Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Poncho: Até hoje. Por que fez isso Melissa? Ela só tem 4 anos.

Mel: Quer a verdade Alfonso? – cheia de ódio – Eu queria atingir a Anahí, porque ela esta sempre no meio da gente. Porque eu cansei de ta fazendo amor com você e te escutar chamando por ela... – falou sentindo o coração apertar.

Poncho sentiu isso como uma facada.
Sim ele chamava, não que ele queria, saia tão automaticamente que ele só se dava conta depois que falava, mas nunca pensava que Melissa escutava já que até o momento ela nunca tinha falado nada.

Poncho: A Luh não tinha culpa. – falou baixo.

Melissa: MAS ASSIM A ANAHÍ IRIA SENTIR NA PELE.

Poncho: Só que você se esqueceu que ela era a MINHA filha também.

Mel: Você não pode fazer isso comigo Poncho. – segurando no braço dele e chorando – Eu te amo!!! Você não pode me deixar.

Poncho: Minha filha esta pensando que eu não quero ela, por SUA CULPA!!!!!

Mel: Eu converso com ela, explico... – falando rápido – Você trás ela a.... –sendo interrompida.

Poncho: Não confio mais minha filha com você. Vai que você queira se vingar da Anahí e desconte nela. – ironico.

Mel: Me perdoa, Poncho. Eu errei, mas...

Poncho: Melissa... Não adianta, a partir de hoje não existe eu e você.

Mel: Você ainda ama a Anahí né? Pode falar!!! – chorando.

Poncho: Isso não vem ao caso.

Mel: Não vem ao caso? Claro que vem ao caso, eu te amo!!!!!!! Me diz, você a ama não ama?

Poncho: Sim! Melissa se você faz tanta questão em saber, eu a amo!!!!!

el: Sabia!!!!! – inconformada – Você esta se aproveitando na situação para terminar comigo.

Poncho: Eu tinha capacidade de terminar com você sem me aproveitar de situação nenhuma, Melissa!!!

Mel: MENTIRA!!!!!!! – chorando – Você ta se aproveitando. Você vai sair daqui e vai atrás dela...

Poncho: Se eu sair daqui e for atrás dela o problema é meu. Eu sou solteiro e faço da minha vida o que eu quiser.

Mel: Ela não vai tirar você de mim. - balançando a cabeça negatigamente.

Poncho: Eu não sou seu, Melissa, entenda. Não sou um objeto que você pode se apoderar.

Mel: Há dias atrás eu podia, né?

Poncho: Assim você pensava?

Mel: Tudo culpa da Anahí. – pegando um vidro de perfume e tacando no chão.

Poncho: Ela não tem culpa de nada. É melhor você deixa ela fora disso se não quiser complicar seu lado...

Mel: Ahhh – irônica – O maridinho perfeito que a traiu vai defender agora?

Poncho sentiu o sangue subir, ela estava mexendo em sua ferida...

Poncho: Sim, trai!! Mas não sabe o quanto me arrependo. Fui um idiota de trair a mulher mais maravilhosa que conheci e pior ainda de trair com um mulher do seu tipo... – a olhando com nojo.

Mel: Você esta me faltando com o respeito! – disse seria – Antes você não pensava na mulher que eu era né? Antes você pouco se importava se eu era baixa ou não. Se sua “esposa” – disse com ironia – fosse tão maravilhosa como você mesmo diz, você não a trairia.

Poncho: Melissa eu vou perder a cabeça. – tentando se controlar – Você vai me fazer usar palavras baixas e que eu posso me arrepender depois.

Mel: Baixa como eu? – disse com rancor e ironia.

Poncho: Acho melhor eu ir. Conversar com você é uma coisa impossível. – descendo a mala da cama – Mais uma coisa, minha esposa sim era uma pessoa maravilhosa que eu não soube dar valor.

Mel: Que foi trocada por mim! – comemorando.

Poncho: Ela nunca foi trocada por você. Lembre-se que eu ficava com você, mas nunca me separei dela.

Mel: Você quer dizer que eu fui usada esse tempo todo? – boquiaberta.

