Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Any: Fala Ale! – quando olhou viu que não era quem pensava.

Zzzz: Oi!

Any: Oi! – ela disse se levantando – Você deve ser... – sendo interrompida.

Xxxx: Raphael Andrade. – disse pegando na mão dela – O prazer é todo meu. – beijando a mão dela enquanto mirava fixamente em seus olhos.

Any: Achei que não iria vir mais hoje. – tirando a mão – Não chegou na hora combinada. – dando de ombros.

Raphael: Tive problemas com o vôo.

Any: Veio direto pra cá? – arqueou a sobrancelha.

Raphael: Sim! – escorando-se na mesa dela – Precisava conhecer o ambiente. – olhando tudo a sua volta – Você não me disse seu nome.

Any: Anahí!

Raphael: Isso! Meu pai já havia falado de ti. – ele dizia com sotaque italiano – Só não me lembrava, seu nome é incomum.

Any: Sim! – olhando uns papeis – Minha mãe gostava de diferença. É sempre bom ser diferente. – ela o encarou.

Raphael: Você me parece seria.

Any: Estou em horário de trabalho. Mas enfim... Quer que lhe apresento o pessoal e lhe mostre a empresa?

Raphael: Se não for lhe incomodar.

Any: Incomodo nenhum. – rodeando e ficando de frente para ele – Vamos?

Raphael: Claro. – indicando com a mão para que ela passasse na frente.

Anahí saiu andando e Raphael, como qualquer homem não pode deixar de reparar nela.
Ele sorriu e balançou negativamente a cabeça de seus próprios pensamentos.
Seguiu Anahí que ia lhe apresentando o pessoal e falando a função de cada um ali, além de lhe apresentar os cômodos.

Rafa: Eu já vim aqui uma vez. – disse andando por um largo e comprido corredor – Mas faz tanto tendo que já não me lembro.

Any: Na verdade mudamos um pouco a decoração. As salas foram trocadas...

Rafa: Nota-se! Mas está belo e sofisticado a decoração.

Any: Sim! Aqui é a sala de reuniões. - abrindo a porta.

Rafa: A sala que vai fazer parte dos meus dias. – rs – Você não rir menina?

Any: Claro que sim! – entrando dentro da sala – Mas tem momentos.

Rafa: Desde que cheguei não vi um sorriso seu. Será que poderia dar um para eu ver?

Any: Você é sempre chato assim?

Rafa: Wauuu. Você é a primeira que diz isso. – seguindo-a.

Any: Sou corajosa. Não tenho medo de falar o que penso.

Rafa: Percebi. Prometo ficar quietinho a partir de agora.

Any virou e riu.

Rafa: Um sorriso. – ele riu fazendo Any rir.

Any: Agora chega né?! Vamos acabar logo que tenho muito trabalho me esperando.

Rafa: Sim chefinha!

J

Maite estava deitada em sua cama.
Não se sentia muito bem, não estava a fim de fazer nada, só queria descansar, ficar trancada em seu quarto sem ser perturbada por ninguém.
Respirou impaciente quando ouviu as leves batidas na porta do seu quarto.

Mai: O que foi?

Empregada: Posso entrar? – falou da porta.

Mai: Entra Irene. – afundando o rosto no travesseiro.

Irene: Desculpe incomodar. Eu vim ser se não quer nada. – se aproximando – Não foi trabalhar, não desceu e não comeu nada.

Mai: Eu só quero ficar quieta aqui.

Irene: Brigou com o Christian foi? – alisando os cabelos dela.

Mai: Não! Só não estou me sentindo bem.

Irene: O que ta sentindo?

Mai: Não sei. Me sinto “rara”. Mas logo passa, não se preocupe.

Irene: Desce para comer algo?

Mai: Estou sem fome.

Irene: Mas tem que se alimentar. Vou prazer algo para que possa comer, ok?

Mai: Ok! – desanimada.

Irene saiu e foi rumo à cozinha, a fim de preparar algo para que Maite comesse.

Assim que Irene saiu, ela levantou-se e foi até o banheiro, lavou o rosto para ver se o sono saia de seu corpo, talvez isso lhe desse disposição para trabalhar pela tarde.

Irene: Mai? – entrando no quarto com a bandeja na mão.

