Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Poncho entrou no quarto e em um momento respirou fundo de olhos fechados.
Aquele quarto tinha o cheiro de Any, esta ali mesmo sem Any, era mesma coisa dela ta presente.

Any: Tereza qual dessa você acha que devo usar? – saindo do closet com duas blusas no cabide e ainda enrolada na toalha – A lilás ou a... – parando de falar ao ver Poncho na sua frente.

Poncho não conseguia falar nada, apenas mirava todo o corpo dela, a toalha curta enrolada no corpo e nada mais cobrindo-a.

Já Any estava sem reação nunca imaginava encontrar Poncho parado no seu quarto.

Poncho se tocou e tentou desviar o olhar: A verde é mais bonita.

Any: Ata. – atordoada – Obrigado. – encarando-o.

Só então Any lembrou que estava só de toalha.
O rosto logo ficou vermelho, não que Poncho nunca tivesse visto nada, mas foi pega de surpresa e nem juntos eles estavam.

Any: Aiii meu Deus!!! – correndo para dentro do closet.

Poncho: O que foi? – rindo.

Any: O que foi!? Eu estou quase nua.

Poncho: Não exagera.

Any: Não entra aqui. Mantenha-se distante.

Ela ainda estava com muita vergonha.
Colocou uma calça jeans baixa que delineava todo seu corpo.
A blusa, bom, essa era a verde que Poncho falou.
Ela era apertadinha no corpo, na frente tinha uns botões.

Saiu do closet já vestida e encontrou Poncho de pé no mesmo lugar.
Poncho a mirou de cima a baixo e depois seus olhares se encontraram.

Any: Vai ficar ai em pé olhando pra minha cara? – tirando a toalha dos cabelos.

Poncho: Ah. – sem graça – desculpe. – foi até a cama e se sentou na beirada.

Any: Já venho. – indo até o banheiro do quarto.

Como podia ser tão linda?
Esse era o pensamento de Poncho.

Estava linda, os cabelos molhados e ainda sem pentear, sem maquiagem, toda natural.
E aqueles olhos?
Que olhos!!!
Olhos que tinha o poder de desconsertá-lo. Simplesmente não conseguia parar de mirar aquela imensidão azul.

Varias pensamentos começaram a surgir e isso de certa forma o incomodava, já estava pirando.
Não podia cometer uma loucura, mas esta com Any sem poder tocá-la era uma tortura.

Estava tão fora de si que levantou-se e foi até onde Any estava, naquele momento mais nada passava por sua cabeça.

Any que estava penteando seu cabelo se assustou quando ele entrou no banheiro.

Any: Quer  alguma coisa? – mirando-o.

Saiu do closet já vestida e encontrou Poncho de pé no mesmo lugar.
Poncho a mirou de cima a baixo e depois seus olhares se encontraram.

Any: Vai ficar ai em pé olhando pra minha cara? – tirando a toalha dos cabelos.

Poncho: Ah. – sem graça – desculpe. – foi até a cama e se sentou na beirada.

Any: Já venho. – indo até o banheiro do quarto.

Como podia ser tão linda?
Esse era o pensamento de Poncho.

Estava linda, os cabelos molhados e ainda sem pentear, sem maquiagem, toda natural.
E aqueles olhos?
Que olhos!!!
Olhos que tinha o poder de desconsertá-lo. Simplesmente não conseguia parar de mirar aquela imensidão azul.

Varias pensamentos começaram a surgir e isso de certa forma o incomodava, já estava pirando.
Não podia cometer uma loucura, mas esta com Any sem poder tocá-la era uma tortura.

Estava tão fora de si que levantou-se e foi até onde Any estava, naquele momento mais nada passava por sua cabeça.

Any que estava penteando seu cabelo se assustou quando ele entrou no banheiro.

Any: Quer alguma coisa? – mirando-o.

Poncho: Sim!!! – com o olhar penetrante no dela.

Any: O que? Se eu puder te... – sendo interrompida.

Poncho: Eu quero isso.

Ele mal terminou de falar e lhe agarrou, com muita pressa e desejo lhe tomou os lábios.
Com a pressão, Any acabou dando 2 passos para trás, encostando-se na parede, ficou entre a parede e ele, este por sua vez segurava as mãos dela para baixo, para que esse não o empurrasse ou resistisse.

