Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Mai: Para Dul. – tímida – Ele é só um amigo.

Dul: Se fosse o Christ começava a cuidar dos seus amiguinhos. – riu junto a Mai.

As duas chegaram na praça de alimentação e enquanto esperavam por Any.
Uma coisa que Dulce pode deixar de ver era o brilho nos olhos de Maite, desde que viu Bruno.

Dul: Mai!

Mai: Oi?

Dul: Esse Bruno mexe com você, né?

Mai: Hã? – assustada – Claro que não Dulce. Que isso, eu sou casada.

Christian estava na casa de Christopher.
Parecia concentrado na televisão, mas na verdade tinha os pensamentos longe, mal sabia o que se passava na teve.
Estava há dias brigado com Maite e isso estava sendo angustiante.

Chris: Hey Christian aconteceu alguma coisa? – com sua atenção voltada ao amigo – Ta tão quieto, logo você...

Christ: Não é nada não brother. – levantando – Eu vou indo nessa. – esticando as costas.

Chris: Já? Fica cara!! – levantando também.

Christ: Não dá mesmo. – apertando a mão do amigo – Preciso ir pra casa, não to me sentindo muito bem.

Chris: Vai lá. – dando um tapinha nas costas dele – Tu ta quente.

Christ: Estou febril. – fazendo careta – Até Chris.

Chris: Melhoras brother. – o levando até a porta.

Christ: Obrigado.

Christopher esperou Christian sumir de suas vistas e entrou, quando sentou ouviu o choro do filho.

Chris: Ai meu Deus! Logo agora que me sentei. – levantando – Já vou campeão.

Ele levantou e seguiu até o quartinho do filho que estava em pé no berço segurando na grade, assim que viu o pai forçou mais o choro falso e estendeu os bracinhos.

Chris: Nem com vontade de chorar tu ta. – pegando ele no colo – O que foi?

Inácio: Mamõe.. – fazendo cara de choro.

Chris: Mamãe não ta aí não. – indo até a cozinha – Senta aqui na sua cadeirinha. – colocando o menino na cadeira que abriu o berreiro – Calma filho, só vou fazer sua mamadeira. – pegando o leite em pó – Ainda bem que semana que vem a Vê ta de volta. – fazendo o leite do menino.

Inácio: Mamaii.

Chris: Uma hora é mamõe e outra é mamaii. – riu e pegou o filho na cadeirinha – Toma. – deitando ele e lhe dando mamadeira.

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As meninas no shopping conversaram sobre a loja, resolveram mais ou menos as coisas.
Dulce saiu deixando Any e Maite, já que Christopher de vez em quanto ligava dizendo que Inácio estava chorando e chamando por ela.

Ao chegar em casa viu um monte de brinquedo no chão na sala, o marido deitado no sofá e o filho em pé apoiado no pai choramingando chamando pela mãe.

Dul: Mamãe chegou, bebê. – jogando a bolsa no sofá.

Inácio: Mamaiii. – chorando e indo até ela.

Chris: Ô amor. – sentando e olhando para os dois.

Dul: Eh dengo. – pegando ele no colo e lhe dando um beijo no rosto.

Chris: Agora é mamaii.

Dul: Ele ta aprendendo falar, ne meu amor? – olhando pro menino que mexia em seu cordão – Gatão na mãe. Oi bonequinho. – dando um selinho no marido e sentando ao lado dele.

Chris: Pensei que eu não ia ganhar beijo. – fazendo bico.

Dul: Oh que menino carente. – dando um selinho nele e segurando o filho – Ele comeu alguma coisa?

Chris: Sim. Acabou de tomar quase uma mamadeira toda, só deixou aquele restinho. – apontando para a mamadeira em cima na mesinha de centro.

Dul: Isso mesmo, bebê. Preciso de um banho. – olhando para o marido.

Chris: Quer companhia? – piscou e sorriu.

Dul: Safado!! – deu um tapinha nele e riu – Querer eu bem que queria, porem alguém tem que ficar olhando o senhorzinho aqui. – olhando para o filho em seu colo.

Chris: Poxa!!! – fazendo carinha de cachorro sem dono.

