Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Poncho: Nada. – oO’

Any: E por que fica me seguindo pra lá e para cá igual um peru tonto?

Poncho: Ah, é... – arrumando palavras – Eu.. é.. eu.

Any: Você...?

Poncho: Ah Any. – fazendo careta engraçada – Eu acho que nós temos que tirar mais fotos, quero registrar cada momento.

Any: Só por isso está me seguindo? – oO’

Poncho: E por qual outro motivo seria? – ’

Any: Vai saber. - dando de ombros - Você nunca gostou de tirar fotos.

Poncho: Mas hoje é ocasião especial, a Luma vai gostar de quando for maior ver as fotos das festinhas dela.

Any: Tudo bem. Vai atrás dela e chama para que possamos tirar fotos. – disse e riu.

Poncho: Vamos juntos, senão ela vai resmungar de ficar atrás de você.

Any: Tud... – sendo interrompida.

Dul: Any!!! – disse acenando sorrindo e apontando para os amigos.

Any: Ahh ele vieram. – falou empolgada e já indo em direção, sendo segurada pelo braço.

Poncho: Nós íamos tirar fotos. – disse com cara de poucos amigos.

Any: Ta. Nós já vamos, deixa só eu ir cumprimentá-los. Vai chamando a Luh. – disse andando até os amigos.

Poncho: Aaiiii Anahí. – falou para ele mesmo trincando os dentes e apertando a mão.

Léo: A loira mais linda que eu conheço. – ele veio sorrindo ao encontro dela.

Any: Meu comparsa na época de escola. – falou sorrindo e abraçando fortemente.

Léo: Cada dia mais gata. – disse olhando de cima em baixo.

Any: Obrigada. – sorrindo envergonhada.

Pedro: E comigo não fala não é? – sorrindo e abrindo os braços.

Any: Bobo! – abraçando-o – Cadê o Dih?

Dul: Foi ali falar com a esposa do Tomas. Acredita que se conheciam?

Any: Que mundo pequeno! – sorriu – Vamos sentar gente. – conduzindo-os até uma mesa.

Poncho de longe observava a cena, seus olhos saiam faíscas de tamanha raiva que sentia.

Como queria tira-la de lá, sentia raiva por saber que algum daqueles já tinha namorado SUA Any, era isso que mais apertava seu coração, o pior ainda era ter que vê-la sorrindo para eles.

Poncho observou mais uma vez a cena antes de sair apressado.
Foi até a área onde estava as crianças, se encostou na pilastra e começou a observar a filha que pulava feliz na cama elástica, logo os pensamentos invadiram sem permissão sua mente.

Estava arrependido de tudo que tinha feio e agora começava a pagar por tudo, sentia-se péssimo.
O ciúme corria por dentro, só ele sabia a vontade que estava de tirar Any de perto daqueles caras. E se ela resolvesse ficar com o ex?
Não! Isso não podia.
Ao pensar nisso vez uma espécie de fogo subir toda seu corpo, devia a tamanha ira e raiva.

Any deixou os amigos a vontade e foi atrás de Poncho para tirar as “fotos”, enquanto o procurava, procurava também Diogo, seu ex, atual amigo, porem, este parecia ter dado um chá de sumiço.

Any: Poncho! – encontrando ainda na pilastra – Estava te procurando.. não va... O que foi? – vendo ele de braços cruzados sem mira-lá.

Poncho: Nada! – disse serio, curto e grosso.

Any: O que foi? - tocando-o para que ele pudesse mira-la - Por que está assim?

Poncho: O que você quer? – disse mirando-a serio, o ciúme era tanto que ele acabava descontando nela.

Any: Você não queria tirar fotos? – disse ignorando o olhar dele.

Poncho: Queria, passado.

Any: Eita Poncho. – seria – O que deu em você hein?

Poncho: Nada! Só não quero mais tirar fotos, simples. – mirando Luma.

Any: Então por que essa cara?

Poncho: Achei que fosse a única que eu tivesse.

Any: Sabe de uma coisa? – seria – Eu não vou ficar perdendo meu tempo aqui com você não, por... – sendo interrompida.

Poncho: Claro que você não vai perder seu tempo comigo – riu irônico – Já tem seus amiguinhos para perder seu tempo. – ele disse serio e voltou sua atenção para Luma.

Any não agüentou e começou a rir, sabia muito bem que aquilo era ciúmes, o conhecia perfeitamente e era assim que ficava diante de suas “crises”, ele incomodado com a risada dela, voltou sua atenção novamente para ela...

Poncho: Qual é a graça? – serio.

Any: Ai Poncho, você é uma comedia. – disse balançando a cabeça e ainda sorrindo.

Poncho: Anahí me deixa sozinho vai! – fazendo careta – Vai atrás dos seus “amiguinhos”.

Xxxx: Em fim encontrei minha branquela. – chegando sorrindo.

Any: Dih! – falou sorrindo e indo até ele lhe abraçar.

Dih: Que saudade! – ele abraçou Any pela cintura, levantando-a, o que fazia ela rir e apoiar o rosto no pescoço dele.

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Poncho mirava a cena e nem ele sabia da onde estava tirando forças para não voar naquele cara que achava que SUA Any era dele.

Sentiu o suor frio, assim como o rosto queimar.
Quem o conhecesse, sabia o quanto não estava gostando daquilo.

Poncho: Any!

Any: Oi? – soltando do abraço.

Poncho: Vamos tirar logo as fotos?

Dih: Ele que é o pai da sua filha Any? – interrompeu enquanto mirava os dois.

- Sim! E vai voltar ser minha mulher. - pensou enquanto o encarava serio com as mão no bolso.

Any: é sim. Poncho esse é o Dih, Dih esse é o Poncho.