O beijo era rápido e intenso, ambos tinha medo daquele pequeno momento acabar.
As línguas faziam movimentos giratórios.

Any desde o momento correspondeu o beijo dele, porem não entendia muito bem o que estava acontecendo.
Poncho derrepente ivadiu o banheiro e sem mais nem menos a beijou.
Como ter uma reação?
Como entender o que passa pela cabeça dele e até mesmo o que estava contecendo?

Pararam quando o ar começava a faltar, porém não param de vez, os lábios deslizavam pouco a pouco enquanto se afastavam.
Poncho colou sua testa na dela, mantinha os olhos fechados, talvez medo da reação dela, talvez ainda sentia o gosto dela em sua boca, talvez quisesse eternizar um pouquinho mais aquele momento.

Já Any logo depois do beijo abriu os olhos, não entendia muito bem o que tinha acabado de acontecer, estava ainda ofegante pelo beijo. Olhava Poncho de olhos fechados e entendia tudo menos ainda, resolveu então quebrar o silencio...

Any: Você enloqueceu... – falou com a voz falha e meio baixa.

Só então Poncho acordou.
Soltou as mãos dela os pouquinhos, enquanto se afastava mirando-a nos olhos.

Poncho: Desculpe... eu... eu... – ele abaixou a cabeça e gaguejava e tentava achar um motivo.

Any: Você...!? – ela ainda estava encostada na parede.

Poncho: Eu não resisti. – ele levantou a cabeça e mirou-a nos olhos, fazendo com que a mesma se arrepiasse com a força do seu olhar.

Any: Você tem que controlar seus desejos. – ela desencostou na parede e já falava com um tom bravo – Você não pode me beijar a hora que quiser, vo... – sendo interrompida.

Poncho: Desculpe. Eu já me desculpei. – atordoado – Mas você acha que é simples se controlar? – ele começava a se irritar – Você ta me deixando louco!!!!

Any: Pensasse nisso antes. Engraçado eu te deixo tão louco que você foi procurar outra na rua... – falava irônica e se olhando no espelho enquanto penteava rápido os cabelos de tamanho nervosismo.

Poncho: Droga Any!!! Você só ta olhando pelo seu lado custa olhar pelo meu um instante?

Any: Tudo bem Poncho. – ela deixou o pente encima da pia do banheiro e encarou-o – Vamos lá... – ela mostrava a fúria nos olhos – Pra você é bem simples vir agora e pedir que eu pense em você. Quando você estava lá, 6 meses com uma amante você pensou em mim? ela o encarava furiosa, e isso lhe incomodava, abaixou a cabeça e não respondeu – Você não pensou em mim Alfonso...

Poncho: Any... – sendo interrompida.

Any: Eu ainda não terminei!!! – falou autoritária – Você sabe o que eu senti quando vi você com outra como um casal de adolescente apaixonados? – os olhos começavam a ficar marejados, talvez tivesse chegado a hora de colocar tudo para fora – Doeu, doeu demais. Eu queria me negar que aquilo era verdade. – ela se apoiou na pia o abaixou a cabeça – Eu vi com meus próprios olhos, mas me negava a aceitar, aquilo não podia ser verdade!!! – as lágrimas começavam a correr pelo rosto dela – A pessoa que eu confiava com todas as minhas forças estava na minha frente me enganando. Eu vi como se tudo que eu mais amava no mundo estivesse correndo por minhas mãos. – ele a mirava, já ela mantinha a cabeça baixa – A dor que eu senti naquele exato momento não se explica... – ela levanta a cabeça e o encara, o rosto estava coberto pelas grossas lágrimas e avermelhado – Quando eu tive que sair da nossa casa, foi uma tortura, doía na alma, ali não ficaria somente uma casa, ficaria o amor da minha vida, as lembranças, planos... – ela soluçou.

Poncho: Você saiu porque quis, eu ia deixar você lá, eu iria sair, Any... – ele tentava se justificar.

Any trincou os dentes de raiva: Será que você não entende que o mais importante sairia? – soluçou – Você era o mais importante, droga!!! Apesar de tudo que eu tinha acabado de ver, doida saber que nós dois não existia mais...

Os dois fizeram um breve silencio, só eram ouvidos os soluços de ambos.
Cada palavra dita machuca mais.
As imagens daquele dia passavam em flash na cabeça de ambos...

Poncho: Any... – mas uma vez ela o interrompeu.