Poncho: Cada um interpreta da maneira que quiser, Melissa. – ele ajeitou a mala e a encarou – Acho que já falamos tudo que tinha para ser dito.

Mel: Pra mim não acabou não. – alterada e andando de um lado pra outro – Você não pode me fazer isso. Eu te amei, estive sempre ao seu lado, como você me faz isso agora? – chorando.

Luma: Papai você quer colocar um neném na barriga da mamãe? – falou assustada.

Poncho e Any pararam de se beijar na hora, levantaram-se e miraram a garotinha que estava em pé na frente deles todas descabelada.

Poncho: O que você disse? – O.O

Luma: Eu não quero um irmão. – abraçando a mãe – Você queria colocar um irmão na barriga da mamãe. – chorosa.

Poncho: Any!!! – inconformado.

Any não agüentou a cara de que Poncho fazia e explodiu na gargalhada.

Já Poncho estava assustado.
Onde uma menina de quatro anos sabia como se fazia os bebês?
Era isso que aprendia na escola?
Estava perplexo e queria uma explicação, mas nem as palavras saiam...

Poncho: e.. e.. ela. – apontando pra ela boquiaberto.

Any: Ela já sabe como se faz os bebês. – falando normalmente.

Poncho: E você fala assim normalmente? – ’ – Oh Any!!! – inconformado.

Any: Oi!! – oO

Poncho: Dá pra me explicar quem ensinou essas imoralidades a minha filha?

Luma: Minha mãe já me contou tudinho. Não é nada a cegonha que trás.

Poncho: Como você ensinou essas coisas a ela? – ’

Luma: Porque eu vi a moça na televisão e o homem cortava a barriga dela pra tirar o neném. A mamãe bem me disse que o papai do neném, coloca o neném dentro da barriga da mamãe. - complicava mais que explicava.

Poncho: E você sabe como se coloca dentro da barriga da mamãe? – preocupado.

Luma: Mamãe me contou.

Poncho: Any!!!! – serio – Dá pra me explicar? Como você fala de... de... dessas aí com ela?

Any: Que coisas? – dando uma de desentendida.

Poncho: Dessas coisas aí. – sem graça – de como se faz os bebês.

Any: Como se faz os bebês! - repetiu gargalahndo. - Ela queria saber como se fazia os bebês. – oO

Poncho: Você rir? – O.O – Ela é uma criança.

Luma: Mas já sou grande, vou fazer assim. – mostrando os dedos.

Poncho: Você não pode ficar falando essas coisas não. – abaixando na altura da filha – é feio!

Luma: Mas você estava colocando um bebê na barriga da mamãe, isso não é feio, papai? – inocente.

Any olhava pra Poncho prendendo o riso das caras e bocas que ele fazia.
Já Poncho olhava pra ela perplexo.

Poncho: Agora você explica isso. – levantando.

Any: Eu explicar? Você que fica mexendo do fogo e quer que eu acalme? Sou bombeira não.

Poncho: Olha só Luh. – pegando ela pega mão e sentando no sofá colocando ela sentada em seu colo – é feio ficar falando essas coisas assim. Promete para o papai que não vai falar?

Luma: Mas se é feio falar porque não é feio beijar nojento? – inocente.

Poncho: Porque adulto pode beijar.

Luma: E eu não posso falar que vi você beijando minha mãe?

Poncho: Pode!

Any: Pode? – ’

Poncho: Pode né? – oO

Luma: Mas... – confusa – Não é beijando nojento que coloca o neném na barriga?

Poncho: Não!
Any: Sim! – falaram juntos.

Luma: oO

Any: Ela já sabe que o papai coloca o neném na barriga da mamãe pelo BEIJO Poncho. – encarando.

Poncho: AAtah! – encarando Any oO – é pelo beijo! – abraçando a filha, mais calmo.

Luma: E eu posso falar?

Poncho: Não. É assunto feio para crianças.

Luma: Mas promete que não vai coloca um irmão na barriga da mamãe?

Poncho: Prometo!!! – riu e beijou a filha – Eu acho né. - disse levatando um tapa de Any.

