Fanfics Brasil - ~ ~ SEGREDOS SUJOS, VONDY

Fanfic: ~ SEGREDOS SUJOS, VONDY | Tema: Rebelde


Capítulo: ~

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 Maneei meu pescoço para o lado com rapidez, fazendo uma porção de mechas desprenderem-se do meu coque improvisado com um lápis.


   — O quê é Blake...?


    Como se a minha irritação lhe por puncionasse alguma diversão, ele abriu um sorrisinho. Então seus olhos faiscaram de hesitação.


   — Eu, eu estava pensando... — Ele pensa? Oh! É realmente eu estava tento um dia péssimo. — Se... você, bem... se vai estar ocupada no sábado à noite?


   Por um momento meu coração engasgou e parou... eu sei, eu sei, trágico. Chicoteando todo o sangue possível para a região das minhas bochechas suculentas, me traindo. Droga, não tinha hora “melhor” para eu ficar corada como uma lesada?


   — Eu... vou, vou estar sim.    


   Blake deu uma olhada rápida para mesa do professor J, notando que ele estava concentrado demais nas paginas velhas de seu livro, para se importar com meros cochichos, inocentes?


   Dane-se, ele era surdo mesmo, nem ouviria.


   Voltou à atenção para mim, meio segundo depois, dando tempo de esconder meu rubor idiota, graças a Deus, jogando-me um olhar decepcionado.


   — Que pena... Estou com ingressos sobrando para o jogo de amanhã. Imperdível. Anck contra Dohms. — Ele pareceu vibrante. — Mas então... quero dizer, afinal o que vai fazer de tão importante para perder o jogo do século? — enfatizou sorridente.


   Exagerado.


   Na verdade não tinha planejado nada de importante para sábado de dia, tampouco à noite. Não eram cem por cento mentira, ainda tinha tempo de convidar Lola para dar uma escapada até alguma cidade maneira em São Francisco, em busca de roupas baratas da última moda para o inverno.


    E sim, preferia ir às compras, acompanhada de Lola, (o que será uma tortura tremenda diga-se passagem) do que ir ao tal jogo do século, em um estádio cheio de pessoas fanáticas, aglomeradas e muito, muito mal criadas. Foquei-me na pergunta e botei meu cérebro para funcionar. Não queria mentir... Mas uma pequena omissão, sem maldade, não me tornaria uma pecadora.


   Tornaria?


   — São Francisco com a Lola, compras, sabe, coisas de garotas — respondi meio rígida, me sentindo uma completa mentirosa.


   Sua testa se enrugou.


   — Mas, você poderia levar ela também! E deixar o passeio para o domingo — sugeriu esperançoso.


   Ah aqueles olhinhos azuis suplicavam-me por uma confirmação. Resisti bravamente.


   — Oh, não! Tenho compromisso no domingo, também. Aniversário de casamento de um grande amigo de meu pai. Ele faz questão que toda nossa família vá. O dia inteiro.


   Revirei os olhos, demonstrando o que eu pensava daquele aniversário. Aquilo não era mentira, tão pouco uma omissão. Apenas a pura e honesta verdade: meu pai nunca deixaria ninguém da família Salivam faltar ao aniversario do seu melhor amigo e chefe, Jack Sheldon. Faltar a esse dia seria como cortar meu pai em fatias finas de bacon e jogá-lo ao azeite fervendo. Ou pior, era o mesmo que dizer que não o amava. Pior ainda, dizer que estava tendo um caso com um cara casado, 40 anos mais velho, grávida e que iria largas os estudos. Bem... exagerei só um tantinho. Há, há. Ainda nem sabia se meus pais iam querer que nos fossassem a tal festa, por que... ahn, bem, o ultimo aniversario... Regina fez o maior vexame. Minha irmã não era a pessoa mais sociável do mundo e educada também.


   De canto de olho vi senhor Harrison contorcer seu braço sobre o quadro negro com giz-branco.


 


DEVER DE CASA


 


   Protestos instantâneos cresceram pela sala, após o professor sair parcialmente da frente do quadro negro, deixando visível a parte escrita. Depois de se sentar novamente na sua cadeira acolchoada livre de especulações, reclamações e xingamentos aleatórios. Pois é parcialmente surdo. Sorte a dele, pois eu estava escutando tudo.


   — Mas caso a sua viajem não aconteça. Nós estaremos no camarote vinte e...


   — Nós? Quem mais vai? — o interrompi, não contendo minha curiosidade.


   Se ela fosse... eca. Sem chances. Não, obrigada.


   — Wise, Justine, Dek, Becca, Allie. Ah! E a nova “namorada” universitária do Wise, Riche...


   Parei de prestar atenção logo que ele acabou com qualquer possibilidade de eu “querer” ir por livre e espontânea vontade naquele jogo. Rebecca... Allison? Ah, que horror! Não, MUITO obrigada. Preferiria... ahn, encher a cara sozinha até vomitar em mim mesma e ficar com uma ressaca do cão no outro dia, a essa tremenda tortura psicológica. E Justine? Há, nem absolutamente morta e enterrada, eu irei a essa partida agora.


   — Justine sabe que ai me convidar?


   Enquanto minha pergunta saiu reprovadora, sua resposta foi mais do que inocente.


   — Não... Acho que não temos nenhum contato telepático. É que eu decidi lhe convidar agora mesmo. Algum problema? Ela deveria saber?


   Algum problema? Hã! Todos os problemas! Por que simplesmente ela me detestava de todas as maneiras possíveis, sem motivos, ainda. E daria um AVC — ataque de vaca ciumenta — só de pensar que pudesse haver a remota possibilidade de eu estar sentada junto ao seu “grupinho” num camarote chiquérrimo, assistindo ao jogo na minha.


