Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Poncho tinha conseguido um tempo livre no hospital para comer algo. Foi até a cantina dali mesmo e encontrou Christopher tomando suco.

Poncho: E aí. – sentando.

Chris: Fala!!

Poncho: Como andas as coisas?

Chris: Cansado. – suspirou.

Poncho: Nem me fala. To mortão. – se afundando na cadeira.

Chris: Teve barraco ontem lá no restaurante?

Poncho: Que nada. Mas o Christ se chateou com a Mai.

Chris: Melissa outra vez? – fazendo careta.

Poncho: Não. A Maite se manteve distante da Mel. Foi uns caras lá que chegaram cheio de intimidades com a Any e a Mai.

Chris: Deve ser desses manes que a Dulce estava falando hoje. – encarando Poncho – Depois que a Any desligou, ela ficou lá rindo igual uma boba.

Poncho: O Christ ficou furioso. Eu no lugar também ficaria. O cara já chegou abraçando. Um chamou a Mai de morena mais linda e o outro disse dos olhos de Any que fascinaram ele – imitando o cara – Ainda perguntaram pela Dul.

hris: Esses idiotas que não cheguem perto da MINHA ruiva. – bravo.

Poncho: Se fosse vocês ficariam de olho.

Chris: Mas o que você sentiu em relação a Any?

Poncho: E- eu!? – assustado – Nada ué. – disfarçando.

Chris olhou para o amigo e mais nada disse.

Poncho: Ta, eu não gostei de ver ele falando dela assim.

Chris: Será que você ainda não é apaixonado pela loira?

Poncho: Não Chris – atordoado – Tudo menos isso.

Chris: Pensa bem, cara. – levantando – To indo nessa. Mas tarde a gente se fala. Temos muito que conversar – o encarou serio.

Poncho: Faló brother. – dando um tapinha nas costas dele.

Chris: Depois a gente se esbarra por aí. Vou almoçar com a Dul.

Poncho: Vai lá. – seguindo para o balcão.

Ele foi para o balcão e sentou em umas das bancadas ali. Pediu somente um suco. Uns 2 médicos se aproximaram e os três começaram a conversar.
Estavam falando de um paciente que tinha recebido alta que ninguém esperava que ficasse bom, quando o celular de Poncho começou a tocar.

Poncho: Com licença. – se retirando com o celular na mão – Fala mãe.

Branca: Oi meu amor. Tudo bem?

Poncho: Tudo sim, dona Branca. – riu – E por aí?

Branca: Também. To te ligando para avisar que a Paulinha chega amanhã.

Poncho: Amanhã!? Vou tentar passar ai pra ver minha branquela. Estou com saudades da minha irmã.

Branca: Vem mesmo, melhor, vem almoçar aqui. Preparo algo delicioso pra gente.

Poncho: Não garanto nada, mãe. Tenho que ver as coisas aqui no hospital. Mas prometo fazer o possível.

Branca: Ta bom. Mas uma coisa...

Poncho: O que?

Branca: Não trás a tal da azeda não, ta?

Poncho: Você ta julgando sem saber, mamãe. Você não a conhece para falar assim.

Branca: Só queria falar isso. – ignorando.

Poncho: Tudo bem, mãe. – suspirou – Beijos.

Branca: Beijos menino. Se cuida.

Poncho: A senhora também. Manda abraços para o coroa. Amo vocês.

Branca: Nós também te amamos. Beijos. – fala e logo desliga.

Poncho desliga o celular coloca no bolso do jaleco, volta pra cantina paga a conta e volta para seu trabalho.

Luma: Faz batata frita pra mim, Tereza. – insistindo.

Tereza: Não, Luh. Sua mãe disse para não fazer.

Luma: Mas eu quero. – cruzando os braços emburrada.

Tereza: Eu fiz franguinho. Ta um delicia.

Luma: Eu quero batata frita.

Tereza: Batata frita não tem. – mexendo nos cabelos dela – Seu cabelo já ta ceco. Vamos lá prender.

Luma: Também não quero. – fazendo birra.

Tereza: Vamos, Luh. Vai acabar se atrasando. Deixe de ser teimosa, menina.

Luma: Não to escutando nada, não escutando nada. – tapando o ouvi.

Any: Fazendo mal criação, Luma? - chegando.

Luma: Mamãe. – indo até ela – A Tereza nem que me dar batata frita. – chorosa.

Any: Eu falei pra ela não dá. Já falei que não quero que falte com respeito a Tereza. – brava – Eu não gosto disso. Tem que respeitar os mais velhos.

Luma: Mas eu quero. – chorando.

Any: Mas nem tudo que queremos nós temos. – abrindo a geladeira e pegando um copo d’água.

Luma: Vocês são umas chatas. – ía sair mas Any fez ela voltar.

Any: LUMA!!!!!!! – a menina parou na porta da cozinha de costas – VOLTE AQUI AGORA!!! – irritada – Pede desculpas. – a menina virou e ela a encarando seria.

Luma: Desculpa. – de cabeça baixa.

Any: Faltou a Tereza.

Luma: Desculpa Tereza.

Any: Já falei pra não fazer isso. –

Luma soluçou e saiu correndo dali.

Any: Tereza, quando ela ficar de birra pode brigar com ela. Você merece respeito.

Tereza: é que não sou mãe dela, dona Any. Não me vejo nesse direito.

Any: Tem todo direito e eu permito. Você cuidou dela desde que nasceu. Quando eu não estou é como se você fosse mãe. Se você não brigar ela vai ta sempre fazendo. Criança tem que ter limites.

Tereza: Tudo bem. Coloco o almoço? – amenizando a situação.

Any: Coloca sim. Eu vou lá prender o cabelo da Luma e chama-la para almoçar. – caminhando até a porta da cozinha.

Luma quando saiu dali foi pra sala. Chorava de soluçar.
Deitou no sofá e mirou o telefone, pegou o mesmo e o numero do pai, não agüentou e ligou pra ele.

Poncho: Alo!

Luma: Papai. – soluçou.

Poncho: Que foi princesa? – assustado – Aconteceu alguma coisa? – preocupado.

Luma: A ma-ma-mamãe brigou comigo. – chorando.

Poncho respirou aliviado: Brigou por quê? O que você fez?