Mai: To no banheiro Irene. Já vou.

Irene: Está aqui na cama. – deixando a badeja onde havia falado – Vou atender o telefone.

Mai: Obrigada Irene.

Irene: De nada! – saindo.

Maite secou seu rosto na toalha e veio rumo ao quarto.
Quando olhou a badeja pode ver recheada de guloseimas, tudo que ela mais gostava estava ali.
De repente, sentiu seu estomago revirar, como se tivesse ido a daqueles brinquedos que gira, depois de ter se entupido de comida.

Levou a mão na boca e correu para o banheiro.
Abaixou na direção ao vaso e colocou até o que não tinha para fora.

Se sentia tonta quando levantou, escorou-se na pia e escovou os dentes.
Quando voltou para o quarto, deixou a badeja no criado mudo, evitando olhar, deitou-se do lado onde não pudesse ver aquele monte de comida ao seu lado.

Poncho: Que cara é essa. – batendo nas costas do amigo.

Chris: Eu a Dulce não estamos muito bem. – desanimado.

Poncho: Ainda o assunto da Gisele?

Chris: A Dulce cismou com a garota. Parece que não confia em mim.

Poncho: Ciúmes brother.

Chris: A Dulce tinha que confiar em mim. Eu só estou ajudando a garota. Ela é só uma amiga.

Poncho: Tenta entender o lado dela também. A menina também fica ligando para sua casa.

Chris: Ela queria tirar dúvidas.

Poncho: Nossa! Ela sempre tem dúvidas? Por que ela não tira em hora de trabalho? Fica ligando para sua casa, sabendo que a Dulce não gosta.

Chris: Você acha que devo falar com ela?

Poncho: É o mais certo.

Chris: E se ela se chatear comigo? Me levar a mal.

Poncho: Explica cara. Pela Dulce!

Chris: Também acho que tenho que falar com ela. Não quero brigar com a Dulce. Eu odeio brigar com ela, me sinto tão mal. – triste.

Poncho: Te entendo. – colocando a mão no ombro dele.

Xxxx: Poncho!

Ele virou e pode ver a imagem de Melissa a sua frente: Oi! – seco.

Melissa: Será que poderia falar com você? – com uma cara nada boa.

Chris: É! – levantando – Com licença. Vou lá brother. – dando um tapinha nas costas de Poncho – Tchau Melissa. – dando dois beijos no rosto dela.

Melissa: Tchau. – ele saiu e ela sentou no lugar que era dele, ao lado de Poncho.

Poncho: E então? O que foi?

Poncho: E então? – perguntou a encarando.

Mel: Será que não poderíamos sair para almoçar? Já esta na hora, não ta muito cheio o hospital.

Poncho: Não acho uma boa idéia.

Mel: Por favor, Poncho! Vamos esquecer o passado, ok? Eu PRECISO falar com você, é importante.

Poncho: Fale!

Mel: Poncho! – suspirou impaciente – Não quero falar aqui, entendeu? Não quero que ninguém saíba.

Poncho: Tudo bem Melissa. – levantando – Nós vamos ao restaurante “Comilão”.

Mel: Sem problemas. – levantando-se também.

J

Anahí acabava de chegar ao Comilão na companhia de Raphael.
Estava na hora do almoço e como ele não conhecia a cidade, Any o convidou para que pudessem ir juntos, já que para ela não seria sacrifício, odiava comer sozinha.

Rapha: é aqui? – em frente ao estabelecimento.

Any: Sim! Algum problema? Não é lugar chique, mas garanto que a comida é deliciosa.

Rapha: Problema nenhum. – sorriu – O importante é ter comida. – entrando com ela - Estou morrendo de fome.

Os dois entraram e o garçom os indicou uma mesa mais reservada, onde pudessem comer e conversar a vontade.
Sentaram e fizeram os pedidos, enquanto não chegava os pratos, bebiam água.

Rapha: é um lugar agradável. – bebendo um pouco da sua água bem gelada.

Any: Sim! A comida também é deliciosa.

Não demorou muito e o garçom os interrompeu, trazendo a comida e bebidas, logo se retirou, deixando que degustassem do almoço a vontade.

Rapha: Humm! Já tenho um restaurante preferido. – rs - Realmente a comida é deliciosa.