   — Então está me declarando que não sabe que a sua namorada “me quer morta”? — deduzi meio séria, meio sarcástica.


   Apertei meus lábios, prendendo-os, contendo um sorriso presunçoso que insistia crescer nos meus lábios.


   Não, ele não sabia.


   — Justine te detesta?!


   Assenti, com um maneio de cabeça.


   — Não... Não, não, difícil acreditar. Por que ela te detestaria? Você é... um amorde pessoa.


   Meu rosto esquentou. Revirei os olhos tentando disfarçar.


   — Estou falando sério, Blake. Justine me odeia, de verdade.


   O braço dele passou por volta das costas da minha cadeira, sem parecer se importar se alguém visse e talvez, resolvesse concluir que estivesse acontecendo algo a mais do que uma conversa de amigos. E fofocasse tudo depois para lideres das barangas. Quer dizer, torcida.


   Justine. Droga!


   — Suponhamos que você esteja certa. Por quê? Não entendo.


   — Não sei. Não sei que você já percebeu, mas, sua namorada não é exatamente a pessoa mais normal do mundo, sabe. Ela é paranoica. Eu a conheço dês do segundo ano do primário. Nós tínhamos 10 anos quando eu a vi humilh... — parei subitamente percebendo, tarde demais, o que tinha acabado de dizer, tampei minha boca com a minha palma da mão. Queria realmente cavar um buraco na terra, me enfiar lá, pra nunca mais sair.


   — Ah! Não, n-não foi o que eu quis... 


   Murmurei em meio aos dedos, tentando amenizar o dito. Ele se adiantou.


   — Conheço muito bem os defeitos dela, Dulce — disse ele, me cortando.


   Engoli em seco, sem saber se continuava.


   Arrisquei.


   — Eu sei. Eu... Eu não quis dizer aquilo. OK, eu quis sim, quer dizer, mais ou menos. Ah... por que eu não me interno de uma vez? — perguntei baixo, quase só para mim.


    Rabisquei algo no caderno, me acomodei na cadeira. Desconfortável. Desejei mentalmente que ele mantivesse o mínimo de distancia correta de mim naquele momento.


   — Falei algo de errado? — perguntou tirando, graças a Deus, o braço do encosto da cadeira.


   Parei de rabiscar e olhei para ele.


   — Você não disse nada de errado. Só acho que Justine já me odeia o suficiente para eu sair por aí falando dela, especificamente do seu passado. Não quero ser a fofoqueira da história.


   — Ei, não existe “história”. Existe você contando coisas que eu não tive a oportunidade de saber. Relaxa! Conheço a Justine dês do dia em que nos conhecemos. E está parecendo que a conhece melhor do que eu. Ela não é exatamente a pessoa mais aberta do mundo...


   — Sorte a sua... — murmurei, sem pensar.


   — O que disse?


   Fechei os olhos, respirei.


   — Eu? Eu, eu não disse nada. Pensei meio alto. Já acabou de fazer o questionário?


   — Não, não acabei. E você também não acabou de contar sobre o passado sombrio da minha namorada paranoica.


   — Não, Blake! Não vai conseguir dessa vez. Estou falando sério. Não quero me meter.


   Mas ele se quer se demonstrou incomodado.


   — Você que sabe. Mas eu quero que você fique sabendo que eu não iria sair falando por aí fosse o que diabos você ia dizer. Falo sério.


   — É eu sei. É o que todos dizem — retruquei, abaixando meu tom de voz, o tornando-o hostil.


   Ele estava me irritando, de verdade!


   — Certo. Certo. Retiro o que disse! — ele recuou.


   Cerrei o cenho.


   — Tecnicamente você não tem como retirar o que disse Blake, é impossível — finalizei emburrada.


   Então ele sorriu... e eu... fiquei daquele jeito, de novo.



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Capítulo 2   Dulce           Quase três horas mais tarde, as aulas finalmente terminaram. Durando o segundo período, ainda na aula de história, para ser mais precisa, Blake dedicou-o a me infernizar pedindo-me meu número telefone, caso “eu”, mudasse de ideia sobre o jogo. E eu o dele. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1189



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  • miranda Postado em 06/02/2014 - 17:43:32

    Saudades :(

  • miranda Postado em 05/12/2013 - 04:32:48

    Ooh!! Eu sinto falta dos seus capitulos... volta por favor...

  • miranda Postado em 05/12/2013 - 04:29:28

    Leitora pirando em casa sem seus capitulos!

  • miranda Postado em 04/12/2013 - 06:52:29

    # Volta

  • miranda Postado em 04/12/2013 - 06:50:35

    To louquinha p saber os proximos capitulos... basta saber se vc vai ser uma boa escritora e postar p essa sua fã q morre de amores por *Segredos Sujos*

  • miranda Postado em 04/12/2013 - 06:40:33

    Amooor... eu to de volta! Agr vou poder comentar muiito... meu pai fez uma supresa ontem, acredita?! Rsrs' ele adiantou o meu presente de natal e me deu o smartphone, agr imagina a minha alegria... kkk Oooh, p q vc sumiu??? Vc ta bem??? Por favor de um sinal de vida... # VOLTA

  • beeal Postado em 15/10/2013 - 13:05:13

    Vai postar mais não :/

  • bola Postado em 26/09/2013 - 11:30:22

    Não vao + postar? :(

  • tahvondy Postado em 06/09/2013 - 20:40:46

    dulce quando vc vai poder postar?

  • miranda Postado em 29/08/2013 - 21:20:13

    que pena,volta logo por favor... estou com saudades!! :s


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