Fanfics Brasil - 88 GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA


Capítulo: 88

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Os corações batiam acelerados, as pernas ficavam bambas e a sensação de algo gelado correr a espinha estava com tudo.
As respirações estavam ofegantes e cansadas.

Any se virou lentamente, fazendo os lábios de ambos se tocarem e deslizarem de tamanha aproximação.

Poncho levou suas mãos no rosto de Any e fez essa o encarar, depois de segundos assim foi se aproximando letamente de olhos fechados, ela de olhos abertos observava cada reação dele.

Any: Para! – disse segurando nos braços dele interrompendo um beijo.

Poncho: O que foi? – encarando-a nos olhos.

Any: O que foi!? – disse seria – Você não pode fazer o que quiser comigo, não pode me beijar a hora que dá vontade, ainda por cima do quarto da MINHA filha, respeite-a!!! – brava.


Poncho não esperou nem mais uma palavra e muito menos disse alguma, tomou-a nos braços e com uma mão tapou a boca dela.

Esta tentou se soltar se debatendo, mas comparado a força dele, ela não tinha nenhuma.
Poncho caminhou com ela nos braços até o quarto do lado, onde trancou a porta e a colocou no chão.

Any: Você só pode estar louco! – disse alisando o braço que machucou com a força dele.

Poncho: Louco por você!

Any: Me poupe das suas gracinhas. – seria – Dá para abrir a porta?

Poncho: Não! – serio e a mirando nos olhos.

Any: O que deu em você? Ta doido? Se você não abrir essa porta. – dizia apontando com raiva – Eu grito!!!

Poncho: Só assim para você me ouvir.

Any: Mas eu não quero te ouvir.

Poncho: Mas eu quero falar.

Any: Então procure outra para te ouvir.

Poncho foi até ela: Eu não quero outra, eu quero você. – disse com os rostos próximos.

Any: Abre essa porta. – dando tapas pelo corpo dele – Eu quero sair daqui. Eu vou gritar!!!

Poncho: Não vai não.

Ele não disse mais nada, apenas segurou firmimente em seus braços e tomou-lhe os lábios que a principio não correspondeu devido o baque, mas as poucos abriu a boca dando passagem a língua dele.
O beijo era rápido e intenso, mas com muito amor e paixão, as línguas dançavam em uma perfeita sintonia, encontrando o equilíbrio perfeito.


Poncho soltou lentamente os braços de Any e a puxou para junto de si, colocando seus braços em volta da cintura dela.

As pernas dela ficaram bambas e se não fosse Poncho a segurando não saberia de teria firmeza, era incrível o poder que ele tinha sobre ela, se sentia presa a ele e por mais que tentasse resisti não consegui, seu corpo parecia ima junto ao dele.

Aos poucos o beijo foi perdendo o ritmo, se tornando não tão rápido, Poncho sentiu que ela encerraria o beijo e lhe apertou mais contra seu corpo, aumentando novamente o ritmo do beijo.

Poncho: Me escuta, por favor! – disse ofegante com as testas coladas, depois de trocarem um caloroso beijo.

Any respirou fundo e se afastou, se odiando por não ter controle sobre seus próprios desejos, mirou Alfonso e sentiu pena dele, parecia importante para ele falar. Ele queria falar e algo pedia para que o escutasse, ainda que depois ela se arrependesse, precisa ouvir, precisava saber de tudo que ele tinha a lhe contar...

Perdoar? Isso não se sentia preparada, a mesma força que fazia ela não se controlar junto a ele, fazia ela não o perdoar.

Não poderia esquecer tudo, tudo que lhe fez tão mal.
E as duvidas?
Esta com ele e ao mesmo tempo não confiar não era o que queria, já que sempre teve o respeito e confia como principais para um relacionamento.
Viver na desconfiança é a mesma coisa que viver no inferno, onde não se confia nem em quem esta do seu lado.

Any: Ok, Alfonso! – disse e suspirou – Eu vou te ouvir.


Poncho: Acho que precisamos ter uma conversa que éramos para ter tido desde o dia que separamos. – disse encarando-a que estava de cabeça baixa sentada na ponta da cama – Precisamos desabafar, talvez assim nos sentirmos mais leves. – disse caminhando até a cama – Assim sem duvidas vou me sentir melhor. – disse sentando ao lado dela.