Diego esticou a mão para cumprimentar...

- Eu podia quebrar sua cara agora. – ele pensou e olhou para mão de Diego, com toda ironia tirou vagarosamente a mão de dentro do bolso e o mirou serio.

Poncho: Vamos Any. – tentando puxá-la.

Any: Pera. – virou-se para o amigo – Já sabem onde estão os outros?

Diogo: é... – ele sorriu e passou a mão entre os cabelos – Não! Mas se quiser pode ir tirar fotos que eu os procuro.

Any: Não! Eu te levo até eles. – ela mirou Poncho – Depois tiramos fotos.

Poncho: Perai... você disse que ia tirar.

Any sorriu: Passado! Vamos Dih. – ele pegou na mão dela e os dois saíram.

- é difícil pra mim fazer isso com você. – pensava enquanto saia com Diogo – Mas agora você vai sentir tudo que eu senti Alfonso.

A festa seguiu normalmente, as crianças estavam felizes e eufóricas, mas felicidade alguma chegava ao que Luma sentia.

A menina estava encantada com sua festa, já estava suando de tanto pular.

Os adultos também estavam bem satisfeitos, não precisavam ficar cuidando dos filhos já que as babas ficavam responsáveis, conversavam animadamente entre eles...

Anahí e Poncho estavam sentados na mesa junto aos amigos.
Algumas conversas não eram nada agradáveis para alguns.

Karla: Mas ninguém barrava a dupla aterrorista. – ela deu uma sonora gargalhada.

Any: Eu nem era tão aterrorista assim. – se fazendo de santa.

Dul: Nem eu!

Léo: Olhas as vitimas. – rindo – Vocês aprontavam.

Mai: Eu era a única santa. – ’

Pedro: Epa Maizinha, você não ficava por trás não. – rsrs – acertou bolinha de papel na professora, coisa feia. – disse fazendo alguns rirem.

Mai: ahsauhsauhs Ninguém mandou a professora ficar de graça.

Dih: O melhor foi Any discutindo com a professora, aquele dia foi pura comedia. A turma inteira ria – rindo.

Any: Bonito foi o sermão que levei da diretora, fiquei um mês de castigo.

Karla: Como se isso adiantasse.

Any: Eu só saia para a escola, pena que eu matava aula. – ela e Diogo se olharam e gargalharam.

Karla: Safados!!! – rindo – Só por que matavam aula para ficar na arvore né?

Diogo: Aquela arvore me trás ótimas recordações. – ele mirou Any que corou e fez Poncho observá-los.

O clima ali sem duvidas não era dos melhores.
Pedro não parava de olhar Maite, deixando Christian totalmente enciumado.

Luma: Ma-mamãe. – ele chegou ofegante até a mãe.

Any: Oi meu amor. Está suando. - rindo e passando as mãos no cabelo dela.

Luma: Eu- eu tava, pulando. – respirando fundo.

Pedro: Ela é tão linda. – falou olhando para Luma sorrindo.

Luma: Puxei a minha mãe. – falou logo abraçando Any que sorriu.

Todos deram risada.

Mai: Puxa-saco. – rindo.

Dih: Mas os olhos não são seus. – observando.

Luma: Igual do meu pai.

Poncho não escondeu a felicidade e abriu um enorme sorriso.

Paty: Luh!!! – gritou de longe.

Luma: Mamãe pede lá para o mágico fazer mágica?

Any: Vai lá pedir a ele.

Luh: Vamos comigo. – pegando na mão da mãe.

Any: Já volto, gente. – ela riu e saiu com a menina.

Any foi até o mágico e falou com ele, que logo atendeu o pedido de Luma.
Any estava voltando para mesa quando sentiu alguém segurando em seu braço.

Any: Oi! – virando-se.

Dih: Posso falar contigo?

Any: Pode! Fala. – sorriu.

Dih: é que... – passando as mãos no cabelo – é particular. – sem graça.

Any: Aconteceu alguma coisa? – preocupada.

Dih: Não. Não é nada demais.

Any: Vem cá. – ela o puxou até uma parte do salão onde não se encontrava ninguém.

Dih: Any! – respirou fundo – Eu preciso saber algo, mas estou com medo.

Any: se eu puder ajudar...

Dih: Você pode... quer dizer, não sei. – ele riu e segurou nas duas mãos dela.

Any: Você ta me deixando curiosa. – riu agoniada.

Dih: Olha lá hein. – ele riu, mirando-a nos olhos.

Ao ver a ansiedade estampado no rosto dela.
Diogo se aproximou e sem ela falar nada lhe tomou os lábios.

O beijo não era rápido, mas também não era dos mais lentos, a principio Any não entendeu nada, colocou a mão no ombro dele na intenção de parar, mas quando viu ele tão entregue, resolveu corresponder.
Não iria perder nada mesmo.

De longe alguém observava a cena.
Sentia seu coração apertado e despedaçado.
Não tinha reação, sentia suas penas bambas e um nó na garganta.

Um misto de sensações invadiu seu corpo e seu coração.
Procurou imediatamente um lugar onde pudesse ir e sumir dali, queria ficar sozinho, sozinho com sua dor.

Andou desnorteado até os fundos do salão, uma área fechada, entrou ali sem hesitar.
O lugar estava escuro, tinha algumas folhas amarelas e secas pelo chão, um banquinho ali, parecia esperar por ele, sentou de costas para a porta.

Sentia a dor no peito, uma lágrima veio rolando calmamente pelo seu rosto, morrendo em sua boca, logo atrás vinha outra, mas Poncho passou a costas da mão evitando que continuasse o percurso.
Estava totalmente entregue a sua dor, quando ouviu uma voz soando atrás de si...