Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Any resolveu não contar as meninas sobre a ligação de Pedro, iria falar outra hora somente com as amigas.
Sabia dos ciúmes dos amigos e não queria estragar a noite.

Poncho chegou em casa e encontrou Melissa dormindo.
Ou melhor, esta fingia estar dormindo, sabia que Poncho iria cismar de querer “conversar” e ela não queria aquela conversa.

Ele foi até o banheiro, tirou a roupa e entrou em baixo da água morna.
Os pensamentos logo invadiram.
Não conseguia tirar Any da cabeça, a cada dia sentia necessidade de estar perto dela, de sentir-se amado pela mesma.

A culpa e a dor de traí-la logo vieram a tona, incomodando-o.
Se pudesse voltar no tempo...

Ficou debaixo do chuveiro por um bom tempo.

Melissa assim que ele entrou no banheiro que ela levantou e foi até a cozinha. Viu que a empregada tinha deixado o bilhete como ela tinha mandado.
No mesmo a empregada falava a Poncho que Melissa não se sentia muito bem, esta sorriu com o bilhete nas mãos.
O telefone começou a tocar e esta atendeu, como era uma amiga demorou vários minutos sorrindo no telefone.

Quando subiu viu que Poncho ainda estava no banho, suspirou aliviada.
Mirou a carteira na penteadeira e não resistiu.
Abriu a mesma, queria saber se tinha algo ali.
Poncho desligou o chuveiro e esta continuou a mexer.
Ainda tinha uns minutinhos, já que ele ainda ia se arrumar...


Ele se secou e viu que tinha esquecido de pegar a roupa, se enrolou na toalha e saiu do banheiro.

Poncho: O que é isso? – vendo Melissa mexer rápido em sua carteira.

Melissa estava tomada pelo ódio.
Pouco importava se ela estava certa ou não.
Ela queria uma explicação, com muito ódio tirou uma foto da carteira dele, já este continuava perguntando o que ela estava fazendo.

Poncho: Com que direito você mexe nas minhas coisas? – indo até ela furioso.

Mel: COM QUE DIREITO!? – gritando – EU SOU SUA ESPOSA. PODE ME DIZER O QUE É ISSO? – amostrando uma foto a ele.

Poncho: Como o que é isso!? – tomando da mão dela – Uma foto! – sem graça.

Mel: Eu vi muito bem que é uma foto. Uma foto da sua filha com SUA EX MULHER!!!! – impaciente – Você não tem o direito de fazer isso comigo, não tem!!! – já chorando.

Poncho: Nós precisamos conversar. – serio.

Mel: EU NÃO VOU CONVERSAR COM VOCÊ!!!!!!!! Eu quero que você vai dormir no quarto de hospedes e me deixem em paz!!!! Preciso ficar sozinha.

Poncho: EU – apontando pra ele mesmo sem paciência – quero falar com você. Não adianta você querer ficar fugindo.

Mel: Eu não estou fugindo. Será que não sabe me respeitar? – chorando – Ta doendo, ta doendo aqui. – apontando para o coração – Eu não quero conversar agora!!! – chorando.

Ela sabia que chorando Poncho adiaria aquela conversa, o conhecia muito bem.
Usava sempre essa tática e sempre funcionou.

Poncho: Ok Melissa. – levando a mão do rosto e apertando os olhos – Eu vou respeitar sua dor, mas quero falar com você. – encarando-a – Amanhã nós conversamos.

Melissa foi até ele e parou na sua frente com lágrimas nos olhos.

Mel: Obrigado por me respeitar.

Ela foi da um selinho nele, mas este recuou para trás, olhou pra ela e entrou no closet.

elissa apertou as mãos e trincou os dentes impaciente.
Tinha que fazer alguma coisa, aquilo não podia ficar assim, não poderia perder o amor da sua vida.
Deitou-se na cama e ficou pensando em algo, tinha que correr contra o tempo se quisesse prender aquele homem.

Poncho saiu do closet com um short e sem blusa.
Iria ter aquela conversa com Melissa, deixou passar aquela hora por que de certa forma ele errou também... mas não iria agüentar por muito tempo.
Já estava difícil uma convivência com Melissa, ainda mais com seus pensamentos só em Any.

Foi até a cama e pegou seu travesseiro e sua coberta.

Mel: O que é isso? – mirando-o.

Poncho: Vou dormir no quarto de hospedes!!! – serio.

Mel: Mas... – sendo interrompida.

Poncho: Não eras isso que você queria? - serio.

Mel: Eu estava com raiva. Voc.. - sendo interrompida.

Poncho: Boa noite!!!! – saindo do quarto.

Mas uma vez o sangue de Melissa ferveu.
Que vontade de quebrar tudo que via na sua frente.
Colocou o travesseiro do rosto e gritou abafando o grito, só assim para conseguir dormir mais calma...

Any estava na sala com a filha, esta estava concentrada em seu desenho.

Any: Ta na hora de dormir, Luh!

Luma: Mas eu to sem sono. – largando o desenho e indo pra cima da mãe.

Any: Mas ta na hora de dormir, pequena. – tocando a ponta do nariz dela.

Luma: Ainda bem que meu pai deixou eu dormir aqui. – deitando em cima da mãe.

Any: Você ta pesada. – mexendo nos cabelos dela.

Luma: Eu to forte!!! – rindo.

Any: Ta sim. – riu.

Luma: Já to doida que chegue meu aniversario. Eu vou poder chamar todos os meus amiguinhos, mamãe? Todos, todos, até da escola?

Any: Vai sim.

Luma: Ebaa. – feliz – Eu vou chamar o Thiago. – com vergonha.

Any: Quem é Thiago? – mirando-a.

Luma: é meu namorado. Mas ele nem sabe...

Any riu: Você é muito pequena para pensar em namorado.

Luma: Mas eu só vou namorar quando for grande, mas vai ser o Thiago.. – fofa.

Any: Deixa seu pai ouvir você falando isso. – mexendo nos cabelos dela.

Luma: Papai disse que não pode. Só com 30 anos. – Any riu – Mas eu acho que o Thiago bem ta namorando a Mariana.

Any: Por quê?

Luma: Eu vi bem eles brincando no balanço juntos.

Any riu, como era inocente sua filha.

Luma: Mamãe como se faz os bebês? – sentando – Como o papai me colocou dentro da sua barriga?

Any arregalou os olhos e ficou sem graça...

Any: é quando os pais se casam, quando você for grande vai saber como. – sem saber o que falar.

Any: é sim!

Luma: Mas um beijão nojento né? – fazendo careta.

Any rindo: é sim.

Luma: Ecaa. – fazendo carinha fofa – Não quere ter um bebê não. Mas eu vou brigar com o papai.

Any: Por quê?

Luma: Ele me disse que a cegonha trás o bebê e deixa na porta. Tudo mentira mamãe, é beijando.

Any: Seu pai nem sabe né? Tem que ensinar a ele.

Luma: Vou falar pra ele. – falando igual gente grande – Como que tira o bebê da barriga?

Any: O medico corta e tira o neném.

Luma: Aiii. – colocando a mão na barriga – Não vou deixar o medico cortar a minha barriga não. Imagina a dor? – ’

Any riu a abraçou a pequena: Oh meu amor. Tão inocente minha Minnie.