Fanfic: GOLPES DA VIDA AYA DYC MYC FINALIZADA

Mai: Eu sabia que iria ficar feliz. – ela sorriu sem graça.

Chris: Você não esta feliz?

Mai: Eu to confusa. – prendendo o choro – é um filho! Por que não me sinto TÃO feliz como a Any e a Dul? – uma lagrima veio correndo – Eu tenho que ficar feliz Christ! Eu tenho, eu tendo, mas continuo confusa!

Christ: Hey! – limpando delicadamente as lagrimas dela – Não fique assim. Como você disse, é um filho. Temos que ficar feliz. – ele acariciou a barriga dela – É um pedacinho de nós dois, nosso amor junto em um só ser. Um ser maravilhoso, ingênuo que quando chegar só nos trará alegria.

Mai: Desculpe por tão estar tão empolgada como você. – ela chorou forte.

Christ: Vem! – ele lhe puxou e a abraçou forte – Não tenho duvidas que vai se acostumar e será uma mãe maravilhosa. A melhor do mundo.

Mai: Não confie tanto em mim Christ. – ela se separou do abraço limpando as lagrimas – Essa criança vai ter o melhor pai do mundo, mas mãe... – ela disse triste.

Christ: Hey Maite! – ele disse a repreendendo com o olhar – Não repita mais isso. Essa criança vai ter SIM, a melhor mãe do mundo. Eu sei! Eu confio em você.

Mai: Eu to com medo. Eu não vou conseguir.

Christ: Medo todos temos. Mai! Não precisa ter experiências, o ideal agora é o amor. Se nós temos isso para dar a ele, o resto tiramos de letra. – compreensível.

Mai: Eu sei... – ela abaixa o olhar.

Christ: Quando descobriu?

Mai: Uma semana atrás. Estava sem coragem de falar. – ela a mirou – Me desculpe.

Christ: Oh Maizinha. – acariciando o rosto dela – Eu te desculpo. Mas promete que não vai ficar mal?

Maite se calou.

Christ: Promete pra mim. Não suportaria te ver assim.

Mai: Eu prometo!

Christ: Obrigado. – ele sorriu e lhe deu um selinho demorado – Obrigado por tudo.

Mai: Obrigada você. – limpando as lagrimas – Você é maravilhoso.

Christ: E você maravilhosa. – a puxando para um abraço.

Luma: Eu to cheia. – bebendo seu refrigerante.

Any: Se encharcou de refrigerante e não comeu quase nada.

Luma: Comi sim.

Any: To vendo.

Luma: Posso ver desenho?

Any: Escova os dentes primeiro.

Luma: Ta. – levantando-se.

Any: É pra escovar direitinho porque depois vou olhar.

Luma: Ta bom! – saindo.

Poncho: Mas o que aconteceu hoje na empresa?

Any: Muitos problemas. – suspirou – Tem horas que parece enlouquecer.

Poncho: Já disse que eles te exploram. Poderiam colocar alguém para lhe ajudar.

Any: O Rapha me ajuda. – bebendo seu suco – Mas estão complicadas as coisas.

Poncho: Rapha?! Quem é Rapha?

Any: Raphael Andrade, filho do meu chefe. Veio da Itália para me ajudar aqui.

Poncho: Vejo que já estão íntimos. – pontadas de ciúmes.

Any: Íntimos?! Aquele lá é uma peste. – rsrs – Não tem como não se irritar com ele...

Poncho: Por quê? – curioso.

Any: Acredita que ele me chama de Maria irritadinha?! – rs – Tem que ser aquele João chato.

Poncho: Mas íntimos do que eu esperava. – serio – Cuidado com esse tipo de gente.

Any: Daquele lá eu não tenho medo nenhum. Ele é que tem que ter medo de mim.

Poncho: Ele é novo?

Any: Sim! Tem 25 anos.

Poncho: Você ficaria com ele? – encarando-a nos olhos.

Any: Poncho!!! – desconcertada.

Poncho: Responde! – cheio de ciúmes.

Any: Eu não lhe devo satisfações. – levantando-se.

Poncho: Você não vê que fico com ciúmes? – encostando ela na pia – Me responde! – com os corpos colados e respirações ofegantes.

Any: Me deixa! – virando a cabeça, com pernas bambas e coração tão acelerado que o ar faltava.

Poncho: Você ficaria com ele? – com as bocas a centímetros de distancia.

Any: Eu já disse que não é da sua conta. – desconcertada com a aproximação das bocas.

