ligado para Christian combinando tudo, este aceitou ir no jantar, mas não esperava enfrentar a fúria da esposa.
Mai: Eu não vou Christian. – seria – Não vou trair a minha amiga.
Christ: Por Deus, Maite – nervoso – Você não vai ta traindo ninguém.
Mai: CHRISTIAN SERÁ QUE É DIFÍCIL PARA VOCÊ ENTENDER? –alterada – EU NÃO VOU!!!!!!!!
Christ: Vamos pelo Poncho, Mai. – suplicando.
Mai: Escuta bem, Christian. – tentando manter a calma – Que parte do ‘eu não vou’ você não entendeu?
Christ: Você esta sendo injusta. Não só com o Poncho mas comigo também. – se alterando – Eu estou de chamando para ir no jantar comigo, um jantar onde também estarão Dulce e Christopher. Eu não estou pedindo para você falar com a Melissa e muito menos trata-la com beijos e abraços. Só estou de chamando para ir comigo. – chateado – Custa? A Dulce não gosta dela também, no entanto vai.
Mai: A Dulce também? – perplexa – Não acredito que a Dulce também vai trair a Any. – inconformada.
Christ: Ela não ta traindo ninguém. Ela também é amiga do Poncho, Mai. Ela vai acompanhar o marido.
Mai: Tudo bem, Christ. Se você quer tanto que eu vá nesse bendito jantar, eu vou!!!
Christ: Sim Mai. Eu quero que você vá. Mas não com cara de quem comeu e não gostou.
Mai: Não gosta da bruxa e você sabe disso. – dando de ombros – Ela é uma chata, eu falei com ela no msn do Poncho. Só espero que ela mantenha a distancia. Senão me embolo com ela lá mesmo e nem ligo para o que vão falar.
Christ: Se surpreendo você, uma advogada renomada fazer isso.
Mai: Pelo menos amigos esqueço até os prestígios.
Christ: Acho bonito essa sua atitude, mas para ter nossos filhos você não esquece, não é verdade? – zangado.
Mai: Ahh Chris, esse assunto de novo não. – se jogando no sofá.
Christ: Esse assunto, sim. Eu quero ter filhos. Esse é meu sonho, mas você nunca acha o momento certo. Mai você já tem 25 anos. Não acha que já estar na hora de formamos uma familia completa?
Mai: Nós já conversamos sobre isso. Não quero brigar com você. Você tem o conhecimento no seu trabalho, a Any tem o dela, a Dulce o dela. Todos vocês tem o conhecimento, agora eu? – apontando para ela mesma – Eu também tenho que pensar em mim, se eu não lutar pelo MEU conhecimento ninguém vai fazer isso por mim.
Christ: Sim, me orgulho da sua perseverança. Mas você vai longe demais. Ter filhos não quer dizer desistir dos seus sonhos. Só iria aumentar nossa familia e nossa felicidade.
Mai: Iria me atrapalhar sim. Eu não iria dar atenção a ele. Você quer que eu deixe largado? Não Christ. Se é para fazer é para cuidar. Nem eu e nem você temos tempo de criar uma criança agora. Muito menos um bebê. Bebê tem horários. Acorda de madrugada, precisa estar sempre em um medico. Já viu o que a Dulce passa? A Any?
Christ: Passam maior barra. Mas isso é normal. Any e Dulce tem o reconhecimento, mas tem filhos. Com nós dois não vai ser diferente. A Any cuida da Luh sozinha, aqui seriamos dois. Dois Maite!!!!!! – furioso.
Mai: Você me estressa com esse assunto. Será que não sabe falar de outra coisa? – levantando e indo até o quarto.
Maite entrou no quarto igual um foguete.
Trancou a porta e se jogou na cama.
Será que Christian não sabia falar em outro assunto a não ser filhos?
Será que ele não entendia que estava chegando onde queria? Que só agora estava começando a ser reconhecida?
Será que não entendia a importância disso para ela?
-Droga!!! – pensou ela.
Christian sabia o quanto ela batalhou para chegar a onde esta. Tudo foi difícil para ela.
Conheceu o pai verdadeiro a pouco tempo. Sempre viveu com uma mãe e um pai que a adotaram, passavam barra. Tinha dia que não tinham o que comer.