Dul: De noite temos tempo. – dando um beijo no rosto dele – Vou tomar um banho e volto para te fazer companhia. – colocando o filho no colo do pai que choramingou – Não chora, bebê. A mamãe já volta. – dando um beijo na cabeça dele e um selinho em Chris.

Ao ver a mãe saindo o bebê começou a chorar, foi acalmando aos poucos, graças a Christopher que o entreteu.

J

Christian chegou em casa e subiu, até a empregada pode ver que ‘seu menino’ não estava bem.
Perguntou se ele precisava de alguma coisa, mas este só respondeu que queria deitar um pouco.

Maite chegou em casa um pouco mais tarde que ele.
Deixou a bolsa no sofá e foi para a cozinha comer algo.

Mai: Olá Ireninha. – pegando uma maça – O Christian chegou? – lavando a fruta.

Irene: Chegou sim menina. Achei o menino tão abatido. – com as mãos na cintura e uma toalha de prato nas mãos – O que ele tem?

Mai: Abatido? – começando uma preocupação – Que eu saiba ele não tem nada.

Irene: Chegou e subiu depressa as escadas. Perguntei se queria algo, mas mal me respondeu. Disse que só queria cama.

Mai: Vou lá falar com ele. – dando uma mordida na maça e se retirando.

Maite sumiu as escadas e foi em direção ao quarto.

Christian estava deitado com um porta retrato nas mãos e com a coberta o cobrindo até o peito.
Ao ver a esposa parada na porta o mirando-o, colocou o porta retrato em cima do criado mudo, virou-se para o lado, evitando mira-la.

Mai: Christ. – se aproximando da cama e deixando a maça em cima do criado mudo – Vamos conversar.

Christian permaneceu quieto.

Mai: Não faz assim Christ. Vamos conversar, preciso falar com você.

Christ: Acho que sobre o assunto que me interessa pra você não tem um pingo de importância. – virando-se para ela.

Mai: Também não é assim Christ. – desviando um pouco o olhar – Claro que me interessa. Eu quero SIM ter filhos contigo. Mas não acho... – sendo interrompida.

Christ: Não acha que seja o momento. – suspirou – Isso é o que você sempre fala. Se for sobre isso que você quer falar, nem precisa, eu já sei.

Mai: Eu queria te pedir desculpas... – mira ele e depois desvia o olhar – Eu sei que eu vacilo nesse assunto. Sei que nunca te dou uma oportunidade nem de começar a tocar nesse assunto...Desculpe-me?

Christ: Eu me chateio Mai. Eu só queria um filho. Esse sempre foi meu sonho, sempre fiz tantos planos em ter filhos... Mas pelo jeito você não sonha com isso, né? – triste.

Mai: Claro que sim, meu amor. – colocando a mão no rosto dele – Eu sonho sim em ter filhos. Sonho em ter filhos seu. – mirando-o nos olhos – Eu sei que enrolo bastante nesse assunto, mas... eu juro que vou começar a me estabelecer, tudo para te agradar e para sermos uma família completa, assim como sonhamos...

Christ: Você ta falando serio?

Mai esboçou um sorriso: Juro. – dando um beijo na ponta do nariz – Juro. – dando outro beijo na ponta do nariz dele – Eu te amo.

Christ: Eu também te amo. – sentando – Mai imagine você com aquele barrigão. Imagine um serzinho nos nossos braços. – falava com os olhos brilhando – Chamando de mamãe e papai. – empolgado.

Mai: Calma Christ. – riu da felicidade dele – Até você ter ele nos braços e falando vai faltar um pouco. Eu nem grávida to ainda...

Christ: Mas com certeza vai ficar. – riu feliz – Por que não fazemos ele agora?

Mai: Christ! – seria – Eu disse que vou me estabilizar primeiro. To com muitos casos agora, vou resolver esses que já peguei, aí sim começo a pensar em fazer. – riu – Não quero deixá-lo nas mãos de babás.

Christ: Claro. Eu também não quero meu filho nas mãos de babás. Cara Mai, essa foi á melhor noticia que você pôde me dar. – se jogando por cima dela e começando um beijo lento.