Poncho: Eu te amo Any! – os lábios tocaram levemente – é difícil pra você me perdoar?

Any: Não faz isso.

Poncho: O que? Isso?! – puxando os lábios dela.

Any: Respeite sua filha na sala. – de olhos fechados.

Poncho: Ela iria adorar os pais juntos.

Any: Ela é criança e não entende nada.

Poncho: Você me quer tanto quanto eu te quero. – pegou ela com força e apertou contra seu corpo, fazendo Any abafar um gemido. Eu te amo loira!!! – colando as bocas.

Aos poucos Any se entregava ao beijo, quando finalmente Poncho pode soltar as mãos dela o celular começou a tocar.

Poncho: Droga!!! – tirando o celular do bolso.

Any virou de costas para ele com a mão na boca, ainda sentia aquele beijo.

Poncho: Eu não vou atender. – abraçando-a por trás.

Any: Pode ser importante. – com a voz falha.

Poncho: Você é mais importante. – virando-a de frente e iniciando mais um beijo.

O beijo já começou lento, Poncho aproximou bem os corpos e sua mão parou na cintura dela, já Any, acariciava os cabelos de nuca dele.
Aos poucos os movimentos do beijo ficaram mais rápido, onde cada canto da boca era explorado, pararam quando o ar começava a faltar...

Poncho: Me perdoa. – com as testas coladas – Por favor Any! – de olhos fechados.

Any: Eu tento... Mas não consigo... – franca.

Poncho: Faz um esforço. Por todo amor que sente, pela nossa filha.

Any: Não é tão simples. – se afastando e já limpando algumas lagrimas – Pra mim é difícil.

Poncho: Any! – fazendo ela ficar de frente para ele, com as mãos no ombro dela – Eu te amo tanto! Me arrependo de tudo, mas para demonstrar você precisa me perdoar. Eu mudei!

Any: Eu juro que eu tendo. – encarando-o – Mas não posso esta com você se já não confio...

Poncho: O que eu faço para recuperar essa confiança?

Any: Eu não sei. – triste – Eu já nem sei se posso voltar a confiar em você.

Poncho: Não fale isso! – limpando as lágrimas dela – Pergunta para seu coração.

Any: Ele esta machucado demais Poncho! – limpado as lagrimas – Eu não quero forçar nada.

Poncho: Eu também não quero lhe força a nada. Mas por favor... – segurando no rosto dela – Tenta! Vamos reconstruir nossa família.

Any: Eu preciso de tempo! – se afastando – Eu preciso pensar, colocar minha cabeça em ordem, saber realmente o que quero, o que sinto...

Poncho: Tudo bem. Não quero que se precipite. Mas saiba que estou realmente arrependido.

Any sorriu sem graça.

Poncho: Posso te dar um abraço?

Any: Pode!

Poncho se aproximou e lhe abraçou, colocou o rosto no ombro dela e fechou os olhos, sentindo o cheiro dos cabelos dela, já Any a arrumou-se mais no braço dele o apertava forte, com medo de tudo aquilo ser um sonho ou que ele pudesse escapar dos braços dela, as lagrimas, logo escorriam silenciosa pelo rosto dela.

Any: é melhor a gente acabar com isso. – separando do abraço – Depois a Luh entra aqui e não entende nada. – secando o rosto com a mão.

Poncho: érr. Já ta tarde. – olhando no relógio de pulso – é melhor eu ir.

Any: Tudo bem! Obrigada pelo jantar.

Poncho: Não precisa agradecer. – sorriu – Fico feliz por ter gostado.

Any sorriu e os dois seguiram para a sala onde Luma quase dormia sentada.

Poncho: Da um beijo aqui filha.

Luma: Você vai embora? – ficando em pé no sofá e abraçando o pai.

Poncho: Vou! Esta tarde, amanhã eu tenho que trabalhar. – dando um beijo no rosto dela.

Luma: Ficaaa. Dormi aqui.

Any disfarçou o quanto não gostou da idéia.

Poncho: Não posso, querida! – pegando ela no colo – Já ta tarde. A senhorita tinha que estar dormindo.

Luma: Eu to esperando minha mãe.

Any: Já esta com o olho murcho. – pegando ela do colo de Poncho – Você deixa seu pai cansado, esta muito pesada. – colocando-a no chão.

Poncho: Boa noite pequena! – dando um beijo nela.

Luma: Boa noite.

Eles se despediram e Any seguiu com Poncho até a porta.

Poncho: Bom... – na porta – Então eu já vou.

Any: Vai lá. – escorada na porta.