Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Dul: Any voc... – disse parando de falar ao ver sua amiga chorando com a foto nas mãos. – Any – chegando perto dela e acariciando os cabelos dela – Oh Any – abraçando-a.

Any: Eu o amo, Dulce. – chorando sem pausas.

Dul: Eu vou pegar água com açúcar pra você. Você ta muito nervosa. – levantando – Se acalme, Any! – preocupada.

Dulce saiu e foi até a cozinha. Estava distraída colocando açúcar no copo que nem viu alguém atrás de si, ao se virar, levou um susto.

Dul: Que susto!

Poncho: Desculpe. A Any esta ai?

Dul: Esta sim. – seca – Mas acho melhor você não ir até lá. – seria – Acho melhor ela nem saber que você esta aqui.

Poncho: Por que não? Eu preciso conversar com ela.

Dul: Poncho de tempo a ela. Ela esta nervosa, agora estava indo levar essa água com açúcar pra ela. Você não tem noção do quanto fez mal a minha amiga.

Poncho: Você também não né, Dulce?

Dul: Eu também sim. Você machu... – sendo interrompida.

Any: Dul! – falou soluçando e indo até a cozinha, esta não respondeu – Dulce você ta ai? – chegando perto da cozinha.

Dul: Se esconde. – empurrando Poncho para a dispensa. – To aqui Any. – falou alto.

Any: Podemos ir? – chegando chorando – Não agüento mais ficar um segundo nessa casa.

Dul: Sim. Bebe essa água com açúcar para se acalmar. – passando a água para a amiga.

Any bebeu a água e novamente chamou Dulce para ir embora.

Poncho via a cena de coração apertado.
Não amava ela, mas nunca desejou que ela passasse por aquilo.
Vê-la sofrer, fazia a ele também sofrer.

Dul: O cachorro vai ou fica?

Any: A Luh morre se não levar – tentando se acalmar – Vou buscar ele. – saindo.

Any saiu e deixou Dulce na cozinha.

Dul: Sai rápido. Não deixa ela te ver.

Poncho: Dul cuida dela?

Dul: Pode deixar que jamais farei mal a ela e nem trairei minha amiga. – irônica e seria.

Poncho ao sentir que não estava brincando saiu sem ser notado por Any.

Dulce lavou o copo e foi ao encontro da amiga que estava abaixada passando a mão no cachorro.

[cachorro]

Any: Sim. Dul você pode indo na frente?

Dul olhou pra ela seria: Tudo bem. Eu levo algumas coisas e o que não der pra eu levar tu leva.

Any: Ta certo.

Dul: To te esperando no carro. Deixa que levo o Zion. Né garoto? – falando com o cachorro que fazia festa.

Any: Obrigada.

Dulce sorriu meiga e saiu levando tudo que podia mais o cachorro.

Any olhou cada cômodo da casa.
Lembrando de todos seus momentos ali. Já não controlava as lagrimas.
Se via fazendo amor com Poncho naquela sala.
Luma correndo para os braços dele.
Eles fazendo planos e acariciando a barriga dela esperando a chegada de Luma.
Tudo vinha como filmes em sua memória.
Depois de muito chorar colocou a mão na boca tentando impedir os soluços.
Ela foi até a sala onde deixou um bilhete e a chave sobre a mesinha de centro.

á era tarde quando Poncho chegou em casa. A cabeça estava a mil.
Queria falar com Any, mas sabia que não seria tão fácil.
Foi até o quarto e mexeu no guarda roupa, Any havia levado tudo. Não sabia se fiava feliz ou triste. Uma coisa era certa, o coração estava apertado, mesmo sem ele saber porque.
Mexendo nas coisas viu que uma blusa de Any tinha ficado. Estava misturada no meio das suas, talvez esta não tinha visto.
Automaticamente levou a blusa até o nariz e respirou, sentindo o cheiro dela, o cheiro que ele tanto amava, fechou os olhos e viajou por longos segundos. Logo abriu os olhos rápido sem entender sua reação. Jogou a blusa no meio das suas e saiu desnorteado.

Deitou-se no sofá, quando viu uma carta e as chaves da casa. Pegou a carta e ficou com medo de abrir. Colocou de novo na mesinha e mirou, abaixou a cabeça e pensou, não agüentou e acabou abrindo a mesma.

“De verdade não sei o que falar aqui. Nem sei exatamente o motivo dessa carta. Talvez quisesse que você soubesse o quanto me fez mal, o quanto me fez sofrer.
Eu por longos anos fui fiel a você, te amei incondicionalmente. Você era meu tudo, um porto seguro, a base na minha vida.
Ainda não acredito que foi capaz de tanto, jamais esperava isso de você.

Queria acordar e ser tudo um pesadelo. Me nego acreditar que fui enganada pela pessoa que mais confiava. Dói, dói demais. Acredito que só o tempo pode diminuir essa dor. Mas o que mais me irrita é que eu não consigo te odiar. Pode comemorar, você continua sendo o dono do meu coração, ainda que ele esteja completamente desmoronado e totalmente machucado.

Hoje queria sentir ódio de ti, mas não consigo e me condeno. Mas uma coisa é certa, ‘o mundo da voltas’. Não quero que passe por isso, eu sei a dor e não desejo a ninguém.
Sei que um dia você não será nada mais que o pai da minha filha apara mim. Sei que vou te esquecer, de alguma maneira, nem que levo uma vida para isso.

Não te odeio, mas uma coisa é certa nem esse sentimento você merece de mim.
Espero que seja feliz, assim como eu acredito que vou ser!!!”

Poncho terminou de ler desesperado. Não conseguia controlar as lagrimas. Talvez agora se desse conta de como tinha machucado ela.
Por que tinha feito aquilo?
Ainda que não a amasse não tinha direito de faze-la sofrer.

Mas o que mais lhe machucou foram algumas coisas dita na carta. Any não podia. Tinha pegado pesado demais.