Ele a mirou e ela continua de cabeça baixa, não falava nada, apenas ouvia, a vontade de chorar estava matando, mas se manteve forte.
Poncho olhou para frente e suspirou, antes de passar a mão no rosto e continuar a falar...

Poncho: Any! – ele a encarou – Dá para me escutar?

Any: Estou escutando. - a cabeça permaneceu baixa.

Poncho: Não. Eu quero que olhe nos meus olhos, você sabe que odeio falar com alguém assim como você está, parece que não está prestando atenção no que falo. Assim me sentirei pior...

Olhar nos olhos!
Como ele tinha a coragem de pedir aquilo a ela?
Céus! Se ele soubesse a força que aquele olhar tinha sobre ela, o poder que tinha de desconsertá-la.
Como resistir olhando aquela imensidão verde oliva?

Respirou fundo, assim faria, iria conversar olhando nos olhos, ainda que só isso bastasse para que seu coração disparasse e as palavras entalarem na garganta.

Se ele soubesse que escutaria melhor de cabeça baixa que olhando-o nos olhos...
Talvez ele achasse que assim ela estava prestando atenção na conversa, grande engano, seus pensamentos estavam longes e alheio a tudo ali.


Any: Fale! – ela disse encarando nos olhos, sua voz assim seria, assim como a expressão de seu rosto.

Agora foi a vez de Poncho tremer, não somente os olhos dele que tinha poder sobre ela, os delas enfeitiçavam Poncho, deixando totalmente desconsertado...

A voz dela não era agradável e a força daquele olhar também não, o que deixou poncho com um certo “temor”.

Queria falar, mas ao mesmo tempo as palavras entalavam em sua garganta, evitando que falasse qualquer coisa.
O nervosismo era parapente, já que não parava de se mexer e não tinha idéia de onde deixar a mão.

Any: Estou esperando. – ela disse firme encarando-o, porem, agora ele estava de cabeça baixa.

Poncho: Não sei por onde começar.

Any: Pelo começo seria incrivelmente perfeito. – disse com certa ironia na voz.

Poncho: E você acha que tudo que aconteceu tenha um começo? – disse na mesma ironia enquanto cravava seu olhar no dela.

Any: Claro sim! Para você me trair tem que ter motivo. – seca – Você começando por esses motivos talvez seja o começo...

Poncho: Por que toda vez que quero conversar na boa com você ou vem com ironias ou com sete pedras nas mãos?


Any: E o que você queria? – ela levantou ficando de frente para ele – Você queria que eu lhe tratasse com carinho? – seus olhos em volta começam ficar vermelhados – Que sentasse ao seu lado e passasse as mãos no seu cabelo? – falava olhando para ele enquanto este ouvia de cabeça baixa e em silencio – Queria que eu compreendesse seu lado? Eu nunca te dei motivos para me trair Poncho! – uma lágrimas veio caiando lentamente – Em que momento que você estava lá com outra você pensou em mim? – passou a mão no rosto rápido, já que varias lagrimas começavam a cair - Em nenhum! Não tenha duvidas que tudo isso é bem pior pra mim.

Poncho: Eu já disse que estou arrependido. – ele a mirou com os olhos vermelhos, que por mais que ela não quisesse, fez seu coração apertar.

Any: Arrepender! Isso aconteceu um pouco tarde. Acha mesmo que é fácil perdoar porque você diz que está arrependido? Por Deus, Poncho! – disse deixando as mãos caírem e um soluço ecoa – Você sabe o que eu senti quando te vi com a Melissa? Eu senti meu mundo cair em pedacinhos, eu me negava acreditar em tudo. – dizia com raiva dela mesma – Você não sabe a dor que é ser engana pela pessoa que você mais confia, em que você escolheu para amar e dividir uma vida! – com rancor.