Poncho: AUuu. - riu e virou-se para Luma - Que cabelo bagunçado é esse. – arrumando.

Luma: Eu estava brincando de lutinha com meus ursos. – rindo.

Any: Logo vi porque os coitados estão acabados. Eles não são lutador não.

Luma: Mas aí eu ganho deles sempre. – rindo e mostrando aqueles fofos dentinhos pequenos - Papai!!!

Poncho: Oi.

Luma: Você não queria eu?

Any: Eu vou ali na cozinha colocar o jantar. – encarou Poncho – Janta conosco?

Poncho: Não vou fazer essa desfeita. – riu.

Any riu e saiu pra cozinha, deixando os dois sozinhos, sabia que precisavam conversar.
Apesar de Luma ser apenas uma criança precisava de conversar com os pais desde já, isso seria bom pra ela até uma idade mais avançada, já que assim saberia que poderia contar com os pais sempre...

Poncho: Senta aqui princesa. – colocando ela no sofá de frente pra ele – Como você acha que eu não vou querer uma princesa como você?

Luma: A Melissa disse...

Poncho: Melissa não sabe de nada. Eu amo você mais que tudo na minha vida, você é minha princesinha, minha bonequinha, minha borboletinha..

Luma: Mas você queria um “campeão” igual o Inácio. – triste.

Poncho: Claro que não. Queria minha princesinha chamada Luma. – sorriu.

Luma: Não existe princesa Luma, só princesa princesa.

Poncho riu: Desculpe. Então você é minha princesa princesa.

Luma: Melissa é uma boba e feia.

Poncho: Ela não sabe de nada. Você é minha princesinha que amo muitão.

Luma: Muito, muito, muito?

Poncho: Sim. – tocando a ponta do nariz dela.

Luma: Te amo, papai.

Poncho: Oh meu amor. – abraçando – Te amo!!!

Ele abraçou aquele pequeno ser inocente que lhe era mais importante que ele mesmo, separou do abraço e deu um beijo na testa da menina.

Luma: Arranhou. – coçando em cima do nariz.

Poncho: O que arranhou?

Luma: Esses cabelinhos daqui. – mexendo na barba do pai.

Poncho: O pai vai tirar. – riu – Não quero mais arranhar minha princesa princesa.

Luma: E minha mãe é o que?

Poncho: Sua mãe... – pensativo – Sua mãe é minha outra princesa.

Luma: E você é nosso princeso?

Poncho riu: Se diz príncipe.

Luma: Então você é meu príncipe. – sorrindo.

Poncho: E que tal minha princesa pequena e eu irmos ajuda a princesa grande na cozinha?

Luma: Eu também posso ajudar?

Poncho: Pode sim. – levantando-se.

Poncho pegou na mão de Luma e os dois foram pra cozinha.
Any estava de costas terminando a salada.

Luma: A princesa pequena e o príncipe “veio” ajudar a princesa grande.

Any: Quer dizer que eu vou ter ajudantes hoje? – sorrindo para eles.

Poncho: Sim princesa grande.

Luma: Eu quero ajudar.

Any: Primeiro a princesa pequena e o principe tem que ir lavar as mãos.

Luma: Pai vamos ver quem chega primeiro no banheiro?

Poncho: Eu ganho!

Luma: Ganha nada. – saindo correndo.

Poncho sorriu pra Any que devolveu o sorriso.

Luma: Papai!! – voltou brava – Eu vou ganhar.

Poncho: é? Eu quero ver. – saiu correndo e Luma logo foi atrás.

Any sorriu enquanto balançava a cabeça negativamente.

Estava sendo tão bom aquele momento, como queria que aquilo fosse assim pra sempre, mas a realidade era outra, sentiu-se triste ao pensar.

Queria esquecer todo o passado e voltar com Poncho naquele momento, mas não podia, não podia se entregar a quem lhe fez sofrer só por ele esta sozinho e pelos seus sentimentos, quem iria garantir que nada voltaria a acontecer?
Ela precisa de provas de mudanças, precisava ver que Poncho a amava e estava destinado a recuperar aquela família...