Só ela sabe o que os pais adotivos fizeram para que ela fizesse uma faculdade. Se sentia no direito de recompensar a eles tudo que lhes deram. Tudo que aquele casal, apesar de não ser seus pais de sangue fizeram e faz por ela.
Era difícil entender isso?
Obvio que ela queria ter filhos. Sonhava em ser mãe. Mas não achava que era o momento.
Ela e Christian teriam muito tempo para isso. Não queria fazer e deixar uma criança nas mãos de baba.
Christian sentou no sofá e respirou fundo.
É, ele tinha a noção que ás vezes pegava pesado.
Mas era seu sonho, sonho!!!!!!!
Sabia tudo que a esposa passou e se sentia orgulhoso dela. Do que hoje ela é apesar das condições difíceis.
Mas Maite tinha hora que só pensava em recompensar os pais adotivos e se esquecia deles.
Isso também machucava a ele.
Poncho seguiu para casa de Anahi.
Estava parado em frente ao prédio, tomava coragem de ir até lá.
Será que estaria fazendo o certo?
Queria ver Luma. Mas uma certa insegurança batia.
Respirou fundo e saiu do carro.
Como era conhecido ali, subiu sem precisar que avisassem a Any.
Tocou a campainha e quem atendeu foi a empregada.
Tereza: Seu Poncho. – sorrindo – Tudo bom?
Poncho: Tudo sim, Tereza – sorrindo – Saudades da sua comida – riu junto a ela – Eu vou indo e por aqui?
Tereza: Vamos levando, né? Entra – dando passagem a ele.
Poncho entrou e ela trancou a porta.
Este estava sem graça, olhava tudo a volta.
Será que Any estava ali ou estava trabalhando?
Poncho: Cadê a pequena?
Tereza: Iii aquela lá ta chocha a tarde toda. Fica resmungando de dor na garganta e até chorou chamando pela dona Any.
Poncho: A Any não esta aqui? – perguntou no impulso.
Tereza: Não. Ela foi trabalhara. Pediu para que qualquer coisa ligasse para ela. Mas não achei necessário.
Poncho: Posso ir vê-la?
Tereza: é claro que pode, menino! Vai lá. Ela ta na sala com o senhor Felipo.
Poncho: Eles ainda estão aqui?
Tereza: Estão sim. Vão embora no sábado. Mas vai lá. Quer alguma coisa? Um suco, uma água?
Poncho: Não, obrigada, Tereza.
Tereza: Deixa eu ir olhar meu bolo, senão queima. – entrando na cozinha.
Poncho ainda sem graça seguiu até a sala. Pode ver a filha deitada no sofá e o avô ao lado dela.
Poncho: Boa tarde!
Felipo: Oi Poncho – levantando e apertando a mão dele – Boa tarde! – sorriu.
Luma: Pai. – abraçando-a.
Poncho: Oi pequena. – colocando a mão na testa dela – Eu vim te ver. Ta dodói?
Luma: Minha garganta ta doendo. – tossindo.
Poncho: Ela tomou alguma coisa? – se referindo a Felipo. - Febre ela não tá.
Felipo: A Tereza fez um xarope a base de ervas. A Any não gosta de dar qualquer remédio. Se ela não melhorar vai ela vai leva-la ao médico.
Lucia: Boa tarde! – chegando na sala – Oi querido. – dando dois beijos no rosto de Poncho.
Poncho: Oi sogrinha, quer dizer senhora – sem graça – desculpe é que... – sendo interrompido.
Lucia: Não precisa se explicar – sorrindo – Sei que é o costume e gosto de ser chamada assim. – sorriu sincera. – Vamos amor?
Felipo: Vamos sim. Poncho fique a vontade. A Tereza esta ai, nós vamos fazer um passeio romântico. – riu e apertou a mão dele.
Lucia: Foi um prazer te ver, Poncho. – dando 2 beijos no rosto – Agora deixe eu ir. Se cuida, bebê. – dando um beijo na neta – A vovó não te leva porque é passeio de barco e no mar tem aquele vento que só vai fazer você ficar mais doente.
Luma: Trás algodão doce pra mim? – manhosa.
Felipo: O vô trás. – dando um beijo no rosto dela – Com licença.- se retirado com a esposa.