Poncho: Eu fui inconseqüente. – com lagrimas nos olhos – Realmente não sei o que me levou aquilo, mas eu... eu queria sair da rotina. - breve silêncio onde ouvidos só eram os soluços quase sem pausas de Anahí - Sinceramente? – ele a olhou nos olhos – Não há explicação para o que fiz, eu nem se quer sei por que o fiz.

Any: Você foi mais que um inconseqüente. Você me enganou por 6 meses, acho que esse tempo todo dava para você pensar em mim. Eu iria sofrer com uma separação, já que nunca escondi meu amor por você, porem, sem duvida não seria a metade da dor que eu senti. Você estava lá, com outra, como um casal adolescente apaixonada e meus amigos ali, sentindo pena de mim, enquanto a outra ria da minha cara. Eu me senti um lixo, uma burra, idiota...


Poncho: Pare de falar assim de você mesma. – incomodado.

Any: Assim eu me senti Poncho, quando era para VOCÊ se sentir! Eu não sei da onde tirei força para continuar. Passei dias chorando, não queria saber de nada, somente dormir e não acordar mais, porem, quando esses pensamentos começaram a rodar minha mente veio a minha filha nela. Seria justo eu também abandoná-la? Por ela eu ergui minha cabeça, mas não pense que por ter uma relação harmoniosa com você que me esqueci de tudo. Se não fosse pela Luma, sequer você teria noticias minhas, porque no mesmo momento eu iria sumir e refazer minha vida.

Poncho: Do jeito que você fala parece que me odeia.

Any: Eu não te odeio, eu ME odeio por não consegui ter odiar.

Poncho: Você sabe o quanto suas palavras estão me machucando? – passando o dedo no olho, evitando uma lágrima cair.

Any: Você sabe o quanto suas atitudes me machucaram?

Poncho: Sei e por isso estou aqui, tentando explicar e pedir que me perdoe. Tudo que eu queria era recuperar nossa família.

Any: Não existe mais nossa família. Ela se acabou e você se encarregou disso. Agora somos somente os pais da mesma criança e nossos contatos são somente por ela.

Poncho: A noite que tivemos juntos há uma semana atrás também foi por ela? – falou fazendo Anahí engolir  seco – Se você não me quer nem pintado de ouro, por que permitiu que passássemos a noite juntos?


Any: Você sabe o quanto suas atitudes me machucaram?

Poncho: Sei e por isso estou aqui, tentando explicar e pedir que me perdoe. Tudo que eu queria era recuperar nossa família.

Any: Não existe mais nossa família. Ela se acabou e você se encarregou disso. Agora somos somente os pais da mesma criança e nossos contatos são somente por ela.

Poncho: A noite que tivemos juntos há uma semana atrás também foi por ela? – falou fazendo Anahí engoli seco – Se você não me quer nem pintado de outro, por que permitiu que passássemos a noite juntos?

Any apertou a mão inconformada com a pergunta dele : Por que? – com raiva – Você conhece a palavra “amor”? – ele ia falar algo, mas ela interrompeu – Não me interrompa! Agora EU quero falar!!! Eu sim passei uma noite com você, não por minha filha, mas sim pelo sentimento que sinto, porem, me arrependi no segundo momento. Esse sentimento me faz cometer loucuras e depois a única machucada sou eu. – com lágrimas nos olhos. – Voc – Poncho não deixou ela terminar e segurou nos braços dela enquanto a encarava.

Poncho: Se você fez aquilo por amor. – dizia mirando-a nos olhos e nos lábios – Eu também vou fazer algo por amor.



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Autor(a): anyponcho

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Ele mal terminou de falar e lhe tomou os lábios. De maneira voraz, ela tentava sair do beijo “cedendo”. Ele tinha movimentos rápidos e era muito desejado. Sem duvidas os melhores beijos que trocavam eram aqueles beijos roubados, despertava o desejo de maneira que nenhum dos dois conseguiam explicar. Dul: Os dois estão demorando né? ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 243



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  • tatianaportilla106 Postado em 09/01/2016 - 02:07:46

    Amei a Fanfic, muito boa :-D

  • elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13

    gostei mto dessa web pena que acabou, bju

  • elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13

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  • elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:13

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  • elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:12

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  • elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:12

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  • elizacwb Postado em 14/01/2013 - 20:11:12

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