Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Os meninos chegaram à sala.
Poncho sentou-se no sofá de cabeça baixa. Sempre estragava tudo, todo aquele animo havia sumido, mas uma vez havia feito a coisa errada.

Chris: Se serve de consolo. – sentando-se ao lado dele – Isso é somente o começo. – dando um tapinha nas costas dele.

Poncho: Eu faço tudo errado. – disse levantando a cabeça e mirando o amigo.

Chris: Faz tudo errado!? Desculpe mas não acho que lutar por um amor seja um erro.

Poncho: Você fala isso porque não é com você, queria ver se fosse com a Dulce.

Chris: Graças a Deus, nunca a trai e jamais farei isso porque eu a amo demais para querer outras. Poncho! Quantas vezes eu te avisei? Você era um cara casado mas estava agindo como um impulsivo adolescente.

Poncho: Adianta jogar na cara agora? Pow, a carne é fraca.

Chris: Que justificativa barata. – riu nervoso – Você acha que eu nunca achei outra mulher “gostosa”? Obvio que não! Já vi muitas mulheres lindas, daqueles de despertar interesses, mas nunca, nunca pensei em trai a Dulce. Minha mulher é capaz de me satisfazer em todos os sentidos. Outro exemplo é o Christ – este que estava quieto o mirou – Ele teve problemas com a Mai, mas em qual momento que ele procurou outra?

Christ: Olha Poncho, eu concordo com o Chris. Sei que muitas vezes nosso casamento passa por momentos nada agradáveis que da vontade de jogar tudo para o ar, mas é normal, todos os casais se desentende de vez enquanto, mas isso não significa que a cada crise vamos trair, o amor onde fica?

Poncho: Ta ta ta. – disse levando a mão nos cabelos – Vocês estão conseguindo me deixar pior que estava.

Chris: Desculpe. Não era minha intenção te confundir, queria abrir seus olhos.

Poncho: O que eu faço gente? – falou em suplica – Eu já não agüento, eu preciso dela, eu a amo e esse amor ta machucando. Dói aqui. – apontando para o coração.

Christ: Essa é uma coisa que por mais que quiséssemos te ajudar não poderíamos, agora é você por você, brother. Mostre-a isso que você sente.

Poncho: Eu vou recuperar minha família, vocês vão ver. Eu preciso delas de volta, meu porto seguro. – disse com lágrimas nos olhos – Como eu sou estúpido de só perceber agora.

Christ: “Eu vou recuperar a minha família”. Assim que se fala. Estarei eu, na arquibancada torcendo pela felicidade de vocês.

Poncho: Vocês farão parte da nossa felicidade. Minha felicidade completa não é só com um amor e sim uma ligação entre amor e amigos.

Chris rindo: Ele ficou poético. – dando um tapinha nas costas dele.

As horas logo passaram.

Eles jantaram todos juntos, logo após Dulce deu um banho no filho e se juntaram todos na sala, agora faltavam poucas coisas para fazer, apenas enrolar os docinhos.

Luma estava entre as pernas do pai com as costas apoiada no peito dele, enquanto este acariciava seus cabelos e prestava atenção no filme.
Dulce e Christopher estavam apoiados no sofá em que Poncho estava e sentados no tapete com Inácio brincando.
Já Chist e Maite estavam sentados abraçados no outro sofá e Any ao lado deles.

Any ao ver que Luma já cochilava levantou e foi até o sofá.

Any: Luh, vamos tomar banho.

Luh: Depois. – bocejando.

Any: Depois nada, vem, ta ai quase dormindo.

Luh: Eu to com sono. – virando e abraçando o pai.

Any: Viu? Quis enrolar para tomar banho.

Luh: Eu prometo que depois eu vou.

Any: Você vai agora, 21h30 já. Vem.

Luh: Aii mamãe. – fazendo birra.

Any: Luma!!! – ’

Poncho: Vai com sua mãe filha. – dando um beijo na cabeça dela – Depois você volta para ficar aqui com o papai.

Luma: Papai, mas eu to com sono.

Poncho: Por isso mesmo. Quer dormir suja?

Luma: Mas quando eu subir eu tomo.

