Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Tereza: Que tomar um banho antes de tomar café? Ta com roupa de escola.

Luma: Só depois que tomar café. Eu troquei a blusa. – fazendo careta – Aquela estava um pouco suja de sangue – Por que você não me chamou? – vendo a mãe chegar e por o saco de pão na mesa.

Any: Porque eu fui à padaria. O que você queria fazer lá?

Luma: Comprar picolé. Meu pai me deu moedinha, ta bem no meu cofrinho de porquinho.

Any: Picolé não mata fome não. Você não estava com fome?

Nisso o telefone começou a tocar.

Any: Deixa que eu atendo. – correndo até a sala – alo!!!

Xxxx: Oi minha filha!

Any: Dona Branca. – riu de felicidade.

Branca: Não gosto desse “dona Branca”. Gostava quando me chamava de sogrinha. Como anda as coisas?

Any: Tudo bem e com a senhora?

Branca: To bem. Liguei para o Poncho agora pouco e ele disse que a Luh se machucou.

Any: Sim, mas ta bem. Levou dois pontos.

Branca: Mas ela ta sentindo dor? Não é melhor levar ela no medico da família...

Any: Não. – riu – Ta tudo bem sim, não se preocupe.

Branca: Confio em você. – Any riu – Liguei para te fazer um convite.

Any: Que convite?

Branca: é que vai ter um churrasquinho aqui em casa de boas vindas para a Paula e... – sendo interrompida.

Any: A senhora queria que eu fosse... Não vai dar dona Branca, me desculpe.

Branca: Any a Paula quer te ver. – tentando justificar.

Any: Posso combinar de ir no shopping com ela outro dia.

Branca: Ahh não Any, vai vir tudo mundo. A Dulcinha com o esposo, a Maite, o Christian...

Any: Não sei... sinceramente não sei.

Branca: Poxa Anahí, não é porque você e meu filho estão separados que você vai esquecer a gente né? – mostrando-se decepcionada.

Any: Não é isso, é que... – sendo interrompida.

Branca: Se você não vir vou ter a certeza que não tem consideração nenhuma conosco.

Any: Não é isso. Não vou me sentir bem, entende?

Branca: Faz esse esforço Any. Eu te entendo, mas você é parte dessa família, queremos reunir todos...

Any: Ok, vou pensar. – dando-se por vencida.

Branca: Prometa que vem.

Any: Tudo bem. – riu – Eu vou!!!

Branca: Sabia que ia te convencer. – riu – Estamos te esperando sábado na hora do almoço. Conto com você, viu mocinha?

Any: Ta certo.

Branca: Deixa eu desligar que a Paula ta me chamando. Um beijo minha filha, se cuida. Manda um beijo para a minha netinha.

Any: Ta certo. Beijos. – falou e em seguida desligou.

Any desligou o telefone e o encarou por uns segundos, depois balançou a cabeça negativamente e voltou para a cozinha.

J

Poncho chegou em casa e estranhou, Melissa não se encontrava por ali.
Subiu as escadas já tirando a blusa, quando olhou para cama viu Melissa na companhia da amiga, porem alguma coisa tinha acontecido, já que Melissa chorava...

Poncho: O que foi? – preocupado.

Bih: Bom, - levantando-se – Agora que você chegou eu vou indo. – pegando a bolsa na cama.

Mel: Fica Bih, por favor. – segurando na mão da amiga.

Bih: Eu não posso. – olhando pra ela com pena – A Dany deve estar chorando. – dando um beijo no rosto dela – Se cuida! Vai ficar tudo bem!!

Bih foi até Poncho e deu dois beijos no rosto dele, além de sussurrar um “cuida dela”.

Poncho esperou que Bih se retirasse e se juntou a Melissa na cama, que só se ouvia os soluços.

Poncho: O que foi Mel? – acariciando os cabelos dela.

Mel: Me abraça Poncho! – falou já o abraçando forte e se acabando de chorar.

Poncho: Calma Mel. – sem saber direito o que fazer – Me fale o que ouve, quem sabe podemos resolver....

Mel: Não temos como fazer nada! – chorando.

Poncho: O que houve, Mel? – preocupado – Você esta me preocupando.

Mel: Minha mãe... – apertou ele em seu braço e chorou mais.

Poncho: Sua mãe? O que tem sua mãe? – sem entender.

Melissa se afastou um pouco dele e passou a mão limpando o rosto, ou pelo menos tentando.

Mel: Há pouco tempo recebi uma ligação da minha irmã falando da minha mãe, porem, eu não estava em casa quando ela ligou, quando eu retornei ela disse que não era nada de mais. – chorou – Que minha mãe tinha passado mal, mas se encontrava bem, nada alem de um susto...

Poncho: Por que não me contou isso? – entranhando.

