Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Poncho até tentou se prender, mas o modo que a menina falou não teria como.

Luma: O que foi papai?

Poncho: Nada não. Só lembrei de uma coisa. Mas não pode ficar falando nas aulas não.

Luma: Você que não pode falar. Olha pra frente e fica quieto que você ta dirigindo. Né Melissa?

Melissa: é sim. – ela e Poncho se olharam e sorriram.

Criança realmente era um bichinho muito esperto, curioso e inocente.

Any e Maite chegaram no shopping antes das dez. Deram uma volta pelo local e depois foram para o lugar marcado.
Sentaram e pediram um suco enquanto esperar pelo homem.

Any: Eu estou nervosa. – riu e esfregou as mãos uma na outra em sinal de nervosismo.

Mai: Daqui a pouco ele ta ai. – olhando no relógio – Faltam dez minutos. – bebendo o suco.

Any: Será que vamos conseguir?

Mai: Pensamento pensativo, Loira. – colocando o copo em cima da mesa – Mas não vamos nos precipitar. Temos que estar seguras que outras pessoas, inclusive, de peso maior, esta lutando pelo local. Sem falar que hoje vamos apenas conversar com o tal carinha. Ele não é o único dono.

Any: Sobre isso eu estou segura. – bebendo seu suco – Hum!!! – limpando a boca com um guardanapo – Eu até tive pesquisando outros locais. – mexendo na bolsa – Não podemos nos acomodar, né? – tirando um papel da bolsa – Eu consegui esses três lugares. – vendo junto a Maite – Os três ficam no centro. Não esta localizada na melhor parte do centro e muito menos é a Mesón. Mas acredito que para o começo ta bom.

Mai: Já ouvi falar desse local. – apontando para um lugar marcado do papel – Parecer ser bons os locais. Pelo preço não parece ser tão ruins. – bebendo seu suco – Dependendo da hora que sairmos daqui podemos passar em um desses locais.

Any: Concordo. – guardando o papel na bolsa e voltando a beber seu suco – É bom averiguarmos outros estabelecimentos.

Mai: Tirando o assunto “local”, os desenhos já estão prontos? Já tem alguma coleção?

Any: Eu criei mais alguns desenhos. Ainda to dando mais detalhes e criando novos estilos. Mas vou precisar da sua ajuda e da Dulce. Lembre-se que somos sócias e temos que dividir as opiniões.

Mai: Que tal esse sábado? Podemos ir para sua casa e resolver tudo.

Any: Por mim tudo bem. Eu iria levar a Luma para escolher alguns temas para festa dela, mas marco outro dia.

Mai: Por mim tudo bem. – olhando no relógio – Ele já ta atrasado.

Any: Será que desistiu? – fazendo careta.

Mai: Claro que não. Pra ele é lucro. Não vejo a hora de ver nosso sonho realizado.

Any: Nem me fale. Mas Mai...

Mai: Hum.

Any: A loja vai precisar de alguém. Ao menos no começo, para supervisionar tudo. Não podemos colocar qualquer uma e ponto.

Mai: Tem razão. – pensativa – Mas nós trabalhamos e a Dulce também.

Any: No começo eu posso ficar. Peço férias na empresa.

Mai: Eu vou continuar com advocacia. Até porque para uma loja também tem aquela burocracia.

Any: Ah. Depois resolvemos isso. Temos muito que agilizar até a loja ficar pronta. Se for o caso eu renuncio a empresa e passo a trabalhar pra mim mesma.

Mai: Tudo vai dar certo, loira. – segurando na mão delas – Se esqueceu que ninguém pode com as superpoderosas!? – rindo.

Any: Claro que não! – rindo.

Alguém: Com licença. – mirando-as.

Mai: Oi senhor. – levantando-se assim como Any – Maite Perrone – cumprimentando com 2 beijos no rosto.

Alguém: Alessandro Diaz – virou-se para Any para cumprimenta-la.

Any: Anahí Portillo. – cumprimentando com dois beijos no rosto.