Poncho: Onde dói, meu amor? – sentando ao lado dela.
Luma: Aqui. – colocando a mão na garganta.
Poncho: Abre a boquinha.
Luma: Mas dói. – manhosa.
Poncho: Mas o papai tem que ver.
A menina abriu a boca no que podia.
Realmente estava bastante inflamada, mas nada que um cataflam não resolvesse.
O telefone começou a tocar e Tereza atendeu. Pensou que fosse Any, já que ela estava ligando toda hora.
Tereza: Seu Poncho. – falou um pouco sem graça ao desligar o telefone.
Poncho: Oi.
Tereza: Será que o senhor poderia ficar com a Luma até dona Any chegar? – apertando uma mão a outra – é que o Yago caiu e teve que levar ponto. Sabe como é criança né? Ta lá chorando chamando por mim.
Poncho: Até a Any chegar? – de olhos arregalados.
Tereza: Sei que não posso lhe fazer esse pedido. – nervosa – Mas é que meu filho se machucou. To preocupada. Não posso deixar a Luh sozinha. Mas entendo o senhor, desculpe. – de cabeça baixa.
Poncho: Não Tereza, não se preocupe. Eu fico aqui com a Luma até a Any chegar.
Tereza: Ai senhor, muito obrigada. Agora mesmo vou indo. – Tchau Luh. – dando um beijo nela – Até amanhã.
Luma: Tchau.
Tereza: Tchau seu Poncho.
Poncho: Tchau.
Tereza se retirou e Poncho ficou ali com a filha.
Aquela casa tinha o cheiro de Any entranhado nela, mas ela amava aquele cheiro, isso não tinha como negar.
Abraçou a filha e ficou vendo desenho com ela e conversando.
De acordo com que a hora ia passando, seu nervosismo começava a fluir mais e mais.
O que Any falaria ao ver ele ai?
Será que iriam ter mais uma briga na frente da filha?
Enfim passaram as horas e Any finalmente estava chegando em casa depois de mais um dia de batalha na empresa, depois de mais um dia cansativo. Agora queria um banho e curtir sua filha.
Any: Cheguei!!! – já dizia da porta.
Pronto, um simples ‘cheguei’ fez o coração de Poncho saltar e quase parar na boca.
Luma: Minha mãe. – disse feliz.
Any estranhou o silencio. Foi até a cozinha e não viu ninguém.
Any: Cadê esse povo. – falava enquanto caminha até a sala.
O que?
Será que aquele dia foi tão estressante a ponto dela ta vendo coisas?
Não, ela não estava vendo coisas.
Poncho estava ali, sentado no seu sofá com a filha em seu colo.
Os olharem se cruzaram fazendo com que o coração de ambos disparassem.
Um sorriso automático apareceu no rosto de Poncho, fazendo com que Any também sorrisse, um sorriso tímido e sem graça.
“O sorriso é a manifestação dos lábios, quando os olhos encontram o que o coração procura!”
Any: Oi!
Poncho: Oi! – saindo de transe.
Luma: Mamãe. – indo até ela.
Any: Oi meu anjinho. – pegando-a no colo – Como você ta? – colocando a mão na testa dela.
Luma: Com dor. – escondendo o rosto do pescoço da mãe.
Poncho: A garganta dela esta bem inflamada.
Any: Pois é. - =/ - O que posso dar a ela? – sentando.
Poncho: Um cataflam.
Any: Eu tenho lá em cima.
Poncho: Dá a ela.
Any: Vamos lá beber?
Luma: Uhum.
Poncho: Então eu vou indo nessa.
Luma: Ah não, papai. Fica por favor. Nunca eu fico com vocês dois juntos.
Any encarou Poncho.
Poncho: Tudo bem.
Any: Eu vou lá no meu quarto da o remédio a ela. Pode ficar a vontade.
Luma: Pai, trás água pra mim? Remédio é ruim.
Poncho: Esse é gostoso filha, é docinho.
Luma: Mas eu só bebe com água.
Any: Você colocou esse costume nela. – riu.
Poncho: Ok, eu levo água.
Any sumiu com a menina e Poncho foi até a cozinha buscar a água.
Ao chegar no quarto, bateu na porta e esperou que Any pedisse para ele entrar.