Mel: Foi no dia que tivemos uma discussão e você foi dormir no quarto de hospedes.

Poncho: Mas ela já ta bem, não ta?

Mel: Não!!!! – chorando.

Poncho: Vem cá. – puxando ela e lhe abraçando – Não fica assim. – lhe depositando um beijo na cabeça – Me conta como esta sua mãe.

Mel: Ela passou mal de novo. – soluçou – A levaram as pressas para o hospital. Esta com sérios problemas respiratórios, esta interna sem previsão de alta. Minha irmã disse que ela não esta bem. – chorando.

Poncho: Calma Mel. – tentando apoiá-la – Ela vai sair dessa, você não disse outra vez que sua mãe era forte? – mirando-a – Ela já saiu de piores.

Mel: Minha mãe é uma guerreira, mas tenho tanto medo... – triste.

Poncho: Hey. – segurando o queixo dela – Cadê a sua confiança? Cadê a Mel forte e admirável?

Mel: Acho que no momento só existe uma Mel medrosa, fraca e sem autoconfiança. – deitando e se abraçando a um travesseiro.

Poncho: Pois pode mudar Dona Melissa Alburkeque. – deitando-se atrás dela e acariciando seus cabelos – Quero a outra Mel de volta, aquela que não abaixa a cabeça para nada, que enfrenta tudo sem medo, você vai deixar a desejar agora? – mirando-a.

Mel: Sabe de uma coisa? – mirando-o – Você te razão. – firme – Eu tenho que ser forte pela minha mãe, tenho que mostrar a ela que ela pode, que ela vai sair dessa, que ela consegue.

Poncho: Assim que se fala!!! – sorriu e lhe abraçou.

Mel: Obrigado. – respirando fundo no pescoço dele, como amava aquele homem e se fosse capaz para tê-lo jogando sujo, jogaria.

J

Os dias voaram.

Poncho não conseguiu se separar de Melissa, não iria lagar ela logo agora com a mãe dela doente.
Sua casa já estava pronta, porem, ainda se encontrava na casa de Melissa, ele bem que quis ir embora, mas Melissa se encontrava triste e pediu que ele ficasse, este então acabou cedendo.

Melissa estava triste, não ria, vivia chorando, tinha medo que algo acontecesse a sua mãe.

Any tinha se afastado o máximo de Poncho.
Este a encarava de uma maneira que fazia ela se arrepiar.
Ele tinha parado com se declarar. O que mais doía era saber que apesar de tudo ele continuava com Melissa, essa foi uma das principais coisas que fez ela se afastar dele.
Não se viam desde o dia que saíram juntos para resolver as coisas da festa de Luma, que seria dentro de uma semana.

Os outros passaram bem, como sempre passavam, havia pequenos problemas, discussões, ciúmes, normal de toda casal.

*

O sábado era ensolarado.
Era umas 11h00m quando Christian e Maite chegaram na casa da mãe de Poncho.

Branca: Que bom que vieram. – sorrindo e lhes cumprimentando.

Maite: Oi Dona Branca. – sorrindo – Como a senhora ta?

Branca: Vou bem minha filha. – sorriu – E você loiro?

Christian: Vou bem. - sorriu - Cadê o pessoal?

Branca: O Eduardo e o Marcos estão ali na churrasqueira. A Paula ta na cozinha cortando batata.

Christ: E o Poncho, o Chris e as meninas?

Branca: Ainda não chegaram.

Mai: Acho que chegamos cedo demais. – riu.

Branca: Que nada, os outros que estão atrasados. Vamos lá na cozinha.

Mai: Vamos sim.

Christ: Amor eu to ali com seu Marcos e o Edu.

Mai: Vai lá.

Christian se juntou aos homens, conversavam, bebiam enquanto colocavam a carne pra assar.

Maite chegou na cozinha e viu Paula de costas.

Mai: Vim ver a futura mamãe.

Paula: Mai! – riu e foi até ela – Que saudades morena. – abraçando-a forte – Ta linda.

Mai: Você também. – sorriu – E esse bebê. – alisando a barriga da amiga.

Paula: Esta bem. – olhando a barriga sorrindo – Sou uma grávida perfeita, sem enjôos, tonteiras, iiii ta tudo muito bom. – riu junto a Mai.

Mai: Ainda não dá pra ver uma barriguinha, mas já se vê um corpo modificado.

Branca: A mesma coisa que eu falei. – terminando de cortar a batata.

Paula: To doida pra ver aquele barrigão. – riu – E você? Não pensa em ter filhos?

Mai: Penso sim. Mas não agora, vou deixar para o ano que vem.

Dulce: Reunião das damas? – chegando na cozinha com o filho nos braços.

Paula: Club da Luluzinha. – indo até ela – Oi Dulce! – abraçando-a forte – Que menino lindo!!! – brincando com Inácio que virou o rosto.

