Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Luma: Nada. Só porque eu queria comer batata frita. – limpando as lagrimas.

Poncho: Só por isso? Ela não ia brigar só por isso, Luh.

Luma: Também porque eu chamei ela e a Tereza de chata. – com voz de choro.

Poncho afastou o telefone e riu: Mas é feio, Luh. Não pode fazer isso.

Luma: Mas elas não queriam deixar eu comer batata frita.

Poncho: Mas não pode ta sempre comendo batata frita não, pequena. Você é criança e precisa se alimentar direito.

Luma: Mas as vezes minha mãe é chata!!!

Poncho: Luh!!! Desse jeito ninguém vai gostar de você, tem que respeitar os mais velhos.

Luma: Na minha escolinha a Tati chamou a Júlia de boba e chata, a tia disse que é feio. Que ninguém vai querer brincar com ela se ela continuar assim.

Poncho: Ta vendo? Isso é muito feio e falta de educação. – falava paciente – Você pediu desculpas?

Luma: A mamãe mandou eu pedir.

Poncho: Muito bem. Agora não pode fazer de novo.

Luma: Eu não vou fazer não. - silêncio - Pai!!!

Poncho: Oi!

Luma: A mamãe ainda gosta de mim? – manhosa – E se ela não gostar mais de mim porque eu chamei ela de chata? –

Poncho: Ela te ama, meu amor. Mas se você continuar fazendo essas coisas, vai magoar a mamãe.

Luma: Eu não vou mais fazer.

Poncho: Então ta tudo bem.

Any tinha ído ao quarto, feito o que tinha que fazer e foi até a sala chamar a menina.

Any: Luma vamos almoçar! – entrando na sala.

Luma se assustou e escondeu o telefone atrás dela.

Poncho quando ouviu a voz de Any sentiu o coração da um pulo.
Sem dúvidas nos últimos dias Any andava mexendo com ele e disso já tinha certeza.

Any: O que você ta escondendo?

Luma: Nada! – com os olhos arregalados e com as mãos para trás.

Any: Ta sim. – indo até ela – Com quem você esta falando? – com o telefone na mão – Alo!? – estranhando.

oncho que antes ouvia a voz dela falando com a filha se assustou com um simples ‘alo’.
Realmente ele não esperava. A principio ficou sem reação e escolhendo modos de falar com ela.

Any: Alo!!!! – falou de novo por não obter respostas.

Poncho: Oi Any. Sou eu, o Poncho. – falou por fim.

Coração burro é uma droga. Esse era o pensamento que Any queria ter, mas nem pensar podia.
O coração disparou com aquela voz, voz grossa que tanto gostava.
As mãos tremeram e suaram frias.
Olhou pra filha sem entender nada.
A menina com medo da mãe brigar, disfarçou e saiu.

Any: Ah, oi Poncho. Aconteceu alguma coisa? Não esperava que ligasse pra cá.

Poncho: Na verdade foi a Luh que me ligou. – coçando a testa – Disse que você brigou com ela.

Any: Ah sim! – se jogando no sofá – A Luh merece umas boas broncas de vez enquanto. Tem que respeitar os mais velhos. Ela é muito pequena para querer fazer o que bem entender. Cheguei do trabalho e a encontrei fazendo birra com a Tereza.

Poncho: Entendo. Mas ta tudo bem por aí?

Any: Ta sim.

Poncho: Como foi lá com o seu patrão? Já falou com ele?

Any: Já sim. Não foi nada demais. Agora vou ter alguém para me ajudar na empresa.

Poncho: Isso é bom. Você trabalhava demais.

Any: Pois é.

O silêncio reinou. Ambos só sentiam a respiração do outro. Viajaram ao passado por longos segundos.
Any fechou os olhos, só aquele momento era importante para seu coração.
Poncho foi quem quebrou o silêncio e fez Any despertar.

Poncho: Errr. Então vou desligar. O trabalho me chama.

Any: Ta certo. Beijos!

Poncho: Beijos!

Ambos fizeram mais um silencio no telefone.
Poncho só desligou depois de Any.

Any: Lumaaaa!!! – indo à direção ao quarto dela.

Luma: Você vai brigar comigo? – de cabeça baixa.

Any: Por que você fez mal-criação para a Tereza? – sentando ao lado dela na cama – Eu já não disse que é feio?

Luma: Mas eu queria batata frita. – chorando.

Any sentiu o coração apertar. Odiava ver a menina chorando. Doia em nela.

Any: Oh pequena. – colocando ela em seu colo – Não precisa chorar. – abraçando-a – Você não pode desrespeitar os mais velhos, é feio, meu amor.

Luma: Desculpa. – abraçando fortemente a mãe.

Any: Mamãe já desculpou. Mas tem que prometer que não vai fazer mais isso. – mirando-a.

Luma: Prometo. – com os olhinhos todo molhado, devido às lágrimas.

Any: Então ta bom. – limpando ás lágrimas – Agora para de chorar para não chegar na escola com carinha de choro. – colocando ela sentada na cama.

Luma: Eu não quero ir para a escola hoje.

Any: Mas tem que ir. Que puxar carroça quando crescer? – pegando duas chuchinhas no potinho.

Luma: Eu não.

Any: Então tem que estudar. – pegou o pente e sentou atrás dela – Deixa-me prender esse cabelo para irmos almoçar.

Luma se ajeitou na frente da mãe.
Any dividiu os cabelos dela no meio e fez maria-chiquinha.

Any: Ta linda agora. – colocando ela no chão – Vamos lavar esse rosto e essas mãos para almoçar.

As duas foram em direção ao banheiro.
Any ajudou a meninas lavar o rosto e as mãos, aproveitou lavou as suas e foi pra cozinha.

Luma: Tereza desculpa, ta? – mirando-a – Prometo que não faço mais.

Tereza: Tudo bem, querida! – lhe dando um beijo na cabeça – Agora senta ai pra almoçar.

As três sentaram para almoçar.

Luma: Eu não quero essas coisas aí não. – apontando para os legumes que estava no frango.

Any: é gostoso, Luh. Come pelo menos a batatinha, você não queria?

Luma: Queria frita. Não assim.

Any: Você é luxenta, igual seu pai. – colocando somente o frango no prato dela – Toma! – passando o prato pra ela.

Luma: Obrigada. – bebendo o suco.

Any: Vai se encharcar só de suco não, hein, Luma. – colocando salada em seu prato.

Tereza: Como foi com seu patrão, dona Any?

Any almoçava e conversava com a empregada.

Dulce chegou em casa e Christopher já estava.
Ele estava na sala brincando com o filho.

Dulce: Boa tarde! – dando um selinho no marido.

Chris: Boa tarde!!

Inácio: Maamõe. – rindo e sacudindo os pezinhos.

Dulce: Mamõe, bebê. – rindo e pegando ele no colo – Você estava brincando com o papai? –