Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Nisso a luz acaba e ficou tudo no escuro.

- Christopher desligou o disjuntor – pensou Dulce.

Any: Ai meus Deus! Sem luz e relampejando. Eu vou morrer, Dul. – assustada.

Dul: Deixa de ser medrosa. – rindo – Vamos pegar a lanterna. – caminhando até a cômoda e abrindo umas gavetas.

Any: As crianças vão acordar.

Dul: Que nada. O quarto já estava no escuro e o ventilar desligado por causa do frio, eles nem vão notar. – dando uma lanterna a ela.

Any: Pra onde vamos? – vendo Dul se afastar.

Dul: Pra sala, vem.

Elas chegaram na sala e pode ver Christopher e Poncho conversando, também, cada um com uma lanterna.

Dul: O que aconteceu? Por que acabou a luz?

oncho: Deve ser pela chuva, do nada faltou.

Any: Será que na rua tem luz? – caminhando até a janela.

Dul: Não Any. Vem cá. A rua não tem nada a ver com aqui em casa.

Chris: Às vezes falta aqui e a rua continua com luz.

Any: Então eu posso ir pra casa. Na minha deve ter luz.

Dul: E se foi um apagão geral? Vai dormir sozinha? – metendo medo.

Any: Para Dul. – de olhos arregalados – eu vou ligar para o prédio e perguntar. – pegando o celular.

Dulce e Christopher se olharam disfarçadamente.

Any: Lá tem luz. – desligando o celular – Poncho me leva pra casa?

Poncho: Levo sim. – levantando-se.

Chris: Tem um problema. – fazendo careta.

Any: Que problema?

Chris: Poncho o carro ta aqui dentro ou lá fora?

Poncho: Aqui por quê?

Chris: Então, - coçando a testa – o portão por onde dá pra o carro sair é automático.

Any: Isso eu sei, qual é o problema?

Chris: O problema que ele funciona a luz. Ou seja, sem luz o portão não abre. Como vocês vão embora sem o carro?

Poncho: Tem certeza Chris?

Chris: Absoluta. Quer tentar?

Poncho olhou pra Any.

Any: Não. – sentando – Da casa dos meus pais também é assim.

Dul: Espera gente, pra que a pressa? Logo a luz volta.

Chris: A Dulce tem razão. Vem cá amor. – chamando Dulce.

Dul: Vai a merda, Christopher.

Chris: O que deu em você?

Dul: Me esquece!!! – o fuzilando com o olhar.

Christopher não entendeu nada. Será que Dulce tinha levado a serio?
Não era só até arma para o casal?

- Eu hein! – foi o que ele pensou.

Já Dulce sabia que se ficasse bem do nado, os amigos iriam estranhar, por isso fez isso, sem contar que ela tinha mais um planinho para o casal.

Passou o tempo e nada da luz. Ambos continuavam sentados na sala.

Dul: Uma e meia da manhã. – bocejando – Vamos dormir gente. A luz não vai voltar tão cedo.

Poncho: Dormir aqui? – de olhos arregalados.

Dul: Algum problema Ponchito?

Poncho: Err – ele olhou pra Any – Não, nenhum. – abaixou a cabeça.

Any: Eu preciso dormir. – sonolenta – Amanhã trabalho.

Dul: Então vamos, né? – levantando.

Poncho: Onde que nós vamos dormir?

Dul: No quarto de hospedes.

Any: Mas só tem um.

Dul: Eu sei. – bocejando – Any a encarou seria – Ah, e só uma cama também, a sorte é que é de casal. Prometo ver uma casa maior e com mais quartos de hospedes. – rindo e Any e Poncho a fuzilando – Ah, também não me olhem assim, eu não tenho culpa.

Any: Eu durmo no sofá.

Poncho ficou triste com isso. Pra ele não seria sacrifício nenhum dormir com ela, quem sabe pudesse contar tudo que estava entalado.