Dulce: Ta emburrado.

Mai foi até a amiga e lhe deu um abraço forte, brincou com Inácio que permaneceu serio e ainda resmungou com um beijo dela.

Branca: Vão pra varando. Deixa que eu já termino aqui. – falou depois de cumprimentar Dulce e beijar Inácio.

Mai: Nós te ajudamos.

Branca: Nada disso, vocês são convidados.

Paula: Melhor não desapontar. – riu – Vamos?

Mai: Sendo assim... – riu.

As meninas foram para a varanda, sentaram a mesa e ficaram conversando.
Os homens juntaram-se a elas.
Estavam na mesa rindo quando viram o carro do Poncho entrando.

Marcos: Olha lá o Poncho.

Chris: Até que fim chegou.

Eles esperam e viram Poncho descendo do carro acompanhado de uma mulher, não, não podia ser, ele havia levado Melissa.
Também ninguém tinha lhe avisado sobre a presença de Any.
Branca fuzilou Marcos com o olhar, já que ele era para explicar, assim fora combinado.

Poncho resolveu levar ela para tentar mudar um pouquinho o astral dela.

Poncho: Oi pessoal!!!

Ele cumprimentou um por um assim como Melissa, logo em seguida sentou junto a todos, o clima ficou meio pesado, mas as poucos foi mudando.

Não demorou muito e a campainha tocou, a empregada foi atender, já que pelo som ninguém ouviu.
A empregada indicou onde eles estavam e Any foi até lá de mãos dadas com a filha.

Estava simplesmente linda.
Um vestidinho coral, natural de cor de verão, por baixo um biquíni branco com flores da cor do vestido, o cabelo estava preso em um cabo de cavalo.
Super simples, porem, lindíssima.

Luma assim que viu o pai soltou a mão da mãe e correu até ele.
Estava com um maior e um shortinho.

Só então Poncho olhou e pode ver Any, estava lindíssima e a cada vez que se aproximava o seu perfume tomava conta do ar.
Só desviou o olhar ao ver o olhar serio de Melissa, já Any continuou sorrindo, como se a presença dela ali não a abalasse em nada, também, já havia se preparado bastante, já que imaginava a presença dela, afinal ela é namorada do filho doa donos da casa.

Paula ao ver Any correu até ela.
Lhe deu um abraço forte, as duas sorriam enquanto se abraçavam, se abraçaram forte, matando toda saudade.
Elas sempre foram grandes amigas, mas logo depois Paula mudou de país o que as afastou um pouco, mas o carinho e afeto que sentiam uma pela outra continuou intacto.

Any chegou a mesa e educadamente cumprimentou todos, incluindo Melissa.

A principio Melissa se sentiu mal.
Todos ali adoravam sua “rival” e isso era bem visível, principalmente sua sogra que não parava de paparicá-la.

As meninas conversavam tão animadamente que ela chegava a se sentir mal.
As quatro pareciam cúmplice e conversavam sobre momentos que passaram juntos.

Luma: Mãe deixa eu ir na piscina?

Any: Agora não meu amor. Você acabou de comer, o sol ta quente demais.

Luma: Mas depois eu posso?

Any: Pode sim. – beijando-a no rosto.

Luma: Ta bom!!! – sentando.

Christ: Alguém vai ficar velhinha. – olhando pra menina.

Luma: Já sou grande. – bebendo seu refrigerante.

Branca: E os preparativos da festa, Any?

Any: Ta tudo certo. Agora são mínimas as coisas que faltam.

Marcos: Parece que foi ontem que nasceu e agora já vai fazer cinco anos.

Poncho: Tudo tão rápido. Cresceu em um piscar de olhos.

Any olhava orgulhosa pra filha.

Dul: Tem uma mãe babona aí. – olhando pra amiga.

Any: Ah. – sem graça – Você também baba no meu pimpolho.

Chris: Ele hoje esta com as mamacas. – riu junto aos demais – Tem que ver se ele acordou.

Marcos: Se preocupa não. A Martinha chama qualquer coisa.

Dul: Se ela acordar é porque ta estranhando a cama e o lugar, ele não costuma acordar essa hora.

Algum tempo depois...

Edu: Vamos bater uma bolinha?

Poncho: Demorou.

Chris: To dentro.

Os meninos saíram junto a Marcos para jogar bola, já as mulheres continuaram na mesa.

Luma: Vamos na água, mãe.

Any: Vamos sim. – levantando – Vou na piscina com essa menina, senão não dá sossego.

Dulce: Também vou, ta calor.

As quatro levantaram e entraram na casa para tirar a roupa, Melissa permaneceu na mesa.

Branca: Não vai na piscina?

Mel: Não, eu fico aqui mesmo.