Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

O CD começou a tocar e Luma acompanhava a letra.

Luma: Ajuda papai.

Poncho: Eu não sei cantar, não. Quando eu aprender eu canto.

Luma: Promete?

Poncho: Prometo. – rindo.

Luma: A mamãe já aprendeu todinhas. – disse e logo voltou a cantar.

O percurso foi rápido.
Poncho logo estava na prédio que Any morava.

Any estava dando um jeito na casa, já que a empregada não trabalhava nos finais de semana. Ela continuava com um shortinho e um casaco de moletom em cinza em uma minnie na frente. Os cabelos estavam preso em um rabo de cavalo, mas devido ficar se movimento para arrumar a casa, alguns fios estavam soltos, a deixando mais simples e linda.

O som estava ligado. Tocava a música ‘Somente eu e você’ de Ivete Sangalo.

_____ (Somente Eu e Você) _____

Foi culpa da lua
Eu te perceber
A culpa foi sua
Me fez querer você

Ainda te ouço
Me dizendo assim
Me abrace, depressa
Você é feito pra mim

Diz, haja o que for
Ou o que houver
Que o seu coração
Vai estar onde o meu estiver

Se a culpa é da lua
Quando ela acender
Vai brilhar somente

Pra mim e pra você

Foi culpa da lua
Eu te perceber
A culpa foi sua
Me fez querer você

Se a culpa é da lua
Quando ela acender
Vai brilhar lembrando

Vídeo: http://br.youtube.com/watch?v=545cHjT8ap8

A campainha começou a tocar. Any que estava descalças em cima de uma cadeira, na pontinha dos dedos, limpando a estante, ao ouvir a campainha desceu e correu até a porta.

Poncho estava parado segurando na mão de Luma.
Any tremeu, mas conseguiu controlar o nervosismo. Levou a mão em uma mecha de cabelo que caia em seus olhos e colocou a trás da orelha.

Poncho olhava para ela fixamente.
Como podia ser tão linda?
Estava tão natural, sem maquiagem, com os cabelos meios desarrumados. Por incrível que pareça, ficava mais linda assim.

Na verdade ela é linda de qualquer jeito. – pensou ele.

Any: Entra! – foi a única coisa que ela conseguiu falar, enquanto abria mais a porta.

A melodia no fundo deixava o ambiente gostoso e apaixonado. Talvez aquela música era uma das muitas músicas que lembravam os dois. Era quase impossível não vir a tona as lembranças com aquela canção suave e romântica.

Luma: Mãe e foi em um monte de brinquedos. – disse entrando.

Any: Foi meu amor!? Que legal!!!.

Luma: O Papai ganhou essa Hello Kitty pra mim. – disse mostrando a Hello Kitty de pelúcia que trazia em suas mãos.

Any: Que linda filha.

Luma: Eu vou colocar lá em cima na minha cama. – saindo correndo.

Any: Hum, algodão doce – disse com os olhos brilhando quando viu o algodão que Poncho tinha em suas mãos.

Poncho riu: Eu trouxe um pra você e um para a Luh. – riu novamente – Sabia que se não trouxesse para você a Luh iria ficar sem.

Any: Me da o meu – pegando da mão dele – Hum!! – lambendo os beiços – Eu amo Algodão doce – disse sentando no sofá por cima de uma perna. – Quer? – disse comendo um pedaço.

Poncho: Quero. – tirando um pedaço.

Any: Aiii seu guloso. – engraçada – Eu ofereci por educação.

Poncho: Cruzes Any. – rindo – Que gosto tem isso? – colocando um pedaço na boca e fazendo careta – Troço ruim, derrete na boca.

Any: Que bom que você não gosta. – mostrando empolgada em comer o algodão – Só assim não come mais.

Poncho sorriu. Any era uma menina mulher. Admirava isso nela.

Poncho: Eu já to indo.

Any: Hum. Antes de você ir me faz um favor?

Poncho: Que?

Any: Troca a lâmpada ai da sala? Queimou e eu não alcanço.

Poncho: Cadê a lâmpada?

Any: Ai em cima do móvel.

Poncho pegou a lâmpada. Colocou a cadeira na direção do bocal e subiu.
Any voltou a comer o algodão.

Nisso a música que tocava acaba e outra começa a tocar.

____ (Quem de nós dois) ______ Ana Carolina.

Eu e você
Não é assim tão complicado
Não é difícil perceber
Quem de nós dois
Vai dizer que é impossível
O amor acontecer

Se eu disser que já nem sinto nada
Que a estrada sem você é mais segura
Eu sei você vai rir da minha cara

Eu já conheço o teu sorriso, leio teu olhar
Teu sorriso é só disfarce
E eu já nem preciso
Sinto dizer
Que amo mesmo, tá ruim pra disfarçar

Entre nós dois
Não cabe mais nenhum segredo
Além do que já combinamos
No vão das coisas que a gente disse
Não cabe mais sermos somente amigos

E quando eu falo que eu já nem quero
A frase fica pelo avesso
Meio na contra-mão
E quando finjo que esqueço
Eu não esqueci nada

E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro

Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida

Eu procurei qualquer desculpa pra não te encarar
Pra não dizer de novo e sempre a mesma coisa
Falar só por falar

Que eu já não tô nem aí pra essa conversa
Que a história de nós dois não me interessa
Se eu tento esconder meias verdades
Você conhece o meu sorriso
Leu no meu olhar
Meu sorriso é só disfarce
Por que eu já nem preciso

E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais . . .

Vídeo: http://br.youtube.com/watch?v=FAoyBbEBIA0&feature=related