Este deu a água a menina e ela bebeu.
Luma: Vamos ver um filme aqui nós três?
Any: Luh!!!!!
Luma: Por favor.
Any e Poncho se encaram e estremeceram, não iria acontecer nada, só iriam ver um filme com a filha.
Any ligou a televisão e deitou na cama, Poncho fez o mesmo.
Luma, que estava deitada no meio, estava radiante, sorria para os pais numa felicidade só.
Já Any como Poncho estavam desconfortável, era estranho ficarem assim depois de tudo.
m menos de meia hora Luma estava dormindo.
Any e Ponho que olhavam concentradamente para a tv, para evitar trocas de olhares e nem se deram conta.
Quando Any olhou para o lado pode perceber que ela dormia.
Any: Dormiu! – ajeitando a filha.
Poncho: Hãm? – olhando a filha – estava com sono.
Any: Ela não dormiu a noite toda tossindo e sentindo dor. – cobrindo-a.
Poncho: Dá o cataflam a ela que rapinho ela melhora.
Any: Ok.
Poncho: A Tereza foi embora porque o filho se machucou. Por isso estou aqui.
Any: Não se preocupe. – sem encara-lo.
Poncho: Any!! – de bruço para o lado dela.
Any: Hum. – virando-se para ele.
Poncho: Eu sei que não tenho esse direito, mas... – ele fez uma pequena pausa, como se quisesse achar as palavras certas – Não acha que devemos para de nos odiar? – fazendo careta – Isso esta fazendo mal a nossa filha. Imagine o terremoto que esta a cabecinha dela.
Any: Eu concordo. – abaixando o olhar – Não há motivos para brigas.
Poncho: Me desculpe pelo que te fiz. Não era minha intenção te machucar – sem graça.
Any: Esquece isso, Poncho. É passado. Não tem mais broncas. Você esta feliz? – perguntou com um nó na garganta.
Poncho: Não sei – sincero – Eu ainda estou confuso, minha cabeça esta a mil. Meus sentimentos estão embaralhados e confusos.
Any: é normal isso. Mas depois você coloca ela no lugar.
Poncho: Assim espero. Mas e você? Esta feliz?
Any: Eu estou indo. Como diz uma música “um dia eu vou encontrar minha felicidade”.
Poncho: Eu já perdoei as maldades que você me fez. – continuando a musica. – Serve para a gente. - falou e logo mudou o assunto - Mas e então? Como vai a sua vida? Namorando? – curioso.
Any: Minha vida voltou a ser como antes. Tenho novos projetos e isso me faz bem. Quando a namorados, sinceramente não quero um.
Poncho: O Chris me falou que você e as meninas vão abrir uma agencia.
Any: Sim. Agora estamos empenhadas em conseguir a Mesón Blue, lá é um ótimo lugar para se ter uma agencia. Só que vamos ter que competir, muitas pessoas estão atrás do local, inclusive pessoas de peso.
Poncho: Sei como é isso. Sem contar que tem uma burocracia danada. Mas enfim, vocês são ótimas profissionais e creio que tiraram de letra. Torço por vocês e fico feliz por você realizar mais este sonho.
Any: Obrigada – tímida – Vou fazer o possível para realizar.
Sem querer os dois se entregaram as conversas. Conversavam sem brigas e um tentava compreender o outro. Estavam tendo uma relação que deviam ter quando casados.
Any contava sobre seus projetos e Poncho opinava sobre os mesmos.
Horas eles sorriam, outras se devam conta e ficavam tímidos.
Poncho: Esta chegando o aniversario da Luh. Nossa pequena já vai fazer 5 anos. – sorriu e mirou a filha no profundo sono.
Any: Pois é. – acariciando os cabelos dela – Passou tão rápido. Parece que foi ontem que aprendeu a falar mamãe e papai.
Poncho: Sim. – riu ao lembrar de algo – Eu fiz ela repeti umas 300 vezes no mínimo ‘papai’.
Any: Eu me lembro. – riu – paapaa – disse imitando a filha o que fez ela e Poncho gargalharem.
Poncho: Bons tempos.
Any ficou sem graça e só então Poncho foi perceber o que acabava de falar. Para não ficar um clima chato, ele mesmo começou um assunto.
