Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Any e Alfonso logo chegaram ao supermercado.
Anahí se direcionou aos carrinhos e pegou um, entrou em uma sessão acompanhada de Poncho e da filha.

Olhava os produtos e procurava os de melhores qualidades, Poncho a ajudava.

Any: Luh não meche aí. – colocando as latas de leite condensado no carrinho e olhando a filha.

Luma: O que é isso? – sem tocar.

Poncho: Creme de leite. – indo até ela.

Luma: é bom?

Poncho: Puro não. Vem, - pegando na mão dela – vamos ali comigo – Vou ali à livraria. – se referindo a Any.

Any: Ta. – olhando algumas massas de bolo.

Poncho foi até a livraria que tinha ali, porem, não encontrou o livro que desejava.
Comprou um da Barbie de pintar a pedido da filha, estava voltando para ajudar Any, quando Luma viu uns brinquedos e fez o pai voltar com ela.

Luma: Pai... aquela boneca não é linda? – apontando.

Poncho: Você já tem muita boneca, princesa.

Luma: Mas daquela não. Olha papai, ela tem até casaquinho de frio. – vidrada na boneca.

Poncho: Sua mãe não vai deixar.

Luma: A gente pede a ela. Eu quero, papai. Por favor.

Poncho: Vamos lá falar com sua mãe.

Luma: Vamos. Quero ver você me pegar. – saindo correndo.

Poncho riu e saiu correndo atrás da menina.
Parecia da mesma idade da garotinha.
Luma correu até encontrar a sessão onde a mãe estava, Poncho a alcançou e pegou no colo dando um beijo na barriga dela e devolvendo-a ao chão.

Luma: Aí!!! – ofegante e rindo – Ass... assim – ofegante – Assim não vale pa-papai. – respirando fundo.

Any: Parecem duas crianças.

Luma: Mãe, eu e o papai “viu” uma boneca linda, muito linda!!!

Any: Nem venha, te conheço. Daqui a pouco você não vai ter onde dormir, seu quarto vai passar a ser das bonecas.

Luma: Mas mamãe... – sendo interrompida.

Any: Você já tem muita boneca, nem brinca com todas. – indo para a sessão de frutas.

Luma: Papai. – chorosa.

Poncho: Eu falei que ela não ia deixar. – olhando para a menina.

Luma: Mas eu quero. – abraçando o pai – Eu nem tenho aquela.

Any: Para de birra Luma!!!

Luma: Eu quero. – já chorando.

Any: Nem tudo que a gente quer, podemos ter. – escolhendo as maças.

Poncho: Não chora, Luh. – pegando os melhores cachos de uvas a pedido de Any – Você tem aquele montão de bonecas.

uma: Mas aquela eu não tenho.

Any: Luma eu já disse que não.

Poncho: Any... – sendo interrompido.

Any: Nem venha você também. Ela tem muita boneca, nem brinca com todas. Não podemos fazer tudo que ela quer não.

Poncho: Mas ela é criança. – pegando a filha no colo que chorava abraçado a ele.

Any: Crianças precisam de limites. Elas não entendem, cabe a nós ensinar.

Luma: Boba!!!

Any: Luma você me respeita. – brava – Pede desculpas...

Poncho: Não pode ser assim Luma. – a repreendendo.

Luma: Desculpa. – com medo da mãe.

Any: Ta muito mal criada. – voltando para as frutas.

Depois das frutas eles saíram do local.
Luma tinha um bico enorme.
Guardaram as compras na porta mala e Poncho deu partida, iria passar na oficina para pegar seu carro.

Luma: Eu to com fome.

Any: Chegar em casa você toma café.

Luma: Eu queria ir no Mc donalds.

Any: Você já foi ontem.

Luma: Nada pode. – cruzando os braços emburrada.

Any a ignorou.
Logo chegaram à oficina, Poncho desceu do carro e foi falar com um rapaz, logo voltou para o carro e debruçou na janela.

Poncho: O carro ta pronto.

Any: Então eu vou nessa. A Luma esta com fome.

Poncho: Vai com cuidado, hein. Vem cá Luh.

A menina foi até o pai e lhe abraçou, ele deu um beijo e um abraço forte nela.

Poncho: Sem birras hein. – vendo ela voltar para o banco de trás – Tchau Any.

Any: Tchau. – ligando o carro.

Poncho se afastou e ficou olhando até o carro sumir de suas vistas.
Depois resolveu com o homem da oficina e saiu.

J

Any chegou no prédio e logo estacionou o carro, pediu para interfonarem para seu andar e pedisse para que Tereza fosse ajudar ela com as compras.
Não demorou muito e Tereza chegou até a patroa.
Pegou umas sacolas e subiu junto a Any, que carregava outras sacolas.

Tereza: Por que não me pediu para ir ao supermercado? – no elevador.

Any: Senão ia ter que ficar fazendo listinha de coisas. – fazendo careta – Preferi ir. Eu gosto de fazer compras.

Tereza: O que foi isso na testa menina?

Luma: Eu machuquei. – levando a mão no machucado que tinha um curativo – Teve que costurar.

Any: Bateu de frente com um coleguinha. – olhando a filha – O dente cortou, levou dois pontos.

Tereza: Vigi Maria!! Ta quieta por quê?

Luma: Nada.

Any: Queria uma boneca e eu não quis dar. – saindo do elevador.

Tereza: Mais? – ’ – Já tem tanta boneca. – abrindo a porta.

Luma: Daquela eu nem tenho. – emburrada.

Any: Tem gente que nem tem umazinha. Eu vou até olhar seus brinquedos e mandar um monte para doação.

Luma: Não!!! – saindo correndo para o quarto.

Any: Essa menina ta de mais. – colocando as sacolas na mesa – Ta precisando de umas palmadas.

Tereza: Criança é assim mesmo.

Any: Vou levar ela em um orfanato para ela conhecer um pouquinho a realidade, aproveito e levo um bocado daqueles brinquedos dela, tem uns que nem brinca, não sei para que tanto.

Tereza: Coloca a mesa do café? – guardando algumas das compras.

Any: Sim. Estou azul de fome e a Luma veio resmungando também.

Tereza: Vou comprar pão e volto para colocar.

Any: Pode deixar que eu vou na padaria, Tereza.

Tereza: Então eu fico organizando as coisas aqui.

Any: Ta. – pegando o dinheiro na bolsa.

Ela deixou Tereza arrumando as coisas e saiu para ir á padaria.
Tereza guardou as compras e estava fazendo café quando Luma chegou à cozinha.

Tereza: Ta com fome?

Luma: Uhum. – sentando.

Tereza: Já vou colocar o café ta?

Luma: Ta. – mexendo nas frutas da fruteira – Cadê minha mãe?

Tereza: Foi à padaria.

Luma: Ela nem me chamou.

Tereza: Você tem que respeitar sua mãe, Luh. – colocando o café na mesa – Se você ficar de mal criação sua mãe vai ficar triste.

Luma: = /