Alessandro: Encantado. – falou e se sentou, assim como as meninas.

O homem estava todo formal. Era meio gordo e aparentava uns 40 anos. Trazia consigo uma pasta, tipo maleta.

Alessandro: Desculpem o atraso. – afrouxando a gravata – Qual de vocês é filha do Manuel?

Mai: Eu.

Alessandro: Seu pai esteve conversando comigo sobre a sua intenção de comprar o meu estabelecimento.

Mai: Sim. Na verdade eu, ela – apontando pra Any – e mais uma amiga que não se encontra no momento.

Alessandro: Bom. – abrindo a maleta – Vocês devem saber que o local esta bem disputado, né?

Any: Sim. – olhando um papel que o homem lhe entregou – Mas queremos muito o local e estamos dispostas a lutar por ele.

Alessandro: O local é bem espaçoso. Nesse papel tem falando quantos metros quadrados. Toda estrutura do local, valor e tudo que queiram saber.

Maite e Any começaram a avaliar sobre o que tinha escrito ali.

Mai: Realmente é um bom lugar. – ainda olhando para o papel – A forma de pagamento só vai ser dividida em 3 vezes? – mirando-o.

Alessandro: Sim. E somente no dinheiro.

Mai: O que você acha Any? – mirando-a.

Any: Por mim o negocio ta feito. Mas temos que falar com a Dulce.

Mai: Pra mim também ta tudo certo – voltou mirar o homem – Meu pai disse que o estabelecimento não é só do senhor. Acredito que vai ter que conversar com os sócios e decidi o que fazer.

Alessandro: Isso seria o mais obvio. A Mesón tinha 3 donos. Meu filho, eu e o meu cunhado. Devidos algumas situações, decidimos fechar o local. Acabei comprando a parte do meu cunhado. De principio eu iria continuar com a Mesón. Mas eu e meu filho estávamos com sede em outro país. Sendo assim sobre a vendagem da Mesón esta por minha conta. Tudo será resolvido comigo.

Any e Mai se olharam.

Any: E o que precisamos para conseguir o local?

Alessandro: Eu levei em conta um pedido de um velho amigo. O seu pai. – apontando para Maite – Creio que vender para um desconhecido ou alguém conhecido é sempre melhor optar pela segunda opção.

Any: Isso quer dizer que... – de olhos arregalados.

Alessandro: Que se vocês quiserem a Mesón é de vocês nesse exato momento. – as mirou e sorriu.

Any e Maite se olharam sem reação. Ainda não acreditavam.
Era mesmo simples assim?
Estavam preparadas para lutar com pessoas de peso. Tinha duvidas se iriam conseguir e agora era delas se elas quisessem?

Mai: Eu não acredito. – falou por fim.

Alessandro: Pois pode acreditar. – sorriu – Seu pai é um amigo das antigas.

Any: E quando podemos resolver tudo? – Maite olhava pra ela quando esta falava, e no fim da pergunta mirou o homem, afim de uma resposta.

Alessandro: Podemos ver isso com calma. Preciso solicitar meus advogados e vocês também precisam de um.

Mai: Conta isso não se preocupe. Eu sou advogada e vou ser a encarregada de tudo. Qualquer coisa tem a ajuda do meu pai.

Alessandro: Podemos marcar na segunda na própria Mesón. O lugar esta fechado. Vamos conversar com calma. Vocês vêem o local e se gostarem fechamos contrato lá mesmo.

Mai: Não. Ta fechado. – empolgada.

Any: Mai, temos que ouvir a opinião da Dul também.

Mai: I caramba, pois é. – batendo na testa – é que nós temos uma amiga que ta nessa com a gente. Precisamos falar com ela. – mirando-o.

Alessandro: A senhorita fica com meu cartão. – passando um a ela e outra a Any – Só lhes peço que entre em contado em 24 horas. Preciso de uma resposta para solicitar meus advogados e tudo mais. – levantado-se.