Poncho: Não, eu durmo no sofá.

Dul: Sinto muito mas quem vai dormir no sofá é o Christopher!!!

Chris: Eu?

Dul: Você!!! – seria.

Any puxando Dulce: Dul deixa eu dormir lá com você, por favor. Eu não posso dormir no mesmo quarto que o Poncho, ainda mais na mesma cama. – implorando.

Dul: Ai amiga, eu adoraria te ajudar mas não posso.

Any: Por que não?

Dul: Porque eu sei que de madrugada o Chris vai pra lá, ai já viu, né? – safada.

Any: Tudo bem. – abaixou a cabeça – Se não tem outro jeito.

Dul: Não fica assim amiga. – abraçando-a – Vocês só vão dormir juntos, nada vai acontecer.

Any: Assim espero. – respirou fundo.

Dul: Christopher vem pegar logo suas coisas. Quero dormir. - séria.

Christopher e Dulce saíram.

Chris: Você enloqueceu? – falou se vigiando e baixo.

Dul: Claro que não. Temos que fazer as coisas direito, né? Quer que eles descubram? Quando ver que eles dormiram você vai para o quarto, eu digo que fizemos as pazes de madruga. – piscou e enlaçou o pescoço dele.

Chris: Eu achei que você tinha levado a serio. – sorriu e lhe deu um selinho.

Dul: Agora vai logo senão eles vão estranhar a demorar e vão achar que fizemos já pazes e bye bye plano. – rindo.

Chris: Vou lá minha atriz. – dando um beijo molhado nela.

Dul: Meu ator. – puxando o lábio dele e começando outro beijo.

[na sala]

Poncho: Se você quiser eu forro algo no chão e durmo por aqui, Any. – compreendendo o lado dela, ainda que quisesse o contrario.

Any: Não. – atordoada – Ta frio, pode dormir lá.

Chris: Oi gente. – chegando trazendo coberta e travesseiro – Fui expulso do meu próprio quarto. – jogando tudo no sofá – toma aí, Poncho – jogando um short pra ele.

Poncho: Obrigado. Não consigo dormir com roupa pesada mesmo. – com o short de seda nas mãos.

Any: Err. Eu vou pedir a Dulce uma roupa para dormir. – se retirando.

[Quarto]

Any: Dul!! – batendo na porta.

Dul: Entra.

Any: Já vai dormir?

Dul: Sim. Por quê?

Any: Me empresta uma roupa pra dormir? – fazendo careta.

Dul: Claro. – levantando na cama e indo até o guarda-roupa – Tenho esse daqui. – amostrando uma mini camisola vermelha de renda com um calçinha fio dental – Nunca usei, se quiser de dou de presente. Ai você estréia essa noite. – rindo.

Any: Dul!!! – seria.

Dul: Ai, ta bom. – guardando o mesmo – Esse aqui então? – mostrando um baby don bem sexy.

Any: Dulce Maria!!! –

Dul: Boba. – mostrando a língua – Só queria ajudar você deixar o Poncho doido, mas já que não quer... – guardando.

Any: Não, eu não quero. – seria.

Dul: Tudo bem. – entregando a ela um baby don branco com short apertadinho e um pouco curto azul bebê com uma blusa meia larguinha branca com as beirinhas e detalhes em azul do mesmo tom do short.

Any: Poxa Dul. – olhando a roupa – Essa aqui também não.

Dul: é a mais comprida que tenho. Pode olhar ai.

Any abaixou e com a ajuda da lanterna começou a ver as camisolas da amiga.

Any: Realmente. – levantando decepcionada.

Dul: Não acredita em mim não loira? – rindo.

Any fuzilou ela com o olhar.

Dul: Eu tenho medo desse olhar, sabia? – fazendo graça.

Any: Boa noite!

Dul: Ótima noite pra você. – safada.

Any: Engraçadinha. – saindo do quarto e indo até a cozinha beber um copo d’água e acalmar os nervos.