Poncho: Vamos fazer uma festa para ela, né?
Any: Uma festinha. Nada de salão e nem muita coisa. Vou preparar algo aqui mesmo para ela e os amiguinhos do prédio.
Poncho: Ahh não, Any. Vamos alugar um salão e fazer uma festa que ela mereça.
Any: Eu sei que ela merece. Mas não. Não to com cabeça.
Poncho: Eu te ajudo, mas vamos fazer uma festa inesquecível.
Any: Só você. – riu e voltou acariciar os cabelos da filha.
Poncho encarou Any, ela era perfeita, linda.
Qualquer homem se sentiria realizado com ela.
- Poncho, Poncho. Que pensamentos são esses?
Olhou no relógio e viu que já eram 6:30. Melissa iria ter um treco.
Poncho: Tenho que ir nessa. – levantando – Já deu minha hora.
Any: Te levo até a porta.
Poncho: Ok. – dando passagem para ela ir na frente.
Any foi andando em direção a porta. Poncho foi logo atrás, não pode deixar de reparar em Any, a maneira de andar desfilando e o jeito meigo.
Any: Prontinho. – disse encostada na porta aberta.
Poncho: érr – sem graça – Tchau.
Poncho: Fica com Deus. Qualquer coisa com a Luh me liga.
Any: Ok.
Poncho se aproximou para dar dois beijos no rosto. Any permaneceu parada.
O primeiro beijo foi tudo normal.
Quando Poncho foi virar para dar o segundo beijo encarou Any nos olhos, fazendo com que os olhares se cruzassem.
- Se controle Alfonso. – pensava ele.
As respirações estavam misturadas e ofegantes.
No impulso, Poncho fechou os olhos.
Ainda tinha duvidas do que ia fazer, mas os desejos pulsavam forte.
- O que você ta fazendo Anahi!? – ela pensou.
Esse pensamento fez ela despertar.
Claro que queria um beijo. Mas agora? Depois de tudo?
Definitivamente, Não!!!
O que afinal Alfonso queria?
As bocas estavam próximas e a pouco centímetros de distancia.
Any: Para Poncho!! – disse ainda ofegante, mas sem se mover.
Poncho: Desculpa – falava sem sair do lugar – Eu... – sendo interrompido.
Any: Você tem que ir embora. – saindo de perto dele – é isso, né? Beijinhos. – nervosa.
Poncho: Tchau.
Any: Tchau. Será que pode me da licença? Eu preciso fechar a porta.
Poncho: Ah claro – saindo da direção da porta.
Any: Tchau. – fechando a porta.
Ao fechar a porta Any se escorou nela.
Fechou os olhos e tocou a boca com as pontas dos dedos.
Quase o beijou, quase!!!
A respiração, ela sentia a respiração quente dele.
Como desejava aquele beijo, como queria se entregar ali mesmo, abraçar e curtir tudo que não aproveitaram durante anos.
Mas não, não podia fazer isso.
Iria esquecer tudo que ele lhe fez? Claro que não.
Alfonso nunca mais!!!
J
Poncho saiu dali mais confuso e atordoado que antes.
O que estava a ponto de fazer?
Engraçado, nunca teve vontade de beijar Anahi quando estavam casados.
Mas ali, naquele momento a única coisa que passava por sua cabeça era ter Anahi em seus braços.
Queria poder abraça-la e dizer que tudo estava bem. Que tudo iria ser diferente.Que iriam se amar como nunca. Que iriam ser felizes juntos!!!
Autor(a): anyponcho
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Poncho seguiu para casa de Melissa. A todo caminho foi pensando no que iria fazer.O que estava acontecendo com ele?Estava bastante atordoado e muito confuso. Já não sabia o que sentia, ou se sentia algo por alguém.Sua única vontade era dormir e acordar sem lembrar de nada, nem ninguém.Ao chegar em casa viu Melissa sentada no sofá, es ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 243
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tatianaportilla106 Postado em 09/01/2016 - 02:07:46
Amei a Fanfic, muito boa :-D
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13
gostei mto dessa web pena que acabou, bju
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13
gostei mto dessa web pena que acabou, bju
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13
gostei mto dessa web pena que acabou, bju
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:12
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:12
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elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:12
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