Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Mai: Eu já adiantei alguns casos. Resolvi algumas coisas lá. Terça só resolvo isso. To bem empolgada. – esfregando as mãos rindo.

Any: Também to bem empolgada. – riu – Imagine nós três sócias.

Mai: Nós vamos ser. E o melhor, vamos conseguir a Mesón.

Any: Assim que se fala. E suas novidades?

Mai: Ahh, e-eu!? – tropeçando nas palavras – Tenho novidades não. – riu nervosa.

Any: O que aconteceu Mai? Te conheço.

Mai: Ai Any. Me desculpe, mas... eu não me controlei – apertando as mãos e trincando os dentes.

Any: Não se controlou o que ser? – riu – Ta me deixando curiosa.

Mai: Eu provoquei a ‘Mel’. – falou com nojo.

Any: Você o que? – de olhos arregalados – Mai... – sendo interrompida.

Mai: Provoquei mesmo e provocaria de novo. Eu não gosto dela. – Any a encarava seria – E nem adianta me olhar assim. O Christ já chamou minha atenção, nem vem você também.

Any: Não é isso Mai. Não quero que fique mal com os outros por causa de mim. Muito menos que brigue com o Christ por minha causa.

Mai: Com o Christ você não tem nada a ver. Nós já estávamos brigados. Com a cobrinha eu já tinha vontade de implicar desde o dia do msn.

Any não pode deixar de rir: Você não presta, Mai. Mas não faz mas isso. Por favor. Sem contar que o Poncho também é seu amigo.

Mai: Não garanto nada. – Any ia falar alguma coisa mais Maite não deixou – Nem adianta querer passar sermão.

ny: Só você, Mai. Mas como foi o jantar?

Mai: Pra mim foi tédio e acredito que eu infernizei a Melissa. Fiquei toda orgulhosa de mim mesma. – rindo – Dava cada resposta.

Any: paspakspkapska.

Mai: Poncho ficou furioso. Ainda mais quando o garçom falou... – ela parou ao perceber que falou demais – Acho que falei demais. – sem graça.

Any: O que tem o garçom, Mai? – perguntou seria olhando pra Mai.

Mai: O garçom? Deixa pra lá Any. Olha eu... – sendo interrompida ao tentar mudar de assunto.

Any: Fala Mai! O que tem o Poncho e o garçom?

Maite olhou seria para amiga. Será que faria certo contado a mesma sobre a crise de ciúmes?
Não queria que a amiga sofresse. Mas pela cara que Any fazia não iria sossegar até saber dos detalhes.

Any: Fala Mai!!!!!

Mai: Ta, eu vou te contar. Mas promete que não vai ficar mal nem bater no Poncho? – fazendo careta.

Any: Mai! – seria.

Mai: Ai meu Deus, sempre eu e essa minha boca. Ta, eu vou te contar.

Any: Anda Maite!!! – disse ao ver que Maite só a mirava.

Mai: Tudo bem, Any. – respirando fundo – Vamos lá.

Any a encarava. Queria saber logo o que tinha acontecido no ‘bendito’ jantar. Esse negocio de Poncho e o garçom não desceu sua garganta desde que Maite começou a falar.
O que poderia ser? Se perguntou.
Ela sabia que quando o casamento não estava em ‘crise’ Poncho morria de ciúmes do garçom. Mas eles já não eram mais casados.
Estava agoniada, precisava saber.

Maite também estava agoniada. Demorava a responder na intenção de arrumar qualquer outra coisa e esconder a verdade da amiga.
Não queria que ela sofresse.
Mas como não sofrer?
Como ficaria a cabeça de Any?
Não é fácil pra ninguém entender.
Como uma pessoa se separa e depois sente ciúmes?
Quando estavam juntos, Poncho nunca ligou para saber coisas de Any e agora que tem outra fica nesses ciuminhos idiota?
Para Maite estava confuso, imagine para Any.

Diante da agonia e expressão de interrogação estampadas no rosto de Any, Maite começou a falar.
A cada palavra a expressão de Any mudava.

Como assim Poncho com ciúmes?

Era confuso demais. Balançava a cabeça em sinal de negação. Queria negar tudo aquilo. Se arrependeu completamente de ter pedido que Maite falasse.
Não podia negar que no fundo seu coração adorou a noticia.
Mas tinha algo que a deixava mal. Não sabia o que.
Aquela historia não lhe descia, estava entalado. Sua grande vontade era de ir até Poncho e perguntar por quê ele sempre a deixa mal e confusa.

Maite depois da ‘revelação’ olhou pra Any. Esperava que ela falasse algo, que xingasse Poncho, ou qualquer outra coisa, menos que ficaria quieta.
Ela olhou intrigada para a amiga, que parecia confusa.
Any trazia uma expressão de estar em um ambiente desconheico com várias pessoas estranhas.
Era expressão de curiosidade e ao mesmo tempo medo. Algo assim. Uma coisa que não da para explicar.

Mai: Ta vendo por quê não queria te contar? – Maite falou abraçando a amiga que continua com a mesma expressão – Fala alguma coisa, Any!!

Any: E- Eu, eu – ela falava fazendo gestos, mas com a cabeça em outro lugar – Por que isso Mai? – finalmente ela voltou na real e falou algo com sentido – Por que ele faz isso comigo? Será que a única vontade do Poncho é me ver rastejando aos pés dele, enquanto ele curti com minha cara?

Mai: Não Any. Foi confuso até para ele. Eu vi. – ela tentava achar palavras que fosse capaz de descrever a cena – Nem ele acreditava que estava fazendo aquilo. Ele também ficou confuso. Acho que deu vontade dele falar e falou... sem pensar.

Any: Ele não podia ter feito isso. – ela levantou e foi até a janela.

Mai: Perai. – indo até ela e ficando do seu lado – Você só ficou desse jeito pelo ciúme? – perguntou com uma sobrancelha arqueada.

Any que mirava a rua lá embaixo se virou para Maite assustada. Como ótima amiga ela reconheceu que por trás tinha mais alguma coisa. Lançou um olhar para Any como se dissesse “conta-me tudo!”.

Any saiu da janela e ficou de frente para Maite. Apertava uma mão na outra em sinal de nervosismo.

Any: Eu e o Poncho – ela falava de vagar, mirava o chão e Maite – nós nos beijamos. – disse e encarou a amiga que estava boquiaberta.

Mai: Você e o Poncho se beijaram? – perguntou ainda sem acreditar – Any isso ta confuso demais. – fazendo careta – Explique porque... – ela nem precisou terminar a frase. Any viu a confusão e curiosidade dela.