Fanfic: ~ SEGREDOS SUJOS, VONDY | Tema: Rebelde

  — Eu vou matar você! Nunca mais toque nela, seu babaca! — e empurrou violentamente Eric, sem pena mesmo — Escutou? NUNCA MAIS! Você não tem ideia do que fez! — rosnou e o jogou no chão, percebi que o Eric estava tão sóbrio quanto eu quando caiu tão debilmente.

   — Era o que estava faltando... Schwartz veio defender à velha "amiga", que coisa mais linda! Já trepo com ela também, é? E não quer dividir a carne? Ora, ora — ele riu com dentes cheios de sangue.

   Um sorriso feio, era perturbador como o rosto dele transmitia crueldade.

   — Sai! Fora Gareth! Juro que não irei ter pena de você se não sair daqui agora! Saia! Agora, cai fora da minha casa — Christopher o pegou pela camisa o erguendo do chão.

   Eric tropeçou, fez um som nojento com a garganta e cuspiu nos sapatos de Christopher e ajeitou os cabelos desgrenhados despreocupadamente. Parecia que ele estava definitivamente querendo morrer, ou no mínimo levar uma boa paulada.

    — Matar? Você? — provocou Eric — Ou vai pedir para Adam fazer o serviço sujo? Seu irmão sempre foi tão melhor do que você, nada mais justo, não? Acho que não Schwartz... Você é covarde demais, você é garganta, fala, mas no final não faz nada. Vem me mata então, quero ver do que você é capaz!

    Christopher nem esperou Eric se recuperar no ultimo tropeço débil, lhe meteu um soco tão forte que nem precisou de segundo para ele cair inconsciente. Me encolhi, os seguranças recolheram ele prontamente e o puseram para fora. Houve alguns aplausos e a festa voltou, com tudo, normalmente. Christopher me encarou, eu não conseguia saber no que ele estava pensando, como eu queria, mas não podia. Será que ele estava arrependido de terminado a nossa amizade? Ou tinha tido a confirmação final de que tinha sido melhor? O que? Senti os braços de Oliver me envolveram, fechei meus olhos e apertei o rosto contra o seu peito. Uma sonolência inesperada me tomou. Os braços de Blake pareciam tão... tão confortáveis. Senti ele me conduzir para outro lugar, à música já não era tão ensurdecedora. Ele me sentou em um sofá e se agachou na minha frente cuidadosamente, como se eu tivesse acabado de ser sei lá, abusada.

    Mas eu estava bêbada demais para me sentir mal, pelo menos.

    — Eu não sei onde a Lola está... eu... eu sinto muito. Você está bem? Quer alguma coisa? Por favor, me diz algo...

    O encarei.