Any: Você vai tomar agora. – indo até ela e ajudando esta levantar – Não gosto quando você fica de teimosia.

Luma: Mas eu to com sono. – com cara de choro.

Any: Depois que tomar banho você dorme. – esperando ela calçar a sandália.

As duas se retiraram e deixaram os outros na sala.

Any terminou de dar banho na filha e foi tomar o seu, já Luma voltou logo pra sala, indo direto para o pai.

Após o banho, Any vestiu um vestidinho e deixou os cabelos molhados.
Ao chegar à sala foi vitima dos olhares de Poncho que não fazia nenhuma questão de disfarçar, simples e bela, assim se via, o que fazia Poncho admirar boquiaberto.
Era perfeita, com ou sem maquiagem, mas ele ainda preferia assim, sem nada, natural como é, os cabelos loiros molhados davam um charme único.

Any preferiu “ignorar” os olhares, mas por dentro comemorava.
Perdeu agora baba.

- Se quiser de novo vai ter que lutar – disse em pensamentos e mirou ele que estava perdido na beleza dela – Aii droga! Por que ele me olha assim? Resiste Anahí! – disse voltando sua atenção para o filme afim de não trocarem mais olhares, o que muitas vezes não acontecia, horas ou outras se pegavam com olhares travados um no outro.

Logo Luma ferrou no sono, enquanto isso Inácio parecia estar longe de querer dormir, estava bastante acordado brincando com seus brinquedos que estavam no chão.

Any foi até Poncho e pegou Luma, este perguntou se ela quisesse que a levasse para o quarto, mas prevendo uma aproximação, resolveu negar.
Com um pouco de dificuldade levou Luma para o quarto.

Assim que Any subiu as escadas ele foi atrás, fazendo os amigos rirem na sala.

Any cobriu a filha e lhe deu um beijo na testa, quando virou levou a mão no peito devido a um susto que acabara de levar.
Poncho estava com a porta fechada escorada na mesma, enquanto a observava em silêncio.

Any: Que susto! – foi a primeira coisa que pode falar, enquanto levava sua mão no coração.

Poncho: Desculpe. – ele desencostou na porta indo em direção a ela. – Não queria lhe assustar.

Any: O que você quer? – disse arrumando a coberta da filha de nervosismo.

Ponho chegou perto dela e a fez virar, segurando nas mãos macias dela ele a fez mirar em seus olhos.

Longos segundos ficaram assim mergulhados um nos profundos olhos do outro, era como se ali um pudesse dizer tudo, sem ser necessárias as palavras.

Any: O que você quer? – disse depois de alguns segundos, sua voz quase não era ouvida.

Poncho: Conversar com você. – disse serio sem desviar o olhar, o que fez Anahí estremecer, como se algo gelado corresse a todo velocidade por sua espinha das costas.

Any: Não temos o que conversar. – disse soltando as mãos e virando-se de costas.

Poncho se aproximou em passos lentos, o que fez Anahí fechar os olhos ao sentir a respiração dele em seu pescoço.

Poncho: Pra mim é importante falar com você. – ele disse no ouvido dela com a voz rouca, que saia quase em um sussurro.

Novamente Anahí sentiu algo que correr a espinha, agora acompanhada com milhares de mariposas em seu estomago, um arrepio que começou do pescoço se espalhando por todo seu corpo, além de um suor frio e uma traição das próprias pernas, que quase não tinha força de ficar em pé.

Poncho: é importante para mim! – ele disse de olhos fechados, fazendo o ar quente da sua respiração no pescoço dela fazer esta suspirar enquanto sentia-se arrepiar completamente.

Any: Para! – disse fraca sem obter resultado.

Poncho: Não resiste, Any. Eu sei que você quer. – ele falava do ouvido dela causando varias reações em seu corpo.

Any: Você não tem esse direito. – falava ofegante.

Poncho: Eu te amo, garota! – disse colocando delicadamente os cabelos dela para o lado enquanto tocava seus lábios quente no pescoço dela.

Ele colocou as mãos nos ombro dela, horas sussurrava palavras no ouvido dela, fazendo um misto de sensações indescritível invadirem o corpo de ambos.